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Classes de Produtos Naturais Introdução aos Alcaloides 1 Plano de aula Tema Classes de produtos naturais – introdução em alcaloides Alvo Alunos de graduação de Ciências Farmacêuticas (3º ou 4º ano), na disciplina de Farmacognosia Duração 40-50 minutos Objetivos Trazer interesse dos alunos para a área de Produtos Naturais através do tópico alcalóides; Que os alunos apreendam a principal característica físico-química dos alcalóides (basicidade); Que os alunos apreendam a importância e complexidade dos alcalóides dentro da área farmacêutica; Conteúdos Retrospectiva outras Classes de PN Definição da classe Histórico Basicidade e métodos de extração e identificação Principais fármacos e ações farmacológicas da classe Biossíntese de algumas subclasses Metodologia e recursos Aula expositiva com o uso de slides Avaliação Exercícios simples para resumo Referências 40 mil substâncias GLICOSE polissacarídeos heterosídeos ácido chiquímico acetil-CoA ác. cinâmico protoalcalóides alcalóides isoquinolínicos e β-isoquinolínicos lignanas ligninas cumarinas alcalóides indólicos e quinolínicos triptofan o fenilalanina tirosina ác. gálico taninos hidrolisávei s antraquinonas flavonóides taninos condensados Ciclo do ácido cítrico alcalóides pirrolizidínicos pirrolidínicos quinolizidínicos piperidínicos tropânicos via mevalonat o terpenóides esteróis ácidos graxos acetogeninas fenilpropanóides lisina ornitina isoprenóides adaptado Simões, C.M.O. Farmacognosia: do fármaco ao medicamento. 2007 Ação farmacológica 1. Analgésicos: morfina, papaverina 2. Analgesia periférica: aconitina 3. Asma: teofilina, teobromina 4. Gota: colchicina 5. Estimulantes do SNC: estricnina, cafeína 6. Miótico: pilocarpina, atropina 7. Simpaticomimético: efedrina 8. Antiespasmódico: escopolamina 9. Vasoconstritor: ergotamina 10.Relaxante muscular: tubocurare 11.Hipotensor: reserpina, deserpidine 12.Antitussígeno: codeína 13.Emético: emetina 14.Antiparasitário: quinina, quinidina 15.Antitumoral: taxol,vincristina, vimblastina LSD cocaína cafeína teobromina morfina paclitaxel quinina nicotina NITROGÊNIO Definição Etimologia “al kaly” (árabe) RN + H+→ RN+H Nitrogenados de organismos vivos AMINOÁCIDOS ÁCIDOS NUCLEICOS PROTEÍNAS VITAMINAS AMINAS“Substância cíclica de origem orgânica contendo um átomo de nitrogênio em estado de oxidação negativo” Pelletier ALCALÓIDES Nitrogênio oxidado NITRO NITROSO Cíclica Controvérsias ALCALÓIDES VERDADEIROS PROTOALCALÓIDES Derivados de aminoácidos N heterocíclico origem aminoácidosN heterocíclico PSEUDOALCALÓIDES Metilxantinas Coniina acíclicos Não derivados de aminoácidos Mescalina Colchicina Nicotina Subclasses Não aromáticos Subclasses – Aromáticos Função fisiológica Amargura – toxicidade Hormonal de crescimento/germinação Equilíbrio iônico Reserva de N Detoxificação Identificação geral REAGENTES Dragendorff (iodeto de potássio e subnitrato de bismuto) Mayer (iodeto de potássio e cloreto de mercúrio) Wagner ou Bouchardat (iodo e iodeto de potássio) Bertrand (ác. fosfotunguístico) Hager (ác. pícrico) Ácido tânico Sulfato cérico amoniacal → indólicos Reagente de Erlinch→ pirrolizidínicos Espectroscopia • Massas • IV • RMN • UV (inespecífico) Inespecíficos Cloreto férrico, anisaldeído sulfúrico, UV, etc Formação de sais em presença de ácido fraco RN + H+→ RN+H Complexação com metais pesados Reagente de Vitali → tropânicos Murexidina→ púricos Doseamento • Gravimetria • Volumetria (acidimetria) • Farmacopeia Solubilidade RN RN+H H+ OH- pKa – Depende da substância (Farmacopeia) Fórmula molecular Sal Menor polaridade AcOEt, CHCl3, CHCl2, Hexano. Polar Água, etanol, metanol Métodos de extração Marcha - extração ácida Marcha - extração básica Equilíbrio RN + H+ RN+H apolar polar Exceção Alcalóides quaternários Extração com etanol Extração ácida Equilíbrio RN + H+ RN+H apolar polar Droga vegetal Solução alcaloídica ácida AcOEt, Hex ou éter de petróleo Partição Solução ácido forte Fase orgânica (graxa) Fase aquosa (alcaloídica) Fase orgânica (alcalóides) Fase aquosa Ajustar pH básico * Solvente orgânico (AcOEt) Partição RN+H RN+H RN RN + H+ → RN+H Extração básica Equilíbrio RN + H+ RN+H apolar polar Droga vegetal Solução alcaloídica básica Solução base fraca Solvente orgânico Fase orgânica Fase aquosa (alcaloídica) Fase orgânica (alcalóides) Fase aquosa Ajustar pH ácido Partição RN+H RN RN + H+→ RN+H RN + H+ → RN+H Ajustar pH básico * Solvente orgânico (AcOEt) Partição RN + H+→ RN+H Biossíntese geral RaizProdução Armazenamento Produção Armazenamen to NICOTINA LUPINA “Local de produção, armazenamento e transformação específicos para cada espécie” Transformação Diferenciação ???? Alcalóides X História Cafeína Alcalóides da quina Ópio Cafeína Nicotina Morfina Alcalóides da quina Piperina Aconitina analgésico periférico Aconitum napellus L.- acônito Ranunculaceae Tubocurarina Chondrodendron tomentosum Ruiz & Pav. Menispermaceae 19 Papaver somniferum L. – Papoula-dormideira Papaveraceae 1800 – Primeiro isolamento do “sal de ópio” Natureza básica (mistura da morfina e outros alcaloides CH3 - codeína Piperidínicos Cicuta Piper nigrum L. Indólicos Ergotamina - Claviceps purpurea (Fries) Tulasne Esporão do centeio Semelhanç a Indólicos Eméticos Indólicos Rauvolfia serpentina (L.) Benth. ex Kurz Apocynaeae Hipotensor, psicoses Strychnos nuxvomica L. Loganiaceae Glaucoma, miastenia grave Physostigma venenosum Balf Catharanthus roseus (L.) G. Don – “maria-sem-vergonha” Apocynaceae Erythroxylum coca Lam Erythroxylaceae. Tropânicos Pasta de Coca Equilíbrio RN + H+ RN+H apolar polar Folhas secas Solução alcaloídica básica H2O + CaCO3 Gasolina/acetona/AcOEt Moagem Fase orgânica Fase aquosa (alcaloídica) Pasta de coca Fase aquosa Ajustar pH ácido (coca-cola?) Partição RN+H RN RN + H+→ RN+H RN + H+ → RN+H Ajustar pH básico (NaHCO3) PrecipitadoRN + H +→ RN+H 100-200kg folha → 1kg pasta 2,5kg pasta → 1kg cocaína (semissíntese) Atropa belladonna L. Solanaceae Datura metel Solanaceae Tropânicos midríase antiespasmódico 28 Rota de Biossíntese Tropânicos e pirrolidínicos Pirrolizidínicos Symphytum officinale L. – confrei Boraginaceae - Europa/Ásia Ageratum conyzoides L. – mentrasto Asteraceae - Américas Princípio ativo da ação cicatrizante Não é pirrolizidínico Crotalaria sessiliflora L. Fabaceae- Ásia Pirrolizidínicos 31 Pirrolizidínicos Emilia sonchifolia (L.) DC Asteraceae - Ásia Emilia fosbergii Nicolson Asteraceae APs Rota de biossíntese Pirrolizidínicos - Toxicidade Alquilação irreversível Nu (Ác. Nucleicos Protwínas) Quinolínicos R OH quinina OCH3 R cinchonidina H R quinidina OCH3 S cinchonina H S Cinchona calisaya Wedd. Rubiaceae - Peru Quinolínicos – Rota Biossíntese Exercícios resumo 37 Como diferenciar um alcaloide das demais classes de PN? A presença do nitrogênio Por que a cafeína, teobromina e teofilina é classificada separadamente em alguns livros? Pois não derivam diretamente de aminoácidos, sendo classificados como uma classe a parte, as metilxantinas Qual o esqueleto estrutural fundamental das moléculas de alcaloides? E a origem biossintética? Não possui esqueleto fundamental. Há uma definição de que para ser alcaloide precisa de nitrogênio em heterocíclo, bem como ser derivado de aminoácidos, porém há exceções para ambos os casos. Qual a principal característica físico-química presente na maioria dos alcaloides? Qual a principal exceção? A basicidade das substâncias, devido à presença de nitrogênio aceptores de prótons. Porém principalmente os quaternários não possuemessa característica, pois o nitrogênio está sem elétrons livres Cite uma hipótese da razão de tantos alcaloides terem efeito no SNC A presença de nitrogênio gera uma similaridade muito grande com os receptores endógenos
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