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Atividade Caso clínico - Práticas Aplicadas em Parasitologia Clinica e Líquidos (1)..

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1
Faculdade Anhanguera de Brasília – Unidade Taguatinga
Curso: Biomedicina – 6 semestre Matutino
Disciplina: Praticas Aplicada em Parasitologia Clínicos e Líquidos.
Docente: Eleuza Rodrigues Machado
Aluno (a): Cristiane silva de souza RA: 328750116181
Atividade de sala de aula: No 01 – Valor: 200 pontos
Data de entrega: até 01/09/2020
Caso clínico
	Paciente HRJ, gênero masculino, 42 anos, Casado, Natural de Lagoa Santa, Minas Gerais, e profissão Motorista. A última viagem de HRJ foi para a cidade de Abel Figueiredo, estado do Pará. Esse município se destaca na extração de açaí e produção de outros sucos de frutas naturais da região.
	HRJ estava em perfeita saúde, quando viajou para o Pará, e em uma certa manhã acordou com dificuldade de respirar aos mínimos esforços, dor torácica, tosse seca, acompanhada de vômito, febre, edema dos membros inferiores e sensação ruim no coração, que não sabia dizer o que era. Esses sintomas pioravam com o passar dos dias, sendo necessário procurar atendimento médico. Durante a anamnese HRJ relatou os sintomas que sentia, e ao ser examinado pelo médico foi constatado que ele estava com arritmia e edema generalizado. HRJ também informou que fazia quatro semanas que esteve em uma cidade no estado do Pará, e que tinha comido bastante açaí e outros sucos típicos da região, e que depois dessa viagem apareceram os sintomas. Após, mais algumas informações o médico tinha uma ideia clara de que o paciente adquiriu uma protozoose via oral pela ingestão de açaí ou outros sucos produzidos naquela região do Brasil.
	Para confirmar a suspeita da doença, o médico solicitou exames: hematológico completo, testes sorológicos específicos para o parasito suspeito, e outros exames: cardiológicos como o eletrocardiograma e parasitológico usando o sangue do paciente. Após algumas horas, os ressudados ficaram prontos e foi confirmado em todos os exames realizados que o Sr. HRJ estava na fase aguda de uma doença parasitária.
	O médico prescreveu o Benzonidazol por 60 dias consecutivos, com o objetivo de eliminar o agente etiológico. Porém, ao finalizar o tratamento, o paciente não apresentou sintomas, porém, os exames cardiológicos não estavam normais, além disso, encontraram formas evolutivas do parasito circulando no sangue. Isso significa que o tratamento quimioterápico não matou o parasito causador da doença de HRJ. O paciente foi informado que a doença cornificou e que ele terá essa doença crônica para o resto da vida. 
Questões
· Considerando o caso clínico apresentado, descubra qual o nome da doença mencionada no caso clínico. E em seguida responda as perguntas abaixo. 
1. Qual o nome da doença causa esse patógeno? Doença de Chagas
2. Qual o nome do agente etiológico dessa doença? Trypanosoma cruzi protozoario flagelado que pertence a ordem kinetoplastica e família trypanossomatidae insetor transmisor e o barbeiro ou inseto palha.
3. Quais são as formas morfológicas desse protozoário parasito? Faça um esquema (desenho) dessas formas evolutivas do parasito e aponte nelas as estruturas que podem ser visualizadas usando o Microscópio Óptico (MO)? (Folha à parte)
4. Descreva o ciclo evolutivo desse parasito no Hospedeiro definitivo e no inseto vetor.
Ciclo do T. cruzi.: 1) penetração do tripomastigota metaciclica (ou tripomastigota) em uma célula; 2) transformação do tripomastigota em amastigota; 3) essa forma multiplica-se intensamente por divisão binária dentro da célula; 4) rompimento da célula parasitada, liberando tripomastigota; 5) forma tripomastlgota no sangue circulante; pode penetrar em outra célula ou ser ingerida pelo triatomíneo; 6) forma tripomastigota no estomago do triatomíneo; 7) transformação da forma tripomastigota em epimastigota no intestino posterior do inseto; 8) forma epimastigota em multiplicação por divisão binaria; 9) forma epimastigota transforma-se em forma tripomastlgota metaciclica no reto do inseto; 10) forma tripomastlgota metaciclica, nas fezes do triatomíneo, apta a penetrar em células do hospedeiro mamífero. 
5. Explique como o homem se infecta com esse protozoário, além da via ingestão de alimentos. As pessoas são infectadas por meio das fezes que o percevejo barbeiro (triatomídeo ) deposita na pele da pessoa, ao pica- la para suga o sangue. Ao coçar, o indivíduo transfere o protozoário que se encontrava nas fezes do inseto para as lesões na pele, permitindo que ele atinja a corrente sanguínea . de transmissão são vetorial, por transfusão de sangue e de mãe para filho, de forma congênita.
6. Cite outros sintomas que o paciente poderá apresentar na fase crônica dessa doença.
Certo numero de chagásicos após permanecerem assintomáticos por vários anos, com o correr do tempo apresentam sintomatologia relacionada com o sistema cardiocirculatório (forma cardíaca), digestivo (forma digestiva), ou ambos (forma cardiodigestiva ou mista). Isto devido ao fato de mudar inteiramente a fisionomia anatômica do miocárdio e do tubo digestivo (esôfago e colón, principalmente). Observa-se reativação intensa do processo inflamatório, com dano destes órgãos, nem sempre relacionada com o parasito, que se encontra extremamente escasso nesta fase.
7. Quais amostras biológicas do paciente são usadas para diagnosticar essa doença? Hemocultura e xenodiagnóstico ou inoculação em animais de laboratório
8. Quais são os exames que podem ser realizados para detectar o agente etiológico dessa enfermidade?
Na fase aguda recomenda-se pesquisa direta e, se necessário, pesquisa indireta do parasito. Na fase crônica recomendam-se métodos sorológicos (imunofluorescência indireta, ELISA, hemaglutinação indireta ou fixação de complemento) ou a pesquisa do parasito por métodos indiretos (xenodiagnóstico, hemocultura ou inoculação em animais de laboratório). Teste sorológico machado guerreiro na fase crônica também tem o Eletrocardiograma que pode mostrar hipertrofia e hemobloqueio anterior divisional
9. Quais as drogas existem no mercado nacional para o tratamento dessa enfermidade?
No Brasil apenas o benzonidazol.
10. Essa doença tem cura? 
Sim. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o quanto antes foriniciado o tratamento, maiores as chances de cura. Considera-se curado todo paciente que apresentar além da negativação parasitológica (xenodiagnóstico, hemocultura e PCR), negativação da sorologia convencional, LMCo e pesquisa de AATV. 
11. Cite os nomes dos insetos vetores dessa doença.
Triatoma infestans, Panstrongylus megistus, Tratoma brasiliensis, Triatoma sordida.
12. Cite as medidas de controle (profiláticas) que podemos tomar para controlar essa doença no Brasil.
Controle de transmissão nas áreas endêmicas, melhorando as condições de moradia, ampliando o acesso ao diagnóstico e ao tratamento na atenção primária de saúde, controlando os bancos de sangue e as doações de órgãos. 
Bom trabalho!

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