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Livro Eletrônico
Aula 00
Auditoria p/ Prefeitura de Alagoinhas-BA (Contador) Com Videoaulas - Pós-Edital
Professores: Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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Sumário 
1. Introdução .................................................................................................................. 3 
Apresentação Pessoal ....................................................................................................................... 3 
Metodologia do Curso ....................................................................................................................... 5 
Cronograma de Aula ......................................................................................................................... 8 
2. Contextualização ........................................................................................................... 9 
2.1 – NBC TI 01 e NBC PI 01 ............................................................................................................. 14 
3. Conceituação e disposições gerais................................................................................ 15 
3.1 – Conceituação e Objetivos da Auditoria Interna ..................................................................... 15 
3.2 – Papéis de Trabalho ................................................................................................................. 17 
3.3 – Fraude e Erro .......................................................................................................................... 19 
4. Normas de execução dos trabalhos .............................................................................. 22 
4.1 – Planejamento da Auditoria Interna ........................................................................................ 22 
4.2 – Riscos da Auditoria Interna .................................................................................................... 26 
4.3 – Procedimentos de Auditoria Interna ...................................................................................... 27 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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Auditoria p/ Prefeitura de Alagoinhas-BA (Contador) Com Videoaulas - Pós-Edital
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4.4 – Amostragem ........................................................................................................................... 32 
4.5 – Processamento Eletrônico de Dados (PED) ............................................................................ 33 
5. Normas relativas ao relatório da auditoria interna ...................................................... 35 
6. Normas profissionais do auditor interno (NBC PI 01) ................................................... 38 
6.1 – Competência Técnico Profissional .......................................................................................... 38 
6.2 – Autonomia Profissional .......................................................................................................... 38 
6.3 – Responsabilidade do Auditor Interno na Execução dos Trabalhos ........................................ 38 
6.4 – Relacionamento com Profissionais de Outras Áreas.............................................................. 39 
6.5 – Sigilo ....................................................................................................................................... 39 
6.6 – Cooperação com o Auditor Independente ............................................................................. 39 
7. Lista de Questões de Concursos Anteriores .................................................................. 41 
8. Gabarito....................................................................................................................... 64 
9. Questões de Concursos Anteriores Resolvidas e Comentadas ...................................... 65 
10. Resumo em mapas, esquemas e tópicos .................................................................. 119 
11. Bibliografia .............................................................................................................. 123 
 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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1. INTRODUÇÃO 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 
 
Olá, amigos do Estratégia Concursos, tudo bem? 
 
 É com grande satisfação que iniciamos hoje nosso CURSO DE NOÇÕES DE AUDITORIA PARA 
PREFEITURA DE ALAGOINHAS-BA (CONTADOR). O Edital foi recém-publicado, e a organizadora é a 
CONSULTEC. Não há praticamente, histórico de questões da banca, de maneira que nosso material 
contará com questões de diferentes organizadoras. Antes de iniciarmos, vamos às nossas 
apresentações: 
Tonyvan Carvalho: sou Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do 
Piauí (TCE PI) – aprovado no concurso de 2014. 
Sou graduado em Matemática (Bacharelado e Licenciatura), Administração e Computação; e 
também pós-graduado em Auditoria e Contabilidade Governamental, Contabilidade e Controles na 
Administração Pública, Matemática e Estatística. Estou aqui como facilitador do seu aprendizado e 
para ajudá-lo a conseguir a sua aprovação. 
Quero compartilhar um pouco da minha história no mundo dos concursos. Meu primeiro 
contato com concurso público foi aos 21 anos de idade (1996), logo após minha formação no curso 
técnico em Eletrônica pela Escola Técnica Federal do Piauí, ocasião em que fui aprovado em três 
concursos. Foram eles: Técnico em Telecomunicações (Telepisa, sexto lugar), Técnico Industrial 
(Correios primeiro lugar) e Técnico em Telecomunicações (Embratel, sétimo lugar). Assumi o 
primeiro e trabalhei por aproximadamente dois anos, quando o sistema de telecomunicações foi 
privatizado. Posteriormente, trabalhei numa multinacional e, em seguida, como autônomo. Nesse 
período nunca deixei de estudar para concursos, ainda que sem foco e/ou planejamento. 
Em 2009, fui aprovado em dois concursos: Assistente Técnico Administrativo do Ministério 
da Fazenda e Auditor Interno do Tribunal de Justiça do Piauí (fiquei por lá até junho de 2014). Em 
2010, continuei meus estudos de forma planejada e, já trabalhando no TJ-PI, fui aprovado para 
Auditor Fiscal do ISS RJ. Em 2013, fui aprovado para o cargo de Analista de Planejamento da 
SEPLAN/PI. 
O ano 2014 foi o da REDENÇÃO, pois fui aprovado e nomeado para Auditor de Controle 
Externo do TCE PI- cargo que ocupo atualmente. Tenho muito orgulho por trabalhar em um dos 
melhores climas organizacionais do Brasil! Além disso, ganhei uma boneca chamada Khrystal 
(minha filha caçula). Dessa forma, completei o meu trio de filhas: Kímberlly – Kathleen – Khystal. 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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Atualmente, ministro aulas presenciais em cursos de pós-graduação e preparatórios para 
concursos públicos nas disciplinas de Exatas e Auditoria (privada e governamental), além de 
comentar questões dessas disciplinas em site especializado (TEC Concursos). Tenho mais de 3 mil 
questões comentadas e publicadas! Isso certamente nos fornece uma base consolidada para traçar 
o perfil de cada banca no que tange à cobrança dos principais assuntos da nossa Auditoria. 
Para finalizar essa “pequena” jornada, nos anos de 2016/2017 fui aprovado para o Cargo de 
Fiscal de Tributos da SEFAZ MA e Auditor Fiscal da Receita Municipal de Teresina. 
Guilherme Sant’Anna: sou Auditor Fiscal da Secretaria de Fazenda do Estado do RJ (ICMS-
RJ) – aprovado no concurso de 2014 na 8ª colocação. Venho trabalhando aqui no Estratégia 
Concursos com a disciplina de Auditoria desde março de 2017, especialmente no projetodo Passo 
Estratégico voltado para dezenas de concursos. Também faço parte da equipe de Coaching aqui no 
Estratégia desde o final de 2016. 
 Quero também compartilhar um pouco da minha história no mundo dos concursos. Iniciei 
na carreira pública bem cedo, ao ingressar no Colégio Naval no ano de 1999 (lá se vão 20 anos da 
primeira aprovação...). Segui minha formação na Marinha, onde me graduei em Ciências Navais 
com habilitação em Administração. No final do ano de 2008, iniciei meus estudos para concursos e 
em 2009 fui aprovado – em 1º lugar – para o cargo de EPPGG (especialista em políticas públicas e 
gestão governamental) na SEPLAG/RJ. Alguns anos depois, obtive a aprovação para os cargos de 
Analista de Mercado de Capitais da CVM (2010), Auditor Fiscal de Tributos da Prefeitura de São 
Paulo (ISS-SP - 2012), Agente Fiscal de Rendas da SEFAZ-SP (2013), e finalmente Auditor Fiscal da 
SEFAZ-RJ – cargo que ocupo atualmente. 
Pessoal, poucas coisas nessa vida são tão recompensadoras quanto ajudar pessoas a atingir 
seus objetivos de galgar o sonhado cargo público. Nesses anos aqui no Estratégia, vimos recebendo 
vários feedbacks bacanas de como nossos relatórios do Passo Estratégico agiram nesse sentido! É 
com esse espírito (e objetivo) que passamos a ministrar aulas da nossa querida Auditoria. 
 
 Havendo qualquer dificuldade na compreensão da teoria ou na resolução 
dos exercícios, não deixe de entrar em contato conosco pelo fórum de 
dúvidas e também por meio de nossas redes sociais! Vamos à nossa aula! 
 
Tonyvan Carvalho (@professortonyvancarvalho) 
Guilherme Sant’Anna (@prof.guilhermesantanna) 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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METODOLOGIA DO CURSO 
Como será nosso curso? 
Nosso curso será desenvolvido em formato de livro eletrônico (PDF) e também em vídeo aulas. 
Esse modelo de curso é bastante prático, afinal você poderá levar seu livro, ou assistir às aulas, em 
qualquer dispositivo. 
Em cada aula, serão abordados os tópicos específicos de cada concurso. Nesses nossos 
“encontros”, você vai ter acesso a todo o conteúdo em uma linguagem bastante leve, justamente 
para facilitar o processo de aprendizagem. 
Além da parte teórica, ao longo das aulas teremos questões que servirão para fixar o conteúdo 
recém estudado, bem como para entender como pode ser cobrado aquele determinado tópico em 
provas. Essas questões serão de diversas bancas de concurso, uma vez que queremos que você 
identifique diferentes formas de abordagem da matéria. 
Ao final da parte teórica, você poderá resolver uma lista de questões de concursos anteriores – 
preferencialmente – de nossa banca de interesse, e também questões recentes de outras bancas. 
A bateria final de exercícios tem como objetivo avaliar seus conhecimentos e verificar seu 
rendimento nos estudos. Após a lista de exercícios, comentaremos todas as questões apresentadas 
para que você possa aprofundar seu estudo, bem como identificar eventuais erros na resolução de 
suas questões. 
Dessa forma, você terá à disposição todo o conteúdo exigido em seu concurso, poderá realizar 
muitas questões com gabarito e ainda conferir os comentários dos professores... tudo isso em um 
único material! 
 
Como é a metodologia do curso? 
A nossa proposta é fornecer um material com Teoria Resumida, composta em grande parte por 
esquemas, o que facilitará seu processo de aprendizagem. A parte teórica do curso é uma 
compilação das Normas de Auditoria, que são as principais fontes exploradas pelas diversas bancas 
de concursos públicos, além de aspectos doutrinários relevantes. 
Utilizamos um método fácil, direto e objetivo, com técnicas que ensinam a marcar o “X” na 
alternativa correta nas questões de Auditoria. As informações com maior incidência em provas, em 
sua grande maioria extraídas das normas, são destacadas com cores diferentes ou esquematizadas 
por meio de Mapas Mentais. Tudo isso com o fim de auxiliá-los a otimizar o seu tempo e direcioná-
los na memorização das partes mais recorrentes. Queremos que você GABARITE a prova de 
Auditoria, ou minimize a perda de pontos nessa matéria de suma importância para quem almeja 
ocupar um cargo público. 
 
 
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
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Mapas Mentais em Auditoria? O que significam? 
A utilização de Mapas Mentais em Auditoria é uma referência no país, uma vez que eles buscam 
“atacar” os pontos mais recorrentes em provas. Os mapas mentais procuram representar, com o 
máximo de detalhes possível, o relacionamento conceitual existente entre informações que 
normalmente estão fragmentadas, difusas e pulverizadas. Trata-se de um recurso para ilustrar 
ideias e conceitos, dar-lhes forma e contexto, traçando os relacionamentos de causa, efeito, 
simetria e/ou similaridade que existem entre elas. Procuramos tornar mais palpáveis e 
mensuráveis essas ideias e conceitos! O uso dos Mapas ira auxiliá-los a superar o grande desafio 
que é a memorização. Vejamos um exemplo a seguir. 
 
Saibam que um grande diferencial de nosso material será resolver várias questões que, em 
grande parte, fazem referência a esses mapas mentais. 
É FATO: você terá vantagem competitiva para a prova. 
 
O nosso compromisso será o de expor as partes mais importantes das principais normas de 
Auditoria com uma linguagem mais acessível, sem muito rodeio, e - quase sempre – extraídas 
diretamente da fonte (Normas Brasileiras de Contabilidade). Como assim, professor? É isso 
mesmo, meus amigos. Em nossa matéria, não temos como fugir disso, uma vez que é exatamente 
desse modo que as bancas costumam proceder nas provas. Esse processo tornará mais fácil a 
assimilação do conteúdo e permitirá o mapeamento da banca examinadora do seu concurso (“o 
que” e “como” elas gostam de cobrar em provas os diversos tópicos estudados). Logicamente, as 
explicações e complementações necessárias serão fornecidas oportunamente, de acordo com a 
necessidade. 
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Note que nosso curso prezará por um sequenciamento lógico e objetivo, expondo as normas por 
meio de destaques e comentários de questões extraídas das principais provas elaboradoras por 
diferentes bancas examinadoras. Esse “estudo por meio de questões” é necessário para melhor 
entender o processo das perguntas mais recorrentes em provas e a lógica existente por trás das 
normas. Não deixe, portanto, de ler TODOS os comentários, mesmo que você tenha acertado as 
questões. 
 
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CRONOGRAMA DE AULA 
Vejamos como será o cronograma do nosso curso: 
 
 
Aula Tema Início em Progresso Porcentagem 
Aula 0 
Noções de Auditoria: normas brasileiras de 
auditoria interna: independência, competência 
profissional, âmbito do trabalho, execução do 
trabalho e administração do órgão de auditoria 
interna. (NBC TI 01 E PI 01). 
- 25% 25% 
Aula 01 
Auditoria governamental: tipos, formas e 
abrangência. 
08/set 25% 50% 
Aula 02 Controle interno. 15/set 25% 75% 
Aula 03 Simulado e revisão em mapas mentais. 12/set 25% 100% 
 
 
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO 
Uma dasclassificações mais importantes (e cobradas em provas) é a que separa a Auditoria em 
Interna e Externa. 
Grosso modo, auditorias internas são realizadas dentro das organizações com intuito de auxiliar a 
administração no cumprimento de seus objetivos, agregando valor ao seu resultado final. Para 
isso, é papel da auditoria interna recomendar soluções para problemas apontados ao longo dos 
trabalhos, além de apresentar subsídios para aperfeiçoamento dos PROCESSOS, da GESTÃO e dos 
CONTROLES INTERNOS. Vejamos o que diz a norma que trata da Auditoria Interna (NBC TI 01 – 
Auditoria Interna). 
A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e 
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, 
adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de 
informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de 
riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus 
objetivos (NBC TI 01, item 12.1.1.3). 
 
A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque 
técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao 
resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos 
processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções 
para as não-conformidades apontadas nos relatórios. (NBC TI 01 item 12.1.1.4). 
Ainda, segundo CONAB e COAUD (2008, p. 5): 
A auditoria interna é o conjunto de técnicas que visa avaliar, de forma amostral, a gestão 
da companhia, pelos processos e resultados gerenciais, mediante a confrontação entre uma 
situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou normativo. Trata-se de 
um importante componente de controle das corporações na busca da melhor alocação dos 
recursos do contribuinte, não só atuando para corrigir os desperdícios, as impropriedades/ 
disfunções, a negligência e a omissão, mas, principalmente, antecipando- se a essas ocorrências, 
buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais 
advindos, em especial sob a dimensão da equidade, intimamente ligada ao imperativo de justiça 
social. [grifo nosso] 
A necessidade de realizar auditorias internas corresponde aos objetivos de controle, controle de 
processos, processos e procedimentos do sistema de gestão. Logo, qualquer organização deverá 
garantir que as auditorias sejam realizadas em intervalos de tempo planejados, de acordo com os 
elementos citados. 
Quanto à auditoria externa (ou independente), seu objetivo é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários, o que é alcançado mediante a expressão de uma 
opinião pelo auditor. 
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Diferentemente do auditor independente (externo), o auditor interno, via de regra, é funcionário 
da entidade, e está subordinado diretamente à Administração (mais alto nível). É errado, portanto, 
afirmar que a Auditoria Interna está subordinada à Controladoria ou a qualquer outro órgão que 
não a Administração/Presidência/Conselho de Administração (trata-se de uma pegadinha clássica 
aplicada pelas bancas). O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve preservar sua 
autonomia profissional. 
 
(FCC - SEFAZ SP – AFR - 2009) O trabalho da auditoria interna: 
a) tem maior independência que o de auditoria externa. 
b) é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles internos. 
c) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. 
d) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações contábeis. 
e) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos. 
Comentários: independentemente de sua posição funcional (em regra é funcionário da entidade), 
o auditor interno deve agir de acordo com a chamada “autonomia profissional”. As normas 
Internacionais de Auditoria Interna (IIA) também incluem a Independência como atributo do 
Auditor Interno. No entanto, em comparação com o auditor externo (independente), o grau de 
independência do auditor interno é MENOR (letra A errada). A auditoria interna avalia a 
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos controles internos, e até pode 
recomendar soluções para seu aperfeiçoamento. No entanto, quem implanta e tem a 
responsabilidade primária pelos controles internos, que permitem a elaboração de 
demonstrações contábeis livres de distorções relevantes, é a ADMINISTRAÇÃO da entidade (letra 
B errada). O auditor interno – em regra – é diretamente subordinado à Administração da Entidade 
(ou órgãos de nível mais alto tais como Presidência, Conselho de Administração, etc.) (letra C 
errada). Quem emite parecer (atualmente chamado relatório) juntamente com as demonstrações 
contábeis é o auditor independente. O auditor interno também emite relatório, porém ele tem 
outro foco que não os usuários das demonstrações contábeis (letra D errada). A letra E está 
corretíssima (nosso gabarito). 
 
(CESPE – Auditor Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) / Geral / Auditoria, 
Fiscalização, Ouvidoria e Transparência – 2018) A respeito dos objetivos e dos procedimentos do 
auditor na realização do seu trabalho, julgue o item a seguir. 
A auditoria interna e a externa são atividades que presumem independência na execução de seus 
trabalhos, independentemente se o auditor é terceiro contratado ou servidor público. 
Comentários: item certo. Como vimos na questão anterior, a Independência é atributo tanto do 
Auditor Externo (em maior grau) quanto do Auditor Interno (em menor grau – o que as normas 
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brasileiras chamam de “autonomia profissional”). A independência é um dos princípios que 
norteiam a auditoria, sendo a base para a imparcialidade e objetividade de suas conclusões. De 
fato, os auditores externos não podem ter sua independência comprometida, já que não estão 
subordinados à entidade auditada. Já os auditores internos – em regra – estão subordinados à 
alta administração, o que garante sua autonomia funcional para o desempenho do trabalho sem 
influência do avaliado. 
 
(VUNESP / Contador Judiciário – TJ SP – 2015) Quanto às diferenças entre auditoria externa e 
interna, é correto afirmar: 
a) a auditoria interna é feita, necessariamente, por um empregado da empresa. 
b) o auditor externo não pode ter vínculo empregatício com a empresa. 
c) enquanto a auditoria externa deve ser realizada por contador com registro no CRC, o Conselho 
Federal de Contabilidade não exige o mesmo na auditoria interna. 
d) a auditoria externa é desenvolvida continuamente ao longo do tempo. 
e) o objetivo da auditoria externa é assistir à administração no cumprimento dos seus objetivos. 
Comentários: 
Letra A: ERRADA. A Auditoria Interna – via de regra – é efetuada por funcionário da entidade. Isso 
é amplamente trazido pela doutrina. Ocorre que não há, nas normas de auditoria, tal 
obrigatoriedade. Por esse motivo, a assertiva está ERRADA. Não fosse a expressão 
“necessariamente”, a alternativa poderia estar correta. 
Letra B: CORRETA. Em virtude da independência requerida no trabalho de auditoria externa, não 
pode o auditor independente ser funcionário da entidade. 
Letra C: ERRADA, pois a necessidade de registro no CRC se dá tanto para o auditor externo 
(independente) quanto para o auditor interno. Com relação à auditoria interna, essa exigência de 
registro no CRC constava na já revogada NBC T 12. No entanto, a doutrina (e as bancas de 
concurso) ainda discorrem sobre essa necessidade. 
Letra D: ERRADA.A auditoria interna que é desenvolvida continuamente ao longo do tempo. A 
auditoria externa é desenvolvida de forma pontual ou periódica. 
Letra E: ERRADA. Esse é o objetivo da auditoria interna. 
Segue um quadro comparativo, muito cobrado em provas, com as principais diferenças entre 
Auditoria Interna e Auditoria Externa. 
 
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DIFERENÇAS ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA 
Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa 
Sujeito Funcionários da empresa 
(interno) – via de regra 
Profissional independente 
(externo) 
Ação e Objetivo Exames dos controles 
operacionais 
Exame das demonstrações 
financeiras 
Finalidade Promover melhorias nos 
controles operacionais 
Opinar sobre as demonstrações 
financeiras 
Relatório 
principal 
Recomendações de controle 
interno e eficiência 
administrativa 
Relatório (parecer) 
Grau de 
independência 
Menos amplo Mais amplo 
Interessados no 
trabalho 
Própria Empresa Empresa e público em geral 
Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal 
Continuidade do 
trabalho 
Contínuo Periódico / Pontual 
Tipo de Auditoria Contábil e operacional Contábil 
Quem exerce a 
atividades 
2Contador com registro no CRC 
Documento que 
produz 
Relatório 
 Fonte: Auditoria Contábil – Teoria e Prática – Crepaldi (2012) – Adaptado 
 
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2Há um ponto polêmico em relação à formação exigida do auditor 
interno. Vejamos o que as normas mencionam sobre a formação 
desse profissional: 
 
NBC T 12 – DA AUDITORIA INTERNA 
12.1 – CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS 
12.1.1 – CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA INTERNA 
[...] 
12.1.1.2 – A auditoria interna é de competência exclusiva de contador, registrado em Conselho Regional de 
Contabilidade, nesta norma denominado auditor interno. [grifo nosso] 
 
A NBC T 12 foi revogada pela NBC TI 01 – Da auditoria interna. Essa norma, por sua vez, não diz 
expressamente de quem é a competência pela execução das atribuições de auditor interno, ou 
seja, não determina qual formação sua formação necessária. 
Conclusão: de acordo com a NBC TI 01, em tese, o auditor interno poderia ter qualquer formação. 
Ocorre que a Resolução CFC nº 560/1983 (que regulamenta a profissão de Contador) traz as 
atribuições privativas dos profissionais de contabilidade. Veja: 
Art. 3º São atribuições privativas dos profissionais da contabilidade: [...] 
33) auditoria interna e operacional; 
[...] 
§ 1º São atribuições privativas dos contadores, observado o disposto no § 2º, as enunciadas 
neste artigo, sob os números 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 29, 30, 32, 33, 
34, 35, 36, 42, 43, além dos 44 e 45, quando se referirem a nível superior. [grifo nosso] 
 
Dessa maneira, se for tomada por base a Resolução CFC nº 560/1983, o auditor interno deve ser 
Contador. 
Nem sempre as questões são bem redigidas ou fazem referência explícita às normas. Você precisa 
estar consciente disso e deve escolher – no caso concreto – a melhor alternativa (ou a “mais 
correta”), uma vez que raramente questões de auditoria são anuladas. 
Para não restar dúvidas quanto à formação do auditor, segue esquema abaixo (trazemos, a título 
informativo, os requisitos tanto de Auditores Privados – internos e externos – quanto Auditores 
Governamentais): 
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2.1 – NBC TI 01 E NBC PI 01 
A NBC TI 01 – Da Auditoria Interna e a NBC PI 01 – Normas Profissionais do Auditor Interno são 
normas bem curtas e, de certa maneira, muito exploradas pelas bancas. Além de trazer os 
objetivos e finalidades da auditoria interna propriamente ditos, o normativo traz diversos outros 
pontos que coincidem com temas estudados no escopo da auditoria independente (planejamento, 
procedimentos, papéis de trabalho, risco, relatório, etc.). É quase como se tivéssemos uma 
amostra, muito menor em conteúdo e conceitos, de tudo aquilo que se estuda na auditoria 
independente. Por esse motivo, reforçamos sua importância. 
Como de costume, apresentaremos “na veia” os itens mais cobrados (extraídos da norma), sempre 
buscando fazer comentários complementares que favoreçam a compreensão geral. Começaremos 
com a NBC TI 01, deixando para o final as normas profissionais trazidas pela NBC PI 01. 
AU
D
IT
O
R Privado
Interno: em regra, 
formado em 
Contabilidade.
Externo: formado em 
Contabilidade.
Governamental
Interno: em regra, sem 
formação específica. Ex: 
CGE e Tribunais.
Externo: em regra, sem 
formação específica.
Receita pública: Auditor 
Fiscal. Ex: AFRFB.
Despesa pública: 
Auditor de Controle 
Externo. Ex: TCE.
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3. CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS 
Os primeiros itens da NBC TI 01 dispõem sobre os objetivos e finalidades da Auditoria Interna. As 
bancas adoram cobrar tais conceitos – seja no escopo das diferenças entre as auditorias interna e 
externa, seja de forma geral. 
Na sequência, são trazidas as regras e conceitos acerca dos Papéis de Trabalho (também chamados 
de Documentação de Auditoria). 
Por último, aparece um tema “clássico” em Auditoria: Fraude e Erro. 
3.1 – CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS DA AUDITORIA INTERNA 
12.1.1.1 – (...) 
12.1.1.2 – A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, 
interno ou externo, e de direito privado. 
 
12.1.1.3 – A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, 
levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da 
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos 
sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de 
gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no 
cumprimento de seus objetivos. 
 
12.1.1.4 – A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com 
enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor 
ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos 
processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções 
para as não-conformidades apontadas nos relatórios. 
 
Conforme visto acima, a Auditoria Interna é exercida tanto nas pessoas jurídicas de direito privado 
(empresas, sociedades, associações, etc.) quanto nas pessoas jurídicas de direito público – interno 
e externo (União, Estados, Municípios, etc.) 
Percebam, pessoal, que o objetivo final da auditoria interna é auxiliar a administração da 
entidade no cumprimento de seus objetivos, agregando valor ao resultado da organização. Para 
isso, é papel da auditoria interna recomendar soluções para problemas (não-conformidades) 
apontados nos relatórios, além de apresentar subsídios para aperfeiçoamento dos PROCESSOS, 
da GESTÃO e dos CONTROLES INTERNOS. 
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A auditoria interna, portanto, funciona como instrumento de apoio à gestão e objetiva verificar – 
principalmente – se o controle interno está em efetivo funcionamento. 
 
 
 
(CESPE / DPU – Contador – 2016) Com base nasnormas brasileiras para o exercício e a 
execução de trabalho da auditoria interna, julgue o item subsequente. 
O principal objetivo do auditor interno é obter achados que permitam fundamentar as 
evidências acerca dos procedimentos de auditoria aplicados. 
Comentários: o principal objetivo do auditor interno, como visto acima, é auxiliar a 
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos, sempre com vistas a agregar 
valor ao resultado da organização. O item, portanto, está errado. Um dos meios para 
consecução do trabalho do auditor certamente é obter evidências (ou achados) durante os 
procedimentos realizados. Mas este não é, nos termos vistos acima, o seu principal objetivo. 
Gabarito: Errado 
(FCC/ SEFAZ PE – AFTE – 2014) Agregar valor ao resultado da organização, apresentando 
subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por 
meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios, é 
finalidade, decorrente da atividade 
(A) do controle interno. 
(B) da auditoria interna. 
(C) do conselho fiscal. 
(D) da auditoria externa. 
(E) do conselho de administração. 
Comentários: O enunciado traz a finalidade da Auditoria Interna – nos termos da NBC TI 01 
(item 12.1.1.4). 
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Gabarito: B. 
(VUNESP/ TJ SP – Contador – 2019) A respeito das espécies de auditoria, é correto afirmar 
que 
a) a atividade da auditoria interna tem por finalidade agregar valor ao resultado da 
organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos 
controles internos. 
b) a auditoria interna trata de procedimentos aplicáveis apenas às empresas privadas, não se 
aplicando no âmbito do controle interno de entidades públicas. 
c) a auditoria interna e a auditoria externa cumprem a mesma função, respondendo ambas à 
administração da entidade contratante. 
d) a auditoria externa poderá ser representada pelos órgãos de administração tributária, 
sendo exercida pelo profissional auditor fiscal. 
e) a auditoria independente não se confunde com a auditoria externa, podendo ser exercida 
por órgão interno vinculado ao setor financeiro da entidade auditada. 
Comentários: como vimos acima, a finalidade da Auditoria Interna é agregar valor ao 
resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, 
da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-
conformidades apontadas nos relatórios. Somente com esse conceito em mente chegamos 
ao nosso gabarito (letra A). Vejamos os erros das demais alternativas: 
A letra B erra ao dizer que a Auditoria Interna não se aplica às entidades públicas (vimos que 
ela é exercida tanto nas pessoas jurídicas de direito privado como de direito público – interno 
e externo). Os objetivos da Auditoria Externa e Interna são distintos (letra C errada). Auditoria 
Externa (Independente) das Demonstrações Contábeis não se confunde com Auditoria Fiscal 
(letra D errada). Auditoria Externa e Independente são a mesma coisa (letra E errada). 
Gabarito: A 
3.2 – PAPÉIS DE TRABALHO 
É de fundamental importância que o auditor (tanto interno quanto externo) registre todas as 
evidências obtidas ao longo da execução da auditoria. Isso é feito por meio da chamada 
Documentação de Auditoria ou, simplesmente, Papéis de Trabalho. O registro das evidências 
relevantes visa fundamentar o relatório de auditoria, bem como comprovar que os trabalhos 
foram executados de acordo com as normas e exigências legais aplicáveis. 
Vejamos então o que diz a norma. 
12.1.2.1 – A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, 
elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de 
forma sistemática e racional. 
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12.1.2.2 – Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, 
informações e provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames 
realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações. 
12.1.2.3 – Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes 
para propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da 
extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento 
exercido e do suporte das conclusões alcançadas. 
12.1.2.4 – Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua 
integridade verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho. 
 
(FCC/ CLDF – Técnico Legislativo/Contador – 2018) A NBC TI 01 estabelece que os papéis de 
trabalho devem propiciar a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e 
da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento 
exercido e do suporte das conclusões alcançadas. 
Para tanto, essa norma determina expressamente que os papéis de trabalho devem ter 
abrangência e grau de detalhe 
a) Suficientes 
b) Absolutos 
c) Confidenciais 
d) Compatibilizados 
e) Padronizados 
Comentários: 
Nos termos do item 12.1.2.3 (acima apresentado), “os papéis de trabalho devem ter 
abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do planejamento, 
da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna 
aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas”. 
Gabarito: A 
(FGV/ ISS Cuiabá – AFTRM – 2014) Sobre a auditoria interna, de acordo com a NBC TI 01 – da 
Auditoria Interna, assinale a afirmativa incorreta. 
a) Deve ser documentada por meio de papéis de trabalho elaborados em meio físico ou 
eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional. 
(...) 
Comentários: assertiva bem literal, como é o padrão de cobrança das bancas em geral. 
Conforme visto acima, a questão está CERTA (item 12.1.2.1 – NBC TI 01). 
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(FUNDATEC/ CREMERS – Analista Contabilidade – 2017) De acordo com as normas técnicas 
que regulam a auditoria interna, em relação aos Papéis de Trabalho, analise as assertivas 
abaixo: 
I. A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados 
exclusivamente em meio físico, ou seja, em papel, que devem ser organizados e arquivados 
de forma sistemática e racional. 
II. Constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtidos no curso da 
auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas, 
sugestões e recomendações. 
III. Devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do 
planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria 
Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões 
alcançadas. 
Quais estão corretas? 
a) Apenas III 
b) Apenas I e II 
c) Apenas I e III 
d) Apenas II e III 
e) I, II e III 
Comentários: 
Vamos avaliar a seguir cada item: 
Item I – ERRADA. Vimos acima que os papéis de trabalho podem ser elaborados tanto em 
meio físico quanto em meio eletrônico. 
Item II – CORRETO. Trata-se da literalidade do item 12.1.2.2 (acima apresentado). 
Item III – CORRETO. Trata-se da literalidade do item 12.1.2.3 (acima apresentado). 
Gabarito: D 
3.3 – FRAUDE E ERRO 
As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo 
entre fraude e erro está nofato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que 
resulta em distorção (NBC TA 240 R1 – item 2). 
Nesse contexto, a Fraude é ato intencional, enquanto o Erro é ato não intencional. 
De acordo com as Normas de Auditoria, a responsabilidade primária pela prevenção e identificação 
das fraudes e erros é da Administração da entidade. Isso é feito – principalmente – por meio da 
implantação e manutenção de Controles Internos. A Auditoria Interna, portanto, deve auxiliar a 
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Administração da entidade nesse trabalho, obrigando-se a informá-la sobre qualquer indício ou 
irregularidade detectada. 
Vejamos o que diz a norma. 
12.1.3.1 – A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho 
de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de 
maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades 
detectadas no decorrer de seu trabalho. 
12.1.3.2 – O termo “fraude” aplica-se a ato intencional de omissão e/ou manipulação 
de transações e operações, adulteração de documentos, registros, relatórios, 
informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários. 
12.1.3.3 – O termo “erro” aplica-se a ato não-intencional de omissão, desatenção, 
desconhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de registros, 
informações e demonstrações contábeis, bem como de transações e operações da 
entidade, tanto em termos físicos quanto monetários. 
Tenham atenção aos termos em negrito acima destacados. Eles aparecem com frequência em 
provas. Reparem que a fraude envolve atos de omissão intencional, manipulação e adulteração. Já 
o erro acontece quando há omissão (não intencional), desatenção, desconhecimento ou má 
interpretação. 
 
 
 
 
 
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(FCC/ SEGEP MA – An. Contador – 2018) No que se refere às normas de auditoria 
interna, 
a) uma das aplicações do termo fraude é para ato intencional ou não intencional de omissão 
e/ou manipulação de transações e operações, adulteração de documentos, registros, 
relatórios, informações e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto 
monetários. 
b) a informação sobre uma fraude deve ser feita por escrito ou, excepcionalmente, para a 
segurança do auditor, verbalmente e de forma reservada. 
(...) 
Comentários: 
A assertiva “a” erra ao dizer que o termo fraude aplica-se tanto a ato intencional quanto não 
intencional. Como vimos, a fraude ocorre somente quando há intenção do agente que a 
pratica. Já a assertiva “b” comete erro ao mencionar que a informação sobre a fraude pode 
ser feita por escrito e – excepcionalmente – verbalmente. Vimos acima que essa informação 
(ou comunicação) deve ser feita sempre por escrito (e também de forma reservada). 
Gabarito: errada/errada 
(CESGRANRIO/ LIQUIGÁS – Profiss. Júnior Auditoria – 2018) As normas de auditoria interna 
tratam do trabalho da auditoria interna NBC TI 01, estabelecendo, no que se refere às fraudes 
e erros, que essa auditoria interna deve 
a) assessorar a administração no trabalho de prevenção de fraudes e erros 
b) atuar de forma direta e explícita na informação de fraudes e erros. 
c) informar à administração de imediato e verbalmente a ocorrência de fraudes e erros. 
d) participar do registro contábil dos ajustes decorrentes de fraudes e erros. 
e) promover as mudanças nos procedimentos para correção de fraudes e erros. 
Comentários: 
Como visto acima, o trabalho da auditoria interna é assessorar a administração da entidade 
no trabalho de prevenção de fraudes e erros, devendo ainda informá-la (por escrito e de 
forma reservada) sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas 
(item 12.1.3.1 – NBC TI 01). 
Gabarito: A 
 
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4. NORMAS DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 
Após apresentar os conceitos e disposições gerais, a NBC TI 01 trata das normas de execução dos 
trabalhos da Auditoria Interna. Apesar da expressão “normas de execução”, utilizada pelo 
normativo, as seções a seguir tratam do planejamento e de outras fases da execução da auditoria 
interna propriamente dita (como é o caso da aplicação dos testes e procedimentos para obtenção 
de evidências de auditoria). Essa ponderação é importante para compreensão geral, uma vez que o 
fluxo de trabalho da auditoria (de forma geral) é composto pelas fases de Planejamento, Execução 
e Relatório. Podemos entender, então, que a NBC TI 01 utilizou de forma “infeliz” a expressão 
“normas de execução dos trabalhos”. 
4.1 – PLANEJAMENTO DA AUDITORIA INTERNA 
O Planejamento da Auditoria Interna é uma das etapas mais importantes do trabalho do auditor. 
Nesse momento, o auditor interno efetua os exames preliminares das diferentes áreas, produtos e 
processos, para estabelecer a amplitude e a época do trabalho a ser efetuado, tudo de acordo 
com as diretrizes definidas pela administração da entidade auditada. 
Há diversos fatores relevantes a serem considerados pelo auditor ao longo da execução dos 
trabalhos, como por exemplo o conhecimento da política, dos instrumentos de gestão de risco, das 
atividades operacionais e dos controles internos da entidade auditada; a extensão dos 
procedimentos a serem aplicados, alindados com a política de gestão de risco da entidade, dentre 
outros. 
A norma diz ainda que o planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho 
formalmente preparados. Esses programas de trabalho devem ainda ser organizados de forma a 
servir como guia e meio de controle da execução dos trabalhos, devendo ser revisados e 
atualizados sempre que necessário. 
Vamos ver o que diz a norma: 
12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames 
preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a 
época do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela 
administração da entidade. 
 
12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos 
trabalhos, especialmente os seguintes: 
a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da 
entidade; 
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b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de 
controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; 
c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a 
serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; 
d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no 
âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; 
e) o uso do trabalho de especialistas; 
f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e 
operações; 
g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos 
anteriores, semelhantes ou relacionados; 
h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores 
internos; e 
i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. 
 
12.2.1.3 – O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho 
formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos 
procedimentos que serão aplicados,em termos de natureza, oportunidade, extensão, 
equipe técnica e uso de especialistas. 
 
12.2.1.4 – Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como 
guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados 
sempre que as circunstâncias o exigirem. 
 
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(CESPE/ TRE TO – An. Judiciário/Contabilidade – 2017) De acordo com as Normas Brasileiras 
de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, no planejamento de uma auditoria, os fatos 
relevantes que devem ser considerados pelo auditor na execução dos trabalhos incluem 
I o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade. 
II o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de 
controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade. 
Fatores relevantes na execução dos trabalhos que devem ser considerados no 
planejamento:
O conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de
gestão de riscos da entidade.
O conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos
sistemas contábil e de controles internos e seu grau de
confiabilidade da entidade.
A natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de
auditoria interna a serem aplicados, alinhados com a política
de gestão de riscos da entidade
A existência de entidades associadas, filiais e partes
relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria
Interna.
O uso do trabalho de especialistas
Os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das
transações e operações
O conhecimento do resultado e das providências tomadas em
relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados
As orientações e as expectativas externadas pela administração aos
auditores internos
O conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.
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III a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem 
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade. 
IV o uso do trabalho de especialistas. 
V os riscos de auditoria, quer pelo volume quer pela complexidade das transações e 
operações. 
Assinale a opção correta. 
a) Apenas o item I está certo. 
b) Apenas os itens II e V estão certos. 
c) Apenas os itens II, III e IV estão certos. 
d) Apenas os itens I, III, IV e V estão certos. 
e) Todos os itens estão certos. 
Comentários: de acordo com o item 12.2.1.2 da NBC TI 01 (acima apresentado), todos os 
itens presentes no enunciado são fatores relevantes na execução dos trabalhos da auditoria 
interna. 
Gabarito: E 
(CESPE/ CGM João Pessoa – Técn. Municipal Controle Interno – 2018) Julgue o item a 
seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
O planejamento para a realização de auditorias deve ser documentado e os programas de 
trabalho formalmente preparados, sendo necessário constar nesse planejamento 
informações suficientes para a compreensão dos procedimentos que deverão ser 
executados pelos auditores. 
Comentários: 
O item acima está de acordo com os ditames da NBC TI 01 (item 12.2.1.3). Dessa vez a banca 
não trouxe a literalidade da norma, tendo somente usado diferentes palavras sem perder o 
sentido original. 
Gabarito: correto 
 
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4.2 – RISCOS DA AUDITORIA INTERNA 
A análise dos Riscos da Auditoria Interna não é uma etapa isolada, devendo ser feita na fase de 
Planejamento dos trabalhos. 
Risco de Auditoria Interna é o risco de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos 
trabalhos. Durante a análise dos riscos, alguns aspectos importantes devem ser considerados, tais 
como: verificação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos a serem aplicados e a 
extensão da responsabilidade do auditor interno no uso do trabalho de especialistas. 
12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de 
planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de 
forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, 
principalmente, os seguintes aspectos: 
a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos 
procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a 
complexidade das transações e das operações; 
b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de 
especialistas. 
 
(CESPE/ CGM João Pessoa – Técn. Municipal Controle Interno – 2018) Julgue o item a 
seguir, relativo ao planejamento de auditoria. 
Os principais aspectos não atrelados aos riscos, mas que deverão ser observados na fase 
de planejamento incluem a verificação e a comunicação de eventuais limitações 
relacionadas aos procedimentos da auditoria interna, tendo em vista o volume ou a 
complexidade das transações e das operações. 
Comentários: 
Como vimos acima, a verificação e comunicação de limitações eventuais ao alcance dos 
procedimentos de auditoria, considerando o volume ou a complexidade das transações e 
operações, é um aspecto que deve ser considerado na análise dos riscos da Auditoria Interna. 
Portanto, a questão erra ao dizer que esse é um aspecto não atrelado aos riscos. 
Gabarito: errado 
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4.3 – PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 
A execução dos Procedimentos de Auditoria Interna constitui uma importante etapa dos 
trabalhos, uma vez que por meio desses procedimentos o auditor interno obtém subsídios 
suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. 
Os subsídios (ou informações) que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são 
denominados Evidências. As evidências devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de 
modo a fornecer uma base sólida para as conclusões e recomendações feitas à administração da 
entidade. 
Os procedimentos de auditoria interna incluem os testes de observância e os testes substantivos. 
Os testes de observância relacionam-se aos controles internos estabelecidos pela administração 
da entidade. Eles visam à obtenção de segurança razoável acerca do efetivo funcionamento 
desses controles. A norma lista tipos específicos de testes que compõem os testes de observância. 
São eles: inspeção (verificação de registros e documentos), observação (acompanhamento de 
processo durante sua execução) e investigação e confirmação (obtenção de informações junto a 
pessoas de dentro ou fora da entidade). 
Já os testes substantivos visam obtenção de segurança razoável quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
 
 
 
 
 
 
 
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Vejamos o que diz a norma: 
12.2.3.1 – Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, 
incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor 
interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e 
recomendações à administração da entidade. 
12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoávelsegurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. 
Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos: 
a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 
b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua 
execução; e 
c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou 
jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 
12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. 
12.2.3.4 – As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são 
denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e 
úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à 
administração da entidade. 
 
 
 
 
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As informações acima são as principais relacionadas aos procedimentos de auditoria interna. A 
norma traz ainda trechos sobre o processo de obtenção e avaliação das informações, que 
compreende: i) a obtenção de informações sobre assuntos relacionados aos objetivos e ao 
alcance da auditoria interna; e ii) a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a 
aplicação de procedimentos de auditoria interna. 
É importante ressaltar que o processo (de obtenção e avaliação das informações) deve ser 
supervisionado para se alcançar segurança razoável de que o objetivo da Auditoria Interna está 
sendo atingido. 
Esquematizando: 
 
12.2.3.5 – O processo de obtenção e avaliação das informações compreende: 
I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao 
alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que: 
a) a informação suficiente é aquela que é factual e convincente, de tal forma que uma 
pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno; 
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável, propicia a melhor evidência 
alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna; 
c) a informação relevante é a que dá suporte às conclusões e às recomendações da 
Auditoria Interna; 
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir suas metas. 
II – a avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante a aplicação de 
procedimentos da Auditoria Interna, incluindo testes substantivos, se as circunstâncias 
assim o exigirem. 
12.2.3.6 – O processo deve ser supervisionado para alcançar razoável segurança de que 
o objetivo do trabalho da Auditoria Interna está sendo atingido. 
12.2.3.7 – Devem ser adotados procedimentos adequados para assegurar que as 
contingências ativas e passivas relevantes (...) foram identificadas e são do 
conhecimento da administração da entidade. 
Processo de Obtenção e 
Avaliação das 
Informações
Obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e
ao alcance da Auditoria Interna, observando que:
- Informação suficiente: é aquela factual e convincente
- Informação adequada: propicia melhor evidência alcançável
- Informação relevante: suporta conclusões e recomendações
- Informação útil: auxilia atingimento de metas
Avaliação da efetividade das informações obtidas, mediante aplicação dos
procedimentos de auditoria interna, incluiundo testes susbtantivos, se as
circunstâncias assim exigirem.
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12.2.3.8 – No trabalho da Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a 
observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, das Normas Brasileiras de 
Contabilidade e da legislação (...). 
 
 
(FCC/ ISS São Luís – AFTM – 2018) A Controladoria-Geral do Município, considerando a 
relevância e materialidade da matriz de riscos de auditoria, planeja uma operação na seção 
encarregada pelo arbitramento da receita tributável dos serviços da construção civil. Na 
atividade preparatória, levantou-se que há uma normatização interna que prevê: 
I. Claramente os casos que serão objeto de arbitramento. 
II. Segregação de funções. 
III. Emprego de sistema informatizado que registra dados de segurança e alterações 
realizadas. 
IV. Revisão independente por sorteio aleatório de autos de infração. 
V. Manutenção de registros por 20 anos. 
Visitando o órgão, o auditor acompanhou o procedimento durante sua execução, atestando 
que, de fato, as normas vêm sendo seguidas, embora tenha deixado de calcular a exatidão de 
casos específicos. 
O procedimento adotado refere-se a um teste 
a) substantivo que adotou procedimento de vistoria, restando inconclusivo, pois pende de 
exame que ainda será realizado. 
b) substantivo que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
c) de observância que adotou procedimento de investigação, restando inconclusivo, pois 
pende de exame que ainda será realizado. 
d) de observância que adotou procedimento de observação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
e) de observância que adotou procedimento de confirmação, restando conclusivo, tendo em 
vista o cumprimento da norma. 
Comentários: 
A parte inicial da questão deixa bem claro que se deseja atestar uma normatização interna do 
órgão responsável pelo arbitramento da receita de serviços da construção civil. Ora, tal 
normatização estabelece controles internos para execução das atividades (segregação de 
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funções, emprego de sistema informatizado, manutenção de registros, dentre outros). Se a 
preocupação é com os controles internos, estamos diante de um teste de observância. 
Reparem ainda que – no caso em tela – o auditor acompanhou um procedimento durante 
sua execução. Logo, estamos diante do procedimento de observância chamado observação 
(“acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução”). 
Gabarito: D 
(CESPE/ TRE TO – An. Judiciário/Contabilidade – 2017) À luz das Normas Brasileiras de 
Contabilidade aplicadas à auditoria interna, assinale a opção correta. 
a) Durante a execução dos procedimentos de inspeção e observação, o auditor interno 
procura obter informações de pessoas — seja físicas, seja jurídicas — a respeito das 
transações e das operações da entidade auditada. 
b) No processo de obtenção e avaliação das informações, denomina-se informação útil 
aquela que, além de auxiliar a entidade a atingir suas metas, dá suporte às conclusões e às 
recomendações da auditoria interna. 
c) A análise dos riscos da auditoria interna deve ser feita apenas na fase de exames e 
investigações, mediante a aplicação de testes de observância. 
d) A extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas 
constitui um dos aspectos a serem considerados na análise dos riscos da auditoria interna. 
e) Na auditoria interna, o procedimento de confirmação corresponde à inspeção de registros, 
documentos e ativos tangíveis. 
Comentários: 
Vamos analisar cada assertiva: 
Letra A – errada. Estamos diante do procedimento de investigação e confirmação (e não 
inspeção e observação). 
Letra B – errada. No processo de obtenção e avaliação das informações, informação “útil” é 
aquela que auxilia a entidade a atingir suas metas. A informação que dá suporte àsconclusões é a dita “relevante”. 
Letra C – errada. Como vimos anteriormente, a análise de riscos deve ser feita na fase do 
planejamento. 
Letra D – correta. Assertiva traz um dos aspectos relevantes a ser considerados na análise dos 
riscos da auditoria interna (NBC TI 01 – 12.2.2.1, “b”). 
Letra E – errada. O procedimento que corresponde à inspeção de registros, documentos e 
ativos tangíveis é a Inspeção. 
Gabarito: D 
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4.4 – AMOSTRAGEM 
Amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, 
denominado universo ou população, por meio de uma parte desse conjunto denominada amostra. 
Em outras palavras, é o processo de aplicação de procedimentos em menos de 100% dos itens de 
uma população de interesse, de maneira a se extrair conclusões sobre toda a população. 
A amostragem em auditoria pode ser tanto estatística (probabilística) quanto não estatística. De 
acordo com as normas de auditoria independente, amostragem estatística é aquela que tem por 
características: (a) seleção aleatória de itens da amostra; e (b) uso da teoria das probabilidades 
para avaliar o resultado das amostras. A abordagem de amostragem que não possui tais 
características, por exclusão, é chamada de amostragem não estatística. 
O auditor interno deve, ao utilizar o método de amostragem, projetar e selecionar uma amostra 
que possa proporcionar evidência de auditoria apropriada e suficiente. 
12.2.4.1 – Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção 
de itens a serem testados, podem ser empregadas técnicas de amostragem. 
12.2.4.2 – Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e 
selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e 
apropriada. 
 
(VUNESP/ TJSP – Contador Judiciário – 2019) A respeito do uso de amostras para a 
realização dos trabalhos de auditoria, assinale a alternativa correta. 
a) A utilização de amostras nos trabalhos de auditoria não é autorizada pelas normas 
brasileiras de auditoria por comprometer a imparcialidade que deve orientar os trabalhos 
do auditor. 
b) Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção de itens 
a serem testados, não poderão ser empregadas técnicas de amostragem. 
c) A utilização de amostragem estatística deve ser evitada nos trabalhos de auditoria por 
não permitir segurança suficiente a respeito dos seus achados. 
d) Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e selecionada 
uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada. 
e) Amostra e população são conceitos sinônimos em matéria de procedimentos de 
auditoria com base em estatísticas. 
Comentários: 
A: errada. A amostragem é plenamente autorizada pelas normas brasileiras de contabilidade. 
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B: errada. A NBC TI 01 prevê justamente o contrário, ou seja, “poderão ser empregadas 
técnicas de amostragem”. 
C: errada. Assertiva totalmente sem previsão normativa. A amostragem estatística é 
perfeitamente utilizável. 
D: correta. Nos termos exatos do item 12.2.4.2 (acima destacado). 
12.2.4.2 – Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e 
selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e 
apropriada. 
E: errada. Amostra é uma parte do todo (população). 
Gabarito: D. 
(FCC/ SEGEP MA – An. Contador – 2018) O trabalho do auditor pressupõe a seleção de 
itens que devem ser testados e que possam proporcionar evidência de auditoria 
suficiente e apropriada. A técnica para essa seleção é denominada pela NBC TI 01 como 
a) testes de observância. 
b) testes substantivos. 
c) planejamento. 
d) processamento eletrônico de dados. 
e) amostragem. 
Comentários: 
Vimos acima que, ao determinar a extensão de um teste ou um método de seleção de itens 
a serem testados, pode-se empregar a técnica da amostragem. Adicionalmente, ao usar o 
método de amostragem, deve-se projetar e selecionar uma amostra que forneça evidência 
apropriada e suficiente. 
Gabarito: E 
4.5 – PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS (PED) 
O uso de PED modifica a forma de processamento e armazenamento de informações, afetando 
a organização e os procedimentos adotados pela entidade na consecução de adequados 
controles internos. O auditor deve dispor de compreensão suficiente dos recursos de PED e dos 
sistemas de processamento existentes, a fim de avaliá-los e planejar adequadamente seu 
trabalho. 
Nesse escopo, a equipe de Auditoria Interna deve contar com um profissional com conhecimento 
necessário sobre tecnologia da informação (TI) e sobre os sistemas de informação utilizados. 
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12.2.5.1 – A utilização de processamento eletrônico de dados pela entidade requer que 
exista, na equipe da Auditoria Interna, profissional com conhecimento suficiente sobre a 
tecnologia da informação e os sistemas de informação utilizados. 
12.2.5.2 – O uso de técnicas de Auditoria Interna, que demandem o emprego de 
recursos tecnológicos de processamento de informações, requer que exista na equipe 
da Auditoria Interna profissional com conhecimento suficiente de forma a implementar 
os próprios procedimentos ou, se for o caso, orientar, supervisionar e revisar os 
trabalhos de especialistas. 
 
(FUNDATEC/ CIGA SC – Controlador Interno - 2018) Segundo as Normas Brasileiras de 
Contabilidade, que disciplinam as atividades e os procedimentos da Auditoria Interna, analise 
as seguintes assertivas: 
(...) 
III. A utilização de processamento eletrônico de dados pela entidade auditada requer que 
exista, na entidade responsável pela Auditoria Interna, profissional com conhecimento 
suficiente sobre a tecnologia da informação, não sendo necessária sua participação na equipe 
responsável pelos trabalhos. 
Comentários: 
A primeira parte da questão está correta, conforme vimos acima no item 12.2.5.1 da NBC TI 
01. A parte final, no entanto, está errada, uma vez que é necessário que exista na equipe de 
auditoria profissional capacitado, com conhecimento suficiente, ao se empregar técnicas de 
auditoria interna que demandem emprego de recursos tecnológicos de processamento de 
informações. 
Gabarito: Errado 
 
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5. NORMAS RELATIVAS AO RELATÓRIO DA AUDITORIA INTERNA 
O relatório é o documento por meio do qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus 
trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar – 
claramente – suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela 
administração da entidade. 
O relatório deve ser entregue a quem tenha solicitado o trabalho ou a pessoa que receber 
autorização para tanto. Ressalta-se que deve ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo. 
Alguns aspectos devem ser abordados no conteúdo do relatório da Auditoria Interna. São eles: 
 
A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de relatório parcial, na hipótese de haver 
circunstâncias que necessitem providências imediatas da administração da entidade e que não 
possam aguardar o término regular dos trabalhos. 
 
 
12.3.1 – O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Internaapresenta o 
resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, 
de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a 
serem tomadas pela administração da entidade. 
R
el
at
ór
io
 d
a 
A
ud
it
or
ia
 In
te
rn
a
Objetivo e a extensão dos trabalhos
Metodologia adotada
Principais procedimentos aplicados
Limitações ao alcance dos 
procedimentos aplicados
Fatos e evidências encontradas
Riscos associados aos fatos constatados
Conclusões e recomendações efetuadas
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12.3.2 – O relatório da Auditoria Interna deve abordar, no mínimo, os seguintes 
aspectos: 
a) o objetivo e a extensão dos trabalhos; 
b) a metodologia adotada; 
c) os principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão; 
d) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria; 
e) a descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas; 
f) os riscos associados aos fatos constatados; e 
g) as conclusões e as recomendações resultantes dos fatos constatados. 
12.3.3 – O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado 
o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do 
seu conteúdo. 
12.3.4 – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, 
na hipótese de constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem 
providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o 
final dos exames, considerando o disposto no item 12.1.3.1. 
 
 
(FCC/ CLDF – Técnico Legislativo/Contador – 2018) Nos termos especificados pela NBC TI 01, 
é aspecto atinente ao relatório de auditoria interna a 
a) obrigatoriedade da emissão de relatórios parciais antes do consolidado. 
b) parcialidade, uma vez que a auditoria deve se posicionar diante dos achados. 
c) necessidade de abordar eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria. 
d) limitação à aposição de conclusões pela auditoria, não sendo sua função o registro de 
recomendações à administração da entidade. 
e) omissão do objetivo e da extensão dos trabalhos, uma vez que o relatório é confidencial. 
Comentários: 
A NBC TI 01 prevê aspectos mínimos que devem ser incluídos no relatório da auditoria 
interna. Nesse rol, encontramos as eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de 
auditoria. Logo nosso gabarito é a letra “C”. Vejamos o erro das demais assertivas: 
Letra A – relatórios parciais (no sentido de incompletos) podem ser emitidos, desde que haja 
circunstâncias (impropriedades/irregularidades/ ilegalidades) que exijam ações imediatas da 
administração da entidade. 
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Letra B – não há qualquer referência nas normas de auditoria que diga que o relatório deve 
ser parcial (no sentido de partidário ou tendencioso). Pelo contrário, o relatório da auditoria 
deve ser imparcial, baseado nas evidências encontradas durante a execução dos trabalhos. 
Letra D – o relatório é justamente o documento por meio do qual o Auditor Interno apresenta 
o resultado de seu trabalho, expressando as conclusões, recomendações e providências a 
serem tomadas pela administração da entidade. 
Letra E – é verdade que a confidencialidade do relatório deve ser preservada. No entanto, o 
objetivo e a extensão dos trabalhos são aspectos que devem necessariamente fazer parte de 
seu conteúdo. 
Gabarito: C. 
 
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6. NORMAS PROFISSIONAIS DO AUDITOR INTERNO (NBC PI 01) 
Inicialmente, é preciso informar que a NBC PI 01 foi revogada pela NBC PG 100 (publicada no DOU 
de 25/03/2014). Independente disso, diversos conceitos presentes nesse normativo ainda são 
regularmente cobrados pelas bancas de concurso. 
As normas profissionais do Auditor Interno compreendem os seguintes aspectos: 
 Competência Técnico Profissional 
 Autonomia Profissional 
 Responsabilidade do Auditor Interno na Execução dos Trabalhos 
 Relacionamento com Profissionais de Outras Áreas 
 Sigilo 
 Cooperação com o Auditor Independente 
Vamos apresentar, na sequência, cada um desses itens. 
6.1 – COMPETÊNCIA TÉCNICO PROFISSIONAL 
O Contador, na função de Auditor Interno, deve manter o seu nível de competência profissional 
pelo conhecimento atualizado das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, 
especialmente na área de auditoria, da legislação inerente à profissão, dos conceitos e técnicas 
administrativas e da legislação aplicável à Entidade. 
6.2 – AUTONOMIA PROFISSIONAL 
O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve preservar sua autonomia 
profissional. 
De acordo com as normas internacionais e a doutrina, a independência é requisito tanto do 
Auditor Externo (em maior grau) como do Auditor Interno (em menor grau). Esse grau de 
independência, ou autonomia profissional, garante um trabalho isento de influências de superiores 
hierárquicos (mais alto nível da administração da entidade). 
6.3 – RESPONSABILIDADE DO AUDITOR INTERNO NA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 
 O auditor interno deve ter o máximo de cuidado, imparcialidade e zelo na realização dos 
trabalhos e na exposição das conclusões. 
 A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua 
área de atuação. 
 A utilização da equipe técnica supõe razoável segurança de que o trabalho venha a ser 
executado por pessoas com capacitação profissional e treinamento, requeridas nas 
circunstâncias. 
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 Cabe também ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao Conselho Fiscal 
ou órgãos equivalentes. 
6.4 – RELACIONAMENTO COM PROFISSIONAIS DE OUTRAS ÁREAS 
O auditor interno pode realizar trabalhos de forma compartilhada com profissionais de outras 
áreas, situação em que a equipe fará a divisão de tarefas, segundo a habilitação técnica e legal dos 
seus participantes. 
6.5 – SIGILO 
 
O auditor interno deve respeitar o sigilo relativamente às informações obtidas durante 
o seu trabalho, não as divulgando para terceiros, sob nenhuma circunstância, sem 
autorização expressa da Entidade em que atua. 
O dever de manter o sigilo continua depois de terminado o vínculo empregatício ou 
contratual. 
 
6.6 – COOPERAÇÃO COM O AUDITOR INDEPENDENTE 
 
O auditor interno, quando previamente estabelecido com a administração da entidade 
em que atua, e no âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve 
apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cópias, 
quando este entender necessário. 
 
 
 
 
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(CESPE/ TRE BA – An. Judiciário/Contabilidade – 2017) De acordo com as diretrizes 
estabelecidas pela administração da entidade, o planejamento do trabalho da auditoria 
interna compreende exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para 
definir a amplitude e a época do trabalho a ser realizado. Acerca das características da 
auditoria interna, assinale a opção correta. 
(...) 
b) O acesso a papéis de trabalho e relatórios

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