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Técnicas de Padronização COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL: CMG = Qtd óbitos/ Qtd geral da população MÉTODO DIRETO DE PADRONIZAÇÃO: Para comparar uma população com outra, temos que colocar uma população Y como padrão. Percebe-se que o topo da pirâmide é diferente dependendo da população. Ex.: a pirâmide dos negros é bem menor porque não chegam na idade idosa. COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL: Mortalidade de crianças no primeiro ano de vida. Óbito fetal não entra nesse coeficiente. Tem que ter nascido vivo e ter morrido até 11 meses e 29 dias de vida. CMI = total de óbitos < 1 ano / qtd nascidos vivos total *não pode ser por qtd de crianças até 1 ano porque o CENSO é feito a cada 10 anos. O governo não possui controle suficiente. Então, usa a quantidade de declarações de nascidos vivos. COEFICIENTE DE MORTALIDADE PRECOCE OU NEONATAL: CMNN = total de óbitos < 28 dias / qtd total de nascidos vivos - Geralmente está ligado a problemas da mãe, então não são questões ambientais sofridas pelo bebê. Associados à gestação, às condições do parto e à mãe. Priscila Behrens 2020.2 COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL TARDIA OU PÓS NEONATAL: CMIPN = total de óbitos > 28 dias – 1 ano / qtd total de nascidos vivos - Essa divisão é importante para definição de políticas públicas, sobre nutrição, violência infantil, saneamento básico, vacinação, etc – fatores ambientais e socioeconômicos. - Crianças que falecem no pós neonatal, o governo consegue sanar com o básico pois são fatores ambientais controláveis. ÍNDICE DE MORTALIDADE INFANTIL PROPORCIONAL: MIP = total óbitos < 1 ano / qtd total de óbitos da população - Utilizado quando o país não tem disponível a estatística dos nascidos vivos com dados confiáveis. - Ter o MIP alto é ruim. ÍNDICE DE SWAROOP-UEMURA: ISU = total de óbitos >50 anos / qtd total de óbitos da população - Ter um ISU alto é bom pois demonstra que a população está conseguindo ficar idosa. CURVA DE MORAES: J = O gráfico com esse formato, quer dizer que morre mais velhos, é um país bom para se viver, tem uma maior expectativa de vida U = O gráfico com esse formato quer dizer que está em uma situação intermediária, o país está na direção certa \/ = O gráfico sem formato correlacionado com uma letra quer dizer que o país enfrenta vários problemas sanitários e que possui uma baixa expectativa de vida. MIP ISU DECLARAÇÃO DE ÓBITO X CERTIDÃO DE ÓBITO: - D.O. é documento médico, independente de onde a pessoa faleceu, é um documento para controle sanitário. Já a C.O. é para questões burocráticas, cartório civil, inventário e etc. - No DATASUS tem que se preocupar se o estudo é por ocorrência ou residência, por questões de recursos médicos onde nasceu e onde foi fazer o tratamento. “É vedade ao médico: Art. 114. Atestar óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando não tenha prestado assistência ao paciente, salvo, no último caso, se o fizer como plantonista, médico substituto, ou em caso de necropsia e verificação médico-legal. Art. 115. Deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha prestando assistência, exceto quando houver indícios de morte violenta”;” “Art. 1º O preenchimento dos dados constantes na Declaração de Óbito é da responsabilidade do médico que atestou a morte. Art. 2 º 1) Morte natural: I. Morte sem assistência médica: a) Nas localidades com Serviço de Verificação de Óbitos (SVO): A Declaração de Óbito deverá ser fornecida pelos médicos do SVO; b) Nas localidades sem SVO : A Declaração de Óbito deverá ser fornecida pelos médicos do serviço público de saúde mais próximo do local onde ocorreu o evento; na sua ausência, por qualquer médico da localidade. II. Morte com assistência médica: a) A Declaração de Óbito deverá ser fornecida, sempre que possível, pelo médico que vinha prestando assistência ao paciente. b) A Declaração de Óbito do paciente internado sob regime hospitalar deverá ser fornecida pelo médico assistente e, na sua falta por médico substituto pertencente à instituição. c) A declaração de óbito do paciente em tratamento sob regime ambulatorial deverá ser fornecida por médico designado pela instituição que prestava assistência, ou pelo SVO; d) A Declaração de Óbito do paciente em tratamento sob regime domiciliar (Programa Saúde da Família, internação domiciliar e outros) deverá ser fornecida pelo médico pertencente ao programa ao qual o paciente estava cadastrado, ou pelo SVO, caso o médico não consiga correlacionar o óbito com o quadro clínico concernente ao acompanhamento do paciente. 2) Morte fetal: Em caso de morte fetal, os médicos que prestaram assistência à mãe ficam obrigados a fornecer a Declaração de Óbito quando a gestação tiver duração igual ou superior a 20 semanas ou o feto tiver peso corporal igual ou superior a 500 (quinhentos) gramas e/ou estatura igual ou superior a 25 cm. 3) Mortes violentas ou não naturais: A Declaração de Óbito deverá, obrigatoriamente, ser fornecida pelos serviços médico-legais. DECLARAÇÃO DE NASCIDO VIVO: - Qualquer membro da comunidade de saúde pode fazer (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem, etc etc) - Residência da mãe X maternidade = por questões de estrutura da saúde. Existe uma lei (2017) que a mãe pode determinar se quer ou não indicar que o filho tem naturalidade onde nasceu ou de onde a mãe mora (faz no cartório). - No DATASUS tem que se preocupar se o estudo é por ocorrência ou residência, por questões de recursos médicos onde nasceu, grau de risco da gestação, etc. - O campo “data da declaração” pode ser diferente da data de nascimento. - Problema: não existe um campo para “União Estável” e isso pode induzir a erros de análise populacional já que união estável vai para “mãe solteira”.
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