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Uberlândia – 29/09/2020. Estudante: Giovanna Dias da Silva. RA: 201920107 Disciplina: Tricologia e Visagismo Profª: Hélia Borges A3 – PESQUISA PESQUISEM SOBRE: • PSEUDOPELADA DE BROCQ Forma cicatricial não específica de alopécia do couro cabeludo geralmente vista em adultos. É caracterizada por manchas cicatriciais sem pêlos, múltiplas, assintomáticas, pequenas, redondas, ovais ou de forma irregular. As áreas afetadas são branco-marfim ou levemente rosas e atróficas. É geralmente considerada como síndrome clínica que pode ser o resultado final de um dos vários processos patológicos diferentes. Muitos exemplos desta desordem podem estar associados com líquen planopilar, lúpus eritematoso, morféia e foliculite decalvante. • FOLICULITE DECALVANTE Forma rara de alopécia cicatricial na qual foliculite crônica leva a cicatriz progressiva. As lesões desiguais com foliculite estendendo-se perifericamente, profundamente e superficialmente dá lugar a atrofia. Freqüentemente, tufos de cabelos persistem, portanto, vários ramos de cabelos emergem de uma abertura folicular. A etiologia ainda é desconhecida. • FOLICULITE DISSECANTE É uma f o rma de alo pécia caracteriz ada po r pústula s ao redo r do s pelo s e n ódulo s no co uro cabeludo. A do en ça pode se asso ciar a acn e co nglobata (acn e grave e muito in flamada) , hidradenite supurativa e cisto pilo nidal. Sua causa en volve disfun ção fo licular e a respo sta imun e a bactérias que habitam a pele . Histologicamente há hiperceratose com obstrução e dilatação do folículo, infiltrado inflamatório constituído por neutrófilos, linfócitos e histiócitos, destruição das estruturas anexais, tecido de granulação, reação gigantocitária tipo corpo estranho, formação de fístulas e fibrose extensa. Incisões cirúrgicas/drenagem, excisão/enxertia, epilação por RX são empregadas nos casos refratários. • ESCLERODERMIA É uma doença que se caracteriza por fibrose (endurecimento) da pele e dos órgãos internos, comprometimento dos pequenos vasos sanguíneos e formação de anticorpos contra estruturas do próprio organismo (auto-anticorpos). A doença afeta pessoas de todas as partes do mundo e sua causa não é conhecida. Existem dois tipos principais de esclerodermia localizada: - A morfeia é a forma clínica mais comum e se apresenta como uma ou mais placas de pele espessada com graus variados de pigmentação. - Esclerodermia linear, as áreas de espessamento da pele são em forma de linha no sentido vertical do corpo. A esclerodermia localizada pode ser leve, com apenas discreta atrofia (perda de tecido) da área afetada, mas em algumas ocasiões pode ser mais grave, estendendo-se aos tecidos mais profundos (tecido subcutâneo, músculos e ossos), podendo inclusive retardar o crescimento ósseo de uma criança. • LÚPUS ERITEMATOSO O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão. São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: - CUTÂNEO: que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) - SISTÊMICO: no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes tipos sintomas e vários locais do corpo. Alguns sintomas são gerais como a febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação da pleura, hipertensão e/ou problemas nos rins. • SARCOIDOSE A sarcoidose é doença granulomatosa não infecciosa de etiologia desconhecida, de cuja patogênese parecem participar os fatores genéticos, imunológicos, ambientais e infecciosos. Vários órgãos podem ser afetados, causando amplo espectro de manifestações clínicas. A pele é acometida em cerca de 20 a 35% dos casos, proporcionando ao dermatologista importante papel no diagnóstico da doença. Epidemiologia, imunologia e tratamento também são discutidos para prover melhor entendimento dessa enfermidade. • BULGE Na anatomia do folículo piloso existe uma área chamada “bulge”, na qual se acredita que residam queratinócitos com capacidade de reproduzir e estimular novas células. Essas células são responsáveis pelo ciclo capilar e, portanto, estruturas essenciais para a concretização da ideia de criar um banco de folículos que poderão, em um futuro próximo, ser responsáveis por transplantes de cabelo em pacientes com área doadora muito exígua REFERÊNCIAS BANCO DE SAÚDE. Lúpus eritematoso sistêmico. Disponível em: < bancodasaude.com > acesso em: 29 de setembro de 2020. DALTON et al ARRUDA. Granulomas não-infecciosos: sarcoidose. Disponível em: < www.scielo.br > acesso em: 29 de setembro de 2020. DERMIS. Pseudopelada de brocq. Disponível em: <www.dermis.net> acesso em: 29 de setembro de 2020. SCD. Foliculite supurativa crônica de couro cabeludo: desafio terapêutico. Disponível em: < www.surgicalcosmetic.org.br > acesso em: 29 de setembro de 2020. SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA. Esclerodermia. Disponível em: < www.reumatologia.org.br > acesso em: 29 de setembro de 2020.