Buscar

BASES DE GESTAO TEMA 6

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 49 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

1 / 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEFINIÇÃO 
Aplicação básica dos conceitos de investimento, custo e preço na prática e seu uso para 
tomada de decisões gerenciais. 
PROPÓSITO 
Explicar os conceitos de custo, investimento, despesa e formação de preços e suas 
aplicações nas mais variadas situações e contextos profissionais. 
 
 
 
2 / 49 
 
OBJETIVOS 
 
Módulo 1 
Identificar os custos 
diretos, indiretos, variáveis 
e fixos de um produto 
Módulo 2 
Analisar lucro e margem de 
contribuição 
 
Módulo 3 
Calcular o preço de venda 
de um produto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 / 49 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
No Brasil, cerca de 60% das empresas fecham suas portas em até 5 anos após a sua 
criação. Além disso, em 2018, 96% das empresas que faliram no Brasil eram pequenas. 
Isso demonstra tanto a dificuldade do mercado brasileiro quanto a falta de preparo do 
pequeno empreendedor nacional. 
 
Sem ter uma noção prática de como se calcula uma margem de contribuição, sem 
saber quais são os custos fixos e variáveis de um negócio e, principalmente, sem 
ter uma base para se definir o preço de venda de um produto, as chances do 
sucesso de um negócio, que já são pequenas, tornam-se ínfimas. 
 
Por esta razão o tema Mercado e Formação de Preços é tão relevante. Aqui, nós 
exploraremos os conceitos contábeis básicos e as nomenclaturas, depois aprenderemos 
como calcular os custos e, por fim, usaremos esses resultados dos custos tanto para 
verificar a viabilidade de um negócio quanto para definir o preço de venda de um produto. 
CONCEITO DE CUSTO, DESPESA E INVESTIMENTO 
A teoria de formação de preços vem de uma parte da Contabilidade que é chamada 
de Contabilidade de Custos. 
 
4 / 49 
 
 
DICA 
Você já deve ter ouvido falar que a “Contabilidade é a língua 
dos negócios” e, como qualquer língua, se você não souber as 
principais palavras, termos e estruturas, não vai conseguir usá-
la para se comunicar eficientemente. Assim é com a 
Contabilidade de Custos: para aplicá-la de forma eficaz e 
eficiente à sua tomada de decisão, você precisa conhecer seus 
principais termos. 
Toda vez que compramos algo (na Contabilidade, isso é chamado de dispêndio de caixa*) 
estamos pagando um custo, realizando uma despesa ou fazendo um investimento. Essas 
três palavras têm conceitos específicos e são importantes para identificar quais os tipos 
de gastos (dispêndios de caixa ) que estamos realizando. 
*Dispêndio de caixa: São as saídas de dinheiro do caixa, ou seja, aquilo que se paga em 
um negócio. 
Investimento 
Vamos começar abordando o conceito de investimento: 
 
Investimentos podem ser entendidos como a aquisição de bens ou serviços que 
irão gerar mais riqueza para os sócios da empresa no futuro. 
 
 
ATENÇÃO 
Podemos diferenciar o investimento dos outros tipos de gastos, 
pelo fato de o investimento sempre resultar na aquisição de um 
ativo (bem ou direito) que a empresa pode utilizar para realizar a 
sua operação. 
 
5 / 49 
 
Veja, a seguir, dois exemplos de investimentos, levando em conta um contexto de oferta 
de produto e outro de oferta de serviço: 
 
(Fonte: Vector Tradition e Andrew Rybalko / Shutterstock) 
Padaria do Sr. José 
O Sr. José é proprietário de uma pequena padaria na qual ele também trabalha como 
padeiro. Devido ao aumento da demanda, ele precisou ir até uma loja comprar um forno 
industrial para assar a quantidade de pães necessária para atender a todos os seus 
fregueses. Esse tipo de gasto que o Sr. José realizou foi um investimento. 
6 / 49 
 
 
(Fonte: Vector Tradition e Andrew Rybalko / Shutterstock) 
Consultório da Dra. Marcela 
Marcela é recém-formada em Medicina e decidiu abrir seu próprio consultório com alguns 
colegas. O investimento para o consultório seria a compra de material para atendimento, 
tais como estetoscópios, cama médica, mesas e cadeiras, entre outros, pois tudo isso 
seria usado na atividade-fim da empresa (prestar o serviço de atendimento médico), o 
que, no final, geraria mais riqueza. Outro exemplo de investimento para uma empresa 
seria a compra de um imóvel, um veículo ou um computador. Em todos esses casos, a 
empresa está recebendo um bem como contrapartida de seu gasto. 
 
 
SAIBA MAIS 
Agora, vamos supor que uma empresa compre uma patente de 
outra, a fim de desenvolver um produto. Esse é um tipo de 
investimento? Sim! Lembre-se de que o investimento é a 
aquisição de um bem ou de um direito. Assim sendo, tanto a 
compra de um ativo físico quanto a de um ativo intangível (como 
o caso de uma marca, patente, direito de exploração, concessão 
etc.) são investimentos. 
7 / 49 
 
Custo 
 
Custos são todas as saídas de dinheiro que são necessárias para que a empresa 
possa produzir um bem ou prestar um serviço. 
 
Como será que o custo pode ser classificado levando em consideração a padaria do Sr. 
José e o consultório da doutora Marcela? 
 
(Fonte: Vector Tradition e ONYXprj / Shutterstock) 
Padaria do Sr. José 
Para fabricar os pães, o Sr. José precisa comprar farinha para servir de matéria-prima. 
Diferentemente do fogão, que pode permanecer durante anos sendo usado pela padaria, 
esse ativo será consumido rapidamente na produção do seu produto. Isto é, a farinha será 
utilizada de forma bem mais rápida para se fabricar os pães. Logo, esse tipo de gasto 
difere do investimento, pois a farinha faz parte do pão (produto final). Portanto, tal gasto é 
classificado como custo. 
8 / 49 
 
 
(Fonte: Vector Tradition e ONYXprj / Shutterstock) 
Consultório da Dra. Marcela 
Como o consultório presta serviço de atendimento clínico através de médicos, o salário 
dos médicos é um custo. Além disso, como é necessário um imóvel para que as consultas 
ocorram, o aluguel do imóvel também será um custo, bem como o álcool usado para se 
limpar um paciente, entre outros. 
Posteriormente, nós entraremos em mais detalhes sobre as tipologias de custos. Por 
enquanto, o importante é que você entenda a diferença entre investimento e custo. 
Investimento 
O investimento é um gasto 
alocado em outros tipos de ativos 
como maquinário, equipamentos, 
imóveis, veículos etc. 
 
Custo 
O custo se diferencia do investimento 
porque ele é o gasto alocado em um 
produto. 
 
 
9 / 49 
 
Despesa 
 
As despesas são todos os gastos que não estão diretamente ligados à atividade-
fim da empresa. 
 
Será que existe diferença no conceito de despesa quando se oferece produto ou serviço? 
Vamos ver, a seguir, o que é considerado despesa para a padaria e para o consultório. 
 
(Fonte: Iconic Bestiary e Evellean / Shutterstock) 
Padaria do Sr. José 
O Sr. José deseja reformar a sua padaria e consegue um empréstimo bancário para poder 
realizar essa reforma. 
O valor que ele pagará pelo empréstimo é chamado de despesa financeira, pois este é um 
valor que não se transformou em um ativo (portanto, não é investimento) e nem pode ser 
10 / 49 
 
alocado no produto, porque o gasto não foi utilizado na produção do produto (logo, não é 
custo). 
Se o Sr. José contratasse um caixa para atender aos seus clientes, o valor do salário 
pago seria também um tipo de despesa. 
 
(Fonte: Iconic Bestiary e Evellean / Shutterstock) 
Consultório da Dra. Marcela 
No caso do consultório da doutora Marcela, a atividade-fim é prestar serviço médico. 
Sendo assim, são classificados como despesas o salário da recepcionista do seu 
consultório, a TV a cabo que está disponível na recepção, para que seus pacientes 
possam se entreter enquanto aguardam, a água do filtro que é fornecida, entre outras. 
 
ATENÇÃO 
Perceba que, por mais que esses gastos sejam, muitas vezes, 
importantes, em nada influenciam de forma direta a atividade-fim 
da padaria que é vender pães ou do consultório, que é atender 
aos pacientes. E é por esse simples detalhe que esses gastos 
são classificados como despesa nos dois tipos de negócio. 
11 / 49 
 
Vamos, então, entender os conceitos de forma resumida:Investimento 
Caso você gaste um valor para comprar um ativo, este é um investimento. 
Custo 
Se você gasta um valor para comprar matérias-primas ou outros tipos de insumos para 
produção (ou, ainda, se você compra diretamente um produto acabado para revenda), 
este gasto é um custo. 
Despesa 
Agora, caso você gaste com outras finalidades que não compõem o custo do produto 
nem se encaixam como aquisição de ativo, então você incorreu em uma despesa. 
Os custos são o foco da Contabilidade de Custos. 
Por que eles são tão especiais para merecerem toda uma subdivisão da 
Contabilidade para eles? 
 
Justamente porque eles são essenciais para uma boa tomada de decisão com relação à 
fabricação de produtos e na decisão de quais produtos são mais rentáveis, tendo em vista 
que são gastos diretamente relacionados com a operação da empresa, pois são ligados 
aos produtos. 
Que tal testarmos se você compreendeu os conceitos que foram trabalhados até aqui? 
Leia as questões e assinale a alternativa correta: 
http://ftp.novatech.net.br/hmlg.repo.h/mercado_e_formacao_de_precos/#complementar1
12 / 49 
 
ATIVIDADE 
1. (Técnico em Contabilidade da Prefeitura de Indaiatuba ‒ 2018) Um gasto relativo a um 
bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços é considerado, na 
terminologia da matéria, como: 
a) Custo 
b) Investimento 
c) Desembolso 
d) Despesa 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa A está correta. 
O custo é o gasto para se produzir outro produto, bem ou serviço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 / 49 
 
2. (Auditor de Controladoria da Prefeitura de Jataí ‒ 2019) Segundo a terminologia 
aplicada à Contabilidade de Custos, denomina‐se despesa o: 
a) Bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária. 
b) Pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço, que pode ocorrer antes, durante 
ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não desde o momento do 
gasto. 
c) Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. 
d) Bem ou serviço consumido, direta ou indiretamente, para a obtenção de receitas. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa D está correta. 
Despesa é todo o desembolso de dinheiro para a obtenção de receita. Dessa forma, a 
única resposta que mais se assemelha a essa definição é a letra D, uma vez que a letra A 
é a definição de perda, a letra B é a definição de desembolso de caixa e a letra C é a 
definição de custo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 / 49 
 
CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS 
Custos diretos 
São aqueles em que a atribuição 
do custo a um produto é fácil. Por 
exemplo, a matéria-prima é um 
tipo de custo direto, tendo em 
vista que é possível atribuí-la 
diretamente a um produto 
específico. Outro exemplo é a mão 
de obra direta, visto que o 
trabalhador executou o seu 
serviço diretamente no produto. 
 
Custos indiretos 
São mais difíceis de ser diretamente 
atribuídos a um produto. Exemplos são 
a energia elétrica de uma fábrica ou a 
mão de obra indireta (pessoas que não 
trabalham diretamente na fabricação do 
produto). 
 
 
EXEMPLO 
No caso da padaria do Sr. José, podem ser considerados custos 
diretos o valor da farinha utilizada nos pães e o valor que o Sr. 
José paga a si mesmo por atuar como padeiro. Já quando se 
trata do consultório, o valor gasto com a impressão das fichas 
dos pacientes, atestados e receitas médicas são considerados 
custos diretos, da mesma forma que a compra de insumos como 
algodão, seringa e outros materiais utilizados no cuidado dos 
pacientes. 
Entretanto, a energia elétrica e o valor do salário da 
balconista/recepcionista são exemplos de custos indiretos tanto 
da padaria quanto do consultório. 
Definir custos diretos e indiretos pode ser mais complexo do que 
imaginamos... 
Nos exemplos anteriores, citamos que a energia elétrica é um tipo de custo indireto. 
Entretanto, se uma fábrica instalar diferentes medidores de energia e conseguir alocar o 
valor da conta de eletricidade entre os variados processos de produção, então este poderá 
ser um exemplo de custo direto. 
Outro caso que mostra a dificuldade de se atribuir um custo como direto ou indireto é o da 
remuneração do Sr. José. Ele trabalha como padeiro, mas, como também é o dono da 
15 / 49 
 
padaria, tem que administrar o negócio. Em vista disso, na sua remuneração estão 
inclusos tanto os valores de custos diretos (a mão de obra direta do seu trabalho como 
padeiro) quanto os indiretos (a mão de obra indireta do seu trabalho como administrador). 
Assim, é preciso segregar os dois valores, pois cada parcela se refere a um tipo de custo. 
Uma dúvida que pode surgir na cabeça do administrador ou do dono do negócio é: 
Por que eu tenho que ter todo esse trabalho em segregar os meus custos entre 
diretos e indiretos? 
 
A contabilidade não existe como um fim em si mesma, mas, sim, como um meio de 
ilustrar e auxiliar a tomada de decisão. Assim sendo, saber quais são seus custos diretos 
e indiretos auxilia na tomada de decisão de uma empresa. Vamos ver como isso ocorre? 
 
ATENÇÃO 
Já que os custos diretos podem ser diretamente alocados nos 
produtos, não é necessário um rateio geral. Porém, os custos 
indiretos precisam ser rateados entre todos os produtos. 
No caso da padaria do Sr. José, ele trabalha 6 horas por dia fazendo pães e 2 horas por 
dia fazendo bolos, portanto é fácil alocar o custo do salário de padeiro dele nos dois tipos 
de produtos: 2/3 são alocados nos pães e 1/3 nos bolos. 
Todavia, o salário do caixa não tem como ser diretamente alocado nos pães e nos bolos, 
então o rateio pode ser feito de forma igual para a quantidade de produtos. Se são 
produzidos 1.000 pães e 50 bolos por dia, uma forma de rateio seria dividir o valor do 
salário diário do caixa por 1.050 (1.000 pães mais 50 bolos) e, assim, alocar o valor 
individualmente em cada produto. 
http://ftp.novatech.net.br/hmlg.repo.h/mercado_e_formacao_de_precos/#complementar2
16 / 49 
 
Mas, esta não é a única forma de se alocar os custos nos produtos/serviços. Veremos em 
seguida a diferença entre custos variáveis e fixos, e como funciona a alocação entre eles. 
CUSTOS VARIÁVEIS E FIXOS 
Uma forma adicional de se medir os custos de um produto pode ser posta em prática, 
caso a nossa análise seja pautada no comportamento do custo, quando alteramos a 
produção e fazemos a separação entre os custos que variam, de acordo com a produção, 
e os que não variam. Por exemplo, caso você aumente ou diminua a sua produção, os 
custos das matérias-primas irão aumentar ou diminuir conforme a sua produção. 
Porém, você deve estar se perguntando: 
Todos os custos no fim não variam de acordo com a produção? 
 
A resposta é sim! 
Por exemplo, o valor que uma empresa paga para alugar um prédio para utilizá-lo como 
fábrica vai aumentar se ela aumentar a sua produção e precisar alugar um espaço maior. 
Contudo, quando falamos do valor para o custo variar estamos falando na variação de 
curto prazo e de alterações não muito grandes na produção. Assim, caso uma empresa 
varie um pouco sua produção, o custo do aluguel não mudará. 
 
Esses tipos de custos que não variam são chamados de fixos, enquanto os outros 
custos são chamados de variáveis. 
 
 
Custos variáveis e fixos na padaria 
 
 
17 / 49 
 
Custo Variável 
No caso da padaria do Sr. José, a farinha que ele utilizou para fazer seus pães é um tipo 
de custo variável, assim como a água que ele usou para misturar na farinha e fazer a 
massa, todos os demais ingredientes e também o gás do fogão. Todos esses tipos de 
custos vão aumentar se a produção aumentar, e diminuir caso ela diminua. 
Custo Fixo 
Um exemplo de custo fixo seria o valor pago para o salário do caixa. Não importa a 
produção de pães do Sr. José, o salário do funcionário que trabalha no caixa 
permanecerá o mesmo. 
 
 
ATENÇÃO 
Lembre-se sempre de que estamos falando de custos de curto 
prazo. Pode ser que, caso o Sr. José aumente a sua padaria eabra uma filial, ele precise contratar um novo caixa. Porém, isso 
não significa que tal custo é classificado como variável, pois ele é 
fixo em curto prazo. 
 
 
Custos variáveis e fixos no consultório 
 
 
 
18 / 49 
 
Custo Variável 
Quando o valor se altera conforme a quantidade de bens produzidos ou serviços 
prestados, esse custo deve ser classificado como custo variável. Então, o papel usado 
para forrar a cama médica toda vez que se atende um novo paciente, os palitos de 
madeira usados para se analisar a garganta de cada paciente, entre outros custos que 
variam conforme se atende a um paciente, são classificados como custo variável. 
Custo Fixo 
São todas as despesas para a prestação do serviço de atendimento médico que não se 
alteram conforme a quantidade de pacientes que são atendidos. Logo, é possível 
exemplificar como custo fixo o aluguel do imóvel, pois independente do fato de eles 
decidirem trabalhar 8 horas por dia e atender x pacientes ou trabalhar 24 horas por dia, 
alternando em escalas, e atender 3x pacientes, o aluguel do consultório permanecerá o 
mesmo. 
Relação entre os tipos de custo 
Notamos aí que existe uma relação entre os dois tipos de custos que vimos até agora: 
direto/indireto e fixo/variável. Normalmente, custos diretos, por serem diretamente e 
facilmente relacionados ao produto, tendem a variar com a produção, sendo, 
assim, variáveis. O mesmo vale para os custos indiretos: por eles não serem tão 
associados com a produção, tendem a ser considerados fixos. 
 
ATENÇÃO 
Isso é uma tendência geral, e não uma regra! Um exemplo é a 
energia elétrica, que é um custo indireto, porém variável: quanto 
maior a produção, normalmente maior é a utilização de energia 
elétrica. Outro exemplo é a mão de obra direta. Ela é um custo 
direto, porém fixo em curto prazo para pequenas variações na 
produção. 
Tais reconhecimentos variam de área para área. Na padaria do Sr. José, caso sejam 
produzidos 500, 800 ou 1.000 pães por dia, apenas um padeiro irá trabalhar, o Sr. José. 
Portanto, para essa empresa, a mão de obra direta é um custo fixo. 
19 / 49 
 
Já no consultório, onde cada médico possui uma especialidade, caso se queira aumentar 
a oferta de consultas, deverão ser contratados novos profissionais, tornando esse custo 
variável. 
 
O rateio dos custos segue um padrão parecido com o exemplo que vimos dos 
custos diretos e indiretos. Os custos fixos são rateados entre todos os produtos, 
enquanto os variáveis não precisam ser rateados, porque já se sabe o valor para 
cada unidade do produto. 
 
Uma vantagem da análise através do custeio variável/fixo é que os valores dos custos 
fixos alocados na unidade do produto, como não tendem a mudar muito com a escalada 
da produção, tendem a diminuir conforme a produção aumenta. Assim, se uma empresa 
tem custos fixos de R$100.000,00 na produção de 200.000 produtos, a parcela do custo 
fixo em cada produto é de R$0,50, mas se ela produzir 250.000 produtos, o custo fixo cai 
para R$0,40 a unidade. Isso também pode ser uma armadilha, tão sutil e devastadora, que 
tem o nome em inglês de death spiral (espiral da morte). Vamos saber mais informações 
sobre isso em seguida. 
Death spiral (espiral da morte) 
Imagine que uma empresa, que tem lucro, produz quatro tipos de produtos: A, B, C e D. 
 
Ao analisar a produção do produto D, o empresário percebeu que a receita de vendas 
desse produto é menor do que a soma do custo variável e do custo fixo alocados para o 
produto D. “Não vale a pena, portanto, continuar fabricando o produto D, já que estou 
tendo prejuízo nele”, pensa o administrador e, assim, a linha de produção do produto D é 
encerrada. 
20 / 49 
 
 
Embora isso acabe com os custos variáveis associados ao produto D, os custos fixos 
associados a ele não desaparecem (são fixos!) e, portanto, devem ser alocados agora aos 
outros produtos. Devido ao aumento dos custos fixos alocados aos produtos A, B e C, o 
produto C tem seus custos (variáveis e fixos alocados a ele) maiores que a receita de 
vendas dele. 
 
Já percebeu para onde isso está indo? Usando a mesma justificativa, o gestor decide 
eliminar os produtos, C, B e A, respectivamente, pois os custos fixos que iam sendo 
alocados a eles aumentavam, devido a outra linha de montagem ser descontinuada. 
 
Agora, a empresa, que antes era lucrativa, acaba indo à falência, mesmo tomando 
decisões que pareciam fazer sentido. Essa é a armadilha da espiral da morte! 
 
21 / 49 
 
 
Qual a moral da história? Os custos fixos são fixos! Quando fazemos um rateio dos 
custos fixos é para tomada de apenas algumas decisões gerenciais. Entretanto, 
existem decisões em que somente os custos variáveis devem ser considerados. 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. (Analista Financeiro Jr. EMDEC ‒ 2019) Em determinado período, a empresa XX, que 
fabrica e comercializa dois tipos de produtos (produto A e produto B), incorreu nos 
seguintes gastos, apresentados na tabela a seguir: 
GASTOS VALORES R$ 
MATÉRIA-PRIMA 200.000,00 
MÃO DE OBRA DIRETA 300.000,00 
COMISSÕES SOBRE AS VENDAS 80.000,00 
ALUGUEL DA FÁBRICA 150.000,00 
SALÁRIOS E ENCARGOS DOS SUPERVISORES 120.000,00 
SALÁRIOS E ENCARGOS DA SECRETÁRIA DA DIRETORIA 50.000,00 
TOTAL 900.000,00 
Com relação aos gastos incorridos no período, assinale a alternativa que contenha 
informações corretas: 
22 / 49 
 
a) O total de custos diretos foi R$500.000,00 e o total dos custos indiretos R$350.000,00. 
b) O total dos custos indiretos foi R$270.000,00 e o total das despesas operacionais 
R$130.000,00. 
c) O total dos custos diretos foi R$650.000,00 e dos custos indiretos R$120.000,00. 
d) O total das despesas operacionais foi R$400.000,00. 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa B está correta. 
Utilizando-se dos cálculos abaixo: 
Custos diretos: matéria-prima + mão de obra = 200.000 + 300.000 = 500.000 
Custos indiretos: aluguel da fábrica + salários/encargos dos supervisores = 150.000 + 
120.000 = 270.000 
Despesas operacionais (despesas restantes que não são custos): comissões sobre as 
vendas + secretária da diretoria = 80.000 + 50.000 = 130.000 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 / 49 
 
2. José herdou a granja de galinhas da sua família após se formar na faculdade. 
Pensando em expandir os negócios para uma escala nacional, a primeira exigência de 
José foi a de analisar os custos do negócio. Ele obteve os seguintes dados: 
Custo fixo R$165.000,00 
Custo variável R$250.000,00 
Além disso, foi explicado para José que, como a atividade-fim do negócio é a criação e 
venda de aviário, tudo o que as galinhas precisavam era de ração e água, o que variava 
conforme a quantidade de galinhas que ele tivesse. Dessa forma, após entender o 
negócio, José decidiu que expandir era a melhor estratégia e calculou os novos custos 
necessários para a expansão, que seriam adicionados aos custos anteriores, conforme 
abaixo: 
Ração R$300,000.00 
Aluguel R$90,000.00 
Seguro R$2,000.00 
Água R$150,000.00 
Eletricidade R$20,000.00 
Com esses novos custos, como ficariam divididos os custos da granja? 
a) Custo fixo 300.000,00 e custo variável 350.000,00. 
b) Custo fixo 277.000,00 e custo variável 450.000,00. 
c) Custo fixo 277.000,00 e custo variável 700.000,00. 
d) Custo fixo 270.00,00 e custo variável 300.000,00. 
24 / 49 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa C está correta. 
Para se resolver a questão, primeiramente é necessário classificar os novos custos entre 
fixos e variáveis. Foi explicado que os únicos custos que variavam na criação e venda de 
galinhas eram a ração e a água, que somados dão R$450.000,00. Adicionalmente, como 
não foi especificado que a eletricidade seria um custo variável, devemos assumir que é 
um custo fixo (pois a granja precisa de iluminação constante, independentemente da 
quantidade de galinhas que ela possua), enquanto o aluguel e o seguro não se alteram 
conforme a quantidade de galinhas. Dessa forma, os custos fixos são R$112.000,00. 
Comoa questão explicitou que os novos custos vão ser adicionados aos anteriores, então 
deve-se somar os novos custos fixos e variáveis aos anteriores, ficando um total de custo 
fixo de R$277.000,00 e custo variável de R$700.000,00. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 / 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO CUSTO X VOLUME X LUCRO 
 
A análise de custo-volume-lucro (também chamada de CVL) é fundamental para 
se verificar a sustentabilidade do negócio e o quanto ele é factível. 
 
Utilizando o exemplo da padaria do Sr. José, quantos pães ele precisa produzir e vender 
para o seu negócio ser sustentável? Essa quantidade é factível? A fim de realizar essa 
análise, nós faremos a divisão dos custos dessa padaria entre fixos e variáveis. 
Abaixo, estão os custos que o Sr. José apurou: 
 
 
 
 
26 / 49 
 
Custos fixos (mensais) 
Aluguel da padaria R$4.000 
Salário do caixa R$2.000 
Remuneração do Sr. José R$4.500 
Depreciação do fogão R$300 
Custos variáveis (por pão) 
Matéria-prima (farinha, água, sal etc.) R$0,06 
Gás R$0,04 
Energia elétrica R$0,02 
Valor de venda do pão R$0,15/un. 
Agora, para analisarmos esses números, nós temos que, em primeiro lugar, entender o 
conceito de lucro contábil. Na contabilidade, o lucro é a diferença entre as receitas e as 
despesas se essa diferença for positiva (e prejuízo se negativa). 
Portanto, temos a seguinte relação: 
 
 
 
27 / 49 
 
Lucro = Receitas ‒ Despesas 
 
A receita é o valor de quanto a empresa conseguiu vender por mês, ou seja, é a 
quantidade vendida vezes o preço unitário. Já a despesa tem a parte que varia de acordo 
com as unidades vendidas (custos variáveis) e a que não varia (custos fixos). Assim, 
temos a seguinte relação que deriva da primeira: 
Lucro = Preço x Quant. Vendida ‒ Custo Variável x Quant. Vendida ‒ Custo Fixo 
Note que a quantidade vendida está multiplicando tanto o preço quanto o custo variável 
na equação anterior. Consequentemente, podemos colocar em evidência esse valor, 
assim como mostrado abaixo: 
Lucro = (Preço ‒ Custo Variável) x Quant. Vendida ‒ Custo Fixo 
Esse termo descrito acima como a diferença entre o preço e o custo variável unitário é 
chamado na contabilidade de Margem de Contribuição Unitária (MCU). 
Portanto, podemos escrever a relação acima como: 
Lucro = MCU x Quant. Vendida ‒ Custo Fixo 
28 / 49 
 
PONTO DE EQUILÍBRIO 
 
Ponto de equilíbrio é a quantidade mínima que deve ser vendida para que um 
resultado seja alcançado. 
 
Nesta seção, iremos utilizar dois tipos de pontos de equilíbrio: o contábil e o financeiro. 
Ponto de equilíbrio contábil (PEC) 
O ponto de equilíbrio contábil (PEC) acontece quando o lucro é igual a zero, ou seja, é a 
quantidade mínima para se vender sem ter prejuízo. Temos assim: 
0 = MCU x Quant. Vendida ‒ Custo Fixo 
Como queremos achar a quantidade vendida, temos que isolar esse termo. A fórmula fica 
então: 
Quant. Vendida (PEC) = Custo Fixo/MCU 
 
Ponto de equilíbrio contábil para a padaria 
No caso do exemplo da padaria do Sr. José, podemos calcular o valor do ponto de 
equilíbrio contábil da seguinte forma: 
 
 
29 / 49 
 
MCU = 0,15 (preço) ‒ 0,06 (matéria-prima) ‒ 0,04 (gás) ‒ 0,02 (energia) = 0,03 
 
CF = 4.000 + 2.000 + 4.500 + 300 = 10.800 
 
PEC = 10.800/0,03 = 360.000 pães por mês (12.000 pães por dia) 
Note que a quantidade de pães diária que o Sr. José tem que produzir e vender é 
altíssima, 12.000 pães! Ao verificar isso, o Sr. José percebeu que, para conseguir manter a 
sua padaria ativa, ele teria que diminuir a sua remuneração. Se ele não fizesse isso, não 
teria como atingir o PEC. 
Ele decidiu que, nesse início de operação, iria se pagar apenas R$2.000 (antes eram 
R$4.500, portanto, uma redução de R$2.500 na remuneração) por mês e que ele só 
aumentaria a sua remuneração quando o negócio já estivesse se expandindo o suficiente. 
Agora, os CF ficam com o 10.800 — 2.500 = 8.300, e o novo PEC fica em 
8.300/0,03 = 276.667 pães por mês, ou 9.222 pães por dia, o que é uma meta bem 
menor do que os anteriores 12.000 pães diários. 
 
Ponto de equilíbrio contábil para o consultório 
No caso do consultório da Dra. Marcela, o ponto de equilíbrio é a quantidade mínima de 
atendimentos que os médicos devem fazer por mês para que a empresa não dê prejuízo. 
Isto é, dados todos os gastos mensais do consultório e o preço da consulta, quantos 
atendimentos serão necessários para que o consultório saia no zero a zero? 
Para se calcular o ponto de equilíbrio do consultório, basta usar a fórmula do lucro e 
substituir o lucro por zero, conforme abaixo: 
0 = (MCU x Quant. de Atendimento) ‒ Custos e Despesas Fixas 
E depois de isolar o termo quant. de atendimentos, temos: 
30 / 49 
 
 
O ponto de equilíbrio do consultório é composto pelos seguintes valores: 
 
Isto é, os médicos precisam realizar, no mínimo, 71,42 atendimentos por mês para 
que o consultório pague todos os seus custos e despesas. 
Ponto de equilíbrio: o ponto de equilíbrio financeiro (PEF) 
Nós iremos analisar outro ponto de equilíbrio: o ponto de equilíbrio financeiro (PEF). Na 
contabilidade, existem certos tipos de despesas que são puramente contábeis: 
depreciação, amortização e exaustão. Essas despesas estão relacionadas com o uso do 
ativo, mas não geram saída de recursos financeiros da empresa. 
Assim, para se verificar o ponto de equilíbrio financeiro, elas são desconsideradas, pois 
nesta análise não se quer verificar se o lucro é zero, mas se a empresa está gerando 
receita suficiente para custear as suas despesas financeiras (retirando da conta as 
despesas puramente contábeis). 
 
31 / 49 
 
Portanto, o PEF é um ajuste do PEC e pode ser calculado como: 
PEF = (Custos Fixos ‒ Depreciação, Amortização e Exaustão)/MCU 
No caso do Sr. José, o PEF para quando ele se paga R$2.000 por mês ao invés dos 
R$4.500 fica em: 
(8.300 ‒ 300)/0,03 = 266.667 pães por mês, ou 8.889 pães por dia 
Note que esse valor é menor do que os 9.222 pães anteriores que o Sr. José tinha que 
vender. Isso acontece porque no PEF o Sr. José não precisa cobrir os R$300 de 
depreciação do fogão que acontece todo mês, assim, a quantidade necessária para se 
alcançar o ponto de equilíbrio é menor. 
Ainda existe mais um tipo de ponto de equilíbrio: o econômico. Mas, para 
calcularmos esse índice, necessitamos de um novo conceito: o custo de 
oportunidade, que estudaremos a seguir. 
CUSTO DE OPORTUNIDADE 
“Nada na vida é de graça”, você já deve ter ouvido essa expressão. Ela reflete que cada 
escolha é uma perda. Ao fazermos uma escolha, renunciamos a todas as escolhas 
possíveis que poderíamos ter feito. Desta forma, a Contabilidade de Custos também 
incorpora esse fato ao ajudar na tomada de decisão. 
 
(Fonte: Andrew Rybalko / Shutterstock) 
 
32 / 49 
 
Custo de oportunidade para Dra. Marcela 
Quando decidiram montar um consultório médico, Marcela e seus sócios renunciaram 
usar esse dinheiro para outras atividades, tais como investir na bolsa de valores, em um 
fundo de investimentos, aplicar o dinheiro na poupança etc. 
Essa renúncia, referente ao quanto se poderia ganhar aplicando o dinheiro em outro área, 
é chamada de custo de oportunidade e deveria ser levada em consideração pelos 
médicos, pois ela é importantíssima na tomada de decisão, já que é o custo de 
oportunidade que norteia os médicos para definir se eles devem ou não abrir o 
consultório, pois, caso eles recebam no final do mês de trabalho apenas R$10 cada, talvez 
optem por não abrir o consultório e trabalhar em um hospital. 
Para se calcular o PEE, utilizamos o custo de oportunidade como o nosso objetivo de 
lucro. Sendo assim, temos a fórmula abaixo: 
 
Vamos supor que a Dra. Marcela e seus sócios decidam que apenas compense trabalhar 
em um consultório caso eles lucrem R$1.000 no final do mês, e considerando a tabela de 
custos a seguir: 
Custos Classificação Valor (R$) 
Aluguel do imóvel + luz + água Custo fixo 500 
Custo por atendimentoCusto variável 1 
Custo médico Custo variável 100 
Levando esses dados em conta, o cálculo do custo de oportunidade pode ser realizado 
como: 
33 / 49 
 
 
Dessa forma, é necessário que Marcela e seus sócios atendam no mínimo 214 pacientes 
por mês para que seja favorável a eles trabalharem em um consultório. 
 
(Fonte: Vector Tradition / Shutterstock) 
Custo de oportunidade para o Sr. José 
O Sr. José calcula que, além dos R$4.500 que ele gostaria de receber de salário fixo no 
futuro, também gostaria que o negócio desse um lucro mensal de R$5.000, a fim de que 
ele pudesse usar esse dinheiro para expandir a sua padaria para outras localidades no 
bairro. 
Esses R$5.000 também são os valores mínimos que o Sr. José acredita que precisa ter de 
lucro para compensar o fato do risco que é ter a sua própria padaria, ao invés de trabalhar 
como padeiro em outro local (como empresário, ele não tem acesso a férias, décimo 
terceiro, FGTS e seguro-desemprego, além do risco que é ter seu próprio negócio). 
Portanto, este valor é o custo de oportunidade do Sr. José. 
Conforme você já sabe, para o cálculo do ponto de equilíbrio econômico (PEE), utilizamos 
o custo de oportunidade como o nosso objetivo de lucro. Assim: 
Custo de Oportunidade = MCU x Quant. Vendida ‒ Custo Fixo 
34 / 49 
 
Ou seja, podemos calcular a quantidade necessária para se chegar ao PEE da seguinte 
maneira: 
Quant. Vendida (PEE) = (Custo Fixo + Custo de Oportunidade)/MCU 
Para o caso da padaria do Sr. José. temos que: 
PEE = (10.800 + 5.000)/0,03 
 
PEE = 15.800/0,03 = 526.667 pães por mês ou 17.556 pães por dia 
Isto é, para compensar o custo de oportunidade do Sr. José, ele teria que vender 
17.556 pães por dia. Assim, seu salário seria de R$4.500 e teria um lucro de 
R$5.000 para reinvestir no negócio. 
O Sr. José, ao analisar os números, verificou que eles estão muito altos e que não está 
sendo compensatória a venda dos pães a R$0,15 a unidade. Ele decidiu, então, verificar se 
a política de preços da sua padaria está adequada. No próximo módulo, iremos discutir a 
formação de preços e como isso pode ajudar o Sr. José na sua jornada de empreendedor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 / 49 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. (Técnico de Nível Superior da UEPA ‒ 2020) A margem de contribuição representa uma 
importante ferramenta da Contabilidade de Custos para o processo decisório. De acordo 
com os dados a seguir, da produção e comercialização dos produtos Rabeta e Canoa, as 
margens de contribuição de cada produto são, respectivamente: 
Produtos Rabeta Canoa 
Preço unitário de venda R$12.000,00 R$7.000,00 
Despesas variáveis R$3.000,00 R$1.800,00 
Despesas fixas R$1.000,00 R$600,00 
Custos variáveis R$4.000,00 R$1.200,00 
Custos fixos R$1.500,00 R$400,00 
a) Rabeta = 2.500,00; Canoa = 3.000,00. 
b) Rabeta = 6.500,00; Canoa = 5.400,00. 
c) Rabeta = 5.000,00; Canoa = 4.000,00. 
d) Rabeta = 9.500,00; Canoa = 6.000,00. 
Comentário 
Parabéns! A alternativa C está correta. 
A margem de contribuição pode ser calculada usando a diferença do preço de venda e os 
custos e despesas variáveis. 
Rabeta = 12.000 ‒ 3.000 ‒ 4.000 = 5.000 
Canoa = 7.000 ‒ 1.800 ‒ 1.200 = 4.000 
36 / 49 
 
2. (Contador da Câmara de Feira de Santana — 2018) Segundo Padoveze (2013), a 
margem de contribuição e o ponto de equilíbrio são informações importantes que 
auxiliam na tomada de decisão das empresas. A empresa Controle S/A, que produz um 
único produto, no último mês vendeu um total de R$600.000,00 e teve como custos 
variáveis o montante de R$120.000,00 e despesas variáveis de R$60.000,00. Os custos 
fixos do período totalizaram R$350.000,00. Sabendo-se que durante o período foram 
vendidas 6.000 unidades do produto, assinale a alternativa que apresenta 
respectivamente a margem de contribuição unitária em Reais e o ponto de equilíbrio 
contábil da empresa em unidades: 
a) R$420.000,00 e 6.000 unidades. 
b) R$70,00 e 6.000 unidades. 
c) R$70,00 e 5.000 unidades. 
d) R$80,00 e 5.125 unidades. 
Comentário 
Parabéns! A alternativa C está correta. 
Se a empresa vendeu um total de 6.000 unidades a R$600.000,00, o valor unitário do 
produto é igual a 600.000/6.000 = 100 reais. Podemos calcular os custos e despesas 
variáveis unitárias da seguinte maneira: 
CV unit.= 120.000/6.000 = R$20,00 
DV unit.= 60.000/6.000 = R$10,00 
Assim, podemos calcular a MCU como 100 ‒ 20 ‒ 10 = 70 reais. 
O PEC é a relação entre custos fixos e a MCU, que podemos calcular como 350.000/70 = 
5.000. 
 
 
 
 
 
37 / 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS PARA FORMAÇÃO DE PREÇO 
Existem diversas formas de se determinar o preço de um produto, mas o importante é ter 
em mente que o preço está intimamente relacionado com a demanda que o seu produto 
pode ofertar. Por exemplo, se você dá um desconto no seu produto, a tendência é que 
você venda mais unidades, porém, caso você aumente o valor do produto, venderá menos. 
Na contabilidade, isso é chamado de dilema da margem versus giro. Caso você aumente 
seu preço de venda (e, em consequência, a sua margem), você vai diminuir a sua 
quantidade vendida (o seu giro). Agora, caso você diminua o seu preço, a margem cai, 
mas o seu giro aumenta. O importante é que você saiba em que tipo de setor você está 
localizado. 
 
SAIBA MAIS 
Existem setores que normalmente ganham através da margem, 
enquanto outros ganham através do giro. Por exemplo, um 
supermercado ganha no giro (isto é, tem uma margem pequena 
na revenda dos produtos, mas vende uma quantidade muito 
grande deles), enquanto uma joalheria ganha na margem (vende 
poucos produtos, mas com uma margem de lucro grande). 
Sempre leve em consideração que não se pode aumentar o preço indiscriminadamente. 
 
 
38 / 49 
 
 
Porém, como se pode saber qual o preço que as pessoas estariam dispostas a 
pagar? Uma das formas é perguntar a elas! 
 
Esse tipo de método é chamado de método survey e consiste em fazer uma pesquisa para 
saber se as pessoas comprariam um determinado produto com diferentes níveis de 
preços. 
MÉTODO SURVEY (MÉTODO DA PESQUISA) 
 
Método survey no contexto da Padaria 
O Sr. José, dono da padaria do nosso exemplo, resolveu perguntar no seu bairro quantas 
pessoas comprariam pão com 5 valores unitários diferentes: R$0,15 (valor atual), R$0,18, 
R$0,20, R$0,22 e R$0,25. 
Ao entrevistar as pessoas, ele percebeu que 85% delas comprariam a R$0,15, 80% 
comprariam a R$0,18, 60% comprariam a R$0,20, 45% comprariam a R$0,22 e 30% 
comprariam a R$0,25. Atualmente, ele vende 8.000 pães por dia cobrando R$0,15 por 
cada um. 
 
 
 
 
 
 
39 / 49 
 
Como ele pode utilizar esses dados para verificar que preço cobrar? 
Primeiro, ele já sabe que 85% da demanda global equivale a 8.000, já que 85% das 
pessoas responderam que comprariam o pão a R$0,15. Ou seja, a demanda global é de 
8.000/0,85 = 9.412 pães. 
Essa é a quantidade máxima de pães que ele conseguiria vender (100%). Utilizando os 
percentuais acima, temos que as demandas são de 7.530 pães a R$0,18, 5.647 pães a 
R$0,20, 4.235 pães a R$0,22 e 2.824 pães a R$0,22. 
Agora, ele já pode calcular o seu lucro em cada um dos cenários usando a fórmula do 
lucro que nós já vimos: 
Lucro = (Preço ‒ Custo Variável) x Quant. Vendida ‒ Custo Fixo 
Para cada preço, temos os seguintes lucros mensais (30 dias): 
Lucro = (0,15 — 0,12) x 8.000 x 30 — 10.800 = R$3.600 
Lucro = (0,18 — 0,12) x 7.530 x 30 — 10.800 = R$2.754 
Lucro = (0,20 ‒ 0,12) x 5.647 x 30 — 10.800 = R$2.753 
Lucro = (0,22 ‒ 0,12) x 4.235 x 30 — 10.800 = R$1.905 
Lucro = (0,25 ‒ 0,12) x 2.824 x 30 — 10.800 = R$213 
 
ATENÇÃO 
Note que ele está cobrando muito barato pelo pão, pois está 
tendo um prejuízo agora. Porém, em todos os outros cenários 
testados, ele está tendo lucro! Caso ele venda a R$0,18 a 
unidade, o lucro esperado é de R$2.754, R$2.753 caso ele venda 
cada pão a R$0,20 a unidade, R$1.905 de lucro se for a R$0,22 e, 
finalmente, R$213, caso o valor de venda seja de R$0,25.Portanto, o Sr. José poderia escolher qualquer valor entre R$0,18 
e R$0,20 para vender seu pão, já que o lucro para R$0,18 e para 
R$0,20 é virtualmente idêntico. 
 
 
 
40 / 49 
 
 
Método survey no contexto do Consultório 
Para calcular o preço ideal de suas consultas, a doutora Marcela e seus sócios fizeram 
uma pesquisa de mercado entrevistando diversas pessoas para saber quanto elas 
estariam dispostas a pagar por uma consulta médica. Após entrevistar diversas pessoas, 
descobriram que elas estariam dispostas a pagar até R$20 por consulta médica. Sendo 
assim, em um cenário com 4 médicos em que cada um pode atender até 50 pacientes 
(200 pacientes no final do mês), a receita máxima seria de R$4.000 (200 pacientes x R$20 
por consulta). 
Com isso, baseado na tabela abaixo, o lucro do consultório seria: 
Custos Classificação Valor (R$) 
Aluguel do imóvel + luz + água Custo fixo 500 
Custo por atendimento Custo variável 1 
Custo médico Custo variável 100 
 
Quant. máxima cada médico atende por mês 
 
50 
Quant. salas de atendimento 
 
4 
Preço da consulta médica 
 
20 
Quant. de Atendimentos = 4 médicos x 50 pacientes 
Quant. de Atendimentos = 200 
41 / 49 
 
Custo de Atendimento = 200 atendimentos x R$1 
Custo de Atendimento = R$200 
Custo Médico = 4 médicos x 50 atendimentos 
Custo Médico = R$200 
Custo Variável Total = Custo de Atendimento + Custo Médico 
Custo Variável Total = 200 + 200 
Custo Variável Total = R$400 
 
Então, temos: 
 
Lucro = (Preço ‒ Custo Variável) x Quant. de Atendimentos ‒ Custos Fixos 
 
Lucro = (20 ‒ 2) x 200 ‒ 500 
 
Lucro = R$3.100 
O método survey é um dos mais utilizados atualmente para se definir preço, desde a 
introdução da internet e dos computadores, o que diminuiu em muito o custo de se fazer 
uma pesquisa e de se analisar os dados. 
Porém, você deve estar se perguntando: 
 
Eu gostaria de saber por qual preço eu devo vender meu produto, mas não tenho 
como utilizar o método survey nesse momento. Como faço para calcular o meu 
preço de venda ideal? 
 
 
42 / 49 
 
 
DICA 
Uma forma alternativa é verificar os preços cobrados pelos 
concorrentes e fazer uma estimativa do valor de venda. 
A seguir, iremos discutir outra estratégia para formação de preço. 
MARKUP 
Quando não se tem dados reais sobre demanda e como ela se comporta com 
determinados níveis de preços, devemos utilizar métodos alternativos para se calcular o 
valor do preço para venda de um determinado produto. Todas essas fórmulas se baseiam 
em um certo nível que queremos alcançar, seja ele um multiplicador do custo ou um 
percentual de margem de contribuição unitária. Todas essas técnicas são chamadas 
de markup. 
 
Uma das formas de se calcular o markup é se utilizando do custo unitário para se 
calcular um multiplicador em cima do custo. 
 
 
Markup no contexto da padaria 
Por exemplo, vamos supor que o Sr. José produza 8.000 pães por dia. O custo unitário de 
cada produto é de R$0,12 + R$10.300/(8.000 x 30) (rateio do custo fixo) = R$0,16 por 
unidade. Se ele quiser um markup de 0,25 em cima desse valor, ele calcula da seguinte 
maneira: R$0,16 x 1,25 = R$0,20 como preço de venda. Podemos generalizar isso para: 
Preço de Venda = (Custo Variável + Rateio de Custo Fixo) x (1 + Markup) 
43 / 49 
 
 
Outra forma de se calcular é utilizar o markup não para o cálculo do preço de 
venda, mas como o cálculo da margem de contribuição unitária desejada. 
 
Por exemplo, se o Sr. José deseja que cada pão tenha uma margem de contribuição de 
R$0,06, então o valor de venda deve ser de R$0,12 + R$0,06 = R$0,18. 
Ou seja, nesta forma de calcular o preço, nós usamos a seguinte fórmula: 
Preço de Venda = Margem de Contribuição de Markup + Custo Variável 
 
 
Markup no contexto do consultório 
O método markup se baseia no quanto a doutora Marcela e seus sócios esperam obter de 
retorno por cada produto ou serviço vendido. Considerando que eles desejassem obter de 
retorno R$5,00 por cada consulta médica que eles realizassem, então eles deveriam 
calcular o preço ideal da consulta da seguinte forma, baseada na tabela abaixo: 
 
 
 
 
44 / 49 
 
Custos Classificação Valor (R$) 
Aluguel do imóvel + luz + água Custo fixo 500 
Custo por atendimento Custo variável 1 
Custo médico Custo variável 100 
 
 
Quant. máxima cada médico atende por mês 
 
50 
Quant. salas de atendimento 
 
4 
Primeiro, era necessário que eles calculassem o rateio de custo fixo, isto é, que eles 
incorporassem o custo fixo à quantidade de atendimentos. Em um cenário em que os 4 
médicos atendam 50 pacientes, o que resulta em 200 atendimentos por mês, basta fazer 
o seguinte cálculo: 
 
Feito isso, basta completar a fórmula abaixo: 
 
 
 
45 / 49 
 
Preço do Atendimento = (Custo Variável + Rateio de Custo Fixo) x (1 + Markup) 
 
Preço do Atendimento = (2 + 2,50) x (1 + 5) 
 
Preço do Atendimento = 4,5 x 6 
 
Preço do Atendimento = R$27 
Dessa forma, conforme o método markup, em que os médicos estipularam o valor de 
R$5,00 de margem por atendimento, o preço da consulta deve ser R$27,00. 
Esse método é mais simples que o anterior, 
pois não necessita do rateio do custo fixo e, 
por conseguinte, você não precisa saber 
quantas unidades vai vender. 
 
 
Em compensação, você não vai conseguir 
calcular se o valor de venda está cobrindo o 
rateio dos seus custos fixos, e pode ter 
prejuízo caso não consiga vender unidades 
suficientes para cobrir esse custo. 
 
Como você pode notar, essas técnicas de formação de preço não são tão precisas 
quanto a técnica de survey, porém elas exigem menos esforço e podem ser úteis 
para pequenos empreendedores que não conseguem ter acesso a recursos para 
fazer uma pesquisa de demanda e de preços. Além disso, ambas são melhores do 
que o empreendedor apenas chutar um valor sem conhecer direito seus custos 
fixos e variáveis, aumentando, assim, a sua chance de fracasso. 
 
 
 
 
46 / 49 
 
VERIFICANDO O APRENDIZADO 
1. (Contador do Inaz — 2019) Situação hipotética: A Indústria CABROBÓ, que produz e 
comercializa bonés, apresentou seus custos de produção: MP (matéria-prima) R$5,50; 
MOD (mão de obra direta) R$3,30; Os CIF (custos indiretos de fabricação) são apropriados 
com base em 200% da MP. Despesas gerais como administração, publicidade e fretes 
equivalem a R$2,00. A Indústria CABROBÓ pretende alcançar um lucro de R$2,50 por cada 
unidade vendida do boné. Diante dos dados apresentados, o preço que será praticado na 
venda do boné equivale a: 
a) R$21,80 
b) R$19,80 
c) R$20,80 
d) R$24,30 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa D está correta. 
Se os CIFs são no valor de 200% da MP, então eles são calculados como 2 x 5,50 = 
R$11,00. Se eu quero um lucro de R$2,50, então o preço final deve ser de: Preço = 5,50 
(MP) + 3,30 (MOD) + 11,00 (CIF) + 2,00 (DG) + 2,50 = 24,30 
 
 
 
 
 
 
 
47 / 49 
 
2. (Técnico em Contabilidade da UFU — 2019) Uma fábrica de cadernos produz e vende, 
mensalmente, 2.500 cadernos ao preço de R$5,00 cada. As despesas variáveis 
representam 20% do preço de venda e os custos variáveis são de R$1,20 por unidade. 
 
A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 cadernos por mês, sem alterações no custo 
fixo atual de R$5.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que, ao preço de R$4,00 a 
unidade, haveria demanda no mercado para 6.000 unidades por mês. Para atender à nova 
demanda, a despesa variável reduziria para 10% o preço de venda. 
 
Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de demanda, 
mantendo a estrutura atual de custos fixos e a capacidade produtiva, o resultado final do 
período será de: 
a) R$7.000,00 
b) R$9.400,00 
c) R$5.000,00 
d) R$2.400,00 
 
Comentário 
Parabéns! A alternativa A está correta. 
O cálculo do lucro pode ser efetuado da seguinte maneira: 
Vendas = 5.000 x 4,00 = 20.000,00 
(-) Custos fixos............. -5.000,00 
(-) Custos variáveis...... -6.000,00 (5.000 x 1,20) 
(-) Desp. variáveis........-2.000,00 (Vendas x 10%) 
(=) Lucro........................ 7.000,00 
 
 
 
 
48 / 49 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao longo dos módulos, foi possível definir o conceito de despesas, custos e 
investimentos. Quais as peculiaridades de cada um, como se classificar os diferentes 
gastos e como eles são usados nas tomadas de decisões estratégicas nas empresas. 
Adicionalmente, transmitimos a forma correta de se precificar um produto ou bem e as 
diferentes estratégias usadas por gestores para se encontrar o preço ideal. 
Dessa forma, esperamos que, ao chegar no final deste tema, o estudante tenha entendido 
os principais pontos referentes à análise de custos e seja capaz de tomar melhores 
decisões gerenciais, a fim de alcançar maiores eficiência e eficácia empresarial. 
REFERÊNCIAS 
COELHO, Fabiano Simões. Formação Estratégica de Precificação: Como Maximizar o 
Resultado das Empresas. Rio de Janeiro: Atlas, 2009. 
FERREIRA, Ricardo. Contabilidade de Custos: Teoria e Questões Comentadas. 11. ed. Rio 
de Janeiro: Ferreira, 2018. 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 11. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018. 
MARTINS, Eliseu; ROCHA, Welington. Contabilidade de Custos: Livro de Exercícios. 11. ed. 
Rio de Janeiro: Atlas, 2015. 
PINTO, Alfredo Augusto Gonçalves et al. Gestão de Custos. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 
2017. 
49 / 49 
 
EXPLORE+ 
Para aprender mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia: 
• Contabilidade de Custos, MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. Rio de Janeiro: 
Atlas, 2018. 
• Formação estratégica de precificação, COELHO, Fabiano Simões. Formação 
Estratégica de Precificação: Como Maximizar o Resultado das Empresas. Rio de 
Janeiro: Atlas, 2009. 
• Gestão de custos, PINTO, Alfredo Augusto Gonçalves et al. Gestão de Custos. 3. ed. Rio 
de Janeiro: FGV, 2017. 
Para aprender mais sobre os assuntos tratados neste tema, acesse: 
• Canal Finanças 101 
• Como Investir | ANBIMA; 
• Dinheirama; 
• Infomoney; 
• Portal do Investidor; 
• Portal Sebrae. 
CONTEUDISTA 
Rodrigo Leite

Outros materiais