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Rafaela Pamplona Vascularização O sistema cardiovascular consiste no coração, que bombeia sangue através de todo o corpo, e nos vasos sanguíneos, que são uma rede fechada de tubos que transportam o sangue. Há três tipos de vaso sanguíneo: - artérias: que transportam o sangue para longe do coração; - veias: que transportam o sangue na direção do coração; - capilares: que conectam as artérias e veias, são os menores vasos sanguíneos e são o lugar no qual oxigênio, nutrientes e resíduos são trocados no interior dos tecido Vasos linfáticos: formam uma extensa e complexa rede de canais interconectados, que começa sob a forma de capilares “porosos” de terminação cega nos tecidos do corpo, que convergem para formar vasos maiores, que se conectam com grandes veias na raiz do pescoço. ► Artérias → Aorta É a maior artéria do corpo humano. Carrega sangue oxigenado (bombeado pelo lado esquerdo do coração) para o resto do corpo. Surge do orifício aórtico na base do ventrículo esquerdo, com influxo pela valva semilunar aórtica. Divide-se em três segmentos: ascendente, arco aórtico e descendente. º : Aorta Ascendente – se inicia na valva aórtica e termina ao nível da segunda articulação esternocostal. Encontra-se dentro do pericárdio (coberto pela camada visceral). Emite os ramos das artérias coronárias. º Arco da Aorta – localiza-se no mediastino superior, se dirige para a esquerda. Pode ser encontrado à frente da artéria pulmonar direita e da bifurcação da traqueia, ultrapassa a base do pulmão direito e termina ao nível de T4. Emite ramos para as artérias da cabeça, pescoço, MMSS e uma parte do tórax: ~ Tronco braquiocefálico − Carótida comum direita: encéfalo, cabeça e pescoço − Subclávia direita: emerge após a carotida comum, dá origem as artérias que irrigam o encéfalo, medula, pescoço e ombros (MMSS). Limite bordo lateral da 1º costela. (segue como a. axilar) ~ Artéria carótida comum esquerda: cabeça e pescoço − Artéria subclávia esquerda: dá origem as artérias que irrigam o encéfalo, medula, pescoço e ombros (MMSS). Limite bordo lateral da 1º costela. (segue como a. axilar) ❖ Variação de origem das grandes artérias do Arco da Aorta a – caso Clássico - Tronco Bovino: “b” e “c”: a. carotida comum esquerda emerge junto ou muito próximo do tronco braquiocefálico. b – origem comum do tronco braquiocefálico e da a. carótida comum esquerda c – ramo comum do tronco braquiocefálico e da a. carotida comum esquerda - Vertebral direto da aorta d – a. vertebral esquerda como ramo independente do arco da aorta - Artéria Subclávia Lusória (ASL): emerge distalmente a a. subclávia comum esquerda e depois cruza a linha mediana, posteriormente ao esôfago e a traqueia em direção ao membro superior direito. No trajeto, a ASL é comprimida por estruturas adjacentes, como a coluna vertebral e o esôfago, tornando-se sujeita a estenoses e dilatações, podendo gerar aneurisma de ASL. e – saída da a. subclávia direita como ultimo ramo do arco da aorta º : Aorta Descendente – localizada no mediastino posterior, tem início após o ramo da a. subclávia esquerda. Inicia ao nível de T4 e desce pelo lado esquerdo das vértebras torácicas, próxima do esôfago e da Rafaela Pamplona traqueia. Cursa posteriormente à base do pulmão esquerdo e ao pericárdio, entrando no abdome através do hiato aórtico do diafragma, ao nível de T12. É dividida em: - Porção Torácica: de T4 até T12. Ramos: Bronquiais, Esofágicos, Pericárdicos, Mediastinais, Intercostais Posteriores (T3 a T11 – seguem pelo bordo inferior), Frênica Superior (irriga diafragma) e Subcostal (margem inferior de T12, irriga músculos da parede anterolateral do abdômen). Ramos viscerais (nutrem órgãos) Ramos Parietais (irrigam a parede dos órgãos) Pericárdicos Intercostais posteriores (T3 a T11) Bronquiais Subcostais Esofágicos Frênicas superiores Mediastinais - Porção Abdominal: de T12 até L4, onde se bifurca em artérias ilíacas comuns. ► Artérias → Subclávia Músculo Escaleno Anterior: serve para delimitar três divisões da A. Subclávia, de acordo com o posicionamento relativo ao músculo. º : até a borda medial do músculo escaleno anterior. Local de onde saem os principais ramos! ~ Artéria vertebral: ramo ascendente – irriga o encéfalo ~ Artéria torácica interna ou mamária interna: ramo descendente, segue inferior e lateral ao osso esterno. Importância clínica por atualmente ser usada nas cirurgias de revascularização do miocárdio. - Ramos perfurantes: irriga o esterno - Ramos intercostais anteriores: anastomosam com os posteriores ~ Artéria do tronco tireocervical: - Ramo tireóidea inferior - Ramo supraescapular - Ramo cervical transversa ou transversa do pescoço - Ramo cervical ascendente º : posterior ao músculo escaleno anterior. ~ Ramo Tronco Costocervical: segue no sentido póstero-superior - Artéria intercostal suprema: irriga o 1º e 2 º espaço intercostal - Artéria cervical profunda: músculos º : da margem lateral do músculo escaleno anterior até a borda externa da primeira costela . Segue como artéria axilar. ~ Ramo Artéria Dorsal da Escápula.: segue lateralmente através dos troncos do plexo braquial, anteriormente ao músculo escaleno médio. A parte distal segue profundamente aos músculos levantador da escápula e romboide, suprindo ambos e participando das anastomoses arteriais ao redor da escápula. ♥ Subclávia DIREITA – tronco braquiocefálico, posteriormente à parte superior da articulação esternoclavicular direita e segue superior e lateralmente em direção ao m. escaleno. ♥ Subclávia ESQUERDA – arco da aorta, posteriormente à artéria carótida comum esquerda, ao nível de T4. Ascende na cavidade mediastinal até a raiz do pescoço e depois, através de arqueamento lateral discreto, segue em direção ao m. escaleno. ► Artérias → Axilar - ombro Mesmo vaso de continuação da subclávia até o cotovelo. Recebendo o nome de acordo com a região: subclávia → axilar → braquial Localizada profundamente ao peitoral menor, irriga os MMSS, predominantemente osteomuscular . - Limite proximal: na margem externa da 1º costela. - Limite distal: margem inferior do mús. redondo maior, segue como Artéria Axilar ~ Artéria Torácica Superior ou torácica suprema ~ Artéria Toraco-acromial ~ Ramo Torácico lateral ou mamária externa ou torácica inferior ~ Ramo Subescapular ~ Ramo Circunflexa Umeral Anterior e Posterior (maior): irrigam o colo do úmero Rafaela Pamplona ► Artérias → Braquial - braço Continuação da A. Axilar, que ao passar pelo Músculo Redondo Maior passa a se chamar A. Braquial . Situada medialmente ao úmero ao lado do músculo braquial e da cabeça curta do bíceps, anteriormente ao m. tríceps. Gradualmente passa para a face anterior, no cotovelo está entre os epicôndilos do úmero, na fossa cubital. Importância clínica para acesso e para aferir pressão. ~ Artéria Braquial Profunda : segue posterior ao úmero e anterior ao tríceps, dividindo-se em: - Artéria Colateral Média - Artéria Radial ~ Artéria Nutrícia do Úmero ~ Artéria Colateral Ulnar Superior e Inferior: anastomose periarticular do cotovelo ► Artérias → Radial e Ulnar – antebraço Continuação da A. Braquial que se bifurcou na fossa cubital. • Radial: segue pela lateral do antebraço até o punho, sendo palpável na região medial do processo estiloide do rádio – medir pulso, termina no Arco Palmar Profundo. Irriga os músculos anterolaterais dos compartimentos flexores e extensores. Mais superficial e menos calibrosa que a ulnar. ~ Ramo Radial Recorrente: participa das anastomoses periarticulares do cotovelo. ~ Ramo Carpal Palmar ~ Ramo Carpal Palmar Superficial • Ulnar: segue medialmente pelo antebraço, pode ser palpada lateralmente ao tendão do músculoflexor ulnar do carpo, próximo a cabeça da ulna, termina no Arco Palmar Superficial. Irriga os músculos da região medial e central do antebraço. Mais profunda e mais calibrosa que a radial. ~ Ramo Ulnar Recorrente Anterior e Posterior: participa das anastomoses periarticulares do cotovelo ~ Artéria Interóssea Comum: irriga a membrana interóssea entre o rádio e a ulna - Artérias Interósseas Anterior: irriga a porção distal do terço médio do compartimento posterior - Artérias Interósseas Posterior: irriga o terço médio do compartimento posterior, como os músculos extensores superficiais e profundo. ~ Artérias Carpais Dorsais ~ Ramo Palmar ► Artérias → Arcos As artérias radial e ulnar terminam na mão, se anastomosando. Obs.: vasos próximos das extremidades raramente tem circulação colateral. • Ramos da Radial: suprem principalmente o polegar e a face lateral do dedo indicador • Ramos da Ulnar: suprem o lado medial do dedo indicador e os demais dedos. A anastomose forma dois arcos na palma e um no dorso da mão, que emitem ramos menores para os músculos, dedos e articulações da mão se originam. ~ Arco Dorsal: ramos dorsais da a. radial e ulnar se anastomosam - Ramos Metacarpais Dorsais → originam a artéria digital dorsal. ~ Arco Palmar Superficial: é formado principalmente pela artéria ulnar, e por uma pequena porção do ramo palmar superficial da artéria radial. - Artéria Digital Palmar Comum → origina as artérias digitais palmares. ~ Arco Palmar Profundo: é formado principalmente pela artéria radial e, em menor parte, pelo ramo palmar profundo da artéria ulnar. - Artéria Metacarpal Palmar: irriga o dedo Rafaela Pamplona ❖ : consiste em comprimir tanto a artéria ulnar como a radial, sem o suprimento sanguíneo a mão ficará pálida. Após isto deve-se soltar uma delas e verificar se assim toda a mão vai ser perfundida pela artéria que desocluída ► Veia Para cada ramo arterial importante, normalmente há uma ou duas veias. Nas extremidades, há a necessidade de dois sistemas venosos, um mais superficial (funciona como malha) e um profundo (acompanha as artérias) As veias não emitem ramos, elas se unem e formam tributárias, que sempre seguem em direção ao coração. As veias superficiais estão localizadas imediatamente abaixo da pele e são facilmente visualizadas, são clinicamente importantes como locais para a coleta de sangue ou para a aplicação de injeções. As veias profundas, em geral, seguem junto com as artérias e, normalmente, têm o mesmo nome. Se conectam de forma irregular, onde tributarias se unem para formar uma veia calibrosa. Obs.: toda veia superficial drena para uma profunda Obs.: veias superficiais nos MMSS são mais importantes que as profundas, enquanto nos MMII as veias profundas são mais importantes. Seio coronário recebe sangue das veias do coração Veia Cava Superior recebe sangue das outras veias, superiores ao diafragma, exceto dos alvéolos pulmonares Veia Cava Inferior recebe sangue das veias inferiores ao diafragma Principais veias superficiais do braço: - Cefálica segue póstero lateral no antebraço, passa entre o músculo deltoide e peitoral menor → drena para veia axilar (terço médio) - Basílica: medial e profunda → se junta com as veias braquiais para formar a axilar - Veia intermédia do antebraço é a mais usada para exames - Veia Radial e Ulnar → se junta para formar a veia braquial Rafaela Pamplona ► Artérias → Carotida Comum Do tronco braquiocefálico segue posteriormente à articulação estemoclavicular direita, e passa superiormente no pescoço, junto da veia jugular interna (+lateral), para irrigar as estruturas situadas na cabeça. É possível acessá-la pela margem medial do músculo esternocleidomastóideo. Na margem superior da laringe, se divide: - Artérias Carótidas Externa: mais anterior, emite inúmeros ramos para irrigar face, couro cabeludo etc. O pulso carotídeo é detectado na artéria carótida externa, logo anteriormente ao músculo estemocleidomastóideo, na margem superior da laringe. A distribuição geral da artéria carótida externa é para estruturas externas ao crânio. Começa na margem superior da laringe, passa pela região posterior da maxila, onde se divide em (de proximal para distal): ~ Ramo Tireóidea Superior ~ Ramo Lingual ~ Ramo Facial ~ Ramo Occipital: couro cabelo, crânio ~ Ramos Auricular Posterior: irriga o osso temporal ~ Ramo Maxilar ~ Ramo Temporal Superficial: pulso da região das têmporas. Ramo Distal Ramo Posterior Ramo Anterior Temporal superficial Occipital Tireóidea Maxilar Auricular Posterior Facial Lingual - Artéria Carótida Interna: logo depois que bifurca forma-se o seio ou bulbo carotídeo, segue mais posterior, penetra no crânio através do canal carotídeo no osso temporal, uma parte dela fica localizada dentro da parte petrosa. Dentro da caixa craniana se divide em: ~ Cerebral Anterior: percorre a fissura longitudinal do cérebro. Irriga face medial e lateral do encéfalo e o polo frontal. ~ Cerebral Média: percorre o sulco lateral em toda sua extensão. Irriga face lateral e polo temporal O pulso pode ser detectado na artéria carótida comum, logo lateralmente à laringe. É conveniente detectar o pulso carotídeo quando nos exercitamos ou quando administramos a reanimação cardiopulmonar. ♥ Bulbo Carotídeo: principal região de formação de placas (obstrução) e local do baroceptores, responsáveis por monitorar o pulso cerebral. ♥ Artéria Carótida Comum Direita: tronco braquiocefálico, irriga lado direito da cabeça e do pescoço ♥ Artéria Carotida Comum Esquerda: arco da aorta, irriga lado esquerdo da cabeça e do pescoço. ► Artérias → Vertebral Trajeto mais posterior do ramo da artéria subclávia direita dá origem a um ramo importante para o encéfalo chamado de artéria vertebral direita, que passa pelos forames dos processos transversos de C6 a C1 (atlas), entrando no crânio pelo forame magno para chegar à face inferior do encéfalo. Nesse ponto une-se à artéria vertebral esquerda para formar a Artéria Basilar. A a. basilar está intimamente ligada a tronco encefálico e cerebelo. ~ Cerebral Posterior: contorna o pedúnculo cerebral e percorrem a face inferior do lobo temporal. Irriga a face inferior e o polo occipital A artéria vertebral irriga a porção posterior do encéfalo, passando ao longo da linha mediana da face anterior do tronco encefálico. Dá origem a diversos ramos (as artérias cerebral e cerebelar posteriores) que irrigam o cerebelo e a ponte no encéfalo e a orelha interna. Rafaela Pamplona Obs.: A carotida e a vertebral formam dois sistemas que se complementam na irrigação do encéfalo Artéria Cerebral Anterior (face medial, lateral e polo frontal) Artéria Cerebral Posterior (face inferior e polo occipital) Artéria Cerebral Média (face lateral e polo temporal) ► Veia ♥ Veia Jugular Interna: sítios de punção. Localiza-se lateral a artéria carótida comum. Acesso por traz do musculo ECM, mais ou menos na altura em que cruza com a veia jugular externa. - Veia Jugular Interna se junta com a veia subclávia e forma o tronco braquiocefálico venoso ou veia braquiocefálica. - Veia braquiocefálica direita se junta com a esquerda e forma a veia cava superior. Como a Veia cava superior se localiza a direita do mediastino, a veia braquiocefálica esquerda é mais longa. - Veia Jugular Externa drena na subclávia. - Veia Jugular anterior: veia acessória para drenagem da veia jugular externa. Juntas formam o arco venoso jugular. ► Artérias → Aorta Abdominal A parte abdominal da aorta é a continuação da parte torácica da aorta. Começa no hiato aórtico, no diafragma, e termina no nível de L4, onde se divide nas artérias ilíacas comuns direita e esquerda. Aparte abdominal da aorta situa-se anteriormente à coluna vertebral, dá origem a ramos viscerais e parietais. Ramos Viscerais Impar Ramos Viscerais Par Ramos Parietais Impar Ramos Parietais Pares emergem da face anterior emergem das faces laterais Emerge próximo a bifurcação emergem das faces posterolaterais tronco celíaco aa. mesentéricas superior e inferior artérias suprarrenais, renais, testicular e ovárica. artéria sacral mediana artérias frênicas inferiores e as artérias lombares Obs.: Ramos do tronco celíaco, mesentérica superior e renais são muito próximos, requer atenção na prática clínica. - Tronco Celíaco: primeiro ramo importante da aorta abdominal, aproximadamente no nível da T10. Quase imediatamente, o tronco celíaco se divide em três ramos: : é o menor. Passa superiormente para a esquerda, em direção ao esôfago, e, em seguida, curva-se para seguir a curvatura menor do estômago. Supre o estômago e o esôfago. é o maior ramo. Origina-se do lado esquerdo do tronco celíaco, distalmente à artéria gástrica esquerda, e passa posterosuperior ao corpo do pâncreas. Antes de chegar ao baço, dá origem a três artérias: Rafaela Pamplona Artéria da calda, pancreática e dorsal Artéria gastromental ou gastroepiplóica esquerda Artérias gástricas curtas irriga o pâncreas irriga o estômago e o omento maior irrigam o fundo do estômago : tamanho intermediário. Origina-se do lado direito. Dá origem a três artérias: ~ Artéria Gastroduodenal: irriga o estômago, o duodeno do intestino delgado, o pâncreas e o omento maior - Ramo para a Gastroepiplóica Direita - Ramos para as pacreaticoduodenal superior anterior e posterior: irrigam a cabeça do pâncreas e o duodeno. ~ Artéria Hepática Própria: Irriga o fígado, a vesícula biliar e o estômago - Ramos para as Artérias Hepáticas Direita e Esquerda: suprem os lobos direito e esquerdo do fígado. A artéria hepática direita se ramifica em artéria cística para irrigar a vesícula biliar e ao ducto cístico. - Ramo para Artéria Gástrica: anastomosa com a gástrica esquerda ❖ Suprimento Arterial do Estomago → Tronco Celíaco Artéria gástrica esquerda Curvatura Menor Artéria Esplênica Artéria Hepática Comum → Artéria Gástrica Direita Artéria gástrica esquerda Curvatura Maior Artéria Esplênica → Artéria gastromental Artéria Hepática Comum → Artéria gastromental Artéria gástrica esquerda Fundo do Estômago Artéria Esplênica → Artérias Gástricas Curtas e Posteriores - Arteria Mesentérica Superior e Inferior: irrigam todo o intestino delgado e grosso, até o reto. ~ Mesentérica Superior: - Aartéria pancreaticoduodenal inferior: irriga o pâncreas e o duodeno. - Artérias jejunais e ileais: irrigam o jejuno e o íleo do intestino delgado, respectivamente. - Artéria ileocólica: irriga o íleo e o colo ascendente do intestino grosso. Importancia clinica relacionada a apendicite. - Artéria cólica direita: irriga o colo ascendente. - Artéria cólica média: irriga o colo transverso do intestino grosso. ~ Mesentérica Inferior: origina-se no nível de L3, e, em seguida, passa inferiormente, à esquerda da aorta. Anastomosa-se extensamente e possui três ramos: - Artéria cólica esquerda: irriga o colo transverso e o colo descendente do intestino grosso. - Artérias sigmóideas: irrigam o colo descendente e o colo sigmoide do intestino grosso. - Artéria retal superior: irriga parte superior do reto e o intestino grosso. ♥ Arcada de Riolan: comunicação direta entre as mesentericas superiores e inferiores. Anastomoses entre os ramos da cólica direita, média e esquerda. Elas tem comunicação, mas com limitação! A Mesenterica superior é mais calibrosa e seus ramos conseguem suprer toda a regiao em caso de lesao, no entando os ramos da mesenterica inferior. ❖ Suprimento Arterial do Pâncreas – Tronco Celíaco e Mesentérica Arteria Esplênica Artéria da Calda do Pâncreas Calda Artéria Pacreatica Magna Corpo Arteria Dorsal do Pâncreas Hepática comum Arteria Pacreaticocuodenal Superior Posterior e Anterior Cabeça Mesentéria Superior Arteria Pacreaticocuodenal Inferior Posterior e Anterior Rafaela Pamplona ❖ Suprimento Arterial do Duodeno – Tronco Celíaco e Mesentérica Hepatica Comum Arteria Gastroduodenal Arteria Pacreaticocuodenal Superior Posterior e Anterior Parte superior Parte descendente Mesentérica Superior Arteria Pacreaticocuodenal Inferior Posterior e Anterior Parte horizontal Parte ascendente - Arterias Renais Direita e Esquerda: a direita é mais longa, se origina ligeiramente abaixo do nível da esquerda e passa posteriormente à veia renal direita e à veia cava inferior. A artéria renal esquerda é posterior à veia renal esquerda e é cruzada pela veia mesentérica inferior. As artérias renais levam sangue para os rins, para as gla ̂ndulas suprarrenais e para os ureteres. ► Artérias → Ilíacas Comuns A parte abdominal da aorta termina dividindo-se nas artérias ilíacas comuns direita e esquerda. - Ilíaca Interna: ~ Divisão anterior: emite ramos parietais e viscerais ~ Divisão posterior: só emite ramos parietais - Ilíaca Externa: segue para o MMII, a partir do ligamento inguinal passa a ser chamada de Artéria Femoral. ► Artérias → Femoral A artéria femoral segue lateral a veia femoral, grande importância clínica por permitir fácil acesso a esses vasos → Trígono Femoral Descem ao longo da face anteromedial da coxa até emergir pelo canal dos adutores, na face posterior, como a artéria poplítea. ~ Ramo Femoral Profunda - Artéria Circunflexa medial e lateral ► Artérias → Poplítea Continuação da A. Femoral, após passar pelo hiato dos adutores e terminar na fosse poplítea. Segmento entre os ramos anterior e posterior é chamado de tronco tibiofibular ~ Ramos Posteriores - Tibial Posterior: palpável por trás do maléolo medial - Fibular: emite ramo para o calcâneo ~ Ramo Anterior: cruza a membrana interóssea para o compartimento anterior - Tibial Anterior: artéria dorsal do pé ► Veia Rafaela Pamplona ~ Duas grandes veias do Sistema Superficial: - Veia Safena Magna - Veia Safena Parva: face posterior ~ Veias do Sistema Profundo: impulsiona o retorno venoso. Importância clínica – veias profundas tem maior propensão a desenvolver trombose. Que ao deslocar-se até o pulmão pode desencadear quadro de trombose venosa profunda (TVP). - Veia poplítea.: junção das veias tibial Anterior e Posterior, soleares e gastrocnêmia. Sistema De Válvulas Devido à diminuição da pressão arterial nos vasos mais distais, os mecanismos mais importantes no transporte do sangue contra a gravidade para o coração nas extremidades inferiores são o sistema de bomba muscular da perna (por exemplo, bomba muscular do pé, bomba muscular da panturrilha, bomba gastrocnêmica e bomba da coxa) e as válvulas venosas. Cada válvula é composta por duas abas (cúspides ou folhetos) com bordas que se unem. O sangue movendo-se em direção ao coração empurra as cúspides e as abre em sentido único. Se a gravidade ou contrações musculares tentarem puxar o sangue para baixo ou se o sangue começar a se acumular em uma veia, as cúspides se fecham ao serem empurradas, impedindo o fluxo retrógrado. Desse modo, as válvulas contribuem para que o sangue volte ao coração — abrindo- se, quando o sangue flui para o coração e fechando-se na possibilidade de fluxo retrógrado causado pela gravidade. Varizes – Doenças do Sistema Venoso dos MMII Se as válvulas venosas estiverem danificadas, ou as paredes das veias amolecerem e dilatarem, as válvulas venosas deixam de conseguir desempenhar a sua função. Uma parte do sangue congestionanas veias, o que pode causar varizes ou insuficiência venosa crónica. - Veias Parietais e Renais drenam direto para a veia cava inferior - Veias do Sistema Gastroenteral drenam para a Veia Porta, que drena para o fígado, para que o sangue seja metabolizado antes de chegar à veia cava https://www.medi.pt/saude/diagnostico-tratamento/doencas-venosas/varizes/ https://www.medi.pt/saude/diagnostico-tratamento/doencas-venosas/insuficiencia-venosa/ Rafaela Pamplona - Veia Ázigos: só existe do lado direito, como continuação da veia lombar ascendente após a passagem pelo diafragma. Entra no tórax através do hiato aórtico no diafragma e passa ao lado direito da coluna até T4, onde forma um arco para a frente sobre o hilo pulmonar direito e . No hiato aórtico, tem intimo contato com o ducto torácico no lado direito da aorta. No tórax, repousa sobre as artérias intercostais no lado direito da aorta e sobre ducto torácico, estando parcialmente coberto pela pleura parietal. Drena toda a parede posterior do tórax (veia subcostal e as veias intercostal direitas). Recebe, também, as veias hemiázigo, as várias veias esofágicas, mediastinais e pericárdicas e, próximo à sua terminação, a veia brônquica direita. - Veias hemiázigos e veia hemiázigo acessória: continuação da veia lombar ascendente do lado esquerdo, termina na veia ázigo em T8, sendo responsável por drenar a parede inferior esquerda do tórax. A parte superior esquerda é drenada pela veia hemiázigo acessória, que tem inicio em na 4º veia intercostal posterior esquerda e termina na Veia Hemiázigos. ► Irrigação Cardíaca → Artéria Coronária As valvas semilunares apresentam um sistema em forma de “bolsa”. À medida que recebem sangue as bolsas se enchem e as valvas se fecham, impedindo o refluxo sanguíneo, surgindo os seios. Existe o seio pulmonar e o seio aórtico. Logo após as valvas, os vasos sofrem uma leve dilatação onde uma quantidade de sangue se mantém acumulada a cada sístole. As válvulas semilunares apresentam um nódulo em suas extremidades (= espessamento central da tela fibrosa). Estendendo-se a cada nódulo existe uma espessa área em forma decrescente, denominada lúnula, que não apresenta tela fibrosa. Os seios estão nos espações entre as lúnulas. No caso do , as artérias coronárias têm seu suprimento sanguíneo quando o seio se enche, ou seja, somente após a ejeção, o fechamento da valva aórtica e o fluxo sanguíneo retrógrado para o seio. Deste modo, o enchimento das artérias coronárias só ocorre quando o miocárdio está relaxado. A circulação coronária é responsável por nutrir o coração durante o seu incansável esforço de bombear o sangue pelo corpo. Artéria Coronária Direita Artéria Coronária Esquerda Ramo Nodal Sinoatrial Ramo Marginal Direito Ramo Nodal atrioventricular Ramo Interventricular Posterior Ramo Circunflexo Ramo Interventricular Anterior ~ Endocárdio: nutrição por difusão da microcirculação ~ Miocárdio: artérias coronárias direita e esquerda ~ Pericárdio: ramo fino da artéria torácica interna, a artéria pericardiofrênica O miocárdio contém muitas anastomoses que conectam ramos de uma determinada artéria coronária ou se estendem entre os ramos de artérias coronárias diferentes. As anastomoses formam desvios para o sangue arterial, caso uma via principal fique obstruída. Por tanto, o músculo do Rafaela Pamplona coração pode receber oxigênio suficiente mesmo se uma de suas artérias coronárias estiver parcialmente obstruída - Artéria Coronária Direita: origina-se na aorta, por trás da artéria pulmonar e à frente da aurícula direita, dirigindo-se para trás pelo sulco auriculoventricular direito, emitindo no seu percurso diversos ramos que, por sua vez, dão origem a inúmeras ramificações mais pequenas. ~ Ramo Sinoatrial ~ Ramo marginal direito: que circula pelo lado direito até à ponta do coração, irrigando a maioria do ventrículo direito. ~ Ramo Nodal Atrioventricular: que fornece sangue ao nó atrioventricular, na junção das quatro câmaras cardíacas, dentro do septo, na parte posterior do coração ~ Ramo interventricular posterior: que constitui o prolongamento final da artéria, descendo pelo sulco interventricular posterior, embora não chegue até à ponta, irrigando a porção posterior do septo interventricular e a porção adjacente do ventrículo esquerdo. - Artéria Coronária Esquerda: origem na aorta, por trás da artéria pulmonar e à frente da aurícula esquerda. Após cerca de 0,5 a 2 cm do percurso, a artéria bifurca-se em dois ramos principais: ~ Ramo interventricular anterior: que se dirige para baixo, ao longo do sulco interventricular anterior, rodeia a ponta do coração e finalmente sobe, através de um curto trajecto pelo sulco interventricular posterior ~ Ramo circunflexo: que percorre o sulco auriculoventricular esquerdo para logo se inflectir para a esquerda e para trás, emitindo ao longo do seu trajecto ramificações que se dirigem para a aurícula esquerda e para o ventrículo esquerdo. Enquanto o ramo interventricular anterior se encarrega, com as suas ramificações, de irrigar a porção anterior do septo interventricular, as partes adjacentes dos dois ventrículos e a ponta do coração, o ramo circunflexo faz o mesmo com o resto do ventrículo esquerdo e com a aurícula esquerda.
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