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DENTÍSTICA OPERATÓRIA

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 Nomenclatura: é um conjunto de termos 
peculiares a uma arte ou ciência, pelos quais 
indivíduos de uma mesma profissão são capazes 
de entender-se mutuamente; 
 Terminologia em Dentística: 1908 – Greene V. 
Black (operative dentistry) 
1. Faces e divisão em terços: 
 
 
2. Sulcos, cúspides, vertentes e cristas: 
 
3. Cavidade: lesão ou condição de dente 
(destruição do tecido duro); 
 
OBS: 
- Cárie em superfície de cicatrículas e fissuras: dois 
cones superpostos pela base (por conta da 
conformação dos prismas de esmalte e canalículos 
dentinários); 
- Cárie em superfície lisa: dois cones superpostos em 
posição ápice-base; 
 Objetivos do preparo cavitário: 
‐ Remover o tecido cariado; 
‐ Obter formas precisas; 
‐ Impedir fratura do dente e do material 
restaurador; 
‐ Impedir a instalação da lesão de cárie; 
 Partes constituintes das cavidades: 
1. Paredes: limites internos; 
 
a. Circundates/laterais: recebe o nome da face 
mais próxima; 
‐ Cervical ou gengival; 
‐ Distal ou mesial; 
‐ Vestibular ou lingual ou palatina; 
 
b. Fundo: soalho da cavidade mais próxima a 
câmara pulpar: 
‐ Pulpar: perpendicular ao longo eixo do dente: 
 
 
Cavidade 
patológica 
(irregular) 
Preparo 
cavitário 
Cavidade 
terapêutica 
(forma 
geométrica e 
dimensões 
definidas) 
 
‐ Axial: paralela ao longo eixo do dente: 
 
2. Ângulos: ponto de encontro das paredes; 
a. Diedros: 
‐ 1º grupo: paredes circundantes (V, L, M, D, C): 
 
‐ 2º grupo: parede circundante (V, L, M, D, C) + 
parede de fundo (A ou P): 
 
‐ 3º grupo: parede de fundo + parede de fundo 
(áxio-pulpar): 
 
b. Triedros: união de três paredes; (vestíbulo-
cérvico-pulpar, disto-linguo-axial: 
 
c. Cavo-superficial: parede interna + superfície 
externa: 
 
 Classificação das cavidades: 
1. Quanto a finalidade: 
a. Terapêutica: remoção de tecido cariado para 
receber material restaurador; 
b. Protética: apoio para prótese; 
2. Número de faces: 
a. Simples: apenas uma face envolvida; 
b. Composta: duas faces do dente (interligadas no 
preparo); 
c. Complexa: três ou mais faces do dente; 
 
 
3. Faces envolvidas: 
a. O: oclusal; 
 
b. MO: mésio-oclusal; 
 
c. DO: disto-oclusal; 
 
d. MOD: mésio-ocluso-distal; 
 
4. Forma e extensão da cavidade: 
a. Intracoronária: 
- Inlay: sem envolvimento da cúspide e interior da 
estrutura dentária; 
b. Extracoronária: com envolvimento de cúspide; 
- Onlay: cobertura parcial de cúspides; 
- Overlay: cobertura total de cúspides; 
 
5. Profundidade: superficial, rasa, média, 
profunda, bastante profunda; 
 
 Classificação das cavidades proposta por G.V. 
Black: 
1. Etiológica: baseada nas áreas do dente que 
apresentam suscetibilidade à cárie; 
a. Cavidades em cicatrículas e fissuras: 
susceptibilidade à cárie; 
 
b. Em superfícies lisas: imunidade relativa: 
 
OBS: Superfícies lisas – imunidade relativa à cárie; 
2. Artificial: baseada na técnica de 
instrumentação da cavidade: 
a. Classe I: região de má coalescência do esmalte 
(cicatrículas e fissuras); 
 
 
b. Classe II: proximal de dentes posteriores; 
 
 
c. Classe III: proximal de dentes anteriores sem 
envolver o ângulo incisal; 
 
d. Classe IV: proximal de dentes anteriores com 
envolvimento do ângulo (cárie ou trauma); 
 
e. Classe V: terço gengival/cervical das faces 
vestibulares de linguais de todos os dentes; 
 
EXTRAS: 
 Classe VI de Howard e Simon: bordas incisais e 
pontas de cúspides; 
 
 Classe I de Sockwell: cicatrículas e fissuras 
incipientes “em ponto” na face vestibular de 
dentes anteriores; 
 
 Classe II: 
 
 
 Nova classificação: Mount e Hume – considera os 
locais de maior acúmulo do biofilme, tanto na raiz 
quanto na coroa; 
1. Localização: 
‐ Localização 1: sulcos, fissuras e defeitos no 
esmalte da superficiel oclusal dos dentes 
posteriores e outras superfícies lisas; 
‐ Localização 2: faces de contato; 
‐ Localização 3: terço gengival /cervicalda 
coroa; 
2. Estágios: 
‐ Estágio 0: o diagnóstico clínico demonstra 
atividade da doença, porem sem presença de 
cavitação; 
‐ Estágio 1: presença de uma alteração 
superficial que progride além da 
remineralização; 
‐ Estágio 2: lesão de tamanho moderado com 
cavitação localizada em dentina sem o 
enfraquecimento das cúspides; 
‐ Estágio 3: lesão grande, com extensa 
cavitação; 
‐ Estágio 4: destruição de cúspide; 
 Auxiliares: 
a. Espelho: visão indireta (arco superior) e afastar 
tecido mole; 
b. Pinça clínica: colocar ou remover algodão; 
c. Sonda exploradora: sentir irregularidades; 
 
 
 Apreensão dos instrumentos: 
‐ Apreensão de escrita; 
‐ Apreensão digito-palmar; 
‐ Apreensão escrita invertida; 
 Regras de apoio e emprego dos instrumentos: 
‐ Nunca intervir sem ponto de apoio; 
‐ Apoio deve ser no mesmo arco em que se 
opera; 
‐ Apoio mais próximo do dente que se 
intervém; 
‐ Apoio deverá ser feito em tecido duro e 
normalmente implantados; 
‐ Dedos da mão esquerda = apoio secundário; 
 Instrumentos de corte: preparo cavitário 
‐ Instrumentos que propiciam acesso à lesão que 
afeta a estrutura dentária, de forma a possibilitar 
diferentes abordagens; 
‐ Resistente: cortar e desgastar o esmalte; 
‐ Instrumentos de corte: 
a. Manuais: simples ou duplo 
 Constituintes dos instrumentos manuais: 
I. Cabo ou haste: fórmula do instrumento 
(largura/comprimento/angulação da lâmina); 
II. Colo ou intermediário: pode ter diversas 
angulações; 
III. Parte ativa, ponta ativa ou lâmina; 
 Cortantes manuais: empregados para cortar, 
clivar e planificar estrutura dentária, além de 
complementar a ação dos instrumentos 
rotatórios; 
I. Enxada: 
‐ Realizar acabamento final de paredes internas 
da cavidade; 
‐ Planificar paredes de esmalte; 
‐ Principalmente: parede pulpar; 
II. Cinzel: 
‐ Planificar e clivar o esmalte; 
III. Recortador de margem gengival: 
‐ Planificação do ângulo cavo-superficial 
gengival; 
‐ Arredondamento do ângulo áxio-pulpar; 
‐ Nº 90 – distal; 
‐ Nº 80 – mesial; 
IV. Machado: 
‐ Clivar e aplainar esmalte; 
‐ Planificar paredes vestibular e lingual das 
caixas proximais de preparos cavitários de 
classe II; 
V. Colher de dentina: 
‐ Remoção de tecido cariado; 
‐ Tipos: black e discoide; 
 Afiação de instrumentais: pode ser manual ou 
mecânica; 
OBS: lubrificação! 
b. Rotatórios: 
 Remoção de estrutura por ação mecânica; 
 Micro-motor e alta-rotação; 
 Brocas e fresas; 
 Pontas montadas e a montar; 
 Partes constituintes: 
I. Haste: longa (peça de mão), curta com 
encaixe (micro-motor), curta sem encaixe 
(alta rotação); 
II. Ponta ativa: esférica, cilíndrica, tronco 
cônica, cônica invertida, roda, pêra, fresas 
laminadas; 
III. Pontas montadas: instrumentos abrasivos 
aglutinados; 
‐ Pontas diamantadas: convencional, fina e 
extra-fina; 
‐ Escova carbeto de silício; 
c. Restauradores/amálgama: 
 Condensadores ward; 
 Porta amálgama; 
 Brunidor; 
 Esculpidor 3s e 3ss; 
 Clevdent; 
 Porta matriz; 
 Tiras de matriz; 
 Espátulas; 
 Pincéis; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arco inferior 
Arco superior = 
tocado 
 
 Dentística: 
 
 
 
 Introdução: 
‐ Preparo de cavidade: tratamento 
biomecânico; 
‐ Cárie, lesões de tecidos duros; 
‐ Restauração: proteção, resistência e 
prevenção a reincidência de cárie; 
 Histórico: 
‐ Black, 1908: 1º a realizar a sequência lógica de 
procedimentos para preparo de cavidade; 
 
‐ Evolução: controle da incidência e da 
gravidade da cárie, além da detecção precoce 
da doença, havendo um aperfeiçoamento das 
técnicas tendo como base os conceitos de 
Black; 
 
 O que é um preparo cavitário? 
‐ É o tratamento biomecânico da cárie e lesões 
dos tecidos duros do dente, de forma que as 
estruturas remanescentes possam receber 
uma restauração que as proteja, que seja 
resistente e que possa prevenir a cárie; 
‐ Remoção da cavidade patológica= cavidade 
terapêutica; 
 O preparo cavitário deve: 
‐ Eliminar o tecido patológico = remoção da 
cárie; 
‐ Estender as margens da cavidade a locais de 
relativa imunidade à cárie; 
‐ Conferir à cavidade, formas que permitam ao 
dente receber e reter o material restaurador; 
‐ Preservar a vitalidade pulpar; 
 Regras do preparo cavitário: 
‐ Total remoção do tecido cariado infectado; 
‐ Deixar as paredes da cavidade suportadas por 
dentina sadia ou material com igual função; 
‐ Conservar a maior quantidade possível de 
tecido dental sadio; 
‐ Deixar as paredes cavitárias planas e lisas; 
‐ Deixar o preparo cavitário limpo e seco; 
OBS: seguir princípios específicos para cada tipo de 
material (amálgama, resina composta); 
O preparo cavitário possui um guia geral de passos 
que estão interligados e devem ser seguidos (não 
necessariamente sempre na mesma ordem): 
1. Forma de contorno: 
‐ Área de superfície do dente que deve ser 
incluída no preparo cavitário; 
‐ Esmalte sem suporte (friável): deve ser 
removido ou apoiado sobre Resina Composta 
ou Cimento Ionomérico (material adesivo); 
‐ Ângulo cavo-superficial: localizar-se em áreas 
de resistência a cárie (acabamento das bordas 
da restauração); 
‐ A forma de contorno irá depender se a cárie 
está localizada em superfícies de cicatrículas e 
fissuras ou superfícies lisas; 
a. Cicatrículas e fissuras: para o planejamento 
correto da forma de contorno nessas áreas do 
dente, deve-se ter em mente alguns fatores. 
 Extensão da cárie: a cárie se propaga como dois 
cones superpostos pelas bases; na junção amelo-
dentinária, a forma de contorno deve englobar 
tanto a extensão superficial da cárie como sua 
propagação ao longo dessa junção; 
 
 Extensão de conveniência: 
‐ A forma de contorno deve englobar todas as 
cicatrículas, fossas e fissuras afetadas pela cárie, 
ou seja, a forma de contorno varia de acordo com 
as características anatômicas de cada dente; 
‐ As estruturas de reforço dos dentes (cristas 
marginais, pontes de esmalte, arestas e vertente 
de cúspide) devem ser preservadas; 
PROCEDIMENTOS 
OPERATÓRIOS PREVENTIVOS TERAPÊUTICOS EDUCATIVOS 
ESTRUTURA FUNÇÃO ESTÉTICA 
EVOLUÇÃO 
TECNO-
CIENTÍFICA 
ADEQUAÇÃO 
ÀS CONDIÇÕES 
ATUAIS 
MANUTENÇÃO 
DOS 
PRINCÍPIOS 
PREVENTIVOS 
EXTENSÃO PREVENTIVA PREVENÇÃO DA EXTENSÃO 
PRESERVAR DESENVOLVER 
 
‐ No caso de duas cavidades possuírem uma 
estrutura sadia de menos de 1mm entre si, é 
necessário unir as cavidades, pois essa estrutura 
está enfraquecida; 
 Idade do paciente: 
‐ Em pacientes idosos, há o desgaste das faces 
oclusais, logo, a forma de contorno se limita 
a remoção do tecido cariado; 
b. Superfícies lisas: o processo carioso em 
superfície lisa se propaga mais em extensão do 
que em profundidade, devido a formação dos 
prismas de esmalte, que nesta área se 
encontram como 2 cones superpostos, ápice 
contra base na junção amelo-dentinária; 
 
 Extensão para gengival: o ideal é manter a maior 
distância do tecido gengival; 
2. Forma de resistência: 
‐ Características dadas à cavidade para que a 
estrutura dental e a restauração possam 
resistir aos esforços mastigatórios, variações 
volumétricas dos materiais restauradores e 
diferença entre coeficiente de expansão 
térmica dos dentes e materiais 
restauradores; 
a. Conceitos clássicos: 
 Paredes circundantes: paralelas entre si e 
perpendicular à parede pulpar; 
 Abertura V/L: 1/3 da distância intercuspídea; 
 
b. Conceitos atuais: 
‐ Paredes circundantes: convergentes para 
oclusal e parede pulpar perpendicular ao 
longo eixo; 
 
‐ Abertura V/L: ¼ da distância intercuspídea; 
‐ Parede pulpar e gengival: planas, paralelas 
entre si e perpendicular ao longo eixo do 
dente; 
‐ Caixas proximais: convergente para oclusal 
(auto-retentiva e preservar mais a crista); 
‐ Ângulo entre paredes circundantes da 
cavidade e a superfície externa da 
restauração: 70 °/ 90 °; 
‐ Ângulo áxio-pulpar: arredondado, na 
ausência, reconstruir; 
‐ Ângulos internos: arredondados (dissipar 
tensões); 
‐ 1,5mm de espessura de material: resistência 
adequada; 
‐ Curva reversa de Hollemback: 90 ° - superfície 
externa; vestibular do 1º molar; 
 
3. Forma de retenção: 
‐ Características dadas à cavidade para impedir 
o deslocamento do material restaurador, 
através da configuração interna da cavidade e 
de retenções adicionais; 
‐ A forma de retenção e de resistência são 
obtidas simultaneamente na maioria das 
vezes; 
‐ Finalidade da forma de retenção é evitar o 
deslocamento da restauração por: 
a. Ação das forças mastigatórias; 
b. Tração por alimentos pegajosos; 
c. Diferença do coeficiente de expansão térmica 
linear; 
‐ Tipos de retenção: 
a. Atrito do material restaurador; 
b. Mecânica adicional; 
c. Retenção micromecânica; 
OBS: Relação largura X profundidade – profundidade 
deve ser maior ou igual a largura, porém, em 
cavidades mais rasas que profundas necessitam de 
retenções adicionais; 
4. Forma de conveniência: 
‐ Procedimentos empregados para facilitar o 
acesso, proporcionar adequada 
instrumentação do preparo e inserção do 
material restaurador; 
 
‐ Depende de: propriedades do material 
restaurador, dos métodos empregados para 
a realização da restauração e da localização 
e extensão da lesão; 
‐ Por exemplo: 
a. Isolamento absoluto do campo operatório: 
‐ Controle dos fluidos orais; 
‐ Retração gengival; 
b. Afastamento dental: 
‐ Separação prévia dental com finalidade 
terapêutica ou de diagnóstico; 
‐ Mediato ou imediato; 
c. Tiras de aço para proteção do dente vizinho 
durante o preparo cavitário; 
d. Matriz de aço para manter o material 
restaurador na superfície proximal; 
5. Remoção da dentina remanescente: 
‐ É o tempo operatório que consiste na 
remoção de toda a dentina desmineralizada e 
infectada (irreversível); 
‐ Cárie incipiente – remoção concomitante as 
outras fases do preparo cavitário; 
‐ Cárie extensa – remoção poderá ser feita 
antes da forma de controle; 
‐ Dentina infectada: não remineralizável – deve 
ser removida; 
‐ Dentina afetada: remineralizável – deve ser 
preservada; 
OBS1: no caso de ainda haver cárie ao final das fases, 
somente a porção cariada deve ser removida, 
ocasionando uma depressão do assoalho cavitário, 
que deverá ser preenchida por uma base protetora 
adequada até atingir o nível da parede de fundo; 
OBS2: para verificar a completa remoção da dentina 
infectada é a utilização de fucsina básica a 0,5% em 
propileno glicol que, através da coloração, indica a 
necessidade de remoção; 
6. Acabamento das paredes e margens de esmalte: 
‐ Promove a remoção das irregularidades e 
prismas de esmalte sem suporte através do 
alisamento das paredes de esmalte e 
tratamento do ângulo cavo-superficial, 
levando em consideração o material 
restaurador a ser utilizado; 
‐ Melhora a adaptação do material restaurador 
às paredes cavitárias; 
‐ Melhora o vedamento marginal; 
‐ Diminui a infiltração marginal; 
‐ Pode ser realizado com instrumentos 
cortantes manuais ou rotatórios; 
7. Limpeza da cavidade: 
‐ Consiste em remover os dentritos (smear 
layer) do preparo cavitário antes da inserção 
do material protetor e/ou restaurador; 
‐ Agentes desmineralizantes: Ácidos (fosfórico 
35% ou 37%, EDTA 10%, poliacrílico 25%); 
‐ Agentes não-desmineralizantes: clorexidina, 
água oxigenada 2%, hipoclorito de sódio 0,5-
1%, solução fluoretada e alcalinizantes; 
 Isolamento do campo operatório: compreende o 
conjunto de procedimentos realizados na 
cavidade bucal com a finalidade de eliminar a 
umidade, propiciar condições assépticas para o 
tratamento e restauração dos dentes conforme 
as indicações dos materiais a serem 
empregados; 
 Independente o isolamento realizado (químico 
ou mecânico), sua utilização visa: 
‐ Controlar a umidade durante os 
procedimentos clínicos; 
‐ Esta umidade pode ser proveniente,por 
exemplo, dos fluidos do sulco gengival, saliva 
e sangramento gengival; 
‐ Os detalhes dos procedimentos restauradores 
são dificilmente controlados se não houver 
uma retração gengival apropriada e um 
afastamento das estruturas presentes na 
cavidade bucal que permita o acesso ao 
tratamento; 
‐ Proteção ao paciente e ao operador: no caso 
do paciente, o isolamento pode evitar danos 
acidentais aos tecidos moles da cavidade 
bucal, a aspiração de pequenos instrumentos 
ou produtos provenientes dos procedimentos 
restauradores além de diminuir a 
contaminação, sendo, também, favorável ao 
profissional; 
 Secreção salivar: maior fonte de umidade na 
cavidade bucal 
‐ Processo fisiológico; 
‐ Segregada em maior ou menor quantidade 
durante as intervenções na cavidade bucal; 
 
‐ A presença da saliva impede a desinfecção da 
cavidade, afeta os materiais dentários 
(restaurações com propriedades físicas e 
biológicas inferiores); 
 Tipos de isolamento: 
1. Isolamento absoluto: meio eficiente de se 
conseguir um campo operatório totalmente 
livre de umidade; 
‐ A ideia de usar uma folha de borracha para 
isolar o dente data de quase 150 anos atrás; 
‐ Sanford Christie Barnum, em 1864, 
demonstrou pela primeira vez, as vantagens 
de isolar o dente com uma folha de borracha; 
‐ Em 1882, Delous Palmer, introduziu o dique 
de borracha semelhante ao utilizado ainda 
hoje, além de um conjunto de braçadeiras de 
metal que poderia ser empregado para 
segurar o lençol nos dentes; 
‐ Vantagens: 
a) Auxilia no controle de infecção; 
b) Trabalho em condições assépticas; 
c) Condições adequadas para inserção dos 
materiais; 
d) Retração e proteção dos tecidos moles: lábios, 
língua e bochechas; 
e) Facilita a visibilidade e o acesso ao campo 
operatório; 
f) Oferece maior segurança ao paciente e ao 
operador; 
g) Reduz o tempo de trabalho; 
‐ Desvantagens: 
a) Tempo gasto; 
b) Desconforto para o paciente; 
c) Dificuldade de aplicação em alguns casos; 
‐ Limitações: 
a) Avaliação estética do campo; 
b) Dentes expulsivos, mal posicionados, semi 
erupcionados ou amplamente destruídos; 
c) Pacientes com limitações respiratórias ou 
mentais; 
d) Alto custo e tempo gasto em comparação ao 
isolamento relativo; 
e) Pacientes alérgicos ao dique de borracha; 
f) Resistência por partes dos pacientes devido 
ao desconforto que o arco e o dique de 
borracha em posição causam; 
‐ Material e instrumental: 
a) Lençol/dique de borracha: lamina de látex 
natural disponível em rolos ou pré-cortados; 
b) Porta dique de borracha/arco de Young: 
manter o lençol esticado; 
c) Perfurador de dique de borracha; 
d) Grampos: 
 
GRAMPOS 
NÚMERO 200 a 205 206 a 209 210 a 211 
DENTES Molares Pré-
molares 
Anteriores 
GRAMPOS ESPECIAIS 
NÚMERO 26 a 28, 
W8A 
12a, 13a, 
14 e 14a 
212 
DENTES Molares 
com pouca 
retenção 
Molares 
com pouca 
retenção 
Pré-
molares, 
caninos e 
incisivos 
 
e) Pinça porta-grampo; 
f) Guardanapo para dique; 
g) Sugador de saliva; 
h) Fio dental; 
i) Lubrificante; 
j) Godiva de baixa fusão; 
k) Lâmpada a álcool; 
l) Espelho; 
m) Pinça clinica; 
n) Sonda exploradora; 
o) Tesoura; 
 
‐ Posição dos orifícios no lençol de borracha: o 
espaço entre os orifícios deve ser igual a 
distancia entre os eixos longitudinais dos 
dentes; 
 Exceções: 
a) Tamanho dos dentes; 
b) Altura da papila gengival; 
c) Disposição do dente no arco; 
d) Localização da cavidade; 
e) Ausência de dentes; 
f) Presença de diastemas; 
‐ Métodos de marcação para a perfuração da 
borracha: 
a) Divisão em quadrantes; 
 
 
b) Marcação na boca: 
 
c) Mordida em cera: 
 
d) Carimbo: 
 
e) Gabarito: 
 
‐ Regras para a perfuração da borracha: 
 Quanto maior o número de dentes incluídos no 
isolamento, melhor será o acesso e a 
visibilidade; 
 Dentes posteriores: no mínimo um dente para 
distal até o canino do lado oposto; 
 Dentes anteriores: de pré-molar a prée-molar; 
‐ Técnicas de colocação do dique de borracha: 
a) Técnica de Parulla: coloca-se o conjunto 
grampo + arco + lençol de borracha ao mesmo 
tempo; 
b) Técnica de Ingraham: coloca-se o grampo + 
lençol de borracha, depois o arco (grampo 
sem asa); 
c) Técnica de Ryan: coloca-se o lençol de 
borracha + arco, depois o grampo; 
d) Técnica de Sibbs: coloca-se o grampo, o lençol 
de borracha e depois o arco (grampo sem 
asa); 
‐ Sequência para colocação do dique de 
borracha: 
a) Pocedimentos prévios: 
 Profilaxia; 
 Teste de contatos proximais; 
 Remoção de arestas cortantes; 
 Lubrificação dos lábios; 
b) Seleção do grampo; 
c) Perfuração e lubrificação da borracha; 
d) Colocação do grampo no lençol de borracha; 
e) Colocação do grampo no dente 
f) Passagem da borracha pelos espaços 
interproximais; 
g) Inversão da borracha; 
h) Isolamento concluído; 
‐ Remoção do dique de borracha: 
a) Remoção dos detritos acumulados; 
b) Remoção das amarrias; 
c) Corte da porção interceptal da borracha por 
vestibular; 
d) Remoção do grampo, seguido do arco com a 
borracha; 
e) Verificar se alguma porção da borracha 
permaneceu entre os dentes; 
f) Enxaguar a boca do paciente; 
g) Massagear a gengiva do paciente para 
reativar a circulação, principalmente na região 
onde estiver o grampo; 
 
2. Isolamento relativo: controla a umidade do 
campo operatório por meio da absorção e 
eliminação dos fluidos salivares (algodão, 
sugadores); 
 
‐ Indicações: 
a) Intervenções de curta duração; 
b) Aplicação tópica de flúor e selante; 
c) Alguns tipos de moldagem; 
d) Restaurações provisórias; 
e) Colagem de braquetes ortodônticos; 
f) Cimentação de peças protéticas; 
g) Erupção parcial de dentes; 
h) Pacientes alérgicos a borracha e derivados; 
i) Pacientes com dificuldade respiratória; 
‐ Desvantagens: 
a) Necessita da colaboração do paciente; 
b) Não oferece proteção ao paciente e ao 
profissional; 
‐ Limitações: 
a) Paciente com muito fluxo salivar; 
b) Intolerância ao algodão; 
c) Procedimentos que exijam ausência total de 
umidade; 
‐ Material e instrumental: 
a) Rolos de algodão ou gaze; 
b) Pinça, sonda, espelho bucal; 
c) Suctores de saliva; 
d) Mantenedores de rolos de algodão; 
e) Drogas anti-sialagogas: diminui o fluxo salivar, 
o fluxo grástico, lacrimal e sudoríparo. 
‐ Considerações finais: 
a) Deve ser utilizado na impraticabilidade do 
isolamento absoluto; 
b) Atendimento a 4 mãos; 
c) Uso sistemático do sugador de saliva; 
 
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