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APOL II TERCEIRA TENTATIVA

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APOL II – TERCEIRA TENTATIVA
Questão 1/10 - Análise de Política Externa
Leia o trecho a seguir:
“Todas essas alterações internas chinesas também causaram dúvidas em relação a ideologia do país. Precisou-se encontrar uma forma adequada de identificar o modelo econômico chinês, compreendendo que, ainda que tenha aberto suas portas à economia mundial, o governo ainda assim mantinha seu controle sobre as empresas que fariam parte de seu país, entre diversos outros aspectos ligados a essa nova dinâmica. Assim, a China, ainda que passando a ser mais ativa no processo internacional, não poderia ser comparada com outros países que também faziam parte desse processo”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: Política Externa Chinesa após a Reforma Econômica de 1978.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, qual é o termo utilizado para se referir à postura chinesa na economia a partir das reformas: 
Nota: 10.0
A	Autoritarismo Chinês.
B	Modo de Produção Asiático.
C	Estrutura Econômica Sino-Asiática.
D	Socialismo Sino-Contemporâneo.
E	Pragmatismo Chinês.
Você acertou!
O termo utilizado para abordar o novo modelo econômico chinês e a sua nova postura na economia internacional é o pragmatismo econômico (Xuetong, 2018, p. 7). Nesse momento de pragmatismo econômico chinês, novas forças internas passaram a executar seus interesses. Como visto nas aulas anteriores, não se pode perceber a criação de políticas públicas – essas incluindo também políticas externas – como sendo somente um fruto do raciocínio governamental. A influência de diferentes grupos de pressão, stakeholders, entre outros atores, também deve ser adicionada a essa análise.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: Política Externa Chinesa após a Reforma Econômica de 1978.
Questão 2/10 - Análise de Política Externa
Leia o trecho a seguir:
“Se formos tratar sobre a questão de números, observamos que o pico de investimentos chineses tanto anunciados quanto confirmados, no Brasil, se deu no ano de 2010, quando chegou a 13,1 bilhões de dólares frente aos 35,8 bilhões que haviam sido tanto confirmados quanto anunciados. Em 2014, o número de investimentos somando os anunciados e confirmados foi de somente 2 bilhões de dólares, no entanto, desse número, 1,7 bilhões de dólares foram confirmados. Esses números voltaram a crescer em 2017, quando o total de investimentos chegou a 8,8 bilhões de dólares, voltando a cair em 2018, quando alcançou somente 3 bilhões de dólares, próximo ao patamar que foi observado no ano de 2012 (3,4 bilhões de dólares) (Cariello, 2019, p.9).”
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: Perspectivas futuras para a política externa da China.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresente, corretamente, qual a relação entre os investimentos estrangeiros chineses e a política externa do país:
Nota: 10.0
A	Os Investimentos Estrangeiros Diretos chineses representam o projeto global da China de dominação econômica, uma vez que priorizam países de ideologia socialista e autoritária.
B	Os Investimentos Estrangeiros Diretos chineses se configuram em um mecanismo de controle e imposição da visão política e cultural confucionista chinesa ao resto do mundo.
C	Os Investimentos Estrangeiros Diretos chineses constituem-se em uma política pragmática da China para subverter o domínio norte-americano na Ásia e América Latina.
D	Os Investimentos Estrangeiros Diretos chineses se apresentam como uma ferramenta de aproximação da China com os países ocidentais, de modo que a China possa ser aceita dentro da ordem internacional como um ator legitimo.
E	Os Investimentos Estrangeiros Diretos chineses se mostram como uma representatividade da identidade que a China quer construir, baseada essencialmente em seu posicionamento pacífico e na primazia da cooperação.
Como mencionado anteriormente, os IEDs chineses tanto no Brasil quanto no restante do mundo se mostram como uma representatividade da identidade que a China quer construir. Debatemos no início dessa aula sobre como a China se posiciona diferente de outras nações nas relações internacionais, adotando uma postura menos agressiva e com um comportamento pautado na cooperação e benefício mútuo. Logo, podemos observar os IEDs chineses como uma extensão dessa visão chinesa de introdução no cenário internacional de forma pacífica.
Você acertou!
Referência: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: Perspectivas futuras para a política externa da China.
 
Questão 3/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto abaixo:
A atual discussão sobre as vantagens e desvantagens dos diversos métodos de pesquisa social desenvolvidos na área da saúde requer um exame muito atento acerca de alguns problemas relacionados à integração entre as perspectivas qualitativa e quantitativa. O debate e a contraposição frequentemente registrada entre as duas abordagens não são novos, nem exclusivos do campo das ciências sociais aplicadas à saúde. A discussão vem se desenvolvendo desde a fundação das ciências sociais, e precisamente desde a análise durkheimiana do suicídio. As correntes positivistas e neopositivistas definem como científicas somente as pesquisas baseadas na observação de dados da experiência e que utilizam instrumentos de mensuração sofisticados. Por isso, afirmam que os métodos qualitativos não originam resultados confiáveis. Por outra parte, os teóricos qualitativistas sustentam que os quantitativistas, na medida que não se colocam no lugar do sujeito, não realizam investigações válidas.
Fonte: SERAPIONI, Mauro. Métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa social em saúde: algumas estratégias para a integração. Ciênc. saúde coletiva vol.5 no.1 Rio de Janeiro 2000. p. 188. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/csc/v5n1/7089.pdf>
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos ao longo da disciplina Análise de Política Externa, análise as assertivas abaixo, que tratam as diferenças entre métodos qualitativos e quantitativos nas análises comparadas:
I. Em uma análise comparada é muito importante que se leve em conta quais são as variáveis da pesquisa no momento de escolha do método a ser utilizado – qualitativo ou quantitativo
PORQUE
II. em uma pesquisa existem variáveis independentes, responsáveis por exercer influência nas demais variáveis da pesquisa, e as dependentes, que sofrem a influência dessas variáveis independentes.
Avalie as assertivas acima e depois assinale a alternativa que faz uma análise correta:
Nota: 10.0
A	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
B	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa
C	A asserção II é uma proposição verdadeira, e a I é uma proposição falsa
D	As asserções I e II são proposições falsas
E	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II não é uma justificativa da I.
Você acertou!
A resposta correta é aquela que indica que as asserções I e II são proposições verdadeiras, mas que a II não é uma justificativa da I. Como vimos no decorrer da disciplina, a afirmação I está correta porque o processo de escolha da ferramenta de pesquisa (quali ou quanti) no método comparativo deve considerar as variáveis que serão analisadas. A afirmação II está correta, porque temos as variáveis independentes e dependentes. As varáveis independentes são aquelas que de alguma forma influenciam outras variáveis, enquanto as variáveis dependentes são as que sofrem influência. Todavia, a afirmação II não é uma justifica da I, uma vez que ela não explica por que se deve levar em conta as variáveis no momento da seleção da técnica de pesquisa.Ela apenas apresenta quais são os tipos de variáveis que fazem parte da pesquisa científica.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 3: O método quantitativo e qualitativo na análise comparada.
Questão 4/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto abaixo:
“Na disciplina de Análise de Política Externa foi possível observar que o método comparativo de política externa não faz uso restrito de somente uma técnica, podendo ser aplicada tanto uma abordagem qualitativa quanto quantitativa. No caso do uso do método quantitativo, observa-se a sua aplicabilidade no caso de pesquisas que utilizem um número maior de casos. Enquanto que os métodos qualitativos são utilizados para pesquisas que trabalham com menos casos de análise”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 3: O método quantitativo e qualitativo na análise comparada.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como os métodos quantitativos e qualitativos contribuem para a pesquisa comparada:
Nota: 10.0
A	Os métodos quantitativos auxiliam na compreensão das ideologias e crenças presentes na pesquisa. Os métodos qualitativos, por sua vez, colaboram com a observação das relações sociais de maneira mais ampla e panorâmica.
B	Os métodos quantitativos auxiliam na compreensão de quais são os efeitos de determinadas causas. Os métodos qualitativos, por sua vez, colaboram com a análise de quais causas geraram determinados efeitos.  
O método quantitativo auxiliaria na compreensão de quais são os efeitos de determinadas causas. Já o método qualitativo teria foco na compreensão de quais causas geram determinados efeitos, utilizando uma ferramenta de análise que permite encontrar quais as relações causais que produziriam resultados semelhantes.
Você acertou!
Referência: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 3: O método quantitativo e qualitativo na análise comparada.
C	Os métodos quantitativos auxiliam no estudo em profundidade dos processos políticos e sociais. Os métodos qualitativos, por sua vez, ajudam com a observação dos processos cognitivos.
D	Os métodos quantitativos auxiliam no entendimento da influência cultural no processo de tomada de decisão. Os métodos qualitativos, por sua vez, permitem que se chegue a leis gerais sobre os casos estudados.
E	Os métodos quantitativos auxiliam no entendimento das relações causais presentes na política. Os métodos qualitativos, por sua vez, colaboram com a análise das relações agente-estrutura.
Questão 5/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
“A aproximação entre Brasil e China começou a dar seus primeiros passos ainda na década de1960, período em que a China caminhava em rumo contrário às forças hegemônicas. O Brasil defendia sua aproximação da nação chinesa com a ideia de que “desacordos ideológicos não deveriam impedir que o país mantivesse relações com todos os povos” (Becard, 2011, p. 32). O governo Castello Branco decidiu por abortar essa tática e aproximar a política externa brasileira com as potências ocidentais, atrasando a aliança entre Brasil e China”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 3: Política Externa Chinesa para o Brasil.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, análise as afirmações que versam sobre o histórico das relações entre Brasil e China, e depois assinale a alternativa que indica apenas as corretas: 
I. Em 1974, estabeleceu-se a aliança Brasil-China, apoiada em similaridades e princípios de política externa, respeito à autonomia e o interesse de cooperação Sul-Sul.
II. O início das relações entre os países apresentou um ritmo acelerado em decorrência da importância estratégica das importações chinesas para o mercado brasileiro.
III. A partir dos anos 2000 é possível observar que há um impulso nas relações China-Brasil, decorrente sobretudo da estratégia brasileira de expansão internacional política e econômica.
IV. Nos anos 2000 foi criada a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação como forma de regular as relações entre ambos os países.
Nota: 10.0
A	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
B	Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
C	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Você acertou!
A afirmação I está correta porque, em agosto de 1974, foi estabelecida a aliança Brasil-China, apoiada, de acordo com Oliveira(2004, p. 90), em similaridades e princípios de política externa, respeito à autonomia e o interesse de cooperação Sul-Sul. A afirmação II está incorreta porque o início da relação entre os países ainda foi lento, como mostra Becard (2011), tanto na questão de recursos para dar impulso à relação Sul-Sul quanto na questão de conhecimento mútuo entre ambos os países, e sua habilidade de sobre passar as barreiras físicas e culturais. Com o primeiro acordo comercial assinado em 1978, têm-se um impulso maior na relação entre ambos os países. Ainda assim, a década de 1970 ainda não foi tão marcante para os países, servindo como forma de dar um pontapé inicial. A afirmação III está correta porque a relação Brasil-China foi fortalecida no início dos anos 2000 com o novo governo, vendo por meio dessa parceria diversas oportunidades econômicas para o Brasil. A relação com a China também representaria parte da estratégia brasileira de se expandir internacionalmente tanto no campo político quanto econômico (2004, p.90). A afirmação IV está correta porque ainda no mesmo período, organismos bilaterais como a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação foram criados como forma de regular as relações entre ambos os países e evitar quaisquer tipos de mal-entendido que poderiam vir do avanço do desenvolvimento chinês.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 3: Política Externa Chinesa para o Brasil.
D	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
E	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
Questão 6/10 - Análise de Política Externa
Leia o trecho a seguir:
“Para Lijphart (1971), o método comparativo então se trataria do mais adequado no auxílio do avanço da capacidade de reflexão dos cientistas políticos, já que esses se colocariam em uma posição intermediária entre os dois objetos analisados. A justificativa do porquê comparar pode ser encontrada em diversos elementos da pesquisa e da dinâmica internacional. Lipset (1994, apud Nanci, Pinheiro, 2019, p. 154), por exemplo, trata sobre como conhecer somente o próprio país de origem, pode ser compreendido como conhecer país algum. A comparação serviria não somente como ferramenta de auxílio para essa problemática, mas também se apresentaria como um método adequado para as análises de políticas públicas”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O papel do modelo Análise Comparada.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, análise as afirmações sobre a aplicação da análise comparada ao estudo da política externa e, depois, assinale a alternativa que indica apenas as corretas: 
 I. Um dos problemas do uso do método comparativo na Análise da Política Externa diz respeito ao número elevado de casos que precisam sem analisados, de modo que os processos de descrição e de sintetização da pesquisa acabam sendo prejudicados. 
II. A análise comparada fornece ferramentas para a observação de diferenças e comparações de sistemas, colaborando com a conformação de uma visão mais ampla sobre os processos da política externa.
III. Lijphart aponta dois aspectos que precisam ser melhorados dentro do método comparado: o alto número de variáveise a pequena quantidade de casos.
IV. Em uma análise comparada não é possível estabelecer parâmetros de comparação entre qualquer tipo de caso, sendo assim, não há a necessidade de se estabelecer padrões comparativos. 
Nota: 10.0
A	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
B	Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
C	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
D	Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
Você acertou!
A resposta correta é aquela que indica que apenas as afirmações II e III estão corretas. A afirmação I está incorreta porque o método comparativo pode ser utilizado como uma forma de melhoria nos aspectos de descrição e sintetização do pesquisador sobre sua análise. Há também características estruturalistas nesse método, sendo que ele leva em consideração “particularidades e diferenças que muitas vezes são explicativas dos fenômenos que condicionam a gestão pública” (Pliscoff, Monje, 2003, p. 5). A afirmação II está correta porque o modelo de análise comparada cria caminho para a observação de diferenças e comparações de sistemas, auxiliando na criação de uma visão mais ampla sobre os processos semelhantes da política externa. O método comparativo então contribuiria para a produção de conhecimento ao ser uma ferramenta de auxílio na análise de futuras decisões a serem tomadas. A afirmação III está correta porque Lijphart (1971, p. 685-687) estabelece dois pontos centrais como sendo necessários de melhora: o alto número de variáveis e a pequena quantidade de casos. A afirmação IV está incorreta porque o pesquisador precisa prestar atenção em utilizar somente casos que podem ser analisados um a luz do outro, sem decidir por dois casos totalmente contrários e sem semelhanças visíveis. Em relação as variáveis, em caso de não ser possível avançar no número de casos comparados, deve se considerar a possibilidade de combinar mais variáveis para o auxílio da pesquisa.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O papel do modelo Análise Comparada.
E	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
Questão 7/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto abaixo:
Em 1990 teve início a Virada Ideacional, uma forma crítica às teorias institucionalistas de ciência política que não consideravam o poder das ideias nas suas análises sobre os processos políticos. Keohane e Goldstein (1993 apud Nanci, Pinheiro, 2019, p. 105) foram importantes autores desse movimento ao contribuírem com uma classificação das ideias em três grupos: visões de mundo, crenças de princípio e crenças casuais. Por essa visão, as histórias não poderiam ser vistas como forma de solução para os problemas de escolha durante três momentos: no momento em que as crenças ou princípios auxiliam os atores a ter maior clareza; o momento em que as ideias auxiliam no consenso e; quando as ideias se institucionalizam e passam a fazer parte das instituições públicas.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 4. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: Perspectivas Cognitivas e a APE.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, análise as afirmações abaixo, que discutem as premissas da teoria da interdependência complexa, e, depois, assinale a alternativa que indica apenas as corretas: 
I. Para os modelos cognitivos, a análise da política externa não pode considerar apenas os aspectos concretos do processo de tomada de decisão, uma vez que este também envolve os processos cognitivos dos atores na formulação da decisão.
II. Para as abordagens cognitivas é preciso olhar para a política internacional do mesmo modo que os decisores o fazem. Assim, a compreensão do processo de raciocínio dos decisores internacionais configura-se em um aspecto central desse tipo de análise.
III. As análises cognitivas da política externa podem ser consideradas irracionais, uma vez que se concentram unicamente nas emoções dos decisores e não levam em conta os seus cálculos racionais.
IV. A observação das crenças dos decisores e o favoritismo motivado são aspectos considerados por análises cognitivas.
Nota: 10.0
A	Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
B	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
C	Apenas as afirmativas I e III estão corretas.
D	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
Você acertou!
A resposta correta é aquela que indica que apenas as afirmações I, II e IV estão corretas. A afirmação I está correta porque os modelos cognitivos apresentam uma visão de que, nem toda a suposição, ou modelos previstos pelos atores são necessariamente realizados. Considerando essa situação, a análise sobre política externa não poderia se resumir a somente o campo concreto de acontecimentos, mas também ao campo cognitivo, ou seja, o processo mental do decisor público. A afirmação II está correta porque parte da justificativa para esse tipo de abordagem pode ser vista na fala de Harold e Margaret (1956) que argumentam que uma das formas de compreender a dinâmica internacional, é olhar para o cenário externo da mesma forma que os decisores olham. Para isso, logicamente, teria de se compreender seu processo de raciocínio (Nanci, Pinheiro, 2019, p. 100). A afirmação III está incorreta porque essa abordagem não deve ser vista como um modelo irracional, mas sim como uma interpretação de como a mente humana funcionaria. Os aspectos cognitivos não se resumem somente ao âmbito não físico das ideias, mas também adicionaria às suas discussões pontos como os custos de informação, o tempo, ambiguidade entre outros fatores. A afirmação IV está correta porque não há como explicar as decisões dos atores sem compreender suas crenças, sendo essa variável importante na compreensão de decisões que falham. Além disso, outro ponto que pode ser trabalhado na abordagem cognitiva é o de favoritismo motivado. Essa visão trata sobre como o favoritismo pode ocorrer tanto por necessidades psicológicas, quanto pelo fato de determinada alternativa estar em harmonia com alguma crença já existente. Seria a partir da interpretação das crenças e fatos que se teria uma outra ferramenta de compreensão do mundo.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 4. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 5: Perspectivas Cognitivas e a APE.
E	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
 
Questão 8/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto abaixo:
“No fim, cada líder acreditava que o que fazia era no interesse da nação – e provavelmente também no seu próprio interesse, embora nem todos os seus auxiliares concordassem. Entretanto, sem o acordo da Cúpula os líderes provavelmente não teriam alterado (ou não poderiam alterar) as políticas econômicas tão facilmente. Nesse sentido, o acordo de Bonn combinou com sucesso as pressões domésticas e as internacionais. Nem uma análise puramente doméstica nem uma puramente internacional poderia abordar esse episódio [...] Os eventos de 1978 ilustram que, em vez dessas análises parciais, devemos voltar a atenção para teorias de “equilíbrio geral” que deem conta simultaneamente das interações de fatores domésticos e internacionais. Este artigo sugere uma estrutura conceitual para entender-se como a diplomacia e a política doméstica interagem.
Fonte: PUTNAM, Robert D. Diplomacia e política doméstica: a lógica dos jogos de dois níveis. Revista Sociologia e Política. 2010, vol.18, n.36, pp.147-174, p. 149. Disponível em: < https://www.scielo.br/pdf/rsocp/v18n36/10.pdf>.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que indica, corretamente, um dos conceitos centrais da teoria de Putnam para entender o processo decisório:  
Nota: 10.0
A	O conceito soft power é central para a teoria de Putnam e significa poder brando.
B	O conceito winset é central para a teoria de Putnam e significa conjunto de vitórias.
Você acertou!
Outra contribuição de Putnam para compreender os processos de decisão enegociações é o de winset. O winset seria o apoio que o governo teria proveniente do nível um para o nível dois deve ser visto como um conjunto de vitórias. O número de vitórias influenciaria o sucesso estatal em relação aos acordos pretendidos no nível dois. Um grande número de vitórias contribuiria positivamente para o alcance desses acordos (Nanci, Pinheiro, 2019, p. 79).
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 4. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: Jogos de Dois Níveis.
C	O conceito self help é central para a teoria de Putnam e significa tendência a autoajuda.
D	O conceito path dependence é central para a teoria de Putnam e significa dependência de trajetória.
E	O conceito problem solving é central para a teoria de Putnam e significa resolução de problemas.
Questão 9/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto a seguir:
“No processo de desmantelamento do socialismo real, as personalidades políticas e os movimentos na União Soviética e do Leste Europeu em favor da restauração do capitalismo foram classificados no Ocidente, pela mídia e meios acadêmicos, como reformistas, a exemplo do governo de Boris Ieltsin, na Rússia. E os opositores, ou seja, os que queriam a permanência do socialismo real, eram chamados de conservadores. É nesse novo contexto internacional que se situam as reformas chinesas, a despeito de suas peculiaridades e de sua oposição ao neoliberalismo. Trata-se da proposição de novos rumos. O Estado deveria ser reorientado para liderar o esforço de modernização econômica, no sentido específico de favorecer, com incentivos e proteção, a atração de capitais privados estrangeiros e, simultaneamente, preservar determinada presença estatal direta na gestão econômica e na esfera produtiva”.
Fonte: RENILDO, S. Estado e capital na China [online]. Salvador: EDUFBA, 2018, 285 p – p. 56. ISBN: 978-85-232- 2002-0. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/brq52/pdf/souza-9788523220020.pdf>.
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o nome dado ao processo de reforma da economia chinesa, iniciado em 1989:
Nota: 10.0
A	Processo de Abertura de Portas.
Você acertou!
Foi nesse cenário de interdependência e fortalecimento de instituições internacionais que a China tomou o passo de abrir seu mercado. Em 1989, Deng Xiao Ping deu início à reforma que viria a ser conhecida como abertura de portas, já que “abriu” o mercado chinês para o mundo. A representação dessa mudança econômica também foi no campo político, já que a China passou a exercer e aceitar funções anteriormente não bem recebidas pelo seu regime político (Zweig, 2002).
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 6. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 1: Política Externa Chinesa após a Reforma Econômica de 1978.
B	Processo de Dessovietização.
C	Processo de Americanização da Economia.
D	Processo de Retomada da Rota da Seda.
E	Processo de Integração aos Tigres Asiáticos.
Questão 10/10 - Análise de Política Externa
Leia o texto abaixo:
“De acordo com os conteúdos discutidos no decorrer da disciplina de Análise de Política Externa, pode-se observar que, de acordo com Sartori (1997 apud Nanci, Pinheiro, 2019, p. 118), “comparar é controlar”. Ressalta-se aqui que esse controle pode estar dividido a partir de quatro métodos diferentes”.
Fonte: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O papel do modelo Análise Comparada.
 
Tendo como base os conteúdos discutidos na disciplina de Análise de Política Externa, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os quatro tipos de métodos comparados:
Nota: 10.0
A	Método naturalista; método sociológico; método antropológico; e método geográfico.
B	Método dialógico; método cognitivo; método historiográfico; e método assimilacionista.
C	Método experimental; método estatístico; método histórico; e método comparativo.
Você acertou!
Na disciplina de Análise de Política Externa estudamos que a análise comparada da política externa pode ser realizada a partir do método experimental, do método estatístico, do método histórico e do método comparativo.
 
Referência: Rota de aprendizagem da aula 5. Análise da Política Externa com a profa. Prof.ª Bruna Leal Barcellos. Tema 2: O papel do modelo Análise Comparada.
D	Método discursivo; método materialista; método estruturalista; e método individualista.
E	Método comportamentalista; método assimétrico; método genealógico; e método realista.

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