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VACINAS – AULA 4 – Larissa Leslye TRÍPLICE VIRAL – SCR – sarampo, caxumba e rubéola → Até um tempo atrás, junto a febre amarela que é aplicada aos 9 meses, a criança recebia junto uma vacina só com o componente sarampo. Então não era duas doses de SCR (tríplice viral) e sim uma dose de tríplice viral e uma apenas com esse componente de sarampo. Como o Sarampo tinha sido eliminado do país, resolveram deixar a vacina só da febre amarela com nove meses, e retiraram a dose do Sarampo. Menores de 6 meses não podem receber a vacina da SCR. No entanto hoje em dia o sarampo voltou, crianças de 6 meses estão tomando a trípkice viral, e os pais aos 12 meses tem que voltar para tomar a dose que já existia. Caso a criança chegue com 7 meses, dá a dose e depois com 12 meses ela volta para tomar as doses normais. Caso ela chegue com 11 meses ela toma essa dose que foi incluída e depois de 30 dias volta para tomar a outra. → O sarampo é uma doença benigna que começa com uma síndrome gripal, causa febre alta, manchas brancas na garganta – manchas de Koplik – esse é um sinal patognomonico do sarampo para o diagnóstico clínico. No entanto também temos o diagnóstico laboratorial que e é por meio de imunoglobulina. Essa doença é perigosa pois 4 dias antes do individuo apresentar sinais específicos da doença como exantema (manchas vermelhas), ele já está transmitindo a doença. → Tem que ser notificada – notificação compulsória imediata de suspeita! ESQUEMA DE PRIMOVACINAÇÃO DA HEPATITE B PARA CRIANÇAS COM SETE ANOS OU MAIS OU ADOLESCENTES ATE 19 ANOS Não tomaram nenhuma vacina, ou perdeu o cartão – precisa receber todas as vacinas – calendário especial, vai agendar as vacinas. →Essa pessoa deverá receber 3 doses de hepatite B, na criança que toma regularmente ela vai tomar 4 doses. Essas três doses da hepatite B tem de ser: a primeira dose de hepatite B, chamamos de dose zero, a segunda é feita 2 meses da primeira e a terceira é feita de 4-6 meses da primeira. → A primeira dose em algumas situações poderá ter um intervalo mínimo de 30 dias da primeira. E da terceira para a primeira 4 é o intervalo mínimo entre a primeira dose e a terceira. Atrasos entre primeira e segunda dose da hepatite B: 1ª Se esse atraso da primeira para segunda for menor que 4 meses – faz-se a segunda dose no dia e devemos agendar a terceira normal, de 4-6 meses da primeira. 2ª Se esse atraso é igual ou maior que quatro meses: faz-se a segunda dose no dia, agendando a terceira para 2 meses da segunda dose. Ex: Individuo tomou a primeira dose da Hepatite B dia 20/01/2019, e ele veio hoje na UBS 05/08/2019 na UBS. Da primeira dose já passou mais de 4 meses, então administramos no dia a segunda dose e marcamos a terceira para 2 meses da segunda dose – 05/10/2019. DUPLA ADULTO – dT O adulto/adoslecente para ser considerado imunizado, precisa ter no mínimo 3 doses, pode ter mais. Quando o adulto apresenta comprovante de vacinas, não precisamos iniciar um esquema de três doses no adulto se ele já foi vacinado. → O adulto que vai tomar três doses pois não conseguiu nenhuma informação sobre sua caderneta de vacinação: a dose 0 vai ser do dia que for na UBS, depois de dois meses a segunda dose e depois de 4-6 meses da primeira. HPV Na primovacinação vai ter uma na primeira visita e a outra na terceira visita, pois a rede indica duas doses, e o intervalo entre uma dose e outra é de 6 meses. Idade que meninas podem receber HPV: 9 a 14 Meninos: 11 a 14 VIP Como é primovacinação, é importante fazer essa vacina, pelo menos até 15 anos de idade (assim como a BCG se não tiver marquinha). Obs: A febre amarela é isolada, longe da tríplice viral pois elas não podem ser feitas no mesmo dia quando se tratar de primovacinação. MENINGOCÓCCICA C Em crianças de 11 e 14 anos de idade, dose única da meningocócica C ou reforço dependendo da situação vacinal. VACINAÇÃO PARA ADULTOS entre 20 – 59 → Quem não apresentar nehuma comprovação de vacinas, terá que tomar todas essas citadas. Caso o adulto entre 20-59 anos apresente comprovação e já tiver uma dose determinada corretamente de vacinas, não precisa recomeças o esquema vacinal. As vacinas essenciais para esse grupo são: - Um histórico de três doses de dT, e depois só uma dose a cada dez anos. - Tres de hepatite B - SCR: de 30-59 dose única; mas de 20-29 essa pessoa precisará de duas doses da tríplice viral. Obs: Profissionais de saúde precisa ter duas vacinas da SCR independente da idade. Obs: de 20-29 anos é o grupo que mais transite caxumba e sarampo. - Hepatite B: três doses Obs: No profissional da saúde é importante ser realizado uma sorologia anti-HBS. Febre Amarela: 1 dose se caso esse adulto de 20-59 anos não apresentou nenhum documento. ESQUEMA DE VACINAÇÃO DE ADULTOS DE 60 ANOS OU MAIS → As vacinas prioritárias desse grupo etário são: - Pelo menos um registro de três do de dT e o reforço, uma dose a cada 10 anos para o resto da vida. Só faremos nessa idade essas três doses se esse individuo não apresentar nenhuma comprovação. O intervalo entre as doses de dupla são – 0,2 e de 4-6 meses. - Hepatite B: também 3 doses. Esse grupo não era contemplado com a vacina da Hepatite B, era feita até 59 anos de idade, mas de uns dois anos para cá saiu uma nota técnica que todo cidadão teria acesso a vacina de hepatite B - Febre amarela: acima de 60 anos, o médico precisa avaliar o risco e benefício se for primeira vacinação. Pois os eventos adversos nessa faixa etária são mais exacerbados. - Inflluenza: acima de 60 a campanha é voltada para eles. Mas aos poucos o ministério da saúde está implantando essa vacina em vários grupos prioritários. GESTANTES → As gestantes precisam de ir com três doses de tétenao e difteria para o parto. A gestante que não apresenta nenhuma vacinação: Ela recebe a primeira com duplas, a segunda com dupla e a terceira será dTpa, pois ela precisa tomar essa vacina na gravidez. Obs: O intervalo mínimo entre as doses de duplo adulto é de 30 dias em situações MUITO ESPECIAIS. O normal é 0,2 e de 4-6. Ex: Um idoso muito mal cuidado caiu, e machucou, tendo muita porta de entrada para o tétano, o ambiente em que ele morava era muito mal cuidado, com animais e suja. → Outra vacina que a gestante precisa receber é a influenza: mas a gestante só vai poder tomar se for período de campanha – abril a maio – incidência sazonal. Pode ser tomada em qualquer período gestacional, pois a gestante é muito vulnerável a esse vírus. Se ela não recebeu durante a gestação, no puerpério é importante que ela toma essa vacina. A vacina da influenza é uma vacina inativada com vírus morto, e fragmentado. → E essa gestante só recebe a tríplice viral – SCR – se ela não tiver doses registradas anteriormente. A ressalva para mulheres que recebem a vacina da SCR a ressalva é não engravidas por 30 dias. INFLUENZA → Não confundir a bactéria Hib – haemophilus influenza come ssa vacina da influenza → Essa vacina é o VÍRUS da influenza que causa H1N1, H3N2 → Em 2019 o Brasil realizou a 21ª campanha e o grupo mais prioritário: indivíduos com 60 anos ou mais de idade • crianças na faixa etária de 6 meses de vida a 5 anos 11 meses e 29 dias (menores de 6 anos de idade) crianças maiores de 6 anos podem receber mais a rede só dá nessa faixa etária. • gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) • trabalhadores da saúde • professores das escolas públicas e privadas • povos indígenas, • grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis • outras condições clínicas especiais • os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas • a população privada de liberdade • funcionários do sistema prisional. →Doença respiratória infecciosade origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito: - Crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, - adultos com 60 anos ou mais, - portadores de doenças crônicas não transmissíveis outras condições clínicas especiais → Essa doença existe em mundo, estima-se epidemias anuais em cerca de 3 a 5 milhões de casos de doença grave e de cerca de 290.000 a 650.000 mortes pelo vírus influenza. - .A doença pode ser causada pelos vírus influenza A, B e C. - Os vírus A e B apresentam maior importância clínica, pois eles sofrem muitas mutações. Tendo de mudar as vacinas todo ano. Eles são responsáveis pelas epidemias. - A gravidade da doença é maior quando surgem cepas pandêmicas, para as quais a população tem pouca ou nenhuma imunidade. - estima-se que, em média, as cepas A causem 75% das infecções, mas em algumas temporadas, ocorre predomínio das cepas B - O vírus C raramente causa doença grave - É importante vacinar esses grupos prioritários pois o vírus causa uma exacerbação de doenças crônicas cardiovasculares, pulmonares (DPOC, asma), alterações metabólicas (particularmente diabetes), pode desencadear infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, causar miocardite, pericardite, - Aumenta sinais e sintomas de Manifestações neurológicas (convulsão, encefalite, síndrome de Guillain Barré). - Durante o pico de atividade da influenza, existe nítido aumento das hospitalizações e mortes por doença cardíaca isquêmica e acidente vascular cerebral. - Gestantes: o risco de complicações é muito alto, principalmente no terceiro trimestre de gestação, mantendo-se elevado no primeiro mês após o parto - Puérperas apresentam risco semelhante ou maior que as gestantes de ter complicações em decorrência da influenza → A vacina influenza trivalente (não é o vírus inteiro, ela é fragmentada e inativada) • Três tipos de cepas de vírus em combinação (as vacinas particulares é quasdrivalente, mas a da rede também é ótima) • CEPA A- Michigan/45/2015 • (H1N1) – tipo de CEPA A • (H3N2) – tipo de CEPA B • Feita na VIA INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA (só para pacientes que tem alterações sanguíneas, como não conseguir coagular) – 0,5 ml • Não pode ser congelada OBSERVAÇÕES: • Contra-indicação - Crianças menores de 6 meses de idade. • Validade: 7 dias após a abertura do frasco: 2 a 8º. C ESQUEMA VACINAL DA INFLUENZA → 6 meses a 2 anos de idade; crianças que nunca tomaram essa vacina, precisam tomar duas doses → para crianças é metade da dose do adulto → A partir de 3 também duas doses para quem nunca tomou, se já tomou vai ser apenas uma dose. De 0,5 ml. → A partir de 9 anos e adultos recebem dose única de meia ml. EXERCÍCIOS Exercício 4 Um gato aparentemente sadio, arranha e morde mãos e antebraço de uma criança de 6 anos de idade. No esquema vacinal dessa criança falta do primeiro reforço da VOP e DTP. Qual a conduta? Essa criança tomou a de 2 meses, 4,6 VIP e penta. ] Mas essa criança não tem o primeiro reforço da DTP e pólio que seria com 15 meses. Nem com 4 anos Como a criança se feriu OLHAR A TABELA Não precisa do soro; Caso a criança esteja com quatro anos ou mais e não tenha recebido o primeiro reforço, administrar dois reforços -um na ocasião do atendimento e agendar o segundo com 6 meses do primeiro. Tomando cuidado para não fazer DTP acima de seis anos. Depois agendaria com anos de intervalo a duplo adulto. ;çç
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