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PCR e uso do DEA

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Reanimação cardiorrespiratória 
INTRODUÇÃO 
Quando falamos de morte, no mundo todo, a 
causa principal são as doenças cardiovasculares, 
em segundo lugar: as neoplasias; em terceiro: 
trauma, e em quarto lugar: as doenças 
respiratórias. 
Morte Súbita Cardíaca: 
 No Brasil: 
160.000 mortes súbitas por ano. É a causa de 
morte mais frequente depois dos 40 anos e em 
maior número do que somados os casos fatais 
de AIDS, acidentes com armas de fogo e 
automobilísticos, câncer de mama e de pulmão. 
 Nos Estados Unidos: 
330.000 pessoas por ano. 
2 a 5% sobrevivem (sem DEA). 
Atendimento de Emergência 
1) Salvar vidas 
2) Diminuir a intensidade e a consequência do 
agravo sofrido; 
3) Preparar a vítima para o tratamento 
definitivo. 
RITMOS DE PARADA CARDÍACA 
Temos 4 ritmos de parada 
1) Fibrilação Ventricular: traçado completamente 
anárquico, são várias curvas com larguras e 
estaturas diferentes. O coração perde a 
capacidade contrátil para ejetar o sangue para 
o cérebro e outros órgãos. 
2) Taquicardia Ventricular: já identifica. se o 
paciente tem pulso. 
Esses dois primeiros, o tratamento será o 
choque, pois são ritmos chocáveis. 
Temos dois ritmos que não são chocáveis. 
3) Assistolia: é uma linha isoelétrica. 
4) Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP): qualquer 
desenho gráfico do Eletrocardiograma que não 
seja a fibrilação ventricular, taquicardia 
ventricular e nem assistolia. 
Se utilizar o choque em pacientes cujo os 
traçados sejam a Assitolia e AESP, os trabalhos 
mostram que tiram do paciente a possibilidade 
do mesmo retornar a uma circulação 
espontânea, por isso são ritmos não chocáveis. 
IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO PRÉ- 
HOSPITALAR 
85% dos casos atendidos de morte súbita em 
ambiente pré-hospitalar tem como ritmos 
cardíacos a FV e a TV sem pulso, para os quais 
o único tratamento efetivo é a desfibrilação 
elétrica e a rápida implementação das 
manobras de suporte básico de vida. 
A taxa de sobrevivência a uma PCR por FV 
declina de 7% a 10% por minuto de atraso 
entre o colapso e a primeira desfibrilação. 
Quanto mais rápido, eu chocar um paciente que 
evoluiu para uma parada cardiorrespiratória, 
num ritmo chocável, melhores as chances dele 
retornar sem sequelas. 
Tempo é músculo! 
O que é preciso para respirar? 
Via aérea pérvia, ventilação efetiva e sangue 
circulante. 
E quanto tempo tenho para começar a RCP? 
A bomba cardíaca quando para, tem-se um 
problema sério, principalmente, para o cérebro 
(não aguenta ficar muito tempo sem oxigênio) e 
coração (02 dependente). 
Após 4 minutos, sem que absolutamente nada 
tenha sido feito para meu paciente que evoluiu 
para uma parada cardiorrespiratória, começa a 
ter lesões em algumas células cerebrais. A partir 
de 10 minutos, já se tem o entendimento que a 
grande maioria vai evoluir para morte cerebral. 
Logo, as melhores chances de sobrevivência 
dependem das manobras de reanimação cardio 
pulmonar sendo realizadas frequentes. 
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA NO ADULTO 
1) Reconhecimento e Acesso Imediato: 
2) RCP Precoce 
3) Desfibrilação Rápida: necessidade de políticas 
públicas para que tenha DEA espalhado pelas 
cidades. 
Esses três elos são FUDAMENTAIS. Qualquer 
pessoa pode faze-los, desde que seja treinada. 
4) Suporte Avançado de Vida: é onde o médico 
atua e só vai funcionar se os 3 primeiros elos 
tiverem sido executados de forma adequada. 
Esse é o elo onde vai garantir a via aérea 
avançada, vai fazer medicações. 
5) Cuidados Pós-PCR: antes do coração parar, o 
fígado, baço pararam, o sangue da periferia já 
se trancou. Já teve distúrbios eletrolíticos, 
liberação de lactato. Portanto, toda vez que o 
médico consegue fazer com que o paciente 
retorne à circulação espontânea, precisa fazer 
com que esse paciente seja submetido aos 
cuidados Pós- PCR. 
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA NA CRIANÇA 
1) Prevenção: usar cinto de segurança, bebê 
conforto.... 
2) RCP Precoce 
3) Serviço Médico de Emergência 
4) Suporte Avançado de Vida 
5) Cuidados Pós-PCR. 
 
 ADULTO 
 
 PCR primária (isquemia aguda); 
 Sem sinais premonitórios (súbita); 
 FV e TV s/ pulso; 
 Média taxa sobrevida; 
 Prevenção e desfibrilação imediata. 
 
 CRIANÇAS 
 PCR secundária (falência 
cardiopulmonar); 
 Com sinais de insuficiência respiratória 
ou choque; 
 Assistolia e AESP; 
 Baixa taxa sobrevida; 
 Prevenção e reconhecimento precoce. 
 
AVALIAÇÃO INICIAL 
Na urgência e emergência, a segurança do 
socorrista está em primeiro lugar, pois o 
socorrista foi capacitado para salvar várias 
vidas, o que significar dizer que o mesmo não 
pode colocar a sua vida em risco em detrimento 
de uma única vítima. 
1) O ambiente tem que está seguro. 
2) Atestar a consciência do paciente, utilizando 
dois sentidos: 
Falar de forma clara. Exemplo: O SENHOR ESTÁ 
BEM? DUAS VEZES, PARA GARANTIR QUE O 
PACIENTE PRESTOU ATENÇÃO NO QUE EU ESTOU 
FALANDO. 
Usar o tato- pega nos dois ombros do paciente. 
Usar a fala e o tato para testar o paciente, a 
sua audição e a percepção onde está sendo 
tocado. 
O ideal é que sempre atenda um paciente com 
parada cardiorrespiratória em decúbito dorsal, 
para que possa executar as compressões 
torácicas precisa impor força para rebaixar 
esse gradil costal, pois dessa forma conseguirá 
gerar pressão de pulso e vai jogar o sangue para 
o cérebro e vai conseguir oxigenar o coração. 
Outro ponto também importante, a vítima tem 
que estar em uma superfície rígida, pois se a 
mesma tiver em um colchão, por exemplo, o 
socorrista quando fizer a compressão, não vai 
conseguir rebaixar o gradil costal para que 
consiga esmagar as vísceras e jogar o sangue, 
com pressão, para o cérebro. 
Logo, para atender um paciente com parada 
cardiorrespiratória, ele tem que estar em 
decúbito dorsal em uma superfície rígida. 
Se o paciente estiver consciente: 
 Avaliar causas (vertigem, baixa de 
pressão, hipoglicemia, acidente isquêmico 
transitório (AIT)) 
 Chamar socorro ( pois o médico não anda 
com estetoscópio, glicosômetro...) 
 Reavaliar, o tempo inteiro, os sinais vitais 
(FR, FC) 
Colocar o paciente em posição lateral de 
segurança: 
1) O paciente em decúbito dorsal, vou pegar um 
dos braços e flexionar. 
2) Pegar o dorso da mão e colocar em contato 
com a face contralateral. 
3) Pegar a perna homolateral ao braço e dobra-
la. 
4) Girar o paciente em bloco, afim de colocá-lo 
em posição lateral de segurança. 
A cabeça tem que ficar inclinada, para evitar 
broncorrespiração. LEMBRANDO SEMPRE QUE 
O PACIENTE É CLINICO. O PACIENTE- VÍTIMA DE 
TRAUMA- A GENTE SEMPRE TEM QUE PENSAR 
NA POSSIBILIDADE DE FRATURAS DE 
VERTEBRO CERVICAIS, NA HORA QUE SE MEXE 
EM PACIENTE COM TRAUMA, CORRE O RISCO 
DE SECCIONAR A MEDULA. 
Se o paciente estiver inconsciente: 
A ajuda é específica, pedir alguém para ligar 
para 192. O socorrista precisa especificar al 
alguém essa função, porque do contrário, todos 
vão achar que o outro vai, e acaba que ninguém 
vai. É necessário que eu identifique alguém e 
delegue de forma bem específica publicitando 
para todos que estão de testemunha, afim de 
que a pessoa especifica ligue para o 192 e 
providenciar a vida de Desfibrilador Externo 
Automático (DEA) 
3) - VOCÊ!!! LIGUE 192 E TRAGA UM DEA. 
4) Olhar para o peito do paciente para ver se 
ele está respirando, e ao mesmo tempo, 
checar o pulso central. 
Checar o pulso em um paciente com PCR é 
muito difícil, o pulso que vai palpar é o central, 
próximo do coração- carotídeo. 
Se estiver abordando o paciente pela direita, o 
carotídeo é o direito. 
Em crianças menores de1 ano, é o pulso braquial 
que vai apalpar, pois a criança não tem muito 
pescoço. Acima de 1 ano é o carotídeo. 
Palpar pulso não é fácil, por isso se estabelece 
um tempo mínimo de 5 segundos,por causa que 
eu posso estar diante de um paciente que tenha 
bradicardia. O máximo de tempo que eu vou 
checar o pulso é de 10 segundos, porque 10 
segundos é o máximo que eu posso ficar diante 
de alguém cujo coração parou, sem que eu 
assuma através das contrações a função desse 
coração parado. 
O TEMPO QUE SE TEM PARA ALPAPAR O PULSO 
É DE NO MÍNIMO, 5 SEGUNDOS, E NO MÁXIMO, 
10 SEGUNDOS. 
 
Os protocolos são construídos, em cima de 
evidência científica, exatamente para que a 
gente conheça e tente dominá-los o que é 
necessário. O protocolo da reanimação 
cardiopulmonar a ser seguido na avaliação inicial 
é o C A B D. 
C- Circulation: Circulação. 
A- Airway: Ar/ Vias aéreas. 
B- Breathing:: Boa Respiração. 
D- Desfibrilation:: Desfibrilação. 
Paciente está vivo, o protocolo será A, B, C e D. 
Primeiro, vou tentar ver se tem problemas nas 
vias aéreas, para que as intervenções sejam 
feitas. Se o ar estiver OK, eu vou para o B.... 
Pode ter um paciente que tem pulso e deixou de 
respirar, mas não pode ter um paciente que não 
tem pulso e respira. Se ele não tem pulso, ele 
não respira. 
Se o paciente não ter pulso, eu tenho 
imediatamente 10 segundos para assumir a 
função do coração que está parada através das 
compressões. 
C-CIRCULAÇÃO 
Para profissionais de saúde: CHECAR PULSO em 
05 a 10 segundos. 
 Carotídeo: em adultos e crianças. 
 Braquial: em crianças abaixo de 1 ano. 
Se pulso ausente: FAZER 30 COMPRESSÕES 
TORÁCICAS, trocando o compressor a cada 
2 minutos. 
COMPRESSÃO: desprende energia, 
exatamente por isso, tem que trocar a 
pessoa, pois a mesma, após 2 minutos 
não estará fazendo compressões 
adequadas. 
COMPRESSÕES TORÁCICAS 
Se o paciente não tiver pulso, significa que o 
coração dele está parado, o socorrista precisa 
assumir a função desse coração parado através 
das compressões. Lembrando que o coração 
executa a sístole e a diástole. Na hora que 
rebaixa o gradil costal, promove-se a sístole, 
para ocorrer a diástole, o gradil costal precisa 
retornar a sua posição anatômica. 
A compressão tem que ser feita na metade 
inferior do esterno acima da proeminência 
xifoide. 
 Coloque a região hipotênar de 
uma mão, no centro do tórax, na 
metade inferior do esterno e o 
da outra mão sobre a primeira. 
Estique os braços e posicione 
seus ombros diretamente sobre 
as mãos. 
A região hipotênar tem que estar em cima do 
esterno. 
Meu ombro tem que estar alinhado com o meu 
punho, para que eu garanta que a força 
aconteça com um ângulo de 90 graus. 
 Travar os membros superiores 
retos e comprimir o tórax para 
baixo, deprimindo no mínimo 5 cm 
e no máximo 6 cm, num adulto, 
permitindo o retorno total do 
gradil costal. 
 Frequência mínima de 100/ min 
e máxima de 120/ min. 
 Relação universal com 1 
socorrista: 30:2. 
 Minimizar as interrupções das 
compressões torácicas, tentando 
limitá-las a menos de 10 seg. 
COMPRESSÃO EM CRIANÇAS (1 
ANO ATÉ A PUBERDADE) 
 Usa-se 1 ou 2 mãos, a depender 
da estrutura da criança, com 
frequência mínima de 100/ min. 
e máxima de 120/ min. , 
rebaixando aproximadamente 5 
cm. 
 Se 1 socorrista, a relação é de 
30:2; se 2 socorristas, a relação 
é de 15:2. 
Eu vou fazer 30 compressões entre 15 a 18 
segundos, se eu fizer abaixo de 15, eu não vou 
conseguir alcançar o mínimo de100 
compressões por minuto. Se eu fizer acima de 
18 a 30 compressões, eu vou estar fazendo 
mais de 120 compressões por minuto, ou seja, 
achatei a diástole e não levarei o paciente ao 
benefício. 
São dois minutos de compressões: 30 
compressões para 2 ventilações, eu faço .5 
ciclos. Se eu estiver com um paciente pediátrico 
e com mais de 1 socorrista, a minha relação de 
compressão por ventilação passa a ser de 15 
para 2. Portanto, em dois minutos, eu realizarei 
10 ciclos de 15:2. 
COMPRESSÃO EM BEBÊS 
(LACTENTE ATÉ 1 ANO) 
 Usa-se 1 mão ou dois dedos a 
depender da estrutura da 
criança, com frequência mínima 
de 100/ min. e máxima de 120/ 
min. , rebaixando 
aproximadamente 4 cm. 
 A relação é de 30:2 com 1 
socorrista, e 15:2 com 2. 
COMPRESSÃO EM NEONATOS 
(ABAIXO DE 28 DIAS) 
Protocolo segue o A B C D E. 
- Usa-se apenas 2 dedos ou envolve-se o tórax 
da vítima com as mãos. A relação é de 3:1 
A- ABRIR VIAS AÉREAS 
Manobra de Head Tilt + Chin Lift: inclina-se a 
cabeça e eleva-se o queixo (apenas pacientes 
clínicos). 
A língua é um músculo, toda vez que o paciente 
está inconsciente, os músculos estão relaxados. 
Logo, a língua, nessa situação, ela cai em cima 
hipofaringe e a obstrui. Por isso, faz-se 
necessário fazer a inclinação e elevação, pois 
acaba tirando a língua em cima da hipofaringe, 
desobstruindo e deixando com que a passagem 
do ar se processe. 
B- BOA RESPIRAÇÃO 
Executar as ventilações, lembrar que a 
ventilação pode trazer para o paciente, se não 
tiver uma barreira de proteção, um grau de 
contaminação que gira em torno de 0, 01%. E 
como a segurança do socorrista está em 
primeiro lugar, não existe lei alguma que obrigue 
o profissional da saúde executar a ventilação. 
O Boca- a Boca só se faz se sentir à vontade, 
exemplo na família. Em outros pacientes não 
têm a obrigação de ventilar, porque a ventilação 
traz esse risco, mesmo sendo em baixo 
percentual. No caso da vítima pediátrica, faz-
se necessário a ventilação, portanto, pode 
delegar ao cuidador as funções dessa 
ventilação, enquanto o socorrista controla o 
processo e faz as compressões. 
O ideal para que a ventilação seja executada, 
utilize os dispositivos de barreira. 
Colocar o ar suficiente, para ver o gradil costal 
expandar; só se ventila com via aérea aberta e 
olhando o gradil costal, porque a hiperventilação 
é danosa para o paciente vítima de PCR, porque 
acaba colocando muito ar dentro, aumentando a 
pressão intra torácica. Essa pressão intra 
torácica diminui o retorno venoso, e esse 
retorno diminuído, acaba diminuindo o débito 
cardíaca. Então, não hiperventila o paciente, 
joga-se ar suficiente para promover a elevação 
do gradil costal, lembrando que tem que 
acontecer em 1 segundo. 
VENTILAÇÃO BOCA-A-BOCA 
Inclina-se a cabeça, eleva-se o mentor, 
clampeia-se o nariz, abre-se a boca do pacienta 
para jogar ar suficiente afim de elevar o gradil 
costal. Em bebês, menores de 1 ano, abocanha-
se a boca e o nariz para garantir a ventilação 
com pressão positiva. 
VENTILAÇÃO BOLSA- VALVA- 
MÁSCARA 
1) Usar fazendo a técnica do C e do E. 
C: coaptar a máscara, essa tem um dispositivo 
pneumático, tem-se que adapta-la de forma 
que impeça os escapes, para que garanta uma 
ventilação com pressão positiva. 
E: liberar a via aérea e o ar chegue ao seu 
destino. 
Com dois socorristas: utiliza-se a técnica dos 
dois C e dois E. 
O ideal para fazer a ventilação, é que se tenha 
dois socorristas fazendo a ventilação: um para 
cooptar, usando a técnica dos dois C e dois E, e 
o outro para apertar a bolsa. 
D- DESFIBRILADOR EXTERNO 
AUTOMÁTICO (DEA) 
É um aparelho super explicativo, é capaz de 
aplicar uma corrente elétrica no coração e 
acaba cessando o ritmo anormal que o paciente 
se encontra, resgatando as funções elétricas e 
mecânicas. Esse DEA tem funções: 
1) Ligar o botão ON/OFF; 
2) Colocar as pás adesivas no peito do paciente. 
Após isso, conectar essas pás no DEA. Assim, o 
DEA vai entrar no modo analisando o ritmo e vai 
informar se o ritmo do paciente é chocável ou 
não chocável; LEMBRANDO QUE EU FALE: 
TODOS AFASTADOS, NINGUÉM TOQUE NO 
PACIENTE, PORQUE NESSE MOMENTO, SE 
ALGUÉM TIVER TOCANDO NO PACIENTE, NA 
HORA QUE O DEA ESTIVER FAZENDO A 
ANÁLISE DO RITMO, O DEA VAI INFORMAR 
QUE O RITMO DO PACIENTEÉ NÃO CHOCÁVEL, 
MESMO QUE O PACIENTE ESTEJA EM FRANCA 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR, POIS ELE VAI 
CAPTAR O PULSO DA PESSOA QUE 
INADVERTINAMENTE ESTARÁ TOCANDO NA 
VÍTIMA. 
3) Se o ritmo for chocável, vai para o botãode 
raio, ele vai carregar, e pessoa responsável 
pelo manuseio do DEA vai apertar esse botão e 
disparar o choque.. 
Condições especias: pacientes com marcapasso; 
pacientes com pelos e; pacientes com corpo 
molhado; visto que a água é um condutor de 
eletricidade; retirar adesivos também. 
O CHOQUE DADO NO MIOCÁRDIO QUE FOI 
IMEDIATAMENTE COMPRIMIDO TEM UMA 
RESPOSTA MUITO MELHOR DO QUE AQUELE 
QUE TEM O MIOCÁRDIO PARADO. ENQUANTO O 
DEA ESTIVER CARREGADO, É RECOMENDADO 
QUE SE FAÇA DUAS, TRES... PARA DAR 
MELHORIA PARA RESPOSTA DESSE MIOCÁRDIO 
AO CHOQUE. 
Se o DEA fazer a leitura do paciente e 
informar que o choque não é recomendável, 
voltar imediatamente e assumir a função do 
coração parado através das compressões. 
A RCP sem o DEA tem sucesso de 2 a 5%; 
com o DEA tem sucesso de 50 a 75%. Isso 
significa dizer que nós, como sociedade, temos 
que reforçar a eficiência de políticas públicas 
que garantam esse dispositivo espalhado pela 
sociedade, principalmente em locais de alto 
curso de pessoas. 
Quando parar? Quando aquilo que eu mais quero 
aconteça, o paciente voltar a circulação 
espontânea. Ou quando o Suporte Avançado de 
Vida chega; Exaustão da Equipe; Ambiente 
torna-se de risco; Mudança de Prioridade. 
Exemplo: estou reanimando uma senhora de 80 
anos, a cada dois minutos, o DEA entra na fase 
de análise do ritmo, e se mantém em um ritmo 
chocável, depois de 3 choques, o DEA entra em 
modelo análise, analisa o ritmo e informa que 
não é chocável. Nesse momento, chega o filho 
da paciente, que na hora que percebe que a 
mãe está parada, ele leva a mão no peito e cai 
na minha frente. Essa senhora já não está no 
ritmo chocável, então eu coloco o DEA no filho 
dela, pois eu estou em uma parada presenciada, 
e tempo é músculo, ou seja, quanto mais rápido 
chocar um coração que está em ritmo 
chocável, melhores são as chances de 
sobrevivência sem sequelas ao paciente. 
Contudo, se essa mesma cena acontece, sem o 
ritmo analisado ser não chocável, eu não posso 
tirar as pás adesivas do peito dessa senhora, 
tenho de continuar investindo. 
 
A CADA DOIS MINUTOS, O DEA ENTRA EM 
ANÁLISE DO RITMO E INFORMA SE É 
CHOCÁVEL, CHOCA-SE. 
 
Quando não começar? Paciente carbonizado, 
degola (cabeça para um lado e corpo para outro 
lado); rigor mortis (começa 30 minutos de 
coração parado, a mandíbula enrijece); 
decomposição; evisceração extensa do cérebro 
ou coração 
 
Lembre-se: COMPRESSÕES 
TORÁCICAS DE QUALIDADE! 
Comprima forte e rápido; 
Mantenha uma frequência de no mínimo 
100/min. e no máximo 120/min.; 
Deixe o tórax voltar à posição de repouso, após 
cada compressão; 
Minimize as interrupções 
Alterne os socorristas a cada 2 min.; 
Sem hiperventilar – é danosa, pois aumenta a 
pressão intra torácica, diminui o retorno venoso 
e reduz o débito cardíaco. 
 
RESUMINDO: 
1) CENA SEGURA 
2) – SENHOR, SENHOR! O SENHOR ESTÁ 
BEM? PACIENTE NÃO RESPONDE. 
3) EI, VOCÊ!!! LIGUE 192 E TRAGA UM DEA; 
4) CHECAR PULSO EM 5 A 10 SEGUNDOS 
E RES´PIRAÇÃO. 
 Carotídeo: em adultos e crianças. 
 Braquial: em crianças abaixo de 1 ano. 
NÃO TEM PULSO, LOGO FAZER COMPRESSÕES. 
5) FAZER COMPRESSÕES NA METADE INFERIOR 
DO ESTERNO E ACIMA DO APÊNCIDE CHIFÓIDE. 
A RELAÇÃO UNIVERSAL DE COMPRESSÕES E 
VENTILAÇÕES, É 30: 2, SOMENTE QUANDO 
TIVER 1 SOCORRISTA.

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