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MODELO TRABALHO TERRITORIALIZAÇÃO final pronto

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CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
Regiane dos santos soares 
TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
TERRITERIOLIZAÇÃO
BRASILIA / DF
2020
Regiane dos santos soares 
TRABALHO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
TERRITERIOLIZAÇÃO
Trabalho de Estágio Supervisionado orientado pelo/a ? (s) Preceptor como avaliação final da Disciplina Estágio Supervisionado de 10ª série.
 BRASILIA / DF
 2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
 1.1 Apresentação da unidade saúde da família- CAMBÉ II ...................................4
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITERIOLIZAÇÃO......................................5
2.1 Atividade............................................................................................................5
3. 2ª ATIVIDADE TEMA: EDUCAÇÃO CONTINUADA E PERMANENTE......8
 3.1 Situação problema..............................................................................................9
3.2 Apresentação da situação problema...................................................................9
3.3 Atividades..........................................................................................................9
4. 3ª ATIVIDADE TEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS.............15
 4.1 Apresentação da situação problema: Rede de frios..........................................15
 4.2 Rede de frios: Atividades.................................................................................16
4.3 Apresentação da situação problema: Imunobiológicos....................................17
4.4 Imunização: Atividades....................................................................................18
5. 4ª ATIVIDADE TEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE...........................................25
 5.1 Situação problema: educação em saúde...........................................................25
 5.2 Educação em Saúde: Atividades......................................................................25
6. 5ª ATIVIDADE TEMA: INDICADORES DE SAÚDE NA ATENÇÃO 
 PRIMÁRIA À SAÚDE............................................................................................29
 6.1 Dados do Município de Santa Maria/PE..........................................................29
 6.2 Atividade .........................................................................................................29
7. REFERÊNCIAS .....................................................................................................39
1. INTRODUÇÃO
	 A expressão de que todos têm o mesmo direito de acesso às ações e aos serviços de que necessitam, independente da complexidade, do custo e da natureza dos serviços envolvidos. Esse princípio impôs ao Estado a necessidade de certo arranjo territorial para a organização desses serviços, já que não é possível prestar assistência à saúde sem antes garantir que os usuários possam acessar o sistema em questão
	 Assim, buscou-se organizar uma rede de atenção à saúde no SUS por meio da descentralização político administrativa, distribuindo as ações e os serviços por níveis de atenção (hierarquização), por necessidades diferenciadas e por dinâmicas territoriais específicas (regionalização) 
	 Baseando-se nesses princípios surgiu, em 1994, o Programa Saúde da Família (PSF), que em 2011 passou a ser denominado Estratégia Saúde da Família (ESF), como modelo para a Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil, tendo entre seus fundamentos a territorialização como um dos pressupostos básicos do trabalho das equipes. Trabalhando a partir de uma base territorial, os serviços de saúde são distribuídos segundo uma lógica de delimitação de áreas de abrangência, que devem ser coerentes com os níveis de complexidade das ações envolvidas.
	 A territorialização surge como ferramenta fundamental para o planejamento das ações de saúde, pois possibilita conhecer os aspectos ambientais, sociais, demográficos e econômicos e os principais problemas de saúde da população de determinada área, possibilitando desenvolver intervenções epidemiológicas e atividades voltadas às necessidades da comunidade adstrita favorecendo, dessa forma, que a hierarquização e a regionalização se concretizem. Reconhecendo a relevância da Atenção Primária à Saúde (APS) para a formação de profissionais em saúde, o Governo Federal instituiu, por meio da Norma Operacional Básica sobre Recursos Humanos do Sistema Único de Saúde (NOB/RH-SUS), a formação de profissionais com domínio técnico para atuar em caráter individual e coletivo. 
	A partir disso, o Conselho Nacional de Saúde aprovou a Política de Educação e Desenvolvimento para o SUS: Caminhos para a Educação Permanente em Saúde, que incentiva a formação, o desenvolvimento profissional e a educação permanente dos profissionais da saúde.
1.1 Apresentação da Unidade Saúde da Família- Cambé II 
	A Unidade Saúde da Família (USF) Cambé II está localizada no município de Cambé-RS. Sua população adscrita é de 3.800 habitantes. A estimativa de renda familiar da comunidade corresponde a aproximadamente 2 salários-mínimos. Dos aspectos sociais relevantes, não há área de invasão na região; 502 famílias são cadastradas nos programas sociais. Todas as moradias são de tijolos e possuem energia elétrica nos domicílios, com coleta urbana para o lixo, abastecimento de água feito pela rede pública e possui rede de esgoto. Dentre as condições crônicas de saúde mais frequentes da população de abrangência da USF, destacam-se: 391 pessoas (10,3%) hipertensas, 91 pessoas (2,7%) diabéticos, 64 pessoas (1,7%) com sofrimento mental, 34 pessoas (0,9%) asmáticas, 34 pessoas (0,9%) envolvidas com problemas de alcoolismo e 26 pessoas (0,7%) acamados ou classificados como idosos frágeis. 
2. MAPA DO TERRITÓRIO E TERRITEORILIZAÇÃO 
2.1 ATIVIDADE
1-Qual a importância da territorialização para o trabalho das equipes da APS? Justifique
 A proposta da territorialização, nos campos da saúde coletiva e da geografia por sua apropriação tecnicista e prática objetiva, coloca-se como estratégia central para consolidação do SUS, seja para a reorganização do processo de trabalho em saúde, seja para a reconfiguração do Modelo de Atenção básica. Como método e expressão geográfica de intencionalidades humanas, permite a gestores, instituições, profissionais e usuários do SUS compreender a dinâmica espacial dos lugares e de populações, os múltiplos fluxos que animam os territórios e, as diversas paisagens que emolduram o espaço da vida cotidiana. Sobretudo, pode revelar como os sujeitos (individual e coletivo) produzem e reproduzem socialmente suas condições de existência – (O trabalho, a moradia, a alimentação, o lazer, as relações sociais, a saúde e a qualidade de vida, desvelando as desigualdades sociais e as iniquidades em saúde). Por isso é necessário conhecer o território. Isso significa conhecer a população, o ambiente, e as suas relações. A partir disso, é possível conhecer as suas necessidades e, então, organizar o serviço de forma eficaz.
2-Diante da situação hipotética, com relação a Unidade Saúde da Família- Cambé II, elabore no mapa abaixo a distribuição das microáreas e identifique a área de abrangência e área de influência dessa unidade. Identifique quantos Agentes Comunitários de Saúde serão necessários para atender essa população. (Relembrando que a área de abrangência da USF é de 3.800 habitantes, cada microárea é composta por 750 habitantes e cada quadra contém 20 casas, com 5 habitantes em cada uma).
 
 A Unidade Saúde da Família (USF) Cambé II está localizada no município de Cambé-RS. Suca população abrange 3.800 habitantes. 
Cada microárea e composta por 750 habitantes, cada quadra contém 20 casas, com 5 habitantes.
Serão 3750
habitantes atendidos por 5 agentes que serão responsáveis por cuidar das seguintes áreas.
Microárea – Jardim vila rica
Microárea – Jardim Eldorado 
Microárea – Jardim alvorada 
Microárea – Parque Res. cambe
Microárea – Jardim Planalto verde 
Independente da população da cidade ou da população sob responsabilidade de uma equipe de 
saúde da família, o Ministério da Saúde recomenda que o Agente Comunitário de Saúde (ACS) seja responsável pelo “cuidado” de uma micro área com no máximo 750 pessoas, não especificando o número de famílias. No entanto, cabe ao município dimensionar a necessidade do número de ACSs para cada equipe de saúde da família, assim como o tamanho das microáreas sob responsabilidade de cada ACS. Para isto, deve ser levado em conta fatores como área (tamanho), população, dificuldade de locomoção dentro da área / micro área e perfil epidemiológico.+
3- Agora, você, enfermeiro (a) da USF, após elaborar o mapeamento das microáreas e da área de abrangência, deverá organizar como será realizado o processo de territorialização baseado nas 3 fases: preparatória ou de planejamento, coleta de dados/informações e de análise dos dados. 
1- Fase preparatória ou de planejamento 
 O processo de territorialização requer planejamento prévio para estabelecer o que se deseja saber e como será a melhor maneira de obter essas informações. Assim, o tempo tão escasso das equipes, que estão diariamente pressionadas a priorizar a assistência, pode ser otimizado. 
 A compreensão ampla do processo de territorialização pode ser promovida na reunião de equipe, por meio de discussões acerca do tema com toda a equipe de saúde. Nesse momento, os dados já existentes sobre o território podem ser levantados e sistematizados, facilitando a identificação da necessidade dos dados a serem coletados. 
 É importante que a definição dos dados que serão coletados, quem coletará, como coletará e o prazo para essa coleta seja realizada com todos os membros da equipe. Devemos considerar também a definição das responsabilidades de cada membro da equipe em cada uma das fases do processo. 
 Dividir a coleta de dados, um membro da equipe poderá ficar responsável por acessar os sistemas de informação em busca dos dados julgados necessários, outro poderá realizar a busca de dados nos prontuários dos usuários, outro pesquisará documentos do município (plano diretor, projetos, estudos prévios ou outros) ou realizará entrevistas com a população. 
 O importante é que a análise desses dados possa ser feita em conjunto, para que haja uma leitura ampla da realidade.
 
2- Coleta de dados/informações 
A obtenção dos dados é possibilitada por quatro diferentes e complementares maneiras:
 • observações in loco;
 • acesso aos Sistemas de Informação à Saúde (SIS); 
 • leitura dos prontuários dos usuários da unidade de saúde; 
 • entrevistas realizadas com as pessoas que habitam o território. 
Os agentes de saúde, coletara dados sobre a vivencia e atitude dos habitantes como: Alimentação, costumes, doenças previas crônicas e pré-existentes, caderneta de vacinação dos moradores de casa residência. 
 Ressaltamos também a necessidade de conhecer a parcela da população não usuária tradicional da unidade de saúde, o que compreende as pessoas sem necessidades de utilização de algum tipo de serviço de saúde, bem como as com necessidades, porém sem oportunidade de acesso (UNASUS, 2010).
3- Fase de análise dos dados
Os dados serão classificados como primários ou secundários. Os dados primários são aqueles que ainda não foram coletados e sistematizados, ao passo que os dados secundários são os já colhidos por outras pessoas ou instituições, organizados em bancos ou arquivos. 
 
	 Dados Primários 
	 Dados Secundários
	Entrevista com informante chave
	Bancos de dados do DATASUS
	Prontuário dos pacientes
	Bancos de dados do IBGE
	Observação in loco
	Bancos de dados do sistema informatizado do seu município
	Coleta de dados realizada pela equipe no território através de formulários 
	Outros bancos de dados
 A análise dos dados é o momento de analisar os dados que a equipe coletaram na territorialização e transformá-los em informações, para compreender a situação de saúde da população e, a partir dessa compreensão, estabelecer o planejamento das ações em saúde.
 Todos os dados colhidos serão armazenados é arquivado no computador da unidade, em uma nuvem para que todas as informações colhidas, nunca seja perdidas caso de ocorrências eventos adversos acidentes possa acontecer com os computadores. 
4-De acordo com o mapa abaixo, quais locais estratégicos poderiam ser realizados ações em saúde para a comunidade? Descreva essas ações em saúde.
A Unidade Saúde da Família (USF) Cambé II está localizada no município de Cambé-RS.
Como se observa no mapa as áreas estratégicas são:
Praça céu- Centro de artes e esportes, Paróquia Cristo rei, Praça do Cambé e na própria unidade de saúde (USF CAMBÉ II).
 Ações em saúde: forma grupos na comunidade para iniciar a Promoção em saúde através de palestras, oficinas, Ações para vacinação da população, mini cursos de diversos temas como:
· Alimentação saudável
· Prática corporal e atividade física
· Prevenção de doenças crônicas 
· Prevenção e controle do tabagismo
· Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo do álcool e de outras drogas
· Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito
· Prevenção da violência e estímulo à cultura da paz
· Promoção do desenvolvimento sustentável
· Planejamento familiar 
· Controle da obesidade 
· Associação da Diabetes com a Hipertensão 
· Administração de Insulina (DUVIDAS FREQUENTE DOS DIABETICOS) 
Entre outras Ações que podem ser feitas.
 2ª ATIVIDADE TEMA: EDUCAÇÃO CONTINUADA E PERMANENTE
3. SITUAÇÃO PROBLEMA
 Apresentação da situação problema
	João é um enfermeiro muito comprometido e preocupado com a educação continuada e permanente no serviço em que está inserido, atualmente ele é coordenador da Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Amélia. Ele conhece a realidade da população adscrita, porém desconhece as fragilidades da sua equipe de saúde, pois houve alterações no quadro de funcionários. Para compreender melhor esses aspectos, ele decide construir um questionário em que os profissionais possam relatar sobre os conhecimentos de interesse ou mesmo de necessidade em aprofundar. E com base nessas informações pretende desenvolver um plano de ensino para aplicar uma educação continuada ou permanente. O enfermeiro João elencou os assuntos mais frequentes e os que coincidiam com as demandas vulneráveis da população adscrita à UBS, mas está com dúvidas na estruturação desse questionário.
3.1 Atividade 
· Elabore um questionário em que é possível identificar as necessidades de capacitação da equipe de uma UBS.
	Questionário de Identificação de necessidade de capacitação na enfermagem da equipe de UBS 
 Nome: DN:
Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
Tempo para cursos/capacitações: ( ) Horário do trabalho ( ) Fora do horário do trabalho, qual?
___________________________________________________________________________
Local para cursos / capacitações: ( )Local do trabalho ( )Fora do local do trabalho, qual?
 ___________________________________________________________________________
Preferência da forma de aprendizado (marque 1 item ou mais): ( ) Palestras / cursos ( ) Reuniões com especialistas ( ) Oficinas ( ) Discussão de casos ( ) Outros ___________________________________________________________________________
Você utiliza internet para pesquisa? ( ) Não ( ) Sim, quais sites?
Você tempo de trabalho na UBS? _________________________________________________
ENUMERE 3 (três) itens abaixo conforme sua prioridade/preferência para a aquisição de conhecimento e aprendizado. Sugestões: 
Atenção Primária 
( ) Saneamento e contaminação ambiental
( ) Cadastramento da população local e mapeamento do território
( ) Reuniões com a equipe, comunidade e conselho local 
( ) Visita domiciliar e grupos operativos 
( ) Planejamento das ações e atuação intersetorial 
( ) Acolhimento e humanização 
( ) Preenchimento e análise do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) 
( ) Trabalho em equipe
( ) Informatização e comunicação 
( ) Outros _________________ 
Saúde da Criança 
( ) Crescimento e desenvolvimento 
( ) Infecção das Vias Aéreas Superiores (IVAS) 
( ) Rinite alérgica e asma 
( ) Atenção à vítima de violência 
( ) Vacinação 
( ) Alimentação saudável e atividade física 
( ) Parasitoses 
( ) Saúde bucal 
( ) Desnutrição, sobrepeso e obesidade ( ) Outros _________________ 
Saúde do Adolescente 
( ) Crescimento e desenvolvimento 
( ) Sexualidade e saúde reprodutiva 
( ) Violência doméstica e social 
( ) Saúde bucal 
( ) Vacinação 
( ) Alimentação saudável e atividade física 
( ) Desnutrição, sobrepeso e obesidade 
( ) Atenção a usuário de álcool e drogas 
( ) Saúde mental ( ) Outros _________________ 
Saúde da Mulher 
( ) Pré-natal, parto e puerpério 
( ) Vacinação 
( ) Aleitamento materno e orientações alimentares 
( ) Planejamento familiar 
( ) Atenção à mulher vítima de violência 
( ) Câncer de Mama 
( ) Câncer de Colo Uterino 
( ) Climatério 
( ) Intercorrências ginecológicas 
( ) Abortamento ( ) Outros _________________ 
Saúde do Adulto 
( ) Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus 
( ) Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 
( ) Obesidade e síndrome metabólica 
( ) Vacinação
( ) Infecções agudas do trato respiratório 
( ) Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
( ) Infecção do trato urinário 
( ) Cuidados paliativos e controle da dor na atenção primária 
( ) Atenção ao usuário de álcool e drogas 
( ) Atenção ao portador de feridas ( ) Outros _________________ 
Saúde do Trabalhador 
( ) Investigação da relação entre saúde e trabalho 
( ) Acidentes de trabalho 
( ) Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) ou lesões por esforços repetitivos (LER) 
( ) Perda de audição induzida pelo ruído (PAIR) 
( ) Intoxicação pelo chumbo e agrotóxicos 30 
( ) A saúde dos trabalhadores da saúde 
( ) Dermatoses ocupacionais 
( ) Pneumoconioses 
( ) CLT e INSS ( ) Outros _________________ 
Saúde Mental 
( ) Atenção ao usuário com transtornos mentais graves 
( ) Atenção ao usuário com transtornos convulsivos 
( ) Atenção e prevenção à tentativa de suicídio em adolescentes e adultos jovens 
( ) Problemas clínicos relacionados ao uso e abuso de álcool e outras drogas 
( ) Violência intrafamiliar 
( ) Prevenção ao uso inadequado de benzodiazepínicos 
( ) Somatização ou queixas somáticas inexplicadas 
( ) Transtorno de ansiedade e depressivos 
( ) Transtorno psicótico ( ) Outros _________________ 
Saúde do Idoso 
( ) Incontinência urinária 
( ) Iatrogenia e problemas com medicamentos 
( ) Osteoporose, quedas e fraturas 
( ) Depressão, insônia, demência e confusão mental 
( ) Violência contra o idoso 
( ) Saúde bucal 
( ) Reumatismo, Síndrome de imobilidade 
( ) Câncer, cuidados paliativos e controle da dor 
( ) Atenção a usuário de álcool e drogas ( ) Outros _________________ 
Endemias, epidemias e doenças emergentes 
( ) Hanseníase
( ) Tuberculose 
( ) Dengue 
( ) Leishmaniose 
( ) Febre Amarela 
( ) Influenza 
( ) Esquistossomose 
( ) Leptospirose 
( ) Human Immunodeficiency Virus (HIV), Acquired Immunodeficiency Disease Syndrom (AIDS), Hepatites virais ( ) Outros _________________
· Realize uma visita técnica em um serviço de atenção primária à saúde, próximo à sua residência, solicitando permissão ao responsável para aplicação do questionário.
· Identifique as necessidades de capacitação da equipe da UBS ao qual você realizou a visita conforme os dados do questionário. Priorizando, portanto, o assunto a ser abordado em educação continuada/ permanente junto à equipe.
O questionário foi aplicado para 5 equipes da UBS para enfermeiros da unidade, Onde 90% relatou indiferença com a sala de vacina, onde fiz uma visita, no período de estagio.
	 Relatório das necessidades de atendimento em educação permanente em saúde 
 
 Através do questionário aplicado foram observados que os enfermeiros apresentaram déficits no conhecimento da sala de vacina, como também na vacinação em geral. foi possível identificar o que interfere para realização de Educação permanente em saúde, sendo entraves: a sobrecarga de trabalho associada com recursos humanos insuficientes, o distanciamento do enfermeiro da sala de vacina, e a falta de apoio das instâncias superiores. Outro aspecto bastante evidente foi o papel do enfermeiro, enquanto referência técnica da sala de vacina. Na maioria das vezes, ele não está presente na sala de vacina, não realiza supervisões e nem sempre é identificado pelos técnicos de Enfermagem como referência em caso de dúvidas (Memorando). A análise dos questionamentos corrobora com essa realidade. A categoria Educação Permanente em sala de vacina: qual a realidade? Está organizada em três subcategorias: Noções de Educação Permanente, Educação, capacitação e treinamento: meios para educação profissional em serviço. A abrangência da Educação Permanente em sala de vacina: frequência, participação e entraves cotidianos.
· Elabore um plano de ensino para a aplicação da educação continuada/permanente junto à equipe da UBS visitada. No plano de ensino deve conter o conteúdo, objetivo, metodologia, recursos, avaliação, duração. A seguir, uma sugestão de modelo de plano de ensino.
	 Plano de Ensino 
	Disciplina: Unidade de saúde da Família USF
Tema: Sala de Vacina
Instituição: Unidade de saúde da família Santa Amélia
Turma: Atenção primaria de saúde
Numero de alunos: 5 enfermeiros
Período: Diurno
	Ementa
	Sistema imunológico e introdução à Imunização; Programa Nacional de Imunização, Estratégias de Vacinação e suas vantagens e desvantagens: Rede de frio: conceitos e as
situações de emergência, Gerenciamento em Sala de Vacina, Rotinas na sala de vacina
e os procedimentos do preparo e administração dos imunobiológicos. Conceitos
básicos de vacinação e contraindicações gerais das vacinas, Calendários de vacinação
Indígena e não-indígena; vacinação da criança e adolescente, adulto e idoso, CRIE e
os Imunobiológicos especiais disponíveis, Eventos adversos pós-vacinal, Conhecer os
protocolos, sistema de informação especifico e impressos utilizados em salas de
vacinas, Acompanhamento (monitoramento e Supervisão) das ações de Imunização.
	Objetivos Gerais
	Oferecer suporte para os enfermeiros da unidade de atenção básica UBS , na sala de vacina, Noções de Educação Permanente, Educação, capacitação e treinamento.
	Objetivos específicos
	1.Recapitular calendário vacinal.
2.Tirar dúvidas sobre as administrações de vacinas.
3. Mostrar como funciona a sala de vacina. 
4. Mostrar como funciona o armazenamento dos frios.
	Conteúdo programático
	Demonstrativo do esquema vacinal para influenza por idade, número de doses, volume por dose e intervalo entre as doses, Esquema para profilaxia antirrábica humana pós-exposição, Esquema para ,profilaxia antirrábica humana na reexposição Especificações técnicas dos soros heterólogos disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunizações, Soros específicos contra veneno de animais peçonhentos , Imunoglobulinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações, Rede de frios.
	Estratégia de ensino
	Aulas expositiva, soluções de problemas, discussão de protocolos e documentos, debates.
	Recursos
	Computador, data show, caderno caneta, calculadora, calendário .
	Avaliação
	 A avaliação pelas participações nos encontros e reflexões sobre as temáticas e nas práticas do dia a dia.
	Referencias
	ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SAÚDE. Vacina: prevenindo a doença e protegendo a saúde. São Paulo: Roca, 2008. SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Estado da Saúde. Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações. Coordenadoria de Controle de Doenças. Norma técnica do programa
de imunizações. São Paulo, 2008. Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de Vigilância Epidemiológica. Vacinação: orientações técnicas. São Paulo, 2008. SILVA, H. A. et al. Low-dose adrenaline, promethazine, and hydrocortisone in the prevention of acute adverse reactions to antivenom following snakebite: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Plos Med, [S.l], v. 8, n. 5, May, 2011. WECKX, L. Y.; KFOURI, R. A.; AMATO NETO, V. Controvérsias em imunizações. São Paulo: Segmento Farma, 2009. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Rabies and envenomings: a neglected public health issue: report of a consultative meeting. Geneve, 2007.
· Desenvolver a educação continuada/ permanente junto à equipe da UBS, conforme seu planejamento, se possível. Pode ser via virtual, ou presencial desde que respeite a distância entre as pessoas e o uso de máscaras. Insira as fotos dessa ação para 
compartilhar essa experiência.
Devido a pandemia não foi possível realizar a palestra na unidade de saúde.
· Identifique se a ação desenvolvida foi uma educação continuada ou permanente. Justifique.
 A ação que foi efeituada como uma educação Permanente em Saúde, Pois, a mudança das estratégias de organização e do exercício da atenção, da gestão, da participação ou da formação é construída na prática de equipes, trabalhadores e parceiros, devendo considerar a necessidade de implementar um trabalho relevante, de qualidade e resolutividade. As demandas para qualificação ou especialização são demandas para a promoção de pensamento e ação.
4. 3º ATIVIDADE TEMA: REDE DE FRIOS E IMUNOBIOLÓGICOS
Apresentação da situação problema: Rede de frios
	Ana é uma enfermeira recém-formada, em seu primeiro dia de trabalho na Unidade Básica de Saúde (UBS) Campo Feliz, após um período de treinamento junto à Secretária Municipal de Saúde de Campo/SC, uma pequena cidade do interior. Ela será responsável por todas as atividades inerentes à profissão na unidade de saúde, entre elas, a responsabilidade pela rede de frios e vacinação na unidade de saúde. Durante o treinamento ela pôde sanar muitas dúvidas sobre a rede de frios e os imunobiológicos. Porém, logo no início das suas atividades, na segunda-feira (17/08/2020), 07:00 horas, a companhia elétrica suspendeu o fornecimento de energia para a UBS. Ao conferir os termômetros do refrigerador que acondiciona os imunobiológicos, Ana se deparou com as seguintes temperaturas:
4.1 Rede de frios: Atividades
Considerando essas temperaturas e a temperatura adequada para conservação dos imunobiológicos. Realize as seguintes atividades: 
· Determine a conduta que a enfermeira Ana deve adotar frente a essa situação. 
Como foi detectado á falta de energia Ana deverá manter a geladeira fechada, resetar o termômetro sem abrir a geladeira aguardar 30 minutos e conferir a temperatura, seguir com a geladeira fechada no máximo oito horas , se for observado que irá além de oito horas com falta de energia além de oito horas, deve-se na primeira hora colocar todas as vacinas em caixas térmicas, seguindo a mesma técnica, monitorando todo momento a temperatura do termômetro pois, todas as vacinas devem ser armazenadas entre +2ºC e +8ºC, sendo ideal +5ºC, caso contrario será uma perca inigualável dos imunológicos. Caso o defeito da energia não seja solucionado até o encerramento dos trabalhos da UBS deve ser informado o setor responsável e transferir as caixas térmicas com os imunológicos com muito cuidado para o serviço de saúde mais próximo.
· Elabore um plano de contingência e procedimento de emergência a serem adotados pela UBS Campo Feliz nas intercorrências ocasionadas aos equipamentos por falhas no fornecimento de energia elétrica, desastres naturais ou outras emergências que possam submeter os produtos a condições de riscos e eventuais perdas.
	Plano de contingência e procedimentos de emergência recomendada pela PNI no acaso de intercorrências dos imunobiológicos
	1- Manter o refrigerador fechado e monitorar rigorosamente a temperatura interna, através de termômetro de máxima e mínima, até o prazo de duas horas.
	2- Caso a energia não volte e consequentemente a temperatura do equipamento chegar próxima a 6ºC, a equipe deve preparar caixas térmicas ambientadas com bobinas de gelo reciclável, para uma possível transferência dos imunobiológicos do refrigerador, para garantir que esses não sofram alteração de temperatura.
	3- No caso do Município de São Paulo; os imunobiológicos deverão ser remanejados para outra Rede de Frio, PADIs, até o reestabelecimento do problema. 
	4- Nos casos de falta de energia com comunicação prévia, a UBSs devem avisar a data e o horário da interrupção de energia à SUVIS e ao PADI em tempo hábil para que haja a transferência dos imunobiológicos para uma Rede de Frio segura.
a. Apresentação da situação problema: Imunobiológicos
	A enfermeira Ana ficou satisfeita por ter solucionado os problemas enfrentados no período da manhã com a rede de frios. No período da tarde, com o retorno da energia elétrica, optou por acompanhar a técnica de enfermagem na sala de vacina durante o atendimento à imunização de uma criança de 12 meses e 5 dias, acompanhada pela sua avó materna. Ana percebeu que o cartão de vacina da criança encontrava-se com vacinas atrasadas, como se observa na imagem a seguir:
4.2 Imunização: Atividades
	Considerando o calendário vacinal do Ministério da Saúde (2020), a data do dia do atendimento (17/08/2020) e a idade da criança, realize as seguintes atividades:
· Determine quais vacinas estão faltando no cartão da criança para completar o esquema vacinal e explique sobre elas quanto à prevenção de doenças, composição, esquema vacinal, doses, via de administração e local para aplicação.
vacinas tríplices viral , meningocócica C, Pneumocócica 10, febre Amarela, Penta, Poliomielite (VIP).
Vacinas Tríplices Viral: A vacina sarampo, caxumba e rubéola é apresentada sob a forma liofilizada, em frasco monodose ou multidose, acompanhada do respectivo diluente. 
Composição: É composta por vírus vivos (atenuados) das cepas Wistar RA 27/3 do vírus da rubéola, Schwarz do sarampo e RIT 4385, derivada de Jeryl Lynn, da caxumba. Tem como excipientes albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos. Indicação: A vacina protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É indicada para vacinação de usuários a partir de 12 meses de idade.
Contraindicação: A vacina está contraindicada nas seguintes situações: Registro de anafilaxia após recebimento de dose anterior. Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave. Esquema, dose e volume O esquema básico da vacina é de duas doses nas seguintes situações: Para indivíduos de 12 meses a 19 anos de idade: administre duas doses conforme a situação vacinal encontrada. A primeira dose (aos 12 meses de idade) deve ser com a vacina tríplice viral e a segunda dose (aos 15 meses de idade) deve ser com a vacina tetra viral, para as crianças que já tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. Para as crianças acima de 15 meses de idade não vacinadas, administre a vacina tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considere vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina com componente de sarampo, caxumba e rubéola. 
O volume da vacina tríplice viral a ser administrado é de 0,5 Ml.
A vacina é administrada por via subcutânea.
Meningocócica: A vacina é apresentada em frasco-ampola de pó liofilizado injetável, além de um frasco-ampola de solução diluente. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Composição: É constituída por polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Tem como adjuvante o hidróxido de alumínio. 
 Indicação: Está indicada para a prevenção da doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C em crianças menores de 2 anos. 
Contraindicações: A vacina é contraindicada nas situações gerais, dose e volume O esquema corresponde a duas doses, administradas
aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias. O reforço deve ser feito entre 12 e 15 meses (preferencialmente aos 15 meses). Em crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal ou com esquema incompleto, administre uma única dose. 
O volume da vacina a ser administrado é de 0,5 mL.
A vacina é administrada exclusivamente por via intramuscular.
Pneumocócica conjugada 10 valente (Pneumo 10): É apresentada sob a forma líquida em frasco unidose. 
Composição: Vacina preparada a partir de polissacarídeos capsulares bacterianos purificados do Streptococcus pneumoniae (pneumococo), com 10 sorotipos de pneumococo (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F). 3.7.3 Indicação É indicada para prevenir contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas pelos 10 sorotipos de Streptococus pneumonia, contidos na vacina, em crianças menores de 2 anos de idade. A vacina deve ser administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias, em crianças menores de 1 ano de idade. O reforço deve ser feito entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 12 meses, considerando-se o intervalo de 6 meses após o esquema básico. Administre o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose em crianças que iniciam o esquema básico após 6 meses de idade. Em crianças entre 12 e 23 meses de idade sem comprovação vacinal ou com esquema incompleto, administre uma única dose. Pode ser administrada simultaneamente (ou com qualquer intervalo) com outras vacinas do calendário nacional de vacinação. 
O volume a ser administrado é de 0,5 mL. 
A vacina é administrada por via intramuscular profunda.
Vacina febre amarela (atenuada) (FA): A vacina febre amarela é apresentada sob a forma liofilizada em frasco multidose, além de uma ampola de diluente. 
Composição: É composta de vírus vivos atenuados da febre amarela derivados da linhagem 17 DD. Tem como excipientes a sacarose, o glutamato de sódio, o sorbitol, a eritromicina e a canamicina. 
Indicação: Está indicada para prevenir contra a febre amarela em residentes ou viajantes que se deslocam para as áreas com recomendação de vacinação (ACRV) e países com risco para a doença, a partir dos 9 meses de idade, conforme Calendário Nacional de Vacinação. A vacina também é indicada para profissionais que trabalham manipulando o vírus da febre amarela. Contraindicação: Para crianças menores de 6 meses de idade ,para o imunodeprimido grave, independentemente do risco de exposição, portadores de doenças autoimunes (consulte o Manual de EAPV). 
Precauções: A vacina febre amarela não está indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando, devendo a vacinação ser adiada até a criança completar 6 meses de idade. Na impossibilidade de se adiar a vacinação, deve-se avaliar o benefício pelo risco. Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação (com um mínimo de 15 dias). Esta vacina também não está indicada para indivíduos com doenças autoimunes ou doença neurológica ou com 60 anos ou mais que serão vacinados pela primeira vez. No entanto, em situação de risco de se contrair a doença, deve-se avaliar o benefício da vacinação. Existe reação anafilática após a ingestão de ovo de galinha. A vacinação deve ser feita em ambiente hospitalar após avaliação médica. Esquema, dose e volume O esquema vacinal com a vacina febre amarela corresponde à administração de uma dose a partir dos 9 meses de idade. Uma dose deve ser administrada a cada 10 anos. 
O volume da dose a ser administrada é de 0,5 mL. 
A vacina é administrada por via subcutânea
Penta: A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada) apresenta-se sob a forma líquida em frascos multidose. 
Composição: É composta pela combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão celular inativada de Bordetella pertussis (células inteiras), antígeno de superfície da hepatite B (recombinante) e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae b (conjugada). Tem como adjuvante o fosfato de alumínio e como conservante o tiomersal. Indicação A vacina protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche, a hepatite B e as infecções causadas pelo Haemophilus influenzae b. É indicada para a vacinação de crianças menores de 5 anos de idade como dose do esquema básico. 
Contraindicação: Não deve ser administrada quando a criança apresentar quadro neurológico em atividade ou quando, após dose anterior de vacina com estes componentes, a criança registrar qualquer das seguintes manifestações: Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina. Episódio hipotônico-hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após a administração da vacina. Encefalopatia aguda grave depois de sete dias após a administração de dose anterior da vacina. História de choque anafilático após administração de dose anterior da vacina. Usuários a partir de 7 anos de idade. Nestas situações, encaminhe o usuário ao Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) ou busque orientação no CRIE sobre as vacinas que devem ser indicadas para o usuário. 
Esquema: O esquema corresponde a três doses, administradas aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. São necessárias doses de reforço com a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP), que devem ser administradas aos 15 meses e aos 4 anos de idade. 
O volume a ser administrado é de 0,5 mL. A idade máxima para se administrar as vacinas com o componente pertussis de células inteiras é 6 anos, 11 meses e 29 dias. 
Via de administração A vacina é administrada por via intramuscular profunda.
Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) (VIP): A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é apresentada sob a forma líquida em frasco multidose ou em seringa preenchida (unidose). 3.5.2 Composição A vacina é trivalente e contém os vírus da poliomielite dos tipos 1, 2 e 3, obtidos em cultura celular e inativados por formaldeído. 
 Indicação: A vacina é indicada para prevenir contra a poliomielite causada por vírus dos tipos 1, 2 e 3. O PNI recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade, como doses do esquema básico. 
Contraindicação: A vacina está contraindicada na ocorrência de reação anafilática após o recebimento de qualquer dose da vacina ou aos seus componentes. 3.5.5 Esquema, dose e volume Esta vacina integra o esquema sequencial com a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) (VOP). O esquema sequencial corresponde a três doses, sendo duas doses da vacina VIP (aos 2 e 4 meses) e uma dose da VOP (aos 6 meses), com intervalo de 60 dias entre as doses e mínimo de 30 dias. A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas dos calendários de vacinação do Ministério da Saúde. 
O volume da vacina a ser administrado é de 0,5 mL. 
A vacina é administrada por via intramuscular. A via subcutânea também pode ser usada, mas em situações especiais (casos de discrasias sanguíneas).
Complete esse cartão vacinal da criança, realizando as anotações de doses que foram administradas no dia 17/08/20 e o aprazamento.
	Idade
	BCG
	Hepatite tipo B
	Poliomielite
	Rotavírus
	Pentavalente
	PNEUMOCÓCICA
10v
	Meningocócico tipo c
	Hepatite tipo A
	Febre amarela
	Ao nascer
	12/08/19
	12/08/19
	
	
	
	
	
	
	
	02 meses
	
	
	12/10/19
	12/10/19
	12/10/19
	12/10/19
	15/10/19
	
	
	03 meses
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	04 meses
	
	
	12/12/19
	12/12/19
	12/12/19
	12/12/19
	
	
	
	05 meses
	
	
	
	
	
	
	15/01/19
	
	
	06 meses
	
	
	Aprazada 12/02/20
	
	Aprazada 12/02/20
	
	
	
	
	09 meses
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	12 meses
	
	
	17/08/20
	
	17/08/20
	17/08/20
	17/08/20
	
	Aprazada p/17/09/2020
	15 meses
	
	
	
	
	
	
	
	Aprazada p/12/11/2020
	
	04 anos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	10 anos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Idade
	Tríplice Viral
	Tetra Viral
	HPV
	Dupla adulto
	Influenza
dTpa
	Dengue
	Campanhas
	
	Ao nascer
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	02 meses
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	03 meses
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	04 meses
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	05 meses
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	06 meses
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	09 meses
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	12 meses
	/17/08/2021
	
	
	
	
	
	
	
	
	15 meses
	
	Aprazada p/12/11/2020
	
	
	Aprazada p 17/09/2021
	
	
	
	
	04 anos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	10 anos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
· Determine se é possível a administração da vacina febre amarela e tríplice viral no mesmo dia. Justifique.
Apenas vacinas produzidas a partir de vírus vivo, por exemplo: Febre amarela, sarampo e rubéola, não podem ser tomadas juntas no mesmo dia, sendo recomendado 30 dias de intervalo entre as mesas. Porém a vacina da gripe é feita a partir de pedaços de vírus, que NÃO estão vivos, e pode ser aplicada com outras vacinas, ainda que as outras sejam de vírus vivos. Como é o caso de crianças acima de 2 anos.
 Em menores de 2 anos de idade a febre amarela NÃO DEVE ser administrada simultaneamente com as vacinas tríplice e tetra viral ou varicela ,necessitando intervalo de 30 dias. 
· Esquematize o calendário vacinal da maneira como deveria ser, caso a criança tivesse comparecido para vacinação nas datas corretas.
5. 4º ATIVIDADE TEMA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE
 Situação problema: educação em saúde
	Amália é uma enfermeira que atua no momento na atenção básica, como residente, sua especialização é voltada para a saúde da família. Como ela é comprometida e tem paixão pelo que faz, pretende inserir-se na realidade e contexto do serviço para conhecer suas particularidades. Após identificar o território e realizar a territorialização da área de abrangência da Unidade de Saúde de Família (USF), ela percebe as vulnerabilidades inerentes àquela região, portanto, chama sua atenção o alto índice de mortalidade infantil nos últimos 12 meses.
	Nesse sentido, ela pretende aprofundar sua investigação das causas relacionadas aos óbitos na infância, detectando os acidentes recorrentes, para planejar e realizar ações adequadas junto à essa população, a fim de reverter essa situação.
Educação em Saúde: Atividades
Considerando a situação enfrentada pela residente de enfermagem Amália e com o intuito de ampliar sua experiência com Educação em Saúde. Realize as seguintes atividades:
· Identifique os serviços/ ambientes que realizam ações de atenção à criança na sua comunidade. Pode ser escolas, projetos, serviços de saúde, clube de mães etc. 
· Realize visita técnica a esses serviços/ ambientes que realizam ações à criança. Identifique nessa visita, através de um levantamento, os principais acidentes que envolvem a população infantil destas localidades.
· Elabore um programa de educação em saúde com foco na prevenção de acidentes na infância, de acordo com a necessidade identificada, ou seja, de acordo com o levantamento realizado. Para a educação em saúde é preciso identificar o público alvo, o local, o conteúdo a ser abordado, os recursos, a metodologia a ser utilizada e a avaliação. 
	Programa de educação em saúde com foco na prevenção de acidentes na infância
	O ambiente domiciliar é o principal cenário dos principais acidentes ocorridos na infância, sendo as crianças na primeira infância um percentual significativo de vítimas.
Alguns destes acidentes podem acarretar sérias sequelas como lesões neurológicas, dificuldade motora, danos emocionais e até mesmo psicológicos, todas preocupantes, uma vez que estes indivíduos se encontram no auge de seu desenvolvimento.
Os acidentes predominantes na infância estão entre os principais problemas da saúde pública no Brasil. 
O domicílio é considerado o principal local onde eles ocorrem, podendo estes acidentes serem leves, moderados ou mesmo resultarem em sequelas e/ou invalidez.
O ambiente domiciliar é o local onde mais ocorrem estes acidentes devido à maior permanência, e seus fatores ambientais de risco são de suma relevância.
 Os danos mentais e emocionais tanto para a família quanto para a criança podem ser inúmeros, refletindo ainda na expectativa de vida, demonstrando o quão necessário e eficaz são as medidas educativas em torno destes acidentes.
Na maioria dos incidentes, o fato se dá por negligência (vigília inadequada). O ambiente é novo e hostil e os perigos infinitos para os acidentes sofridos nesta fase da vida da criança, sendo eles: as queimaduras, as quedas, o afogamento, a asfixia e as intoxicações.
Embora não intencioneis e evitáveis, como definido pelo MS, que mostra ainda que para serem evitados, estes acidentes não devem ser vistos como fatalidades.
E mesmo tendo sidas reduzidas com o tempo, os índices de mortalidade infantil continuam altos. 
Quanto mais cedo iniciado o processo de aprendizado adaptativo, menos insegurança melhor atenção prestada e menor índice de acidentes.
A reestruturação do domicílio deve ser promovida desde a gestação, de forma que a criança já seja concebida em um ambiente seguro.
· Construa um folder sobre a prevenção de acidentes na infância, com foco na causa identificada. Distribua esse folder nos serviços/ambientes visitados. 
Obs. Os materiais elaborados devem ser inseridos junto às atividades solicitadas.
6. 5º ATIVIDADE TEMA: INDICADORES DE SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Dados do Município de Santa Maria/PE
	O município de Santa Maria está localizado no estado de Pernambuco e possui aproximadamente 35 mil habitantes segundo dados do IBGE. Possui 4 Unidades de Saúde da Família (USF) no perímetro urbano, contendo em cada unidade 2 equipes Saúde da Família (eSF). Na zona rural, há 2 USF com a presença de 1 eSF em cada unidade. Dessa forma, o parâmetro de cadastro para esse município é de 4.000 pessoas para a zona urbana e de 2.750 pessoas para a zona rural. A USF Jardim Florido pertence ao perímetro urbano da cidade e tem em sua área de abrangência 3.900 usuários cadastrados. Devido ao novo modelo de financiamento, foi necessário realizar um novo levantamento de dados para o cálculo dos indicadores de desempenho. Dessa forma, foram evidenciados os seguintes dados: 
 Das 35 gestantes identificadas na unidade, 20 realizaram pelo menos 6 consultas de pré-natal realizadas, sendo a primeira até a 20ª semana.
· Das 35 gestantes, apenas 10 tiveram sorologia avaliada ou teste rápido para sífilis e HIV.
· Das 35 gestantes, apenas 8 realizaram o pré-natal com atendimento odontológico. 
 Das 1.900 mulheres entre 24 a 64 anos, 1.200 realizaram o exame citopatológico nos últimos 3 anos. 
 Das 987 crianças cadastradas na unidade, 900 foram imunizadas com as três doses da vacina de Poliomielite inativada e da Pentavalente. 
 Dos 657 pacientes hipertensos, apenas 346 tiveram sua pressão arterial aferida semanalmente nos últimos 12 meses.
 Dos 583 pacientes diabéticos, apenas para 204 foram solicitados o exame de hemoglobina glicada nos últimos 12 meses. Você, foi nomeado como enfermeiro(a) coordenador(a) da USF Jardim Florido no município de Santa Maria/PE e tem um grande desafio pela frente. Vamos lá?! Agora é com você!
6.1 Atividade
		A partir dos dados apresentados na situação hipotética, realize as atividades a seguir:
 1. Uma das formas de financiamento utilizado no programa Previne Brasil é o pagamento por desempenho. Para que isso aconteça, é necessário realizar o cálculo de cada indicador de desempenho e comparar se ele conseguiu atingir a meta estipulada para o ano de 2020. Dessa forma, conforme os dados da nossa situação hipotética:
a) Calcule o valor dos indicadores abaixo: 
 Proporção de gestantes com pelo menos 6 (seis) consultas pré-natal realizadas, sendo a 1ª até a 20ª semana de gestação. 
 Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis e HIV.
 Proporção de gestantes que passaram por atendimento odontológico.
 
 Cobertura de exame citopatológico. 
 Cobertura vacinal de poliomielite inativada e de pentavalente. 
 Percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferida em cada semestre.
 Percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada. 
b) Após estabelecido
o valor do indicador, compare com o quadro abaixo se a meta foi alcançada ou não:
 As notas serão atribuídas individualmente para cada indicador de maneira linear e variando de zero a dez, considerando o resultado obtido entre o menor valor possível (normalmente zero) e a meta atribuída para aquele indicador. Assim, se o resultado de um determinado indicador para aquele município for 30% e a meta for 60%, a nota final para esse indicador será 5,0 (50% da nota máxima possível, já que o resultado foi 50% da meta proposta). Ainda, caso o valor atribuído for maior que o parâmetro, a nota final para o indicador será 10,0. As metas podem ser verificadas. Adicionalmente, no painel de indicadores exibidos no Sisab, os resultados serão estratificados por faixa apenas para facilitar a visualização por padrão de cores, sem qualquer interferência na atribuição linear da nota.
3. Com os dados obtidos no primeiro item, elabore um material para apresentação (powerpoint) em uma reunião com a Regional de Saúde contendo estratégias de como a equipe de Saúde da Família poderá melhorar os indicadores de desempenho. 
REFERENCIAS 
1. https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_LIVRO.pdf
2. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671986000100011
3. https://www.significados.com.br/educacao-continuada/
4. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0034-71672009000300005&script=sci_arttext
5. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/mundo_saude_artigos/educacao_continuada.pdf
6. https://aps.saude.gov.br/noticia/7216
7. https://sisab.saude.gov.br/resource/file/documento_orientador_indicadores_de_desempenho_200210.pdf
8. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/qualificadores_indicador_PEC.pdf
9. http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/esus/qualificadores_indicador_CDS.pdf
10. https://sisab.saude.gov.br/resource/file/nota_tecnica_indicadores_de_desempenho_200210.pdf
11. https://www.sesc.com.br/portal/saude/educacao+em+saude/o+que+e/
12. http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edusau.html
13. https://pebmed.com.br/a-importancia-do-enfermeiro-no-controle-e-qualidade-da-rede-e-cadeia-de-frio/
14. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rede_frio.pdf
15. https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13957/1/TERRITORIALIZACAO_LIVRO.pdf
16. https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/1/modulo_politico_gestor/Unidade_9.pdf
17. https://www.saude.go.gov.br/files/imunizacao/calendario/Calendario.Nacional.Vacinacao.2020.atualizado.pdf
18. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
19. http://www.ee.usp.br/posgraduacao/mestrado/apostilas/Acoes_minimizar_perdas_vacinais.pdf
20. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf
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