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Crimes contra a Administração Pública

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Crimes contra a adm. pública
O cp tutela tanto patrimônio material como o patrimônio moral da adm. pública
Moralidade administrativa
Não existe nenhum crime contra a administração considerado hediondo
Crimes adm. pública tanto podem ser crimes comuns (qualquer pessoa) como podem ser crimes próprios (crimes funcionais).
Praticados por funcionários contra a adm. pública
Conceito func. púb. para fins penais: 327. no dp, o conceito de func. púb. é amplo.
Conceito de funcionário público para fins penais é mais amplo do que conceito oriundo do direito administrativo
art. 327, § 1º - fp por equiparação
Entidades paraestatais: autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações instituídas pelo poder público)
Empresas prestadoras: são as concessionárias ou permissionárias de serviço público. 
Obs: No caso de permissionárias ou concessionárias de serviços públicos serão como func. púb. por equiparação aquelas que exercerem atividade típica da adm.
A regra é que para ingressar na adm. púb. é através de concurso de provas ou provas e títulos. Art. 327, parágrafo 2: Majorante (que se aplica apenas para cargos de comissão, função de comissão ou de assessoramento).
São cargos de livre nomeação ou de exoneração. (Aumento de 1/3 na sua pena - pode ser visto devido ao fato que por já entrar pela exceção, janela e ainda cometer crime, deve-se ser punido pela majorante).
Essa majorante se aplica ao chefe de governo(presidente)¿ 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
 II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal.
Por força do princípio da simetria, o mesmo raciocínio se aplica aos governadores e aos prefeitos.
STF já decidiu que cabe também aos cargos políticos, ao municipal, estadual e federal, ou seja, inclusive ao presidente.
Crime de Peculato – 312 CP
Espécie de crime funcional impróprio.
Uma vez configurada a não participação do Func. púb. haverá desclassificação da conduta para a apropriação indébita (168 CP) ou furto (155 CP) – haverá uma atipicidade relativa.
Art. 312 do cp = 155/168 praticado por um fp contra a adm. pública
Apropriação indébita
“Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.”
Apropriação é aquela situação em que o agente obtém a posse da coisa legitimamente, sendo que, em seguida, ocorre uma inversão de animus, deixando de ser possuidor e passa a agir como se dono
- Isso ocorre quando houver a prática de ato inerente à condição de proprietário
Ou seja, recebe a coisa de boa-fé, aquele que é possuidor começa a agir como o dono da coisa, ex de Ruth e Renata sobre as roupas emprestadas e depois Ruth as vendendo agindo como condição de dona da coisa.
Não confundam apropriação indébita com furto qualificado pelo abuso de confiança. – no abuso de confiança do 155 o dolo do agente é antecedente à obtenção da posse, enquanto nesse é posterior.
No furto o dolo é ab initio, se aproveita da situação. No art. 168, o dolo é superveniente à obtenção, primeiro obtém a posse e somente depois quer a coisa para si. 
O peculato apropriação: 168 é praticado por FP contra a adm. pública, o dolo também é superveniente à posse.
Não basta que o autor seja fp, é preciso que o objeto material do peculato seja qualquer bem móvel que se encontra sob a guarda da adm. pública ou que pertença a esta.
Funcional impróprio, pois se ficar configurado que não tem haverá com adm. púb. ou seu cargo nela, é uma atipicidade relativa, pois o q vai haver é desclassificação da conduta para outro tipo de crime, como o furto ou apropriação indébita. 
Bens particulares podem ser objeto de peculato, bastando que estejam sob a guarda/posse da adm. pública. Crimes funcionais próprios ou puros são aqueles que, uma vez ausente a condição de fp, geram atipicidade absoluta (e não desclassificação).
Crime funcional próprio ou puro: quando configura a não participação de func. público no fato, o fato será será absolutamente atípico. Crime de prevaricação.
Crimes funcionais impróprios ou impuro: delito de peculato, por ex, não gera atipicidade absoluta e sim atipicidade relativa, caso não haja participação do F.P, pois será desclassificada pra outra modalidade de crime, nesse caso do peculato indo para furto ou apropriação.
Peculato é crime cometida pelo f.p contra a adm. pública.
Art. 312 é crime próprio, pois só pode ser praticado por fp. Mas o particular poderão responder por peculato (312) se estiverem agindo em concurso de f.p que tenham ciência da condição deste, ou seja, circunstância subjetiva.
Circunstâncias subjetivas são aqueles que dizem respeito aos motivos do crime e as qualidades pessoais do criminoso.
Se contrapõe às circunstâncias objetivas, isto é, aqueles que dizem ao meio/modo de execução do crime. E o que se comunica entre sujeitos no concurso são as objetivas.
Circunstâncias incomunicáveis 
Art. 30 – “Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime”. - (Ou seja, as subjetivas só irão se comunicar se forem elementares do crime.)
Fp é elementar do crime de peculato, logo, é comunicável para eventuais autores ou particípes. 
Particulares poderão responder pelo 312 se estiverem agindo em concurso com fp e tenham ciência da condição deste.

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