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IRRIGAÇÃO LOCALIZADA A água consiste em um elemento imprescindível para o metabolismo vegetal e, portanto, é de fundamental importância que a planta tenha água disponível para se desenvolver. Nesse contexto, a irrigação trata-se de uma técnica cujo objetivo é fornecer água controladamente para as culturas, em volume adequado e no momento certo, visando garantir sua manutenção e produtividade. Existem diversos métodos de irrigação. Os principais são a superficial, a por aspersão, a localizada e a subterrânea. Nesse documento vamos tratar sobre a irrigação localizada. A irrigação localizada, como o próprio nome sugere, fundamenta-se no princípio de aplicação da água apenas numa parte do solo, a qual localiza-se o sistema radicular das plantas, isto é, a região em que se encontram 90% das raízes e radículas. No Brasil, as principais culturas que utilizam o sistema de irrigação localizada são: “abacate, abacaxi, acerola, ameixa, ameixa carmesim, ata, banana, cacau, café, cana de açúcar, caqui, coco, crisântemo, ervilha, figo, flores, goiaba, graviola, horticultura, laranja, limão, maçã, mamão, maracujá, melão, morango, murcote, nectarina, olericultura, pera, pêssego, pimenta do reino, tomate e uva" (NETTO et al., 1998). Logo, verifica-se que este sistema é muito eficiente na produção de frutíferas. Os dois subsistemas principais da irrigação localizada são: • Microaspersão: caracteriza-se pelo emprego de microaspersores distribuindo a água em gotas numa pequena área circular; • Gotejamento: caracteriza-se por utilizar gotejadores que liberam água em gotas pontualmente no sistema radicular das plantas. A principal vantagem do gotejamento em relação à microaspersão é o fato de a primeira não molhar as folhas. Como vantagens da irrigação localizada, citam-se o baixo custo de mão de obra; a uniformidade na aplicação da água no solo; a facilidade e possibilidade de distribuir água juntamente com fertilizantes; baixas perdas; a fácil adaptação em diferentes tipos de solo e relevos; e o fato de o vento nem a topografia limitarem o uso do método. Por sua vez, como desvantagens citam-se o alto custo inicial para implementar o sistema; a sensibilidade à entupimento dos orifícios d’água dos gotejadores e microaspersores; e a redução da profundidade das raízes, causada pela constante disponibilidade de água, podendo tornar as culturas menos estáveis. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NETTO, A.; FERNANDEZ, M. F.; ARAUJO, R.; ITO, A. E.. Manual de Hidráulica, 8 ed. Editora Edgard Blücher LTDA, 1998.
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