Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aluno: Maria Eduarda Carvalho de Miranda Curso: Medicina Disciplina: Habilidades Laboratoriais I Profa: Evelyne Solidônio HEMOGRAMA - Leucograma O hemograma é o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue que, reunido aos dados clínicos, permite conclusões diagnósticas e prognósticas de grande número de patologias. Entre todos os exames laboratoriais atualmente solicitados por médicos de todas as especialidades, o hemograma é o mais requerido. Deve abranger as análises qualitativas dos eritrócitos, leucócitos e plaquetas que consideram o tamanho e a forma celular, a coloração e as inclusões citoplasmáticas e nucleares, a presença de vacúolos, as atipias celulares. Dessa forma, o leucograma compreende a contagem total de leucócitos, bem como a análise quantitativa e qualitativa dos diferentes tipos de leucócitos. Contagem, características morfológicas, proporções relativas, maturação e modificações são elementos avaliados no leucograma. ATIVIDADE ● Nomear e desenhar os leucócitos (granulócitos e agranulócitos). ● Explicar as seguintes expressões: “desvio à esquerda” e “desvio à direita”. - Desvio a esquerda: Aumento da quantidade de bastonetes > 700*/L quanto mais intenso o desvio, maior o aumento formas imaturas, que aparecem de forma escalonada (bastão > metamielócito > mielócito > promielócito). Ocorre, por exemplo, em respostas a um processo infeccioso bacteriano agudo, nos grandes queimados, politraumatizados etc. - Desvio a direita: Também conhecido por neutrófilo hipersegmentado, caracterizado pela presença de mais 3% de neutrófilos com 5 ou mais lóbulos, ou mais de 1% com 6 ou mais lóbulos. Principais causas: anemia megaloblástica, infecções crônicas, insuficiência renal crônica, uso de altas doses de corticoide, mielodisplasia e medicamentos (hidroxiureia). - Neutrófilos: O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representam em média de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos provavelmente diante de um quadro infeccioso bacteriano. - Linfócitos: Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue. Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos. - Monócitos: Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum germe o sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de "comer" microorganismos invasores. - Eosinófilos: Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia. Apenas 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos - Basófilos: Os segmentados ou bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados, a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguínea neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras antes de lançá-las ao combate. Em uma guerra o exército não manda só os seus soldados mais experientes, ele manda aqueles que estão disponíveis.
Compartilhar