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1)A - Diferentemente da filosofia, as ciências sociais surgem como área do conhecimento capaz de pensar a sociedade em termos científicos e, portanto, práticos e objetivos. Contudo, Augusto Comte se utiliza dos princípios das ciências naturais para analisar os fenômenos sociais e isso o levou a alguns equívocos. A física social, criada por Comte, que depois se tornará a Sociologia, se constrói, neste primeiro momento, como uma ciência quantitativa, na qual os dados de pesquisa seriam capazes de construir teorias precisas sobre a sociedade. Para isso, a análise dos dados deveria ser objetiva. Comte foi um dos principais sociólogos precursores do positivismo social estando atrelado tanto a questão da sociedade em si como de outras ciências como o direito. Nesse sentido, para ele, a análise científica que é aplicada à sociedade é o cerne da sociologia, tendo em vista que esse seria o planejamento da organização social e política. Assim, veja que ele desenvolve a ciência da sociedade de forma bastante latente, tendo por base um determinado método. B - Estados ou estágios da evolução social: Lei dos 3 estados. O primeiro é o teológico, nesse estado tudo era baseado em Deus, ou seja, toda a explicação para as causas e fenômenos tinham como base Deus. Algumas características desse estado eram; o Animismo (animação de seres naturais, animais e deuses como base), o Politeísmo (diversos deuses) e Monoteísmo (um único Deus). O segundo é o metafísico, ele era designado como um estágio intermediário. Comte o atribuia a entidades e ideias abstratas (exemplos: natureza, povo, capital). O terceiro é o positivo, que é o estágio de conhecimento absoluto, onde se utiliza da razão para a explicação de tudo e o homem busca a respostas científicas sobre todas as coisas. É a soma dos estágios anteriores. Conte atribui para este último estado sete definições: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático. Exemplo de fenômeno social que pode ser explicado pela Sociologia é a religião. 2 - A pandemia. A sociologia examina os fatos que pertencem ao reino social e estes têm uma característica própria. Durkheim procurou demonstrar que a sociologia era uma ciência autônoma porque possuía um objeto próprio: os fatos sociais. Esses apresentam as características a seguir: Generalidade, Exterioridade, Coercitividade. O fato social patológico é aquele que se desenvolve fora da norma, como uma doença. Ele é perigoso, e quando atinge uma dimensão maior, pode afetar negativamente a sociedade. São acontecimentos excepcionais, excêntricos, que atinge somente uma minoria, geralmente duram um determinado período de tempo. Eles devem estudá-los e apresentar soluções para que a patologia seja tratada e a sociedade volte a situação de coesão e harmonia. A regra fundamental no que concerne à observação dos fatos sociais é a de “considerar os fatos sociais como coisas”. O filósofo diz ainda que não se pode distinguir o normal do patológico em razão da existência de sofrimento, dor ou doença. A identificação e classificação dos tipos sociais, em função de sua constituição, seria uma atribuição da área da sociologia denominada por Durkheim de “Morfologia Social”. A existência e ocorrência dos fenômenos sociais não podem ser explicadas por sua utilidade. Há tantos fatos sociais distintos quantos forem as diferenças entre as causas e efeitos.
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