av1 PSICODIAGNÓSTICO

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Universidade Estácio de Sá – Campus Norte Shopping; 
Curso: Psicologia – 4° período – manhã; 
Disciplina: PSICODIAGNÓSTICO –
   Prova AV1  (PROVA OU VERSÃO A)
1 – Conceitue psicodiagnóstico de acordo com Jurema Alcides Cunha, autora do livro Psicodiagnóstico V. Comente as características que o diferenciam de outras avaliações psicológicas. (1,0 ponto)
Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são propostas soluções, se for o caso. Segundo (CUNHA, 2007)
O Psicodiagnóstico não é sinônimo de avaliação psicológica, ele é um tipo de avaliação psicológica dentre outros, do ponto de vista clínico é um estudo profundo da personalidade, é de uso exclusivo do psicólogo, implica automaticamente a administração de testes, seu processo tem como objetivo identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico do individuo, avaliando se há existência ou não de psicopatologia.
2 – Quais são as fontes fundamentais e complementares de informação em uma avaliação psicológica? (1,0 ponto)
Uma avaliação psicológica é composta de métodos, técnicas e instrumentos que auxiliam no seu processo de investigação de fenômenos psicológicos, com o objetivo de atender demandas, condições e finalidades específicas, que podem ser solicitadas a nível individual, grupal ou institucional, para tanto são usados como fontes fundamentais de informação testes psicológicos aprovados pelo CFP, análise de documentos, como protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo, entrevistas psicológicas, e como fontes complementares de informação técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação da profissão e documentos técnicos, como protocolos ou relatórios de equipes multiprofissionais.
3 – Um dos passos do processo de psicodiagnóstico é determinar os motivos da consulta e/ou do encaminhamento. Comente sobre a importância desse passo no psicodiagnóstico, além de caracterizar o que significa o motivo manifesto e o motivo latente, de acordo com Arzeno (1995). (1,0 ponto)
Determinar os motivos da consulta ou do encaminhamento é o primeiro passo do processo de psicodiagnóstico, ocorre desde o momento que é feita a solicitação da consulta até o encontro com o profissional, e consiste em fazer um levantamento de perguntas relacionadas com os motivos da consulta ou do encaminhamento buscando estabelecer hipóteses iniciais e os objetivos do exame. Esse primeiro passo é importante porque permite estabelecer um plano de avaliação, definir quais instrumentos serão usados, estimar um número aproximado de sessões para conclusão do exame que constará em um contrato de trabalho entre paciente ou responsável e o psicólogo. Os motivos da consulta ou do encaminhamento são divididos, em motivo manifesto que é o motivo que gerou a preocupação e levou a solicitação do psicodiagnóstico, e em motivo latente que é o motivo que não está óbvio, consiste nas hipóteses elaboradas pelo psicólogo enquanto escuta e reflete sobre o que é manifestado.
 
4 – Cite e comente as finalidades do psicodiagnóstico segundo Arzeno (1995). (2,0 pontos)
Arzeno destaca quatro finalidades do psicodiagnóstico, a principal é estabelecer um diagnóstico, explicar o que ocorre além do que o paciente pode descrever conscientemente, a segunda é a Avaliação do Tratamento que faz uso do psicodiagnóstico com a finalidade de avaliar o andamento do tratamento, na terceira o psicodiagnóstico é usado Como Meio de Comunicação com a finalidade de ajudar pacientes com dificuldades para conversar espontaneamente sobre sua vida e seus problemas, o psicodiagnóstico também é usado Na Investigação como uma ferramenta útil para chegar a conclusões confiáveis e válidas, com duas finalidades distintas, um é a criação de novos instrumentos de exploração da personalidade que podem ser incluídos na tarefa psicodiagnôstica, outro, o de planejar a investigação para o estudo de uma determinada patologia, algum problema trabalhista, educacional ou forense, etc.
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Referencias 
ARZENO, Maria Esther García. Psicodiagnóstico Clinico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.