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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EaD 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 
 
 
 
BIANCA EMIDIO FERNANDES – 1660647 
RAUL YUJI WATANABE - 1898730 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III 
Projeto de Redes de Computadores para agência de marketing digital 
2SHOW.IE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO JABAQUARA – SÃO PAULO 
2020 
 
BIANCA EMIDIO FERNANDES – 1660647 
RAUL YUJI WATANABE - 1898730 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE REDES DE COMPUTADORES PARA AGÊNCIA DE 
MARKETING DIGITAL 2SHOW.IE 
Projeto Integrado Multidisciplinar III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
para a obtenção do título de 
graduação em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas, 
apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP EaD. 
Orientador: Rodrigo Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
POLO JABAQUARA – SÃO PAULO 2020 
 
 
RESUMO 
O projeto integrado multidisciplinar III consiste na criação de um projeto 
envolvendo as matérias finais do curso de Análise e Desenvolvimento de 
Sistemas da Universidade Paulista. Através do estudo nas áreas de redes 
de dados e comunicações, matemática para computação, metodologia 
científica ABNT e ética e legislação profissional, será proposta uma 
solução para a interligação de redes de uma empresa de marketing 
chamada 2SHOW.IE e sua sucursal, atendendo todos os requisitos físicos 
e legais demandados para a implementação da rede. 
 
Palavras-chave: : Redes. Comunicações. ABNT. Legislação. 2SHOW.IE 
 
 
ABSTRACT 
The multidisciplinary integrated project III consists of the creation of a 
project involving the final subjects of the Analysis and Systems 
Development course at Universidade Paulista. Through the study in the 
areas of data and communications networks, mathematics for computing, 
ABNT scientific methodology and ethics and professional legislation, a 
solution will be proposed for the interconnection of networks of a 
marketing company called 2SHOW.IE and its branch, serving all physical 
and legal requirements demanded for the implementation of the network. 
 
Keywords: Networks. Communications. ABNT. Legislation. 2SHOW.IE 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 
 5 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................... 
 6 
2.1 Fundamentos de Redes de Dados e Comunicações 
......................... 6 
2.2 Matemática para Computação 
............................................................ 8 
2.3 Ética e Legislação Profissional 
........................................................... 9 
2.4 Metodologia Científica 
........................................................................ 10 3 PROJETO 
2SHOW.IE ......................................................................... 13 
3.1 Escritório Central ................................................................................ 13 
3.1.1 Zona Desmilitarizada 
......................................................................... 13 
3.1.2 Infraestrutura de rede 
......................................................................... 13 
3.1.3 Endereçamento de rede IPV4 
............................................................ 14 
3.1.4 Cabeamento 
....................................................................................... 16 
3.2 Sucursal 
.............................................................................................. 
 16 
3.3 Ética e legislação profissional 
............................................................ 18 
4 Conclusão ........................................................................................... 20 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
Falar sobre as redes 
 
É neste contexto que o presente trabalho tem o objetivo de demonstrar uma 
configuração de redes, mostrando os equipamentos, cabeamento e conexões, 
endereçamento lógico com seus propósitos e suas razões, inclusive matemáticas, 
para descrever uma possível solução de interconexão de redes entre o escritório 
central e sua sucursal, separadas em 60 km, descrevendo suas conexões internas, 
dispositivos e elementos de redes, equipamentos computacionais para 
 
 
Objetivo -> desenvolver rede de intercomunicação interna, internet e entre o 
escritório central e a sucursal 
Equipamentos e disposição entre eles, intercomunicação, classes de redes, 
bom manejo e distribuição de endereços, classes, 
Demonstrar matemática, conversão binários 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 Fundamentos de Redes de Dados e Comunicações 
No início, os computadores eram enormes, chamados de mainframes e 
centralizavam o processamento computacional, com o tempo, os equipamentos foram 
evoluindo, reduzindo custos e introduzindo microprocessadores, trazendo a introdução 
das redes de computadores que interligam os computadores e outros equipamentos, 
permitindo compartilhar recursos e informações com maior velocidade e praticidade. 
(Costa, 2010). 
Segundo Venturi Filho (2016), uma rede de computadores pode ser 
classificada, quanto à sua abrangência geográfica como: LAN (Rede Local – Local 
6 
 
Area Network), MAN (Rede Metropolitana – Metropolitan Area Network), WAN (Rede 
de Longa Distância – Wide Area Network). 
Na década de 70, com um crescimento no cenário da comunicação de dados e 
das redes de computadores, havia o agravante de equipamentos de fabricantes 
diferentes não se comunicarem entre si. Para atender ao problema de modelos 
proprietários de comunicação de redes, a ISO (International of Standardization 
Organization) propôs o modelo OSI (Open Systems Interconnection) como um modelo 
mundial aberto. O modelo divide as tarefas de comunicação em sete níveis ou 
camadas: nível 7 - Aplicação, nível 6 - Apresentação, nível 5 - Sessão, nível 4 - 
Transporte, nível 3 - Rede, nível 2 - Enlace, nível 1 - Físico. (Fey, 2013). 
Cada camada possui foco em uma responsabilidade e de forma modularizada 
e independente, cada camada acrescenta seu próprio cabeçalho ao conjunto de 
informações da camada anterior conforme ilustrado na figura 1 a seguir. 
Figura 1 – Encapsulamento e transferência de dados entre camadas. 
 
Fonte: Fey, 2013. 
 
Ao conjunto de dados, cada camada possui uma nomenclatura específica, que 
determina sua unidade de informação ou PDU (Protocol Data Unit). Segundo Venturi 
Filho (2016), As camadas de: Aplicação (7), Apresentação (6) e Sessão (5), o PDU é 
chamado de “dados”. Na camada de Transporte (4) o PDU é chamado “Segmento”. 
7 
 
Na camada de Rede (3) o PDU é “Pacote”. Na camada de Enlace (2) o PDU é Frame 
ou Quadro. E na camada Física (1) o PDU é o Bit. (Venturi Filho, 2016). 
Conforme Venturi Filho (2016), para que a comunicação funcione, cada camada 
do modelo OSI deve se comunicar com sua camada par no destino. E a finalidade de 
cada camada segue conforme abaixo: 
- Aplicação – Troca de semânticas. 
- Apresentação – Coerência sintática das trocas. 
- Sessão – Sincronização do diálogo. 
- Transporte – Transferência de segmentos. 
- Rede – Transferência de Pacotes. (utilizada por Roteadores). 
- Enlace – Transferência de quadros. (utilizada por Switches). 
- Física – Transferência de bits. (utilizada por hubs). 
2.2 Matemática para Computação 
Segundo Macedo (2008), a teoria dos conjuntos se desenvolveu através de 
diversos momentos, mas as principais mudanças ocorrem no século XIX, quando 
Boole mostrou que a álgebra pode trabalhar também com entes diversos como 
Conjuntos e Proposições de Lógica. 
Um conjunto ou coleção, é formado por objetos que são chamados deelementos. E um elemento pode ser: uma letra, um número, um nome, etc. E pode ser 
representado descrevendo a citação dos elementos ou pelas propriedades (Sotero, 
2016). 
Descrito pelos elementos: a = { a, e, i, o, u } ou b = { 1, 3, 5, 7 } 
Descrito por uma propriedade: a = { x | x é inteiro e 0 <= x <= 50 } 
Conforme Macedo (2008) as regras e manipulações algébricas não precisam 
ser tratadas apenas no universo numérico, mas também com os conjuntos. Uma das 
8 
 
formas simples de compreensão sobre as operações com conjuntos são visualmente 
demonstrados com o diagrama de Venn, como podemos observar na figura 2. 
Figura 2 – Diagrama de Venn. 
 
Fonte: Macedo, 2008. 
 
2.3 Ética e Legislação Profissional 
A palavra Ética vem do grego ethos, e está ligado aos costumes, hábitos, 
caráter e ao modo de ser. Diz respeito as diferentes maneiras de reação dos 
indivíduos, seus julgamentos, quanto à tradição, de acordo com seus valores sobre o 
bem e o mal. (Murgel, Silva e Neves, 2006). 
Segundo Fortes e Zoboli (2004), as teorias morais mostram uma noção do que 
deve ser considerado bom ou valioso para o convívio social, justa distribuição dos 
bens, vantagens e desvantagens, obrigações e deveres, porém difere da real justa 
distribuição de recursos, assim a justiça se mostra importante para nortear as políticas 
econômicas e sociais, entre os diversos caminhos, justos e morais, para se conseguir 
o bem-estar do homem, a nível individual, político e social. 
Para Pedro (2014) a palavra Ética aponta para comportamento, costumes, 
hábito, caráter, modo de ser de uma pessoa, invocando seu interior, enquanto a 
palavra moral se refere a costumes, normas e leis, enquadrando uma visão mais 
generalizada para agrupamentos sociais. 
A ética empresarial norteia as normas e valores que ambientam uma empresa 
de maneira dominante e leva em consideração os interesses dos outros. Na ética 
empresarial pode-se dizer que é preferível haver condições para criar e ampliar a vida 
9 
 
das pessoas, em todas as dimensões, não considerando apenas a rentabilidade da 
empresa, mas também o lado humanitário das pessoas, tendo eficiência, porém, que 
inclua a responsabilidade e o compromisso. (Leisinger e Schmitt, 2001). 
Segundo Murgel, Neves e Silva (2006 apud Nash 1993), a ética empresarial 
possui três principais áreas de tomada de decisão: Escolhas quanto a lei, quanto a 
assuntos econômicos e sociais, e quanto à preeminência do interesse próprio. A ética 
nos negócios reflete os hábitos e escolhas dos administradores, que são alimentadas 
pelo sistema moral de valores próprios influenciados pelas severas restrições 
econômicas e pressões. 
Jesus, Sarmento e Duarte (2017) conceituam a ética e responsabilidade social 
nas empresas englobando responsabilidades e expectativas de diversas frentes como: 
econômicas, legais, sociais, éticas e de desempenho das empresas, sendo as 
responsabilidades econômicas como a base que dá sustentação a todas as outras, 
que porém, devem ser cumpridas simultaneamente. As responsabilidades éticas e 
filantrópicas, apesar de não serem exigidos por lei, são socialmente desejáveis pela 
sociedade na atuação da empresa. 
2.4 Metodologia Científica 
O conhecimento humano, segundo Rampazzo (2005), durante seu processo de 
apropriação do objeto conhecido, pode acontecer de forma física, sensível, por meio 
dos sentidos. Ou não sensível, ocorrendo por meio de conceitos, princípios ou leis, 
sendo o conhecimento intelectual. E o conhecimento pode ser: popular (pela 
experiência do dia-a-dia, também chamado empírico), científico (determinado por um 
objeto específico de investigação com um método que fará o controle do 
conhecimento), filosófico (questões que interessam a reflexão humana, iluminada pela 
razão), e o conhecimento teológico (reflexão racional e sistemática que parte dos 
dados da fé, considerando a investigação e a revelação). (Rampazzo, 2005). 
O conhecimento científico surge como uma necessidade do homem não se 
permitir apenas uma posição passiva como observador dos fenômenos, mas propor 
uma otimização de sua racionalidade, formas sistemáticas, metódicas e críticas de 
desvelar o mundo, compreendê-lo e dominá-lo, indo além da realidade imediatamente 
10 
 
percebida, com organização, classificação e ordenação da natureza sustentada em 
princípios explicativos. (Koche, 2011). 
Desta forma, o método científico constitui de um conjunto de procedimentos 
sistemáticos e ordenados para estabelecer e descobrir relações, verdades e leis que 
o pesquisador emprega para obter o conhecimento necessário em sua busca pelo 
saber sobre o objeto de sua pesquisa. 
Conforme Fontelles et al. (2009), há várias formas de classificar uma pesquisa, 
assim, uma maneira mais simples e objetiva de classificação fica resumida assim: 
Figura 3 – Tipos de pesquisa conforme classificação 
 
Fonte: Fontelles, 2009. 
Conforme Oliveira (2011), a estrutura de um trabalho científico (monografia, 
dissertação ou tese) compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e 
elementos pós-textuais. Nos elementos pré-textuais, os elementos são: Capa 
(obrigatório), Lombada (opcional), Folha de rosto (obrigatório), Errata (opcional), Folha 
de aprovação (obrigatório), Dedicatória (opcional), Agradecimentos (opcional), 
Epígrafe (opcional), Resumo na língua vernácula (obrigatório), Resumo em língua 
estrangeira (obrigatório), Lista de ilustrações (opcional), Lista de Tabelas (opcional), 
11 
 
Lista de abreviaturas e siglas (opcional), Lista de símbolos (opcional) e Sumário 
(obrigatório). Os elementos textuais são: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. 
Os elementos pós-textuais são: Referências (obrigatório), Glossário (opcional), 
Apêndice(s) (opcional), Anexo(s) (opcional) e Índices (opcional). (Oliveira, 2011), (NBR 
14724, 2005). 
Os elementos textuais correspondem à parte principal do trabalho científico, em 
que o assunto é apresentado, desenvolvido e conclusivo. Segundo Oliveira (2011) na 
introdução deve constar a delimitação do assunto, os objetivos da pesquisa, a 
justificativa e outros elementos de forma a situar o tema foco do artigo. 
O desenvolvimento é a parte principal do artigo científico, conceituando as ideias que 
sustentam o tema, apresentando os procedimentos metodológicos e análises dos 
resultados dos procedimentos técnicos. Na parte final do artigo, a conclusão ou 
considerações finais, explica brevemente as ideias que predominam o texto como um 
todo, as descobertas do autor, e explicitar as contribuições alcançadas pela pesquisa, 
podendo incluir algumas recomendações gerais acerca de futuros trabalhos, fatos 
importantes e outras sugestões relevantes. (Oliveira, 2011). 
12 
 
3. PROJETO 2SHOW.IE 
O projeto para a empresa 2SHOW.IE contempla a infraestrutura de redes em 
todas as suas unidades de negócio, seu mapeamento, disposição dos equipamentos 
na rede para melhor segurança, controle e eficiência, organização do endereçamento 
ipv4, separando os núcleos de rede, com endereços de organização lógica para 
melhorar sua administração. 
3.1 Escritório Central 
O escritório central deve possuir link de acesso à internet, pois os servidores 
web (Microsoft IIS – Internet Information Services), DNS (Domain Name System), e 
outros programas necessitam de conexão à internet para seu funcionamento 
adequado. 
Separamos o DNS em duas partes, uma com possibilidade de receber 
consultas externas, limitadas apenas ao que será autorizado pela política de 
segurança do projeto de redes da empresa. E outra, utilizada pela rede interna, com 
cache de últimas consultas para agilizar o funcionamento das aplicações e 
ferramentas que funcionam a partir da tradução de nomes para IP e utilizando a 
internet. 
3.1.1 Zona desmilitarizada (DMZ) 
A zona desmilitarizada consiste em uma área separada da rede interna, com a 
finalidadede receber conexões externas via internet, que não interfira na segurança 
dos servidores e estações situadas na rede interna. Em nosso projeto, teremos um 
firewall primário com sistema de IDS (Intrusion Detection System) como um primeiro 
nível de segurança quanto a acessos externos. Passando por este primeiro firewall, 
temos um roteador que dá acesso à área desmilitarizada ou à rede interna, protegido 
por um segundo firewall que restringe o acesso com maior rigor, buscando mais 
segurança. 
3.1.2 Infraestrutura de rede 
O mapa da infraestrutura de rede do escritório central segue na figura 4. 
Figura 4 – Mapa de infraestrutura de rede do escritório central. 
13 
 
 
Fonte: Autor, 2020. 
 
3.1.3 Endereçamento de rede ipv4 
O equipamento Firewall 2 delimita a rede interna aos equipamentos que levam 
o tráfego pela internet. Todos os equipamentos e servidores (entre roteadores, 
14 
 
firewalls), estão configurados com um endereçamento ipv4 de classe A, modificada 
para uma sub-rede de máscara de 28 bits, ficando da seguinte maneira: 
Endereço da primeira rede: 10.0.0.0/28, com o primeiro host sendo 10.0.0.1/28 
até 10.0.0.14/28, e broadcast: 10.0.0.15/28. 
A segunda rede: 10.0.0.16/28, com hosts utilizando: 10.0.0.17 até 10.0.0.30/28 
e broadcast: 10.0.0.31/28. E assim por diante. 
Demonstração com conversão para binário, para simplificar a compreensão, a 
partir do endereço de broadcast da primeira rede: 
10 0 0 15 
0000 1010 0000 0000 0000 0000 0000 1111 
 Rede host 
 
Desta forma, os equipamentos roteadores, firewalls e servidores localizados na 
zona desmilitarizada utilizarão destes endereços. 
O switch que concentra a rede interna, pode estar configurado com o IP 
192.168.10.1. A rede interna conectada por este switch pode utilizar a rede de Classe 
C sem modificações, utilizando especificamente a rede 192.168.10.0/24 com folga 
para futuras expansões. Os endereços iniciais como 192.168.10.2 até 192.168.10.20 
podem ser reservados para equipamentos de rede, como roteadores, pontes, switches 
e similares. Os endereços de 192.168.10.21 até 192.168.10.50/24 podem ser 
utilizados e reservados para os servidores diversos, como o servidor AD, DNS, 
antivírus endpoint utilizando o endereço 192.168.10.21/24 e o servidor de aplicações, 
softwares e atualizações de internet utilizando o endereço 192.168.10.22/24. 
As estações de trabalho, pcs e notebooks, conectados via cabo ao switch 
podem receber um endereço ip através do servidor DHCP, sendo configurado para 
utilizar os endereços na faixa de: 192.168.10.51 até 192.168.10.200/24, mais do que 
suficiente para adequar as 35 estações de trabalho atuais e ter endereços de folga 
para receber diversas expansões na unidade de negócios. 
15 
 
As impressoras devem ter endereço IP fixo utilizando os endereços a partir de 
192.168.10.201 ao 192.168.10.205/24. 
O equipamento Access Point deve estar configurado com o endereço 
192.168.20.1/24, utilizando uma rede diferente dos equipamentos conectados via 
cabo, fazendo uso da rede 192.168.20.0/24 de Classe C sem modificações e 
disponibilizando via serviço ou servidor DHCP os endereços na faixa de: 
192.168.20.101 até 192.168.20.200/24 para todos os equipamentos que fizerem uso 
da rede wireless para acesso à rede sem fio como smartphones, tablets, notebooks, 
entre outros. 
O roteador que leva à conexão à sucursal pode utilizar um endereçamento IP 
de Classe B sem modificações, de IP fixo 172.16.0.1/16. 
3.1.4 Cabeamento 
O cabeamento para as conexões internas deve ser de par trançado de categoria 
5e, para velocidades de 1 Gbps, compatíveis com o equipamento switch que também 
deve ter as portas operando nesta velocidade. 
O cabeamento que interliga o roteador do escritório central ao roteador da 
sucursal deve ser de fibra óptica multimodo, operando sob protocolo MPLS. No caso 
desta opção não ser aprovada pelo cliente, por razões de custo, ela pode ser 
substituída por uma VPN. O roteador que faz a comunicação com a sucursal, se 
mantém da mesma forma no projeto, utilizando o mesmo padrão de endereçamento 
IP. 
3.2 Sucursal 
Na infraestrutura da Sucursal, também teremos duas redes internas, para a 
rede cabeada, centralizada no switch, a rede de classe C sem modificações 
192.168.50.0/24 e no Access Point, de rede sem fio, a rede 192.168.60.0/24, conforme 
a figura 5. 
Figura 5 – Mapa da infraestrutura de rede da Sucursal. 
16 
 
 
Fonte: Autor, 2020. 
 
As configurações de rede na sucursal seguem o mesmo padrão de 
endereçamento IP do escritório central, facilitando a organização e o trabalho dos 
administradores da rede. 
Desta forma, o switch que concentra a rede fica configurado com o IP 
192.168.50.1/24 de classe C padrão sem modificações e fica com bastante folga para 
expansões futuras sem preocupações por um longo tempo neste assunto. Os 
endereços iniciais como 192.168.50.2 até 192.168.50.20/24 podem ficar reservados 
para equipamentos de rede, como roteadores, pontes, switches entre outros. Os 
endereços de 192.168.50.21 até 192.168.50.50/24 podem ser utilizados e reservados 
17 
 
para os servidores (como o atual servidor da sucursal, que pode utilizar o primeiro 
endereço disponível: 192.168.50.21). 
As estações de trabalho como PCs e notebooks, conectados via cabo ao switch 
podem receber um endereço IP através do servidor DHCP configurado no servidor da 
sucursal, obtendo um endereço na faixa de: 192.168.50.51 até 192.168.50.200/24, 
tendo bastante folga para o crescimento da rede. 
As três impressoras atuais devem possuir endereço de IP fixo, sendo utilizado 
o endereço 192.168.50.201 ao 192.168.50.203/24. 
O equipamento Access Point de rede sem fio deve estar configurado com o 
endereço IP 192.168.60.1/24, utilizando uma rede diferente dos equipamentos 
conectados via cabo, trazendo uma facilidade de identificação apenas olhando o 
endereço IP do host. Para os hosts da rede sem fio, o servidor DHCP disponibiliza os 
endereços na faixa de: 192.168.60.101 até 192.168.60.200/24, assim, todos os 
equipamentos que utilizarem a rede sem fio poderão obter automaticamente um 
endereço disponível nesta faixa. 
O roteador que leva à conexão até o escritório central pode utilizar um endereço 
IP de Classe B sem modificações, de IP fixo 172.20.0.1/16, assim, respeitando o 
padrão utilizado na empresa como um todo. 
3.3 Ética e Legislação Profissional 
Todo o trabalho que for possível ser feito dentro do horário comercial, será feito 
deste modo, respeitando os horários de início, intervalo para almoço, e fim de 
expediente conforme a legislação trabalhista, estando limitado a 44 horas semanais 
(conforme as leis), 8 horas de trabalho de segunda à sexta e 4 horas trabalhadas aos 
sábados. Os domingos e feriados são dias de descanso devidamente remunerados. 
Para os trabalhos em que houver necessidade de expediente diferenciado por 
motivo de necessidade de desligamento de energia elétrica, computadores ou rede, 
haverá planejamento programado com antecedência, conforme cronograma de 
projeto, com negociação intermediada pelo sindicato e preenchimento das vagas de 
horas extras, de acordo com o direito trabalhista vigente e conforme a adesão dos 
18 
 
funcionários interessados no volume de trabalho extra devidamente remunerado 
conforme a legislação trabalhista. A ética profissional, com vistas aos deveres e 
direitos de cada pessoa, sendo respeitados, levarão ao objetivo que resulta nos 
benefícios tanto de colaboradores, quanto da empresa, cliente, fornecedores e 
sociedade no entorno. 
 
 
19 
 
4. CONCLUSÃO 
O presente trabalho possibilitou demonstrar a organização técnica para a 
implantação de infraestrutura de redes de computadores, mapeando os equipamentos 
de redes e suas interconexões, demonstrando o modo de endereçamento IPV4, com 
endereços, máscaras de sub-rede, classesde redes, e conversões matemáticas entre 
bases numéricas decimais e binárias para melhor visualização técnica e lógica da 
rede. As escolhas pelos equipamentos, grupos de endereços, classes e organização 
foram comunicadas com o objetivo de estar bem justificados. Todo o trabalho foi 
formatado e organizado seguindo as normas de metodologia científica conforme a 
ABNT, e ao final foi explicitado como deve ser conduzido o trabalho pelos 
colaboradores e representantes da empresa, respeitando a ética e a legislação 
profissional. 
 
 
20 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALENCAR, M. A. dos S. Fundamentos de Redes de Computadores. Manaus: 
CETAM, 2010. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: 
Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de 
Janeiro: ABNT, 2005. 
 
COSTA, J. Apostila de Redes de Computadores. São Paulo, 2010. 
Disponível em: <http://jeffersoncosta1.hospedagemdesites.ws/redes.pdf>. 
Acesso em: 17 set. 2020. 
 
FEY, A. F. Fundamentos de Redes de Computadores: 365 questões 
resolvidas e comentadas. 1. ed. Caxias do Sul: 2013. 
 
FONTELLES, M. J.; SIMÕES, M. G.; FARIAS, S. H.; FONTELLES, R. G. S. 
Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um 
protocolo de pesquisa. 2009. 08 f. Trabalho da disciplina de bioestatística – 
Universidade da Amazônia – UNAMA, Belém, 2009. 
 
FORTES, P. A. de C.; ZOBOLI, E. L. C. P. Bioética e saúde pública. 2. ed. 
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