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PROPOSTAS DE REDAÇÃO SEMESTRE 2020 1 UECEVest

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ 
CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTAS DE 
REDAÇÃO 
2020 
 
Elaboração: Franzé Pereira, Letícia Garrido, Humberto Cassiano, Mayara 
Sousa, Marina Maia, Kessya Steicy, João Paulo Rifane, Iariny Carvalho, Marion 
Cavalcante, Jéssica Freire e Sergianne Oliveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
SUMÁRIO 
PROPOSTA 01 5 
PROPOSTA 02 9 
PROPOSTA 03 14 
PROPOSTA 04 17 
PROPOSTA 05 22 
PROPOSTA 06 Erro! Indicador não definido. 
PROPOSTA 07 30 
PROPOSTA 09 40 
PROPOSTA 10 44 
PROPOSTA 11 50 
PROPOSTA 12 56 
PROPOSTA 13 61 
PROPOSTA 14 67 
PROPOSTA 15 71 
PROPOSTA 16 80 
PROPOSTA 17 85 
PROPOSTA 18 90 
PROPOSTA 19 96 
PROPOSTA 20 101 
PROPOSTA 21 104 
PROPOSTA 22 106 
PROPOSTA 24 112 
PROPOSTA 25 117 
PROPOSTA 26 120 
PROPOSTA 27 123 
PROPOSTA 28 126 
PROPOSTA 29 131 
PROPOSTA 30 134 
2 
PROPOSTA 31 137 
PROPOSTA 32 139 
PROPOSTA 33 143 
PROPOSTA 34 146 
 
 
 
3 
PROPOSTAS 
 
Proposta 01: Trabalho análogo à escravidão (Enem e Uece) 
Proposta 02: Evasão Escolar (Uece) e Sistema Previdenciário Brasileiro 
(Enem) 
Proposta 03: Leitura (Enem e Uece) 
Proposta 04: Indígenas (Enem e Uece) 
Proposta 05: Depressão na adolescência (Enem e Uece) 
Proposta 06: Agrotóxicos (Enem) e Coletividade (Uece) 
Proposta 07: Sistema Penitenciário (ENEM) e Poluição (Uece) 
Proposta 08: Patrimônio histórico e cultural brasileiro (Enem e Uece) 
Proposta 09: Mobilidade urbana (Enem e Uece) 
Proposta 10: Assédio contra as mulheres (Enem e Uece) 
Proposta 11: Violência (Enem) e Aparências (Uece) 
Proposta 12: Cotas (Enem) e O papel da mídia na formação da opinião 
pública (Uece) 
Proposta 13: Discurso de ódio na internet (Enem) e Consumismo (Uece) 
Proposta 14: Visibilidade feminina no futebol (Enem) e Incentivo à prática de 
esportes (Uece) 
Proposta 15: Crise hídrica (Enem) e Jovens em situação de rua (Enem) 
Proposta 16: Corte de verbas das universidades públicas (Uece) e 
Dependentes químicos (Enem) 
Proposta 17: Desemprego no Brasil (Enem) e Vacinação (Uece) 
Proposta 18: Doação de sangue (Enem) e Poluição plástica (Uece) 
Proposta 19: Desmatamento (Uece) e Prática de esportes (Enem) 
Proposta 20: Acessibilidade para deficientes visuais (Enem) e Intolerância 
(Uece) 
Proposta 21: Discurso de ódio na internet (Enem e Uece) 
Proposta 22: Preconceito linguístico (Enem e Uece) 
Proposta 23: Educação pública no Brasil (Enem e Uece) 
Proposta 24: Suicídio de jovens (Enem) e Saneamento Básico (Uece) 
Proposta 25: Amazônia (Enem e Uece) 
Proposta 26: Transfobia (Enem e Uece) 
Proposta 27: Inclusão escolar de pessoas portadoras de autismo (Enem e 
Uece) 
4 
Proposta 28: Individualismo (Uece) e Doação de órgãos (Enem) 
Proposta 29: Combate ao sarampo (Enem e Uece) 
Proposta 30: Evasão escolar (Enem e Uece) 
Proposta 31: Saneamento básico (Uece) 
Proposta 32: Rapidez do mundo moderno (Uece) 
Proposta 33: Expectativa de vida (Uece) 
Proposta 34: Notícias falsas (Uece) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA 01 
Tema: Trabalho análogo à escravidão (Enem e Uece) 
ENEM 
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos 
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-
padrão da língua portuguesa sobre o tema O TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL 
ATUAL: CAMINHOS PARA A SUPERAÇÃO, apresentando proposta de intervenção, 
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e 
coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista. 
UECE 
Considerando a realidade da condição análoga à escravidão na atualidade em nosso país, 
produza um artigo de opinião que será publicado em um jornal de grande circulação. Deixe 
claro o seu ponto de vista e argumentos em relação ao tema. 
TEXTO I 
De acordo com o artigo 149 do Código Penal brasileiro, são elementos que caracterizam o 
trabalho análogo ao de escravo: condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a 
dignidade humana, caracterizadas pela violação de direitos fundamentais coloquem em 
risco a saúde e a vida do trabalhador), jornada exaustiva (em que o trabalhador é submetido 
a esforço excessivo ou sobrecarga de trabalho que acarreta a danos à sua saúde ou risco de 
vida), trabalho forçado (manter a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento 
geográfico, ameaças e violências físicas e psicológicas) e servidão por dívida (fazer o 
trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo a ele). Os elementos podem vir 
juntos ou isoladamente. 
O termo ―trabalho análogo ao de escravo‖ deriva do fato de que o trabalho escravo formal 
foi abolido pela Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Até então, o Estado brasileiro tolerava a 
propriedade de uma pessoa por outra não mais reconhecida pela legislação, o que se tornou 
ilegal após essa data. 
Não é apenas a ausência de liberdade que faz um trabalhador escravo, mas sim de 
dignidade. Todo ser humano nasce igual em direito à mesma dignidade. E, portanto, 
nascemos todos com os mesmos direitos fundamentais que, quando violados, nos arrancam 
6 
dessa condição e nos transformam em coisas, instrumentos descartáveis de trabalho. 
Quando um trabalhador mantém sua liberdade, mas é excluído de condições mínimas de 
dignidade, temos também caracterizado trabalho escravo. 
Fonte: https://reporterbrasil.org.br/trabalho-escravo/. Acesso em 16/02/19. 
 
 
TEXTO II 
Como a escravidão moderna afeta o Brasil? 
De acordo com o último relatório da Fundação WalkFree, o Brasil possui 161,1 mil 
pessoas em trabalho escravo. Em 2014, o número de pessoas nessa situação era 155,3 mil. 
Apesar do aumento, a Fundação considera que o país ainda apresenta uma baixa incidência, 
quando comparado com outras nações, atingindo 0,078% da população. Nas Américas, o 
Brasil só não possui incidência menor que os Estados Unidos e o Canadá. 
A exploração no Brasil é mais concentrada nas áreas rurais, especialmente no cerrado e na 
Amazônia. Entre as 936 pessoas em situação de exploração resgatadas em 2015, a maioria 
era de homens entre 15 e 39 anos, com baixo nível de escolaridade e que migraram dentro 
do país em busca de melhores condições de vida. 
Apesar do Brasil possuir graves problemas em relação à escravidão, o presidente e 
fundador da WalkFree, Andrew Forrest, aponta que o país mostrou um grande avanço ao 
divulgar a “Lista Suja”, contendo as empresas nacionais multadas na Justiça pela 
utilização de trabalho escravo. Forrest indica o Brasil como pioneiro na iniciativa. 
Mas esse avanço tem sido bastante ameaçado nos últimos anos. Uma série de disputas 
judiciais fez com que a divulgação da lista fosse adiada diversas vezes desde 2014, quando 
uma ação da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) questionou a 
lista suja no Supremo Tribunal Federal (STF). A divulgação voltou a ser feita somente em 
março de 2017. 
O Brasil tem avançado no combate ao trabalho escravo? 
Dados do Ministério do Trabalho mostram que nos últimos 20 anos, quase 50 mil pessoas 
foram libertadas no Brasil por ações dos grupos móveis de fiscalização. Esses grupos são 
equipes compostas por auditores fiscais, procuradores do trabalho e policiais fiscais ou 
rodoviário federais e atuam desde 1995 na fiscalização do trabalho forçado. 
A participação da escolta policial é necessária desde a Chacina de Unaí em 2004, quando 
quatro funcionários do Ministério do Trabalho foram mortos em uma emboscada quando 
investigavam uma denúncia de trabalho escravo em fazendas da região. 
A cada dia, em média cinco pessoas em trabalho forçado são libertadas no Brasil. Os 
estados com maior número de resgates nos últimos cinco anos foram Minas Gerais (2 mil 
resgates), Pará (1.808), Goiás (1.315), São Paulo (916) e Tocantins (913). 
https://reporterbrasil.org.br/trabalho-escravo/https://www.politize.com.br/eleicoes-nos-estados-unidos/
http://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2017/03/epoca-negocios-ministerio-divulga-lista-suja-do-trabalho-escravo.html
http://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2017/03/epoca-negocios-ministerio-divulga-lista-suja-do-trabalho-escravo.html
https://www.politize.com.br/6-coisas-para-saber-sobre-o-stf/
http://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-fonte/wp-content/uploads/sites/290/2017/03/listasujadotrabalhoescravo-1.pdf
http://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-fonte/wp-content/uploads/sites/290/2017/03/listasujadotrabalhoescravo-1.pdf
https://www.politize.com.br/ministerio-publico-do-trabalho/
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-01/chacina-de-unai-13-anos-depois-mandantes-do-crime-continuam-soltos
https://www.politize.com.br/ministerio-publico-do-trabalho/
7 
Os resgates ocorrem principalmente após denúncias feitas por trabalhadores, que procuram 
principalmente ajuda da Comissão Pastoral da Terra, dos sindicatos e das cooperativas, já 
que existe um receio de envolvimento das autoridades locais com os patrões. 
O maior número de libertações acontece em áreas urbanas (56%), apesar do trabalho 
escravo ainda ser muito associado à área rural. O trabalho forçado em regiões urbanas 
cresceu principalmente pelo aumento de grandes obras no país. 
Apesar dos avanços, a principal dificuldade do Brasil hoje está no combate ao aliciamento 
dos trabalhadores, mesmo com a criação do Programa Marco Zero, lançado em 2008 pelo 
Ministério do Trabalho. 
O Código Penal brasileiro prevê em seu 149º artigo, uma punição de dois a oito anos de 
reclusão e multa para quem ―reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer 
submetendo a trabalhos forçados ou a jornadas exaustivas, quer sujeitando a condições 
degradantes de trabalho, quer restringindo por qualquer meio a sua locomoção em razão de 
dívida contraída com o empregador ou preposto‖. 
Como ações que caracterizam o trabalho escravo, o Código Penal cita: 
● cercear o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador com o fim 
de retê-lo no local de trabalho; 
● manter vigilância ostensiva no local de trabalho; 
● se apoderar dos documentos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no 
local de trabalho. 
Fonte: https://www.politize.com.br/escravidao-brasil-ainda-existe/ . Acesso em: 15/02/19 
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2008/10/31/ministerio-do-trabalho-lanca-o-programa-marco-zero/
https://www.politize.com.br/ministerio-publico-do-trabalho/
https://www.politize.com.br/escravidao-brasil-ainda-existe/
8 
TEXTO III 
 
Fonte: http://escravonempensar.org.br/o-trabalho-escravo-no-brasil/ . Acesso em: 15/02/19. 
 
TEXTO IV 
Ementa: 
Dá nova redação ao art. 243 da Constituição Federal. 
Explicação da Ementa: 
PEC do trabalho escravo - Altera a redação do art. 243 da Constituição Federal, para 
determinar que as propriedades rurais e urbanas de qualquer região do país onde forem 
localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo 
serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem 
qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, 
observado, no que couber, o disposto no art. 5º. E altera o parágrafo único do mesmo artigo 
para dispor que todo e qualquer bem de valor econômico apreendido em decorrência do 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da exploração de trabalho escravo será 
confiscado e reverterá a fundo especial com a destinação específica, na forma da lei. 
Fonte: https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/105791. Acesso em: 
16/02/19. 
 
http://escravonempensar.org.br/o-trabalho-escravo-no-brasil/
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/105791
9 
PROPOSTA 02 
Temas: Evasão Escolar (Uece) e Sistema Previdenciário Brasileiro (Enem) 
UECE 
 
Gênero textual: Artigo de opinião 
Tema: A influência da evasão escolar na vida dos indivíduos. 
 
Muitos de nós conhecemos pessoas que por diferentes motivos tiveram que deixar os 
estudos. Visto essa realidade tão presente no contexto brasileiro, discorra em um Artigo de 
opinião sobre As influências da evasão escolar na vida dos indivíduos. Com essa 
temática nós queremos incentivar você a refletir sobre a importância da formação 
continuada para a construção cidadã. 
 
TEXTO I: 
 
No Brasil, a evasão escolar é um grande desafio para as escolas, pais e para o sistema 
educacional. Segundo dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio 
Teixeira), de 100 alunos que ingressam na escola na 1ª série, 5 não concluem o ensino 
fundamental, ou seja, 95 terminam a 8ª série (IBGE, 2007). 
 
Em 2007, 4,8% dos alunos matriculados no Ensino Fundamental (1ª a 8ª séries/1º ao 9º 
ano) abandonaram a escola. Embora o índice pareça pequeno, corresponde a quase um 
milhão e meio de alunos. No mesmo ano, 13,2% dos alunos que cursavam o Ensino Médio 
abandonaram a escola, o que corresponde a pouco mais de um milhão de alunos. Muitos 
desses alunos retornarão à escola, mas em uma incômoda condição de defasagem 
idade/série, o que pode causar conflitos e possivelmente nova evasão. 
 
As causas da evasão escolar são variadas. Condições socioeconômicas, culturais, 
geográficas ou mesmo questões referentes aos encaminhamentos didáticos – pedagógicos e 
a baixa qualidade do ensino das escolas podem ser apontadas como causas possíveis para a 
evasão escolar no Brasil. 
 
Dentre os motivos alegados pelos pais ou responsáveis para a evasão dos alunos, são mais 
frequentes nos anos iniciais do ensino fundamental (1ª a 4ª séries/1º ao 9º ano) os seguintes: 
Escola distante de casa, falta de transporte escolar, não ter adulto que leve até a escola, falta 
de interesse e ainda doenças/dificuldades dos alunos. 
 
Ajudar os pais em casa ou no trabalho, necessidade de trabalhar, falta de interesse e 
proibição dos pais de ir à escola são motivos mais frequentes alegados pelos pais a partir 
dos anos finais do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e pelos próprios alunos no Ensino 
Médio. Cabe lembrar que, segundo a legislação brasileira, o ensino fundamental é 
https://www.infoescola.com/educacao/instituto-nacional-de-estudos-e-pesquisas-educacionais-anisio-teixeira-inep/
https://www.infoescola.com/educacao/instituto-nacional-de-estudos-e-pesquisas-educacionais-anisio-teixeira-inep/
https://www.infoescola.com/educacao/ensino-fundamental/
https://www.infoescola.com/educacao/ensino-fundamental/
https://www.infoescola.com/educacao/ensino-medio/
10 
obrigatório para as crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, sendo responsabilidade das 
famílias e do Estado garantir a eles uma educação integral. 
 
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB9394/96) e o Estatuto da Criança e 
do Adolescente (ECA), um número elevado de faltas sem justificativa e a evasão escolar 
ferem os direitos das crianças e dos adolescentes. Nesse sentido, cabe a instituição escolar 
valer-se de todos os recursos dos quais disponha para garantir a permanência dos alunos na 
escola. Prevê ainda a legislação que esgotados os recursos da escola, a mesma deve 
informar o Conselho Tutelar do Município sobre os casos de faltas excessivas não 
justificadas e de evasão escolar, para que o Conselho tome as medidas cabíveis. 
Fontes: BRASIL, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira. Sinopse Estatística da 
Educação Básica 2007. Acesso em 14 set. 2009. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/> 
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Diário Oficial da República. 
BRASIL, O Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº. 8069, de 13 de julho de 1990. 
 
 
TEXTO II: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.infoescola.com/educacao/educacao-integral/
https://www.infoescola.com/educacao/lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao/https://www.infoescola.com/direito/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente/
https://www.infoescola.com/direito/estatuto-da-crianca-e-do-adolescente/
https://www.infoescola.com/direito/conselho-tutelar/
11 
TEXTO III 
 
ENEM 
Tema: REFORMAS DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao 
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita 
formal da língua portuguesa sobre o tema “Reformas do sistema previdenciário 
brasileiro”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. 
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa 
de seu ponto de vista. 
 
TEXTO I 
PRINCIPAIS MUDANÇAS DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA 2017 
De acordo com o Governo Federal, as novas regras do INSS serão implementadas devido 
ao aumento dos gastos da Previdência Social. O rombo nas contas pode chegar a R$ 167 
bilhões até o final do ano, principalmente com o desemprego em alta no país. 
 
Veja a seguir as principais mudanças propostas pela Reforma Previdenciária 2017: 
 
IDADE MÍNIMA DE 65 ANOS PARA A APOSENTADORIA 
12 
O Governo de Michel Temer vai fixar uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, 
que vale tanto para homens quanto para mulheres. Dessa forma, quem tem 64 anos ou 
menos não poderá se aposentar, mesmo com o tempo mínimo de contribuição. 
 
FAIXA DE TRANSIÇÃO 
A nova regra vai impactar os trabalhadores com menos de 50 anos de idade. Quem se 
encontra acima dessa faixa etária entrará na faixa de transição progressiva. 
O contribuinte com 50 anos ou mais deverá trabalhar de 40% a 50% mais tempo para se 
aposentar. Dessa forma, ele poderá dar entrada na aposentadoria antes de atingir a idade 
mínima. 
 
AUMENTO DA ALÍQUOTA 
Tudo indica que a Reforma Previdenciária de 2017 também terá impacto na alíquota de 
contribuição, especialmente no caso de servidores públicos municipais, estaduais e 
governamentais. O valor do percentual mínimo, que atualmente é de 11%, poderá subir 
para 14%. 
 
REDUÇÃO DA APOSENTADORIA POR INVALIDEZ 
Atualmente, o trabalhador pode solicitar a aposentadoria por invalidez após pagar 12 
parcelas do INSS, recebendo o valor integral. Com a aprovação da Reforma Previdenciária, 
o tempo mínimo de contribuição para dar entrada no benefício será de 36 meses. Essa 
modalidade deverá contar, ainda, com um piso pré-estabelecido de 70%, em cima de 80% 
dos maiores salários ao longo de todo o período de contribuição. 
 
RESTRIÇÃO DE PENSÃO POR MORTE E APOSENTADORIA 
Muitos brasileiros recebem pensão por morte e aposentadoria ao mesmo tempo, porém, a 
reforma previdenciária deve ter impacto nos pagamentos. O cidadão receberá normalmente 
o valor maior, enquanto o segundo terá uma redução de 30% a 60%. 
 
 
 
 
TEXTO II 
13 
 
Fonte: 
https://www.diariocachoeirinha.com.br/index.php?id=/noticias/regiao/materia.php&cd_matia=237415&dina
mico=1 
14 
PROPOSTA 03 
Tema: Leitura (Enem e Uece) 
ENEM 
Tema: DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO DO HÁBITO DE LEITURA 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao 
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita 
formal da língua portuguesa sobre o tema “DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO DO 
HÁBITO DE LEITURA”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos 
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos 
para defesa de seu ponto de vista. 
 
UECE 
Tema: A importância da leitura na formação do indivíduo. 
A leitura tem um papel fundamental na vida escolar ou acadêmica das pessoas, mas o que 
vemos é que ela acaba sendo esquecida quando saímos dessas esferas de ensino. Redija um 
artigo de opinião sobre o tema ―A importância da leitura na formação do indivíduo”, 
reflita sobre o valor da leitura na vida das pessoase que benefícios ela traz para o 
desenvolvimento do ser humano. 
 
TEXTO I 
A leitura dissolve a ignorância. 
O hábito de ler é de suma importância na vida de cada pessoa, porque é através da leitura 
que a sociedade descobrirá mais sobre o seu mundo, e cada indivíduo, saberá mais sobre si 
mesmo. Durante a leitura a pessoa descobre um mundo novo, cheio de coisas, até então 
desconhecidas, e ao final de cada livro, ela já terá adquirido novos conhecimentos e ideias, 
que certamente expandirão seus horizontes. 
[...] 
Somente a leitura é capaz de proporcionar a contemplação de mundos, até antão 
inimagináveis, além de ser uma forma pura de adquirir conhecimento; porque não há 
conhecimento a ser desprezado. Toda forma de saber, e se informar, é sempre bem-vinda. 
[...] 
A leitura tem a função primordial de despertar e proporcionar conhecimentos básicos que 
venham contribuir para a construção integral da vida de um indivíduo na sociedade, e no 
seu exercício de cidadania. A falta de tempo não é desculpa, principalmente, quando já se 
sabe que apenas a leitura oferecerá vários conhecimentos e vários aprendizados. 
[...] 
É preciso ler e compreender, para poder opinar, criticar e modificar situações. Diante de 
tudo isso, sabe-se que o mundo da leitura, pode transformar e enriquecer, culturalmente e 
socialmente, o ser humano. 
Adaptado. 
Disponível em: http://www.gazetadebeirute.com/2013/08/a-leitura-dissolve-
ignorancia.html Acesso em: 02 de março de 2019. 
http://www.gazetadebeirute.com/2013/08/a-leitura-dissolve-ignorancia.html
http://www.gazetadebeirute.com/2013/08/a-leitura-dissolve-ignorancia.html
15 
 
 
TEXTO II 
Por que o brasileiro lê pouco? 
Além de a leitura não vir de casa, a escola mais atrapalha que ajuda. 
Fiquemos com a resposta da maior autoridade no mundo, a Unesco. Para o setor da ONU 
que cuida de educação e cultura, só há leitura onde: 1) ler é uma tradição nacional, 2) o 
hábito de ler vem de casa e 3) são formados novos leitores. 
O problema é antigo: muitos brasileiros foram do analfabetismo à TV sem passar na 
biblioteca. Para piorar, especialistas culpam a escola pela falta de leitores. 
―Os professores costumam indicar livros clássicos do século 19, maravilhosos, mas que não 
são adequados a um jovem de 15 anos‖, diz Zoara Failla, do Instituto Pró-Livro. 
―Apresentado só a obras que considera chatas, ele não busca mais o livro depois que sai do 
colégio.‖ 
Muitos educadores defendem que o Brasil poderia adotar o esquema anglo-saxão, em que 
os clássicos são um pouco mais próximos, dos anos 50 e 60, e há menos livros, que são 
analisados a fundo. 
Mas aí teria de mudar o vestibular e o Enem, é isso já é outra história. 
Texto adaptado. 
 
Disponível em: https://super.abril.com.br/cultura/por-que-o-brasileiro-le-pouco/ Acesso 
em: 02 de março de 2019. 
 
TEXTO III 
44% da população brasileira não lê e 30% nunca comprou um livro, aponta pesquisa 
Retratos da Leitura. 
Há um pouco mais de leitores no Brasil. Se em 2011 eles representavam 50% da população, 
em 2015 eles são 56%. Mas ainda é pouco. O índice de leitura, apesar de ligeira melhora, 
indica que o brasileiro lê apenas 4,96 livros por ano – desses, 0,94 são indicados pela escola 
e 2,88 lidos por vontade própria. Do total de livros lidos, 2,43 foram terminados e 2,53 
lidos em partes. A média anterior era de 4 livros lidos por ano. Os dados foram revelados 
na tarde desta quarta-feira, 18, e integram a quarta edição da Pesquisa Retratos da Leitura 
no Brasil. 
Realizada pelo Ibope por encomenda do Instituto Pró-Livro, entidade mantida pelo 
Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), Câmara Brasileira do Livro (CBL) e 
Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros), a pesquisa ouviu 5.012 
pessoas, alfabetizadas ou não, mesma amostra da pesquisa passada. Isso representa, 
segundo o Ibope, 93% da população brasileira. 
Para a pesquisa, é leitor quem leu, inteiro ou em partes, pelo menos 1 livro nos últimos3 
meses. Já o não leitor é aquele que declarou não ter lido nenhum livro nos últimos 3 meses, 
mesmo que tenha lido nos últimos 12 meses. 
A Bíblia é o livro mais lido, em qualquer nível de escolaridade. O livro religioso, aliás, 
aparece em todas as listas: últimos livros lidos, livros mais marcantes. 74% da população 
não comprou nenhum livro nos últimos três meses. Entre os que compraram livros em geral 
https://super.abril.com.br/cultura/por-que-o-brasileiro-le-pouco/
16 
por vontade própria, 16% preferiram o impresso e 1% o e-book. Um dado alarmante: 30% 
dos entrevistados nunca comprou um livro. 
Para 67% da população, não houve uma pessoa que incentivasse a leitura em sua trajetória, 
mas dos 33% que tiveram alguma influência, a mãe, ou representante do sexo feminino, foi 
a principal responsável (11%), seguida pelo professor (7%). 
Entre as principais motivações para ler um livro, entre os que se consideram leitores, estão 
gosto (25%), atualização cultural ou atualização (19%), distração (15%), motivos religiosos 
(11%), crescimento pessoal (10%), exigência escolar (7%), atualização profissional ou 
exigência do trabalho (7%), não sabe ou não respondeu (5%), outros (1%). Adolescentes 
entre 11 e 13 anos são os que mais leem por gosto (42%), seguidos por crianças de 5 a 10 
anos (40%). 
Aos não leitores, foi perguntado quais foram as razões para eles não terem lido nenhum 
livro inteiro ou em partes nos três meses anteriores à pesquisa. As respostas: falta de tempo 
(32%), não gosta de ler (28%), não tem paciência para ler (13%), prefere outras atividades 
(10%), dificuldades para ler (9%), sente-se muito cansado para ler (4%), não há bibliotecas 
por perto (2%), acha o preço de livro caro (2%), tem dinheiro para comprar (2%), não tem 
local onde comprar onde mora (1%), não tem um lugar apropriado para ler (1%), não tem 
acesso permanente à internet (1%), não sabe ler (20%), não sabe/não respondeu (1%). 
A leitura ficou em 10º lugar quando o assunto é o que gosta de fazer no tempo livre. Perdeu 
para assistir televisão (73%), que, vale dizer, perdeu importância quando olhamos os outros 
anos da pesquisa: 2007 (77%) e 2011 (85%). Em segundo lugar, a preferência é por ouvir 
música (60%). Depois aparecem usar a internet (47%), reunir-se com amigos ou família ou 
sair com amigos (45%), assistir vídeos ou filmes em casa (44%), usar WhatsApp (43%), 
escrever (40%), usar Facebook, Twitter ou Instagram (35%), ler jornais, revistas ou notícias 
(24%), ler livros em papel ou livros digitais (24%) – mesmo índice de praticar esporte. 
Perdem para a leitura de um livro: desenhar, pintar, fazer artesanato ou trabalhos manuais 
(15%), ir a bares, restaurantes ou shows (14%), jogar games ou videogames (12%), ir ao 
cinema, teatro, concertos, museus ou exposições (6%), não fazer nada, descansar ou dormir 
(15%). 
 
Texto adaptado. 
Disponível em: https://www.burnbook.com.br/noticias/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-nunca-
comprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/ Acesso em 02 de março 2019. 
 
 
TEXTO IV 
https://www.burnbook.com.br/noticias/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-nunca-comprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/
https://www.burnbook.com.br/noticias/44-da-populacao-brasileira-nao-le-e-30-nunca-comprou-um-livro-aponta-pesquisa-retratos-da-leitura/
17 
 
Disponível em: https://br.toluna.com/opinions/3790387/Viver-sem-ler-%C3%A9-perigoso...-Te-obriga-a-
crer-no-que-te Acesso em 03 de março de 2019. 
PROPOSTA 04 
Tema: Indígenas 
 
ENEM 
 
Tema: A valorização da matriz indígena na composição da diversidade cultural do 
Brasil. 
 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao 
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita 
formal da língua portuguesa sobre o tema ―A VALORIZAÇÃO DA MATRIZ 
INDÍGENA NA FORMAÇÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL DO BRASIL‖, 
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, 
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu 
ponto de vista. 
 
UECE 
 
Tema: A importância da garantia dos direitos indígenas na composição cultural 
brasileira. 
 
A formação de uma cultura está, entre outros aspectos, relacionada às práticas cultivadas 
pelos povos. Uma dessas práticas é transmissão de elementos culturais, como as lendas, 
os rituais e os costumes, a qual é amplamente praticada pelos indígenas. Contudo, para 
https://br.toluna.com/opinions/3790387/Viver-sem-ler-%C3%A9-perigoso...-Te-obriga-a-crer-no-que-te
https://br.toluna.com/opinions/3790387/Viver-sem-ler-%C3%A9-perigoso...-Te-obriga-a-crer-no-que-te
18 
que isso continue a acontecer, é necessário que os direitos destes povos sejam 
garantidos. Diante disso, redija um artigo de opinião sobre ―A IMPORTÂNCIA 
 
DA GARANTIA DOS DIREITOS INDÍGENAS NA COMPOSIÇÃO CULTURAL 
BRASILEIRA‖. Com esta temática, objetivamos que você reflita sobre a importância 
que os indígenas têm na sociedade brasileira, sendo necessário, portanto, respeitar seus 
direitos e valorizar estes povos. 
 
 
TEXTO I 
 
Influência da cultura indígena em nossa vida vai de nomes à medicina 
 
 
É provável que você conheça alguém chamado Ubiratan ou Jacira. Pode ser também 
Iracema, Tainá, Cauã ou Jandira. Quem vive ou já visitou o Rio de Janeiro, com certeza 
ouviu falar em Tijuca, Itaipu, Ipanema, Jacarépaguá, Itapeba, Pavuna e/ou Maracanã. Em 
São Paulo, quem não conhece Itaim, Itaquaquecetuba, Butantã, Piracicaba, Jacareí e 
Jundiaí? Não importa onde se viva, qualquer brasileiro já teve contato com uma 
infinidade de palavras de origem indígena, sobretudo da língua tupi-guarani (união entre 
as tribos tupinambá e guarani), como carioca, jacaré, jabuti, arara, igarapé, capim, guri, 
caju, maracujá, abacaxi, canoa, pipoca e pereba. 
 
Mas não foi só na língua portuguesa que tivemos influência indígena. Sua herança e 
contribuição para a formação da cultura brasileira vai além: passa da comida à forma 
como nos curamos de doenças. Os índios, através de sua forte ligação com a floresta, 
descobriram nela uma variedade de alimentos, como a mandioca (e suas variações como 
a farinha, o pirão, a tapioca, o beiju e o mingau), o caju e o guaraná, utilizados até hoje 
em nossa alimentação. 
 
Outro benefício que herdamos da intensa relação dos índios e a floresta é em relação às 
plantas e ervas medicinais. O conhecimento da flora e das propriedades das plantas os 
fez utilizá-las nos tratamento de doenças. O artesanato também não fica de fora. Bolsas 
trançadas com fios e fibras, enfeites e ornamentos com penas, sementes e escamas de 
peixe são utilizados em diversas regiões do país. 
 
Segundo Chang Whan, pesquisadora e curadora do Museu do Índio do Rio de Janeiro, 
embora nós tenhamos o costume de separar a cultura indígena da cultura brasileira, essa 
dissociação não está correta. ―A cultura brasileira resulta da conjunção de muitas 
influências culturais, inclusive temos todas essas contribuições dos índios, com a 
influência na toponímia (nome dos lugares), na onomástica (nomes próprios), na 
culinária e no tratamento de saúde utilizando as ervas medicinais. Portanto, não devemos 
fazer essa dissociação‖, explica. 
 
Disponível em: http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/66-influencia-da-
cultura-indigena-em-nossa-vida-vai-de-nomes-a-medicina . Acesso em março/2019. 
 
TEXTO II 
 
http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/66-influencia-da-cultura-indigena-em-nossa-vida-vai-de-nomes-a-medicina
http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/66-influencia-da-cultura-indigena-em-nossa-vida-vai-de-nomes-a-medicina
19 
LEI Nº 6.001, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1973. 
 
Dispõe sobre o Estatuto do Índio: 
 
TÍTULO I 
DOS PRINCÍPIOS E DEFINIÇÕES 
 
Art. 1º Esta Lei regula a situação jurídica dos índios ou silvícolas e dascomunidades 
indígenas, com o propósito de preservar a sua cultura e integrá-los, progressiva e 
harmoniosamente, à comunhão nacional. Parágrafo único. Aos índios e às comunidades 
indígenas se estende a proteção das leis do País, nos mesmos termos em que se 
aplicam aos demais brasileiros, resguardados os usos, costumes e tradições indígenas, 
bem como as condições peculiares reconhecidas nesta Lei. 
 
TÍTULO II 
DOS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS 
 
CAPÍTULO I 
 
DOS PRINCÍPIOS 
 
Art. 6º Serão respeitados os usos, costumes e tradições das comunidades 
indígenas e seus efeitos, nas relações de família, na ordem de sucessão, no regime de 
propriedade e nos atos ou negócios realizados entre índios, salvo se optarem pela 
aplicação do direito comum. 
 
 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6001.htm . Acesso em março/2019. 
 
TEXTO III 
 
No Ceará, índios protestam contra a transferência de demarcação de terras da 
Funai para a Agricultura 
 
O grupo foi à Defensoria Pública da União (DPU) e ao Ministério Público 
Federal (MPF) onde deu entrada em documentos para ações judiciais. 
 
De acordo com a liderança indígena do Pitaguary Maracanaú, Maria da 
Conceição Alves Feitosa, conhecida como Ceiça Pitaguary, as terras indígenas estão 
ameaçadas. "Seremos prejudicados. Por isso essa marcha para tentar sensibilizar as 
autoridades competentes. As terras indígenas estão sendo invadidas em vários locais e 
ocupadas ilegalmente, após a aprovação da Medida assinada pelo presidente Jair 
Bolsonaro", disse. 
 
O protesto teve início às 8 horas na Praça Luíza Távora. Na ocasião, houve a 
entrega do livro Violações de Direitos Indígenas no Ceará: Terra, Educação, 
Previdência e Mulheres, aos grupos que estavam presentes. 
 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%206.001-1973?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6001.htm
20 
Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/01/31/no-ceara-indios-protestam-contra-a-transferencia-de-
demarcacao-de-terras-da-funai-para-a-agricultura.ghtml . Acesso em março/2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disponível em: http://www.kaninde.org.br/amazonia-indigena-saiba-sobre-a-pluralidade-etnica-do-brasil/ . 
Acesso em março/2019 
 
 
TEXTO V 
 
Todo dia era dia de índio 
 
Composição: Jorge Ben (1982) 
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/01/31/no-ceara-indios-protestam-contra-a-transferencia-de-demarcacao-de-terras-da-funai-para-a-agricultura.ghtml
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/01/31/no-ceara-indios-protestam-contra-a-transferencia-de-demarcacao-de-terras-da-funai-para-a-agricultura.ghtml
http://www.kaninde.org.br/amazonia-indigena-saiba-sobre-a-pluralidade-etnica-do-brasil/
21 
 
[...] 
Todo dia era dia de índio 
 
Mas agora eles só têm 
O dia 19 de Abril 
 
Amantes da natureza 
Eles são incapazes 
Com certeza 
De maltratar uma fêmea 
Ou de poluir o rio e o mar 
 
Preservando o equilíbrio ecológico 
Da terra, fauna e flora 
 
Pois em sua glória, o índio 
É o exemplo puro e perfeito 
Próximo da harmonia 
Da fraternidade e da alegria 
[...] 
 
E, no entanto, hoje 
O seu canto triste 
É o lamento de uma raça que já foi muito feliz 
Pois antigamente 
 
Todo dia era dia de índio 
Todo dia era dia de índio 
 
Disponível em: https://www.letras.mus.br/baby-do-brasil/365271/ . Acesso em março/2018. 
 
 
 
 
. 
 
https://www.letras.mus.br/baby-do-brasil/365271/
22 
PROPOSTA 05 
Tema: Depressão na adolescência (Enem e Uece) 
 
ENEM 
 
Tema: Os impasses no combate à depressão na adolescência 
 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao 
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita 
formal da língua portuguesa sobre o tema ―OS IMPASSES NO COMBATE À 
DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA‖, apresentando proposta de intervenção que 
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, 
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
UECE 
 
 Imagine que você é o editor de um jornal e foi incumbido de escrever um artigo 
editorial, para publicação em meio jornalístico, com o objetivo de mostrar a realidade social 
enfrentada por adolescentes com relação à depressão. 
 Produza uma narrativa, com o foco na temática depressão, para relatar um fato que 
represente a superação dessa doença por parte de um(a) adolescente. 
 
 
TEXTO I 
 
Depressão na adolescência é coisa séria 
A fase da adolescência marca o início de uma série de transformações avassaladoras. Não 
por acaso serve como pano de fundo para esses indivíduos em formação enfrentarem uma 
doença que, até pouco tempo atrás, parecia coisa só de gente grande: a depressão. 
O problema atinge um em cada cinco jovens entre 12 e 18 anos (faixa etária considerada 
como adolescência no Brasil). Há uma lista de motivos por trás do panorama tão 
assustador. 
―Questões sobre sexualidade, dificuldade em lidar com frustrações, bullying, além de 
pressão pela escolha da carreira e por um bom desempenho escolar estão na base de 
conflitos que podem funcionar como agravantes‖, alerta a psicóloga Vera Ferrari Rego 
Barros, presidente do Departamento Científico de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria 
de São Paulo (SPSP). 
 
De acordo com a psiquiatra Lee Fu-I, coordenadora do Programa de Transtornos Afetivos 
na Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (Ipq-
USP), as formas de diagnóstico também se aperfeiçoaram, facilitando a identificação do 
quadro. Só que, para a intervenção ocorrer o mais cedo possível, tem um profissional 
imprescindível nesse roteiro: o pediatra. 
―As consultas de rotina proporcionam um contato maior com os pacientes e seus familiares. 
Nelas, dá para perceber alterações iniciais, muitas vezes sutis‖, explica o pediatra Claudio 
Barsanti, presidente da SPSP. Para fechar o diagnóstico, os profissionais devem estar 
alertas e a par das características do distúrbio. 
https://saude.abril.com.br/tudo-sobre/depressao/pagina/5/
https://saude.abril.com.br/bem-estar/os-8-tipos-de-bullying/
http://www.spsp.org.br/
http://www.spsp.org.br/
http://www.ipqhc.org.br/
http://www.ipqhc.org.br/
23 
Porém, isso nem sempre acontece: dados mostram que dois em cada três médicos não 
identificam o quadro. Como consequência, adolescentes acabam passando por essa 
tempestade sem um tratamento. 
―Reconhecer a depressão na adolescência é mais difícil porque, nessa fase, todos mudam 
seu comportamento naturalmente, o que pode refletir em maior isolamento―, esclarece a 
psiquiatra da infância e adolescência Ana Kleinman, do Ipq-USP. ―Para essa situação ser 
considerada normal e saudável, precisa vir intercalada com momentos de convívio‖, 
pontua. 
Não é só o pediatra que tem a incumbência de olhar o jovem com essa atenção. ―Muitas 
vezes, o adolescente até quer pedir ajuda, só que não sabe como. Ele se sente julgado e 
diminuído pelos pais e colegas‖, diz a psicóloga Camila Reis, da capital paulista. 
Adaptado 
Disponível em: https://saude.abril.com.br/familia/depressao-na-adolescencia-e-coisa-seria/ 
Acesso em: 16 de março. 
 
TEXTO II 
Depressão é principal doença da adolescência 
 ―Fico muito triste de repente. Para aliviar essa tristeza, cortava a pele, me queimava, 
me mordia. Fiz isso várias vezes‖. O relato é de uma jovem de 16 anos, a caçula da família. 
Ela vive uma rotina difícil, com pai alcoólatra, além de mãe e irmã mais velha dependentes 
de drogas. No colégio, a delicada situação familiar serve de motivo para o bullying, o que a 
levou a se isolar na biblioteca durante o recreio. Diz não ter amigos. Passa o intervalo 
lendo, gosta de romances como os de John Green, mas não consegue se concentrar, e seu 
rendimento escolar caiu.O psiquiatra que a atende na Santa Casa de Misericórdia do Rio, Gabriel Landsberg, 
conta que ela sofre de depressão e ansiedade. Embora seu ambiente desestruturado 
colabore, as crises depressivas são comuns nesta fase. Um novo relatório da Organização 
Mundial de Saúde (OMS) revela que esta é a principal causa de doença entre jovens de 10 a 
19 anos. 
- A automutilação não ocorreu para chamar atenção nem foi, de fato, uma tentativa de 
suicídio. É que a dor física era mais suportável do que a emocional - explica Landsberg ao 
falar sobre a menina. 
- Há muitos adolescentes sem diagnóstico porque não pedem ajuda. Os pais acham que os 
sinais são típicos da idade. 
Uma dor que permanece oculta 
 Isolamento, irritabilidade, rebeldia, melancolia. Características consideradas típicas 
da adolescência podem ser indícios de uma depressão. A psicanalista Sara Kislanov, 
palestrante dos Encontros, acrescenta que o jovem passa por modificações hormonais, está 
24 
em busca de uma identidade e tem a perda de idealizações, por exemplo do corpo ideal, que 
podem se transformar em conflitos mais sérios. 
 Chefe da psiquiatria infantil da Santa Casa, Fábio Barbirato destaca que 12% dos 
jovens de 12 a 18 anos sofrem de depressão, enquanto esse índice não chega a 10% entre 
adultos. Além disso, 77% dos adultos com depressão tinham histórico de sintomas também 
na infância ou adolescência. 
- Há riscos graves de uma depressão não tratada, entre eles, evasão escolar, abuso de álcool 
e até suicídio, a terceira maior causa de morte entre adolescentes - exemplificou o 
psiquiatra que está reestruturando o ambulatório da Santa Casa para receber até 80 crianças 
e jovens com depressão. - A doença pode ser grave, mas às vezes é vista como um mal 
menor. 
 No Brasil, 21% dos jovens entre 14 e 25 anos têm sintomas indicativos de 
depressão. Entre as mulheres, a proporção é de 28%, segundo dados do 2º Levantamento 
Nacional de Álcool e Drogas, realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 
TEXTO III 
Disponível em: https://culturainquieta.com/es/arte/ilustracion/item/12147-las-acidas-ilustraciones-desako-
asko-sobre-las-contradicciones-del-ser-humano-y-la-sociedad.html 
Acesso em 16 de março. 
https://culturainquieta.com/es/arte/ilustracion/item/12147-las-acidas-ilustraciones-desako-asko-sobre-las-contradicciones-del-ser-humano-y-la-sociedad.html
https://culturainquieta.com/es/arte/ilustracion/item/12147-las-acidas-ilustraciones-desako-asko-sobre-las-contradicciones-del-ser-humano-y-la-sociedad.html
25 
 
PROPOSTA 06 
Temas: Agrotóxicos (Enem) e Coletividade (Uece) 
ENEM 
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos 
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-
padrão da língua portuguesa sobre o tema O IMPACTO DA LIBERAÇÃO DO USO DE 
AGROTÓXICOS NA ALIMENTAÇÃO DO BRASILEIRO, apresentando proposta de 
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma 
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista. 
 
 
 
TEXTO I: 
 
Governo liberou registros de agrotóxicos altamente tóxicos 
 
Quarenta novos produtos comerciais com agrotóxicos receberam permissão para chegar ao 
mercado nos próximos dias. O Ministério da Agricultura publicou no Diário Oficial da 
União de 10 de janeiro o registro de 28 agrotóxicos e princípios ativos. Entre eles um 
aditivo inédito, o Sulfoxaflor, que já causa polêmica nos Estados Unidos. Os outros são 
velhos conhecidos do agricultor brasileiro, mas que agora passam a ser produzidos por mais 
empresas e até utilizados em novas culturas, entre elas a de alimentos. 
[...] 
Dos 28 produtos já publicados, um é considerado extremamente tóxico, o Metomil, 
ingrediente ativo usado em agrotóxicos indicados para culturas como algodão, batata, soja, 
couve e milho. Além dele, quatro foram classificados como altamente tóxicos. Quase todos 
são perigosos para o meio ambiente, segundo a classificação oficial. Quatorze são ―muito 
perigosos‖ ao meio ambiente, e 12, considerados ―perigosos‖. 
Os mais tóxicos são o Metomil e o Imazetapir, o qual foi emitido registro para quatro 
empresas. Eles são princípios ativos, ou seja, ingredientes para a produção de agrotóxicos 
que serão vendidos aos produtores rurais. 
[...] 
Apenas três fazem parte do grupo de baixa toxicidade, o menor nível da classificação 
toxicológica: o Bio-Imune, Paclobutrazol 250 e o Excellence Mig-66, indicados para 
culturas de manga e até mesmo para a agricultura orgânica. 
 
Fonte: https://reporterbrasil.org.br/2019/01/governo-liberou-registros-de-agrotoxicos-altamente-toxicos/ 
Acesso em: 24/03/19 
 
 
 
 
 
TEXTO II: 
https://reporterbrasil.org.br/2019/01/governo-liberou-registros-de-agrotoxicos-altamente-toxicos/
26 
 
III – Os resultados insatisfatórios do PARA* representam risco à saúde dos 
consumidores? 
Os resultados encontrados pela ANVISA dividem-se em duas categorias: 
a) Resíduos que podem causar dano à saúde porque excederam os limites máximos 
estabelecidos em legislação. 
b) Resíduos que podem causar dano à saúde porque são agrotóxicos não 
autorizados para aquele determinado alimento. 
No primeiro caso, que representa cerca de 10% dos resultados insatisfatórios, o uso abusivo 
dos agrotóxicos, em desrespeito às indicações da bula de cada produto, e ainda a 
negligência ao intervalo de segurança (tempo entre última aplicação e colheita dos 
alimentos) levam à presença de resíduos nos alimentos superiores àqueles estabelecidos em 
legislação e reconhecidos como seguros, expondo a população a possíveis agravos à saúde. 
Ressalta-se ainda que, além do risco à saúde da população em geral, representado pela 
ingestão prolongada desses alimentos com agrotóxicos acima do LMR permitido, estes 
resultados sugerem que as Boas Práticas Agrícolas não estão sendo respeitadas, podendo 
isto representar um aumento do risco à saúde dos trabalhadores rurais. 
Quem trabalha aplicando agrotóxicos encontra-se em situação de exposição mais grave do 
que a da população em geral. Um dos exemplos detectados pelo PARA de risco à saúde do 
trabalhador rural é o caso do metamidofós encontrado no tomate de mesa. O metamidofós, 
um dos ingredientes ativos pesquisados pelo PARA, tem elevada toxicidade aguda e 
neurotoxicidade. Atualmente, é autorizado para a cultura de tomate industrial em função do 
modo de aplicação, que deve ser exclusivamente via trator, pivô central ou aérea. O 
equipamento de aplicação costal, utilizado no cultivo do tomate de mesa, não é autorizado 
para o metamidofós em função da toxicidade para o aplicador. Desta forma, este 
ingrediente ativo não está autorizado para o tomate de mesa, cujo modo de aplicação é 
menos tecnificado. 
[* - Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos] 
 
Fonte: http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-
busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-
1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=28626
02&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=risco-no-consumo-de-
agrotoxico&inheritRedirect=true. Acesso em: 24/03/19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEXTO III: 
http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=2862602&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=risco-no-consumo-de-agrotoxico&inheritRedirect=true
http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=2862602&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=risco-no-consumo-de-agrotoxico&inheritRedirect=true
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27 
 
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 
 
UECE 
 
Prezado(a) Candidato(a), 
Nas sociedades contemporâneas, é cada vez mais comum e necessário pensar sobre nossa 
relação com o todo e o senso de coletividade. Não há mais espaço para construir um futuro 
pautado apenas na individualidade que desconsidera as ações particulares desvinculadas de 
um grupo maior. De qualquer forma e em qualquer aspecto, nossas atitudes estão ligadas e 
impactam no coletivo. Diante dessa questão, escolha UMA das propostas a seguir e redija 
seu texto considerando seus conhecimentos e experiência de vida. Use os textos 
motivadores abaixo como base para impulsionar sua reflexão: 
Proposta 1: Você foi convidado para escrever e publicar um texto no jornal de maior 
circulação de sua cidade. O convite pede que você escreva um texto de teor narrativo com a 
finalidade de mostrar uma situação do cotidiano em que a(s) personagem(s) demonstrou o 
senso de coletividade para resolver um conflito. Delimite tempo, espaço, conflito e mostre 
como o desfecho da estória revela a importância do senso de coletividade. 
Proposta 2: Escreva um artigo de opinião sobre a ―A importância do senso de coletividade 
para a construção de uma sociedade mais humana‖. Apresente o seu ponto de vista 
utilizando argumentos coerentes para mostrar o quanto o senso de coletividade é urgente e 
necessário para a impactar uma sociedade e torná-la mais humana. 
 
TEXTO I 
28 
Senso de coletividade: esse texto é pra você 
Você que olha e vê a faixa seletiva com fluxo bom de ônibus cheios de trabalhadores – a 
única pista sem engarrafamento. Que sabe que lá você não pode trafegar, e, mesmo assim, 
na sua SUV-ostentação-gigante de 7 ou 8 lugares, a qual só contém você, passa para aquela 
pista e causa engarrafamento em todas. Tudo bem se você parar todo o tráfego para ganhar 
apenas alguns metros ou quilômetros. Afinal, o seu tempo vale muito mais do que o dos 
outros. 
Você que quer muito que o transporte público melhore, apenas para que você possa circular 
com seu carro importado em paz, porque você não aguenta mais o caos desse trânsito, 
apesar de engrossá-lo todo dia com seu carro. Você que reclama de tanta ciclovia e emite 
comentários como: ‖algumas inclusive pioraram o trânsito no centro do Rio, porque 
deixaram as pistas mais estreitas…‖, e deixa de ver, assim, que está na contramão de 
qualquer cidade decente do mundo. Cidades que estimulam transportes sustentáveis e 
alternativos como a bicicleta, em vez de incentivar o uso do automóvel. Cidades com 
melhor qualidade de vida, sem trânsito, com transportes públicos de qualidade, os quais 
você utiliza quando vai para lá em viagens. Mas aqui não, aqui você só anda de carro; e, 
mesmo que tudo melhore, só será bom porque você irá tranquilo com sua SUV para o 
trabalho. 
Você que estaciona na calçada e inverte a natureza das coisas, fazendo o pedestre andar na 
rua. Você que estaciona em vaga de pessoa com necessidades especiais. Você que concorda 
com as cotas, mas só reclama do sistema porque acha um absurdo a maneira como ele é 
desenvolvido de forma que os seus filhos ―Fulaninho Orleans e Beltraninho Bragança 
Júnior‖ tenham que dividir o mesmo ambiente ou estudar na mesma sala do ―Joãozinho 
Silva‖, filho da empregada. 
Você que acha que a mulher que está em um vagão comum do trem ou do metrô e se sente 
incomodada por um homem, o qual, se aproveitando do vagão cheio para, com o perdão da 
palavra, ―encoxá-la‖, está exagerando ou de palhaçada porque já existe o vagão rosa e ela 
deveria estar lá. E, dessa forma, utiliza o benefício (malefício) criado para inverter os 
papéis de vítima e agressor. 
Outro dia, vi uma foto muito engraçada nas redes sociais, que serve bem para esses 
momentos. Era um carro comum estacionado em vaga especial. A pessoa que tirou ou 
montou a foto colou um adesivo dizendo: ―Você estacionou em vaga especial. Por favor, 
não se reproduza! Grata, A humanidade.‖ Eu complementaria a imagem dizendo: ‖ Se você 
já se reproduziu, por favor não ensine isso nem faça na presença dos seus filhos‖. Esse 
texto é pra você. 
 Abraços, 
QI 
 
Fonte: http://www.questaodeinteressancia.com/senso-de-coletividade-esse-texto-e-pra-
voce/ 
 
TEXTO II 
COLETIVIDADE 
http://www.questaodeinteressancia.com/senso-de-coletividade-esse-texto-e-pra-voce/
http://www.questaodeinteressancia.com/senso-de-coletividade-esse-texto-e-pra-voce/
29 
S.f. Natureza do que é coletivo: a coletividade é a essência da sociedade. 
Conjunto de seres que constituem corpo coletivo; comunidade: as coletividades não 
procedem como os indivíduos. Referente ao coletivo, ao grupo; que não é individualista. 
Segundo a denúncia do MPT, a Petrobras mantém em seus quadros mais de 190 mil 
terceirizados. Já os concursados somam 49,8 mil trabalhadores. A juíza determinou que R$ 
30 milhões terão que ser depositados no FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), como 
forma de compensação do "dano imposto à coletividade dos trabalhadores". Folha de São 
Paulo, 08/07/2009 
Em nota, Gaguim afirma que todos os partidos foram convidados para compor sua equipe, 
independentemente de cor ou bandeira política. "E assim procedi, com o único e irrestrito 
objetivo de fazer uma administração pautada no bem da coletividade, no bem-estar do 
povo tocantinense." Folha de São Paulo, 10/11/2009 
Fonte: https://www.dicionarioinformal.com.br/coletividade/ 
 
TEXTO III 
O caminho das estrelas (Gilberto Brandão Marcon)
Quem somos nós? 
Seríamos força ou fragilidade? 
Sei que somos individualidade, 
sei que vivemos solidão, 
mas não desejamos solidão. 
Pelo bem ou pelo mal, 
vivemos uns pelos outros. 
Assim, seja o que formos, 
cada um de nós haverá 
de ser parte integrante de um todo. 
Na harmonização 
das relações individuais, 
nesta coletividade está o desafio. 
Na utópica promessa 
ou realidade futura, 
ou mera esperança 
da congregação 
e manter a individualidade. 
E todos serão um, 
mas cada um haverá de ser um. 
Talvez exista luz oculta, 
pois que ainda 
somos cegos aos seus raios. 
Talvez este lume esteja 
mais próximo que imaginamos. 
Talvez na trilha do coração. 
E o coração está no corpo, 
mas vive pela alma, 
por isto vê por percepções. 
Nas descobertas da mente 
e esta sorri por realizar 
o que antes apenas imaginava. 
E nesse gozo do espírito, 
aquele que um dia quis 
apenas ser águia 
fica feliz em ser parte pomba também, 
pois reúne força e mansidão. 
E esta parte pomba se diverte 
por ver-se a voar como 
a parte que é águia. 
Nestes símbolos vê a águia 
como o arrojo dos pensamentos, 
a pomba com a suavidade 
dos sentimentos. 
E neste instante, 
a ilusão invade a realidade 
e nem águia, nem pomba, 
um homem que ganha asas, 
que muta-se em anjo de luz 
a caminho das estrelas. 
 
 
https://www.dicionarioinformal.com.br/coletividade/
30 
PROPOSTA 07 
Temas: Sistema Penitenciário (ENEM) e Poluição (Uece) 
ENEM 
 
Tema 1: Sistema Penitenciário Brasileiro – Problemas e Soluções 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao 
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita 
formal da língua portuguesa sobre o tema “SISTEMA PENITENCIÁRIOBRASILEIRO 
– PROBLEMAS E SOLUÇÕES‖ apresentando proposta de intervenção que respeite os 
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e 
fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
TEXTO I 
O QUE É SISTEMA PRISIONAL 
O estabelecimento da reclusão em prisão como um instrumento penal contra crimes tem sua 
origem no Código Penal Francês, de 1791. A partir de então, o sistema foi adotado em todo 
o mundo. 
Esse sistema levou à criação de novas legislações, responsáveis por definir o poder de 
punição como uma função geral da sociedade, sendo exercida, teoricamente, de forma igual 
sobre todos os cidadãos. 
Segundo Foucault (1987), a prisão é fundamentada como a privação da liberdade, de modo 
que essa liberdade é um bem pertencente a todos os membros da sociedade. Dessa forma, 
ser privado da liberdade é a melhor maneira de estabelecer o mesmo preço à todos, já que 
multas e outras punições podem ser percebidas de maneira diferentes de um indivíduo para 
o outro. 
Assim, a quantificação da pena se dá por meio da determinação do tempo de reclusão, além 
de outras formas de pena não aplicadas no Brasil, como a pena de morte, comum nos 
Estados Unidos, por exemplo. 
Apesar de ser relativamente aplicável, o sistema prisional encontra diversos entraves e 
problemas. Isso porque a falha na garantia aos direitos humanos, o predomínio das facções 
criminosas e a superlotação dos presídios leva a um quadro muito preocupante, no qual o 
objetivo de ressocialização é deixado de lado. 
Em uma escala internacional, o Brasil possui a terceira maior população carcerária do 
mundo, com 726.712 pessoas presas em 2016. Fica apenas atrás dos Estados Unidos, com 
2.145.110 presos e a China, que conta com um total de 1.649.804 presidiários. O número é 
preocupante, já que em um intervalo de apenas um ano, o crescimento do total de presos foi 
de mais de 104.000 pessoas (dado de dezembro de 2014). 
A situação é ainda mais agravante, pois desse total, cerca de 40% são presos provisórios, 
aguardando o lento sistema judicial brasileiro. Existe um déficit de cerca de 250 mil vagas 
no sistema prisional brasileiro. Todos esses dados são do Departamento Penitenciário 
Nacional (DEPEN). 
31 
Disponível em: https://www.stoodi.com.br/blog/2018/10/22/sistema-prisional-brasileiro/Acesso em: 02 de 
março de 2019. 
 
TEXTO II 
DEBATEDORES DEFENDEM REFORMA DO SISTEMA PENITENCIÁRIO 
BRASILEIRO 
População carcerária aumentou 157% e isso não se refletiu em mais segurança para a 
população, diz pesquisadora 
Participantes de audiência pública que debateu as perspectivas para políticas de 
desencarceramento no Brasil defenderam uma ampla reforma no sistema penitenciário. 
Parlamentares, juristas e representantes de movimentos sociais discutiram o tema na 
Comissão de Direitos Humanos e Minorias e também apontaram várias práticas de 
desrespeito à dignidade dos presos. 
O deputado Adelmo Carneiro Leão (PT-MG), que presidiu a audiência, defendeu uma 
reforma no sistema para que não seja apenas um lugar de reprodução da violência. 
―O sistema penitenciário brasileiro precisa ter uma reforma urgente para garantir que o 
sistema não seja uma escola de vingança, e que possa ser transformado em um espaço de 
reparação de danos e punição e numa possiblidade concreta para que (as pessoas presas) 
possam ser recuperadas‖, diz Carneiro Leão. 
 
Direitos Humanos 
Perito do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura, José de Ribamar de 
Araújo e Silva, afirmou que o superencarceramento está acompanhado de uma forte 
seletividade penal e com ausência de controle dos órgãos de fiscalização. Além disso, ele 
destacou que o País não cumpre minimamente a legislação penal e desrespeita direitos 
humanos básicos dos presos. 
―A classificação dos presos, que é o direito de ser encarcerado com dignidade, não é 
cumprido o mínimo. A audiência de custódia está banalizada e não alcançou seu objetivo 
último como estratégia de desencarceramento. Em muitos casos, o sistema de justiça sequer 
faz a devida averiguação sobre as condições em que se encontram os encarcerados. Na 
frente de quem a conduziu, você falaria se foi vítima de tortura ou de maus-tratos? Eu diria 
que não. O almoço é servido frio e o jantar, azedo. Não tem controle‖, denunciou. 
 
População carcerária 
A pesquisadora do Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, Raíssa Belintani, destacou que 
entre os anos de 2000 e 2016, a população carcerária aumentou 157% e isso não se refletiu 
em mais segurança para a população. Ela informou ainda que neste período a população 
carcerária feminina aumentou 565% e, em sua grande maioria, são mulheres negras, jovens, 
de baixa renda e mães, acusadas de crimes relacionados ao tráfico. 
―Quanto mais o estado restringe os direitos básicos, mais ele expande a população 
criminal‖, disse. 
―Diante da complexidade, a solução é criar políticas sociais específicas ou aumentar o 
número de vagas em unidades prisionais? É promover o acesso de direitos de forma 
universal, buscar propostas e rejeitar soluções mágicas‖, afirmou. 
https://www.stoodi.com.br/blog/2018/10/22/sistema-prisional-brasileiro/
32 
 
Pena perpétua 
A Coordenadora-Geral de Promoção e Cidadania do Departamento Penitenciário Nacional 
(Depen), Mara Fregapane, afirmou que o órgão, ligado ao Ministério da Justiça, afirma que 
é importante atuar em três frentes: a porta de entrada, de forma a pensar penas alternativas e 
novas formas de responsabilização que não sejam em unidades prisionais; a melhora dos 
serviços nas prisões, para dar mais dignidade aos presos; e nas portas de saída. 
―Quando a gente fala que não tem pena perpétua, isso é mentira. As pessoas saem 
marcadas, como vão conseguir trabalho se as portas são fechadas? Precisamos pensar em 
uma política de referência e acompanhamento e proteção social para quem está saindo‖, 
afirmou. 
Disponível em: https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITOS-HUMANOS/561140-
DEBATEDORES-DEFENDEM-REFORMA-DO-SISTEMA-PENITENCIARIO-BRASILEIRO.htmlAcesso 
em: 24 de março de 2019. 
 
TEXTO III 
 
 
Disponível em: http://agazetadigital.blogspot.com/2016/07/o-equilibrio-de-temer-e-papuda-sa.html 
Acesso em 24 de março 2019. 
 
 
UECE 
Em virtude dos altos índices de poluição das praias de Fortaleza, um grupo de moradores de 
uma associação local se mobilizou, buscando informações em notícias, textos e documentos 
variados e optou por elaborar uma narrativa para relatar um fato que venha atender os 
desejos da comunidade. Produz essa narrativa que poderá ser em formato de fábula, de 
crônica ou de conto. 
 
TEXTO I 
https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITOS-HUMANOS/561140-DEBATEDORES-DEFENDEM-REFORMA-DO-SISTEMA-PENITENCIARIO-BRASILEIRO.html
https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITOS-HUMANOS/561140-DEBATEDORES-DEFENDEM-REFORMA-DO-SISTEMA-PENITENCIARIO-BRASILEIRO.html
http://agazetadigital.blogspot.com/2016/07/o-equilibrio-de-temer-e-papuda-sa.html
33 
PRAIA DO CUMBUCO RECEBE MUTIRÃO DE LIMPEZA NESTE DOMINGO 
Toda a orla da praia do Cumbuco, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, será 
percorrida pelo mutirão da limpeza, na manhã deste domingo (24), que fará a retirada de 
resíduos da areia. 
A iniciativa é da Prefeitura de Caucaia, por meio da Secretaria Municipal de Patrimônio, 
Serviços Públicos e Transportes (SPSPTrans), Autarquia Municipal de Trânsito (AMT) e 
Instituto do Meio Ambiente (Imac), com o grupo Triton Off Road. 
O trabalho terá início pelo posto de combustível em frente à Barraca Chico do Carangueiro, 
por volta das 9 horas, e será encerrado no Hotel Vila Galé. 
Garis e caçambas do setor de limpeza da SPSPTrans e também de agentes de trânsito e 
viaturas da AMT apoiarão a operação. 
 
Disponível em: http://blogdoeliomar.com.br/2019/03/23/praia-do-cumbuco-recebe-mutirao-de-limpeza-neste-
domingo/ Acesso em: 24 demarço de 2019. 
 
TEXTO II 
MAIS DA METADE DAS PRAIAS DE FORTALEZA ESTÃO IMPRÓPRIAS PARA 
BANHO 
16 dos 31 pontos são considerados desfavoráveis para o banho de mar. Zona leste, porém, é 
recomendada. 
Das 31 praias de Fortaleza monitoradas pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente 
(Semace), 16 estão impróprias para banho. A zona leste do litoral da Capital segue com a 
melhor condição, com oito dos onze trechos próprios. As informações são do boletim 
semanal de balneabilidade divulgado pela Semace. 
Do Caça e Pesca ao Farol, as únicas exceções são os dois trechos compreendidos entre a 
rua Ismael Pordeus e o Farol, e a faixa de praia localizada entre o Posto 6 dos Bombeiros e 
a Praça da Paz (antiga 31 de Março). As demais são impróprias. 
Na zona central, cinco das dez praias analisadas estão próprias. As exceções são os três 
trechos localizados entre a Praia dos Botes e a foz do riacho Maceió, e as duas faixas de 
praia entre a Volta da Jurema e a rua José Vilar. 
Na zona oeste, da avenida Alberto Nepomuceno à Barra do Ceará, apenas um dos nove 
trechos observados está próprio para o banhista, entre a avenida Philomeno Gomes e a rua 
Padre Mororó. Já no trecho entre a rua Francisco Calaça e a avenida Pasteur, a coleta da 
água deixou de ser realizada. 
 
Condições 
Uma praia é considerada imprópria quando não são atendidos os critérios estabelecidos 
para águas: o valor obtido na amostragem for superior a 2.500 coliformes termotolerantes 
por 100 ml da amostra, ou quando existirem ocorrências que possam ocasionar risco à 
saúde do banhista, tais como, presença de resíduos sólidos ou animais no entorno da área de 
banho. 
http://blogdoeliomar.com.br/2019/03/23/praia-do-cumbuco-recebe-mutirao-de-limpeza-neste-domingo/
http://blogdoeliomar.com.br/2019/03/23/praia-do-cumbuco-recebe-mutirao-de-limpeza-neste-domingo/
34 
O boletim lembra ainda que banhistas devem evitar tomar banho de mar após a ocorrência 
de chuvas de maior intensidade, que alteram a qualidade das águas das praias ao carregar 
grande quantidade de esgotos, lixo e outros detritos através de galerias de águas pluviais, 
córregos e canais de drenagem. 
Disponível em: https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2018/02/mais-da-metade-das-
praias-de-fortaleza-estao-improprias-para-banho.html Acesso em: 24 de março de 2019. 
(Texto adaptado). 
 
 
TEXTO III 
MAIS DE 95% DO LIXO NAS PRAIAS BRASILEIRAS É PLÁSTICO, INDICA 
ESTUDO 
 
Mais de 95% do lixo encontrado nas praias brasileiras é composto por itens feitos de 
plástico, como garrafas, copos descartáveis, canudos, cotonetes, embalagens de sorvete e 
redes de pesca. 
 
Esta é uma das principais conclusões de um trabalho de monitoramento realizado desde 
2012, em 12 delas, pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), 
em parceria com o Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida), uma associação que 
reúne entidades e empresas do setor. 
 
As pesquisas sobre a questão do lixo no mar ainda são escassas e incipientes, tanto no 
Brasil como no exterior. Mas, em termos mundiais, sabe-se que os resíduos sólidos nos 
oceanos possuem diversas proveniências. 
Estima-se que 80% deles tenham origem terrestre. Entre as causas disso estão a gestão 
inadequada do lixo urbano e as atividades econômicas (indústria, comércio e serviços), 
portuárias e de turismo. A população também tem parte da responsabilidade pelo problema, 
devido principalmente à destinação incorreta de seus resíduos que, muitas vezes, são 
lançados deliberadamente na rua e nos rios, gerando a chamada poluição difusa. 
Os 20% restantes têm origem nos próprios oceanos, gerados pelas atividades pesqueiras, 
mergulho recreativo, pesca submarina e turismo, como os cruzeiros, por exemplo. 
No ranking dos países mais poluidores dos mares, o Brasil ocupa a 16ª posição, segundo 
um estudo realizado por pesquisadores americanos e divulgado em 2015. 
Além disso, foi criado o Fórum Setorial dos Plásticos Online - Por Um Mar Limpo, para 
ampliar os debates sobre os caminhos e as alternativas de mitigação para o problema dos 
resíduos nas praias e nos oceanos. 
Trata-se de uma plataforma online, que reúne todas as informações e o conhecimento 
obtidos desde 2012, além das propostas de educação ambiental, prevenção, coleta e 
reciclagem. Desse Fórum resultou a Declaração de Intenções, um documento que 
estabelece os compromissos da cadeia produtiva dos plásticos no Brasil sobre o tema. 
 
Combatendo o problema 
https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2018/02/mais-da-metade-das-praias-de-fortaleza-estao-improprias-para-banho.html
https://www.opovo.com.br/noticias/fortaleza/2018/02/mais-da-metade-das-praias-de-fortaleza-estao-improprias-para-banho.html
35 
Os participantes do Fórum pretendem pesquisar alternativas para que o setor industrial e a 
população possam combater o lixo no mar. 
"O Instituto Oceanográfico é um moderador desse diálogo", diz Turra. "Nós auxiliamos as 
empresas a canalizarem as informações científicas corretas e a realizar as melhores ações 
concretas possíveis." 
De acordo com ele, os principais objetivos do IO-USP nesses projetos são a educação 
ambiental em relação ao consumo consciente e à destinação correta do material descartado. 
A ideia é que, bem informadas sobre o tema, as pessoas possam ajudar a manter os oceanos 
e as praias limpas. 
Segundo o presidente da Plastivida, Miguel Bahiense, o conhecimento gerado durante os 
anos de existência da parceria é de que se trata de um problema que só será resolvido em 
conjunto pelos vários setores relacionados ao problema. 
"Estamos realizando um trabalho de educação, informação e coordenação de ações como 
campanhas de descarte adequado, conscientização, entre outras, que vão demandar o 
envolvimento compartilhado de toda a sociedade - poder público, indústria de diversos 
setores, varejo e a população de forma geral -, para o mesmo fim, que é a preservação dos 
oceanos e do meio ambiente", diz. 
"Todo o estudo reunido nos fez entender que a questão do lixo nos mares vai além dos 
municípios costeiros", avalia Turra. 
"Ela envolve todas as cidades, Estados, a gestão dos resíduos sólidos, o saneamento básico, 
a educação ambiental e toda uma cultura social que deve ser estruturada. Acreditamos que 
o Fórum será um marco transformador da sociedade, por envolver diferentes setores na 
busca do desenvolvimento sustentável." 
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-42779388 Acesso em: 24 de março de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA 08 
TEMA: Patrimônio histórico e cultural brasileiro (Enem e Uece) 
 
ENEM 
 
A partir da leitura dos textos motivadores abaixo e com base nos conhecimentos 
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo 
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-42779388
36 
em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A 
IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E 
CULTURAL BRASILEIRO”, apresentando proposta de intervenção que 
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e 
coesa, argumentos e fatos em defesa do seu ponto de vista. 
 
 
UECE 
 
O patrimônio histórico e cultural de uma nação é o resquício físico da construção 
de toda uma identidade cultural. No Brasil, a memória da nossa história é 
negligenciada pelo poder público e, consequentemente, desvalorizada e, muitas 
vezes, desconhecida por uma grande parcela da população. 
 
Imagine que você foi convidado (a) para escrever um artigo de opinião para uma 
revista de circulação nacional acerca da ―Importância da preservação do 
patrimônio histórico e cultural brasileiro‖ com a finalidade de disseminar a 
relevância dessa preservação a fim de manter viva a memória da nossa própria 
história. 
 
 
TEXTO I 
 
Cultura de preservação do patrimônio histórico brasileiro precisa ser 
incentivada 
 
Patrimônio históricoé todo lugar que carrega importância social, cultural, 
econômica e científica. No Brasil, dois bons exemplos são o Centro Histórico de 
Salvador (BA) e o Parque Nacional Serra da Capivara (PI). Porém, nem todo 
brasileiro consegue atribuir essa importância a tais localidades. 
 
―A grande dificuldade que nossas cidades têm de manter um patrimônio histórico 
é que não temos uma cultura de preservação‖, conta Cyro Laurenza, presidente do 
Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e 
Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). 
 
Para reverter esse cenário, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que 
reúne 23 órgãos reguladores, vem apostando em alternativas de conscientização. 
37 
E uma das formas encontradas foi debater o assunto com entusiastas, como 
ocorreu no evento realizado no dia 28 de junho no Insper. 
 
O debate Patrimônio em Debate: Políticas Públicas de Preservação teve como 
objetivo identificar modelos de ação que podem realmente impactar a cidade. 
 
Panorama brasileiro do patrimônio histórico 
 
―O Brasil é um dos países mais urbanizados do mundo. Em 1964, 50% do 
território já tinha sido tomado. Hoje, a nação está à frente dos Estados Unidos. 
Isso faz com que o país sofra com alguns problemas, já que abriga muitas pessoas 
em pequenas áreas. Um deles é o tráfego intenso. O outro, a moradia‖, diz 
Edward Glaeser, professor de economia na Universidade Harvard. 
 
Com a demanda crescente por espaço urbano, os patrimônios históricos entram 
em cheque: até que ponto é relevante mantê-los intocáveis? Ao preservar uma 
área, o metro quadrado se torna caro e expulsa pessoas da região. 
 
Na contramão, ao optar pelo tombamento, o local é desvalorizado. ―Em São Paulo 
, os bairros Barra Funda, Centro, Campos Elíseos e Luz estão tombados e 
esfarelando‖, comenta Raul Juste Lores, repórter especial da Folha de S.Paulo. 
 
Para Lores, os órgãos deveriam se preocupar mais com a preservação no longo 
prazo. ―Após tombar um patrimônio, é necessário pensar em qual será seu 
propósito. O Brasil é um país que costuma restaurar o mesmo bem cerca de três 
vezes sem nunca ter ideia de como irá usá-lo‖, afirma. 
 
Adaptado 
 
Disponível em: https://www.insper.edu.br/conhecimento/politicas-publicas/patrimonio-
historico-brasileiro/ 
 
Acesso em 07/04/2019 
 
 
 
TEXTO II 
 
 
 
 
https://www.insper.edu.br/conhecimento/politicas-publicas/patrimonio-historico-brasileiro/
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Disponível em: 
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/aqui-jaz-o-brasil-incendio-no-museu-nacional-por-
carlo-latuff/ Acesso em 07/04/2019 
 
 
 
TEXTO 03 
 
O que é afinal educação patrimonial? 
 
Trata-se de um processo permanente e sistemático de trabalho educacional 
centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e 
enriquecimento individual e coletivo. A partir da experiência e do contato direto 
com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos 
aspectos, sentidos e significados, o trabalho de Educação Patrimonial busca levar 
as crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e 
valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto 
destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num 
processo contínuo de criação cultural. 
O conhecimento crítico e a apropriação consciente pelas comunidades do seu 
patrimônio são fatores indispensáveis no processo de preservação sustentável 
desses bens, assim como no fortalecimento dos sentimentos de identidade e 
cidadania. 
 
A Educação Patrimonial é um instrumento de ―alfabetização cultural‖ que 
possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à 
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/aqui-jaz-o-brasil-incendio-no-museu-nacional-por-carlos-latuff/
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/aqui-jaz-o-brasil-incendio-no-museu-nacional-por-carlos-latuff/
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compreensão do universo sócio-cultural e da trajetória histórico-temporal em que 
está inserido. Este processo leva ao reforço da auto-estima dos indivíduos e 
comunidades e à valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e 
plural. 
 
O diálogo permanente que está implícito neste processo educacional estimula e 
facilita a comunicação e a interação entre as comunidades e os agentes 
responsáveis pela preservação e estudo dos bens culturais, possibilitando a troca 
de conhecimentos e a formação de parcerias para a proteção e valorização desses 
bens. 
 
A metodologia específica da Educação Patrimonial pode ser aplicada a qualquer 
evidência material ou manifestação da cultura, seja um objeto ou conjunto de 
bens, um monumento ou um sítio histórico ou arqueológico, uma paisagem 
natural, um parque ou uma área de proteção ambiental, um centro histórico 
urbano ou uma comunidade da área rural, uma manifestação popular de caráter 
folclórico ou ritual, um processo de produção industrial ou artesanal, tecnologias 
e saberes populares, e qualquer outra expressão resultante da relação entre 
indivíduos e seu meio ambiente.‖ 
 
Disponível em: http://www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/patrimonio-cultural/o-que-e-afinal-
educacao-patrimonia 
Acesso em: 07/04/2019 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/patrimonio-cultural/o-que-e-afinal-educacao-patrimonial
http://www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/patrimonio-cultural/o-que-e-afinal-educacao-patrimonial
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PROPOSTA 09 
Tema: Mobilidade urbana (Enem e Uece) 
ENEM 
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao 
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita 
formal da língua portuguesa sobre o tema ―OBSTÁCULOS PARA IMPLEMENTAÇÃO 
DE MEDIDAS ALTERNATIVAS NA QUESTÃO DA MOBILIDADE URBANA‖, 
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize 
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de 
vista. 
UECE 
A) Produza um artigo de opinião para mostrar as dificuldades enfrentadas pela 
população brasileira com relação à mobilidade urbana. Aponte soluções concretas 
para esses problemas. 
B) Escreva uma narrativa em que o personagem enfrenta barreiras para concretização 
da sua mobilidade urbana. Nesse texto, você deverá mostrar o conflito enfrentado 
por esse personagem e a superação do problema. Esse texto poderá ser redigido em 
formato de conto, ou de crônica ou de fábula. 
 
TEXTO I 
Mobilidade Urbana no Brasil 
Mobilidade urbana é a forma e os meios utilizados pela população para se deslocar dentro 
do espaço urbano. Devido ao grande índice populacional, em algumas cidades brasileiras a 
mobilidade urbana é considerada um dos principais desafios de gestão das cidades na 
atualidade.O tema é alvo de debates e críticas devido à opção pelo transporte motorizado 
individual, que os especialistas chamam de "paradigma do automóvel". 
O paradigma do automóvel influenciou diretamente o traçado das cidades que surgiram nas 
décadas de 50 e 60. O exemplo mais notório, no país, é a construção de Brasília cujo 
deslocamento foi inteiramente pensado para ser feito em automóvel. Entre os fatores que 
demonstram o fracasso do privilégio ao transporte motorizado individual estão os 
engarrafamentos e a poluição do meio ambiente. Hoje, esses fatores são comuns nas 
principais cidades brasileiras. 
A frota de automóveis brasileira cresceu 400% em dez anos, conforme dados da FGV 
(Fundação Getúlio Vargas), numa pesquisa realizada em 2016.Já a construção de 
transportes alternativos e coletivos, como o metrô de superfície, não apresentou o mesmo 
índice de aumento no mesmo período. 
https://www.todamateria.com.br/a-construcao-de-brasilia/

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