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Contratos em geral

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21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/8
Conceito e finalidade dos contratos 
 
O contrato é comumente conceituado como o acordo de vontades para o fim de
adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos. Trata-se de figura jurídica que
ultrapassa o âmbito do direito civil, sendo expressivo o número de contratos de
direito público hoje celebrado. O contrato tem uma função social, sendo veículo de
circulação da riqueza, centro da vida dos negócios e propulsor da expansão
capitalista. 
Nesse sentido, Carlos Roberto Gonçalves acentua que o contrato está presente
não só no direito das obrigações como também no direito de empresa, no direito
das coisas (transcrição, usufruto, servidão, hipoteca etc.), no direito de família
(casamento) e no direito das sucessões (partilha em evida). Trata-se de figura
jurídica que ultrapassa o âmbito do direito civil, sendo expressivo o número de
contratos de direito público hoje celebrado. 
Por outro lado, é certo que a liberdade de contratar só pode ser exercida em
consonância com os fins sociais sociais do contrato, implicando os valores
primordiais da boa-fé e da probidade. 
 
Requisitos de validade dos contratos. 
 
O contrato é, na sua essência, um negócio jurídico e, como tal, para que possua
validade no mundo jurídico, necessita de alguns requisitos essências. 
 
São requisitos subjetivos, isto é, vinculados às partes contratantes: a
manifestação de duas ou mais vontades e capacidade genérica dos contraentes; a
aptidão específica para contratar e o consentimento. 
 
Os requisitos objetivos dizem respeito ao objeto do contrato, que deve ser lícito,
possível, determinado ou determinável (CC, art. 104, II).
Com relação à forma, as partes podem celebrar o contrato por escrito, público ou
particular, verbalmente, a não ser nos casos em que a lei, para dar maior
segurança e seriedade ao negócio, exija a forma escrita, pública ou particular. O
consensualismo, portanto, é a regra, e o formalismo, a exceção. 
 
 Exercício resolvido: 
Quais são os requisitos de validade dos contratos? 
O contrato é, na sua essência, um negócio jurídico e, como tal, para que possua
validade no mundo jurídico, necessita de alguns requisitos essências. São
requisitos subjetivos, isto é, vinculados às partes contratantes: a manifestação de
duas ou mais vontades e capacidade genérica dos contraentes; a aptidão
específica para contratar e o consentimento. Os requisitos objetivos dizem
respeito ao objeto do contrato, que deve ser lícito, possível, determinado ou
determinável. Com relação à forma, as partes podem celebrar o contrato por
escrito, público ou particular, verbalmente, a não ser nos casos em que a lei, para
dar maior segurança e seriedade ao negócio, exija a forma escrita, pública ou
particular. O consensualismo, portanto, é a regra, e o formalismo a exceção.
 
21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/8
Exercício 1:
Com relação ao contrato, podemos dizer que ele se origina de um: 
 
 
A)
fato extraordinário oriundo da natureza, pois tem relevância jurídica, gerando
repercussão no plano do Direito 
B)
trata-se de um ato-fato jurídico, pois consiste em conduta humana, sem que, no
entanto, o Direito leve em conta a vontade do indivíduo.
C)
de um negócio jurídico, já que praticado por atuação da vontade de seus
indivíduos e para cujos efeitos busca adquirir, modificar e extinguir direitos. 
D)
resulta de um ato ilícito, praticado em desacordo com o ordenamento jurídico,
criando o dever de reparar os danos causados a terceiros.
E)
de um negócio jurídico que não necessita ter os requisitidos essencias de
validade, tais como capacidade do agente, licitude, possibilidade e determinação
do objeto, forma prescrita e não defesa em lei e manifestação de vontade. 
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
O contrato é uma das principais fontes das obrigações que se celebram a todo o
momento. A partir dessa assertiva, podemos concluir que:
A)
o contrato não busca atender as necessidades dos seres humanos, sendo,
eventualmente, celebrado somente em situações em que se requer formalidade.
21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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B)
são negócios jurídicos por meio dos quais dois ou mais sujeitos se vinculam para
regular interesses relativos a objetos economicamente apreciáveis.
 
C)
a apreciação econômica do contrato não tem relevância para o campo jurídico.
D)
não tem como finalidade a criação, modificação, resguardo, transferência,
conservação, modificação ou extinção de direitos e deveres.
E)
NDA
Comentários:
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Exercício 3:
No tocante ao direito contratual, não se pode afirmar que:
A)
por serem negócios jurídicos, a validade dos contratos se submete aos mesmos
requisitos exigidos para os outros atos lícitos em geral.
B)
a forma, quando prescrita, considera-se essencial à sua validade.
C)
a licitude do objeto nos contratos não é um elemente essencial.
D)
a possibilidade juíridica deve ser respeitada na formação dos contratos.
 
21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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E)
 a manifestação de vontade é elemento imprescindível para a caracterização de
um contrato válido.
Comentários:
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Exercício 4:
A importância dos contratos na vida social pode ser medida pela:
A)
possibilidade, desde que obedecidos os requisitos legais, de ser criar inúmeros
contratos atípicos, como instrumento da autonomia da vontade.
B)
impossibilidade de se celebrar quaisquer outros contratos que não estejam
regulados pelo Código Civil.
 
C)
autossuficiência do ser humano, que, em nenhuma hipótese, precisa de um
contrato para se relacionar com outro indivíduo.
D)
ausência de manifestação de vontade como um dos elementos essenciais dos
contratos.
E)
restrição à autonomia da vontade, já que todo contrato requer formalidade para
que seja considerado válido.
Comentários:
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Exercício 5:
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Com relação à possibilidade do objeto do contrato, aponte a alternativa correta:
 
A)
Quando houver a impossibilidade do objeto mesmo que relativa, o negócio jurídico é inválido;
 
B)
Se houver a impossibilidade inicial, não invalida o negócio jurídico, se esta for relativa;
 
C)
Mesmo havendo a impossibilidade absoluta do objeto, o negócio jurídico jamais pode ser
invalidado totalmente;
 
D)
Havendo a impossibilidade do absoluta do objeto o negócio não será invalidado 
E)
NDA
Comentários:
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Exercício 6:
Análise as assertivas abaixo e responda:
Quais são formas de celebração dos contratos em geral:
 
I - Por instrumento público
II - Por instrumento particular
III - De forma verbal
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IV - De forma escrita
 
 
A)
Somente as assertivas I e IV estão corretas;
 
B)
Somente as assertivas II e III estão corretas;
 
C)
Somente as assertivas I e III estão corretas;
 
D)
Somente as assertivas II e IV estão corretas;
 
E)
As assertivas I, II, III e IV estão corretas.
Comentários:
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Exercício 7:
Segundo o artigo 104 do Código Civil, onde encontramos os requisitos do negóciojurídico,
qual dos requisitos abaixo não é requisito essencial ao negócio?
 
 
A)
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O objeto deve ser determinado, ou determinável;
 
B)
A forma deve ser sempre prescrita em lei;
 
C)
O agente deve ser capaz;
 
D)
Objeto deve ser possível;
 
E)
Objeto deve ser lícito.
Comentários:
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Exercício 8:
No tocante à capacidade do agente nos contratos em geral, responda:
 
 
A)
O agente não deve ser plenamente capaz;
 
B)
O agente deve ser capaz, porém o agente relativamente incapaz também poderá sozinho
contratar 
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C)
O agente absolutamente incapaz nunca poderá integrar uma relação contratual;
 
D)
O agente absolutamente incapaz poderá contratar se devidamente assistido;
 
E)
Poderá contratar o agente capaz, podendo também contratar quando relativamente, ou
absolutamente incapaz se devidamente assistido quando relativamente incapaz e
devidamente representado quando absolutamente incapaz.
 
Comentários:
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Princípios gerais dos contratos.
O contrato, ao desempenhar seu papel fundamental, caracteriza-se por ser uma
fonte de obrigações, gerando, com isso, direitos e deveres para as partes
contratantes. A análise dos princípios contratuais, nesse contexto, é de extrema
importância para delinear a conduta das partes em toda relação contratual, ou
seja, antes, durante e até mesmo depois da extinção do contrato.
Função social do contrato.
A função social do contrato tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade
quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva
prevalecer, ainda que essa limitação possa atingir a própria liberdade de contratar.
Encontra previsão expressa no artigo 421 do Código Civil.
Princípio da autonomia da vontade.
Tradicionalmente, as pessoas são livres para contratar. Essa liberdade abrange o
direito de contratar se quiserem com quem quiserem e sobre o que quiserem, ou
seja, o direito de contratar e de não contratar, de escolher a pessoa com quem
fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato. O princípio da autonomia da
vontade se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual, no poder dos
contratantes de disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontades,
suscitando efeitos tutelados pela ordem jurídica. Têm as partes a faculdade de
celebrar ou não contratos, sem qualquer interferência do Estado. Contudo, como
vimos, esse princípio não é absoluto, pois a liberdade de contratar deve estar em
consonância com a função social do contrato.
Princípio da supremacia da ordem pública.
A liberdade contratual encontra limitação na ideia de ordem pública, entendendo-
se que o interesse da sociedade deve prevalecer quando colidir com o interesse
individual. O princípio da autonomia da vontade, como vimos, não é absoluto. É
limitado pelo princípio da supremacia da ordem pública, que resultou da
constatação, feita no início do século passado e em face da crescente
industrialização, de que a ampla liberdade de contratar provocava desequilíbrios e
a exploração do economicamente mais fraco. Compreendeu-se que, se a ordem
jurídica prometia a igualdade política, não estava assegurando a igualdade
econômica. Em alguns setores fazia-se mister a intervenção do Estado, para
restabelecer e assegurar a igualdade dos contratantes. Atualmente, o Código de
Defesa do Consumidor é um bom exemplo de como o Poder Público, para evitar
abusos, tem o poder de influenciar na autonomia contratual.
Princípio do consensualismo
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/8
De acordo com o princípio do consensualismo, basta, para o aperfeiçoamento do
contrato, o acordo de vontades, contrapondo-se ao formalismo e ao simbolismo
que vigoravam em tempos primitivos. Decorre ele da moderna concepção de que
o contrato resulta do consenso, do acordo de vontades, independentemente da
entrega da coisa. A compra e venda, por exemplo, quando pura, torna-se perfeita
e obrigatória, desde que as partes acordem no objeto e no preço (CC, art. 482). O
contrato já estará perfeito e acabado desde o momento em que o vendedor
aceitar o preço oferecido pela coisa, independentemente da entrega desta.
Princípio da relatividade dos efeitos do contrato
Funda-se tal princípio na ideia de que, em regra, os efeitos do contrato só se
produzem em relação às partes contratantes, vinculando-as ao seu conteúdo, não
afetando, com isso, terceiros nem seu patrimônio. 
Essa visão, no entanto, foi mitigada pelo novo Código Civil, que não concebe mais
o contrato apenas como instrumento de satisfação de interesses pessoais dos
contraentes, mas lhe reconhece uma função social, como já foi dito. Tal fato tem
como consequência, por exemplo, possibilitar que terceiros que não são
propriamente partes do contrato possam nele influir, em razão de serem direta ou
indiretamente por ele atingidos. 
Princípios da obrigatoriedade contratual e revisão dos contratos 
Em tese, o contrato obriga às partes contratantes, pois dentro da autonomia da
vontade de cada uma das partes foram as cláusulas escolhidas e aceitas por elas.
É o pacta sunt servanda. Entretanto, em oposição à obrigatoriedade encontra-se o
direito de revisão dos contratos, que permite a parte onerada excessivamente por
situações imprevisíveis, requerer a modificação de cláusulas contratuais para
restaurar o equilíbrio da relação contratual. É a chamada cláusula rebus sic
stantibus.
Princípio da boa-fé.
Preceitua o art. 422 do Código Civil: "Os contratantes são obrigados a guardar,
assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé". O princípio da boa-fé exige que as partes se comportem de
forma correta não só durante as tratativas, como também durante a formação e o
cumprimento do contrato.
Exercício resolvido: 
O que vem a ser função social do contrato? 
A função social do contrato tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade
quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva
prevalecer, ainda que essa limitação possa atingir a própria liberdade de contratar.
Encontra previsão expressa no artigo 421 do Código Civil.
 
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Exercício 1:
A respeito da função social do contrato, que atualmente encontra previsão
expressa no Código Civil, não se pode dizer que: 
A)
A função social do contrato tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade
quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva
prevalecer, ainda que essa limitação possa atingir a própria liberdade de
contratar. 
 
B)
A função social do contrato não tem a finalidade de limitar a autonomia da
vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este
deva prevalecer. 
 
C)
A função social do contrato, ao limitar a autonomia da vontade, pode atingir a
própria liberdade de contratar. 
 
D)
consiste em um dos prinípios essencias do Código Civil.
E)
a função social do contrato busca dar consonância à autonomia privada com o
interesse público.
Comentários:
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Exercício 2:
A liberdade contratual encontra limitação na idéia de ordem pública, entendendo-
se que o interesse da sociedade deve prevalecer quando colidir com o interesse
individual. A partirdesse contexto, pode-ser afirmar que:
 
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A)
O princípio da autonomia da vontade é absoluto.
 
 
B)
o princípio da autonomia privada não é limitado pelo princípio da supremacia da
ordem pública. 
 
C)
o princípio da supremacia da ordem pública não resultou da constatação, feita no início do
século passado e em face da crescente industrialização, de que a ampla liberdade de
contratar provocava desequilíbrios e a exploração do economicamente mais fraco.
 
D)
em nenhuma hipótese há a necessidade da intervenção do Estado, para restabelecer e
assegurar a igualdade dos contratantes. 
E)
atualmente, o Código de Defesa do Consumidor é um bom exemplo de como o Poder
Público, para evitar abusos, tem o poder de influenciar na autonomia contratual.
Comentários:
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Exercício 3:
Com relação à liberdade de contratar, fundada na autonomia da contade, pode-se
concluir que:
 
A)
as pessoas geralmente não são livres para contratar. 
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B)
a liberdade de contratar não abrange o direito de contratar se quiserem, com quem quiserem
e sobre o que quiserem.
 
C)
não há a posssiblidade, em hipótese alguma, de se ter o direito de contratar e de não
contratar, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato. 
D)
o princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual,
no poder dos contratantes de disciplinar os seus interesses, desde que não afronte as
normas de ordem pública, mediante acordo de vontades. 
E)
o princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual,
no poder dos contratantes de disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontades,
porém esse princípio não é absoluto, pois a liberdade de contratar não deve estar em
consonância com a função social do contrato.
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Exercício 4:
 
A respeito do princípio do consensualismo consagrado no Código Civil, pode-se
dizer que:
A)
em regra o contrato é um negócio jurídico formal.
B)
os contratos não necessitam de formalidade, a não ser quando essa for
expressamente exigida pela lei.
C)
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os contratos somente terão efeitos jurídicos desejados quando formais.
D)
a formalidade, em qualquer espécie contratual, é essencial para a sua validade.
E)
a validade do contrato está adstrita, em qualquer circunstância, à formalidade
legal.
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Exercício 5:
 Sobre a boa-fé objetiva, é incorreto afirmar:
A)
Implica o dever de conduta probo e íntegro entre as partes contratantes;
B)
deve ser adotada em todas as fases da relação contratual;
C)
Implica a observância de deveres anexos ao contrato, tais como informação e
segurança;
D)
Aplica-se aos contratos do Código Civil e do Código de Defesa do Consumidor.
E)
não foi adotada pelo Código Civil de 2002.
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Exercício 6:
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De acordo com o princípio “Pacta Sunt Servanda”, o contrato:
A)
Pode ser desfeito a qualquer momento segundo o princípio da Autonomia da
Vontade;
B)
Não pode ser desfeito jamais, pois o “Pacta Sunt Servanda” é um princípio geral
de Direito Civil;
C)
mesmo diante de uma situação imprevisível e irresistível (força maior), posterior
a celebração do contrato, não poderá ser desfeito 
D)
O princípio da “Pacta Sunt Servanda” admite exceções, como, por exemplo, o direito de revisão do contrato, a
chamada cláusula “Rebus Sic Stan�bus”.
E)
é um dever geral e absoluto que não admite exceções 
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Exercício 7:
No tocante ao princípio da Autonomia da Vontade é correto afirmar que:
A)
as pessoas são livres para contratar com qualquer um, sobre qualquer objeto,
sendo a Autonomia de Vontade um princípio de direito absoluto, ou seja, sem
limitações;
B)
as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem com quem
quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de
estabelecer o conteúdo do contrato, sem qualquer restrição, e estabelecer a forma
do contrato de acordo com as suas vontades;
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C)
as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem com quem quiserem e sobre o que quiserem, de
escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o contrato, mas não é absoluto este princípio, sendo
limitado pelo princípio da Supremacia da Ordem Pública
D)
as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem, com quem
quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de
estabelecer o conteúdo do contrato, porém só podem contratar por instrumento
público;
E)
as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem, com quem
quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de
estabelecer o conteúdo do contrato, porém só podem contratar por intrumento
particular;
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Classificação dos contratos
Para facilitar e melhor compreender os contratos, a doutrina costuma apontar a
seguinte classificação:
1. Contratos unilaterais e bilaterais
Unilaterais são os contratos que criam obrigações unicamente para uma das
partes, como é o caso do contrato de comodato por exemplo. Bilaterais são os
contratos que geram obrigações para ambos os contratantes, em que ao mesmo
tempo cada sujeito é credor e devedor do outro. Exemplo clássico de contrato
bilateral é o de compra e venda. 
 
2. Contratos gratuitos e onerosos
Quanto às vantagens patrimoniais que podem produzir, os contratos classificam-se
em gratuitos e onerosos. Gratuitos ou benéficos são aqueles em que apenas uma
das partes aufere benefício ou vantagem. Para a outra parta há só obrigação,
sacrifício patrimonial. Nos contratos onerosos ambos os contraentes obtêm
proveito, ao qual, porém, corresponde um sacrifício. 
 
3. Contratos comutativos e aleatórios
Comutativos são os de prestações certas e determinadas. As partes podem
antever as vantagens e os sacrifícios, que geralmente se equivalem, decorrentes
de sua celebração, porque não envolvem nenhum risco. Aleatório é o contrato
bilateral e oneroso em que pelo menos um dos contraentes não pode antever a
vantagem que receberá, em troca da prestação fornecida. Caracteriza-se, ao
contrário do comutativo, pela incerteza, para as duas partes, sobre as vantagens
e sacrifícios que dele podem advir. 
 
4. Contratos paritários e de adesão
Contratos paritários são aqueles do tipo tradicional, em que as partes discutem
livremente as condições, porque se encontram em situação de igualdade (par a
par). Nessa modalidade há uma fase de negociações preliminares, na qual as
partes, encontrando-se em pé de igualdade, discutem as cláusulas e condições do
negócio. Contratos de adesão são os que não permitem essa liberdade, devido à
preponderância da vontade de um dos contratantes, que elabora todas as
cláusulas. 
 
5. Contratos personalíssimos e impessoais
Contratos personalíssimossão os celebrados em atenção às qualidades pessoais
de um dos contraentes. Por essa razão, o obrigado não pode fazer-se substituir
por outrem, pois essas qualidades influíram no convencimento do outro
contratante. Contratos impessoais são aqueles cuja prestação pode ser cumprida,
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indiferentemente, pelo obrigado ou por terceiro. 
 
6. Contratos principais e contratos acessórios
Contratos principais são os que têm existência própria, autônoma e não
dependem, pois, de qualquer outro, como a compra e venda e a locação, por
exemplo. Os contratos que dependem de outros, são chamados de acessórios. É o
caso do contrato de fiança em relação ao de locação, por exemplo. 
 
7. Contratos solenes e não solenes
Contratos solenes são os que a lei determina certa forma para sua realização; não
solenes são os que podem ser feitos livremente pela forma escolhida pelos
contratantes. 
 
8. Contratos típicos e atípicos
Contratos típicos são aqueles regulados pelo ordenamento jurídico de um modo
geral e atípicos são os contratos, não regulados, mas que as partes, desde que
obedecidos determinados requisitos legais, têm liberdade de criação em função do
princípio da autonomia da vontade. 
 
Exercício resolvido: 
O que são contratos comutativos e aleatórios?
Comutativos são os de prestações certas e determinadas. As partes podem
antever as vantagens e os sacrifícios, que geralmente se equivalem, decorrentes
de sua celebração, porque não envolvem nenhum risco. Aleatório é o contrato
bilateral e oneroso em que pelo menos um dos contraentes não pode antever a
vantagem que receberá, em troca da prestação fornecida. Caracteriza-se, ao
contrário do comutativo, pela incerteza, para as duas partes, sobre as vantagens
e sacrifícios que dele podem advir.
 
Exercício 1:
São exemplos de contratos unilaterais
A)
Compra e venda
B)
Contrato oneroso de prestação de serviços
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C)
Doação
D)
Nenhuma das alternativas anteriores
E)
contrato de locação de imóvel residencial.
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Exercício 2:
Quanto à classificação dos contratos, qual não é classificação:
A)
Gratuita
B)
Unilateral
C)
Onerosa
D)
ato ilícito
E)
comutativo
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Exercício 3:
Assinale a alternativa correta:
A)
A liberdade de forma é princípio contratual básico que não admite exceções, vez
que assegurada pela autonomia da vontade.
B)
A boa-fé objetiva é princípio contratual com diversas e diferentes funções, não se
limitando à regra de interpretação do negócio jurídico.
C)
Pelo princípio da liberdade contratual autoriza-se a celebração de qualquer tipo de
contrato, desde que sua escolha recaia sobre um dos tipos contratuais previstos
no Código Civil.
D)
O princípio da "pacta sunt servanda" não admite exceções, uma vez que qualquer
revisão do contrato atentaria contra o princípio da boa-fé, atualmente consagrado
no art. 422 da lei 10.406/2002.
E)
a boa-fé objetiva não se aplica ao atual Código Civil.
Comentários:
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Exercício 4:
Nos contratos acessórios podemos afirmar que:
A)
o contrato acessório existe por si só e é independente de qualquer outro
 
 
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B)
o contrato acessório é aquele que depende de outro como no caso do contrato de fiança em
relação ao de locação;
 
C)
o contrato acessório uma vez criado, mesmo que haja a extinção do principal ele permanece
por conta do princípio do “Pacta Sunt Servanda”;
 
D)
o contrato acessório só pode ser elaborado nos casos previstos em lei.
E)
não há qualquer relação de dependência com o contrato principal.
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MÓDULO 4
Interpretação dos contratos
Como se pode verificar, o contrato é, na sua essência, um negócio jurídico, ao menos bilateral, e, como tal,
necessita da manifestação de vontade das partes para ser levado a efeito.
A manifestação de vontade, por sua vez, origina-se do sujeito de direito, a parte na relação contratual, que
externa a outro sujeito a intenção de contratar.
Em sua substância, a vontade possui dois elementos formadores, que integram a declaração de vontade
do sujeito para com o outro da relação contratual. 
De um lado, tem-se a vontade pretendida, ou também conhecido como o elemento interno, que aquilo que
o sujeito pretende, quer, pensa, reflete. E, de outro, o elemento externo, que é a vontade declarada, ou
seja, aquilo que foi externado pelo sujeito.
Esta pode se exteriorizar por meio da escrita, das palavras, de sinais, gestos, dentre outros. Os dois
elementos, em regra, precisam andar em consonância, de modo que aquilo que se pretende deve espelhar
o que se externou.
Contudo, há situações, principalmente no âmbito contratual, em que aquilo que se pensou não reflete a
mesma medida do que foi materializado. 
É por isso que a manifestação de vontade, de um modo geral, carece de interpretação para que se tenha o
seu significado e alcance do negócio pretendido pelas partes.
Em outras palavras, o contrato, enquanto negócio jurídico, origina-se de ato volitivo (ato de vontade) e, por
isso, sempre deve ser interpretado.
Mas, como se afirmou, nem sempre o contrato traduz, com exatidão, vontade das partes.Por vezes, a
redação de um instrumento jurídico, até por ser realizado em grande escale por leigos, mostra-se obscura
e ambígua.
Além disso, em outras oportunidades, embora as partes tenham cautela em relação às expressões
utilizadas, buscando dar clareza e precisão ao instrumento, mas, em razão da complexidade do negócio,
há dificuldades próprias do sentido e alcance daquilo que verdadeiramente se pretendeu convencionar.
Com isso, é possível verificar a necessidade do negócio ser interpretado. A execução de um contrato
exige, portanto, a correta compreensão da intenção das partes.
Desta forma, a interpretação de um contrato nada mais é do que buscar o sentido e alcance do conteúdo
da declaração de vontade.
Nesse contexto, a execução de um contrato exige a correta compreensão da intenção das partes.
Diz-se que a interpretação contratual é declaratória quando tem como único escopo a descoberta da
intenção comum dos contratantes no momento da celebração do contrato.
Será, por outro lado, construtiva ou integrativa, quando objetivam aproveitamento do contrato, mediante o
suprimento das lacunas e pontos omissos deixados pelas partes.
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A integração contratual preenche, pois, as lacunas encontradas nos contratos, complementando-os por
meio de normas supletivas, especialmente as que dizem respeito à sua função social, ao princípio da boa-
fé, aos usos e costumes do local (art. 422 do Código Civil).
Nota-se, pois, que os princípios devem ser sempre observados, e mais que isso, invocados no exercício de
interpretação do contrato.
Demais disso, ao longo do tempo, surgiram regras esparsas galgadas e sedimentadas, pela doutrina e
jurisprudência, a fim de dar efetividade a interpretação dos contratos.
Dentre elas, pode-se dizer que se uma cláusula contratual permitirinterpretações diversas, em regra,
prevalecerá a que possa produzir algum efeito, já que não se pressupõe que os contratantes tenham
celebrado um contrato sem qualquer utilidade.
Outra hipótese é de que se houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, deve-se
adotar a interpretação mais favorável ao aderente (art. 423 do Código Civil).
Também ser pode dizer que transação interpreta-se de forma restrita (art. 843 do Código Civil).
No caso da fiança, não é admissível também a interpretação extensiva (art. 819 do Código Civil).
Nos testamentos, se houver a cláusula testamentária suscetível de interpretações divergente, prevalecerá
a que melhor assegure a observância da vontade do testador (art. 1.899 do Código Civil).
É importante salientar que a interpretação dos contratos, no Código de Defesa do Consumidor, também
tem suas regras e parâmetros.
Em seu artigo 47, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, prevê que: “as cláusulas contratuais
serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor”.
Enfim, como se disse, a dogmática, no decorrer do tempo, encontrou formas de operacionalizar alguns
critérios, eminentemente, práticos destinados à interpretação dos contratos destacados as seguir: 
(i) deve-se interpretar o contrato da maneira menos onerosa para o devedor (in dubiis quod minimum est
sequimur);
(ii) para apurar a intenção dos contratantes deve-se verificar o modo pelo qual as partes vinham
executando o negócio;
(iii) quando houver cláusula suscetível de dois significados, interpretar-se-á em favor daquilo que é possível
de se executar. Trata-se do princípio da conservação ou aproveitamento do contrato;
(iv) não devem ser interpretadas isoladamente as cláusulas contratuais, mas em conjunto com as demais,
verificando o contexto de todo o negócio.
(v) se houver alguma obscuridade, tal situação deve ser imputada a quem redigiu a estipulação (ambiguitas
contra stipulatorem est).
 
 
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Exercício 1:
Minotauro, empresário milionário, celebrou contrato de doação com seu amigo de
infância Aquiles. Através do referido contrato Minotauro doou para Aquiles uma
pequena propriedade imóvel, onde ele pudesse organizar seu comitê eleitoral, já
que pretende se candidatar nas próximas eleições municipais. O contrato de
doação, em regra, é
A)
oneroso, bilateral e solene.
B)
gratuito, bilateral e de natureza real
C)
gratuito, bilateral e de caráter pessoal
D)
gratuito em função da liberalidade cometida pelo doador.
E)
oneroso e formal
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Exercício 2:
Quanto à interpretação contratual:
A)
Diz-se que a interpretação contratual é declaratória quando tem como único escopo a
descoberta da intenção comum dos contratantes no momento da celebração do contrato.
B)
Diz-se que a interpretação contratual é declaratória quando tem como único escopo a
descoberta da intenção de um dos contratantes no momento da celebração do contrato.
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C)
Diz-se que a interpretação contratual é declaratória quando tem como único escopo a
descoberta da intenção de um dos contratantes depois da celebração do contrato.
D)
o ordenamento jurídico não permite qualquer interpretação
E)
NDA
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Exercício 3:
A vontade pretendida, ou o elemento interno:
A)
É aquilo que o sujeito pretende, quer, pensa, reflete.
B)
 
É aquilo que o sujeito pretende e exterioriza.
 
 
 
C)
É aquilo que o sujeito não pretende, mas exterioriza.
D)
Nenhuma das alternativas anteriores
E)
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não se trata de um componente da manifestação de vontade
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Exercício 4:
É uma interpretação construtiva aquela quando:
 
 
 
A)
quando tem como único escopo a descoberta da intenção comum dos contratantes no
momento da celebração do contrato.
 
 
 
B)
quando objetivam aproveitamento do contrato, mediante o suprimento das lacunas e pontos
omissos deixados pelas partes.
 
 
C)
quando tem como escopo a descoberta da intenção de apenas um dos contratantes
 
 
D)
quando suprem as lacunas deixadas pelas partes, mesmo que dando um novo contorno ao
que havia se estabelecido anteriormente
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E)
N.D.A.
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Formação do contrato
O contrato resulta de duas manifestações de vontade: a proposta e a aceitação. A
primeira, também chamada de oferta, policitação ou oblação, dá início à formação
do contrato e não depende, em regra, de forma especial. Nem sempre, no
entanto, o contrato nasce instantaneamente de uma proposta seguida de uma
imediata aceitação.
A proposta
Pode-se dizer que proposta, oferta, policitação ou oblação é, tradicionalmente,
conceituada como sendo uma declaração receptícia de vontade dirigida por uma
pessoa a outra, com quem pretende celebrar um contrato, por força da qual a
primeira manifesta sua intenção de se considerar vinculada, se a outra parte
aceitar. 
Representa ela o impulso decisivo para a celebração do contrato, consistindo em
uma declaração de vontade definitiva. Distingue-se nesse ponto das negociações
preliminares, que não têm esse caráter e não passam de estudos e sondagens,
sem força obrigatória. 
Deve ser, ainda, clara, completa e inequívoca, ou seja, há de ser formulada em
linguagem simples, compreensível ao oblato, mencionando todos os elementos e
dados do negócio necessários ao esclarecimento do destinatário e representando a
vontade inquestionável do proponente. 
A proposta, ao contrário das tratativas, vincula o proponente, que passa a ser
obrigado a contratar na forma proposta (art. 427 do CC). Contudo, a proposta
deixa de vincular o proponente se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi
imediatamente aceita; se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido prazo
razoável para chegar a resposta ao conhecimento do proponente; se, feita a
pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta no prazo dado e se, antes
dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do
proponente (428 do CC).
A aceitação
Aceitação ou oblação é a concordância com os termos da proposta. É
manifestação de vontade imprescindível para que se repute concluído o contrato,
pois, somente quando o oblato se converte em aceitante e faz aderir a sua
vontade à do proponente, a oferta se transforma em contrato. 
A aceitação poderá ser expressa ou tácita, revelada por meio do comportamento
do oblato. O que é importante tanto em um como no outro caso é que ela seja
sempre inequívoca.
Tempo e lugar da formação contratual.
Considera-se formado o contrato, notadamente os feitos entre presentes, no
momento da aceitação. Da mesma forma, considera-se celebrado o contrato no
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lugar em que foi feita a proposta, independentemente de onde tiver sido expedida
a proposta.
 
Exercício 1:
O contrato resulta de duas manifestações de vontade:
A)
a proposta e a aceitação.
 
B)
a ideia e a aceitação.
C)
a oblação e a conclusão.
D)
 a proposta e a oblação.E)
n.d.a.
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Exercício 2:
Formação do contrato
Considerando que o contrato resulta de duas manifestações de vontade: a
proposta e a aceitação, pode-se afirmar que: 
A)
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a proposta também chamada de oferta, policitação ou oblação, dá início à
formação do contrato e não depende, em regra, de forma especial. 
B)
a oferta, policitação ou oblação, não dá início à formação do contrato. 
C)
sempre o contrato nasce instantaneamente de uma proposta seguida de uma
imediata aceitação.
 
D)
a proposta, oferta, policitação ou oblação não é uma declaração receptícia de
vontade dirigida por uma pessoa a outra, com quem pretende celebrar um
contrato. 
 
 
E)
a proposta não consistindo em uma declaração de vontade definitiva, sendo o
mesmo que uma negociação preliminar. 
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Exercício 3:
A proposta, oferta, policitação ou oblação é, tradicionalmente, conceituada como
sendo uma declaração receptícia de vontade dirigida por uma pessoa a outra, com
quem pretende celebrar um contrato, por força da qual a primeira manifesta sua
intenção de se considerar vinculada, se a outra parte aceitar. Assim sendo, é
incorreto afirmar que:
 
A)
Representa ela o impulso decisivo para a celebração do contrato, consistindo em
uma declaração de vontade definitiva.
 
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B)
Distingue-se das negociações preliminares, que não têm esse caráter e não
passam de estudos e sondagens, sem força obrigatória.
 
C)
Deve ser, ainda, clara, completa e inequívoca, ou seja, há de ser formulada em
linguagem simples, compreensível ao oblato, mencionando todos os elementos e
dados do negócio necessários ao esclarecimento do destinatário e representando
a vontade inquestionável do proponente.
 
D)
A proposta, ao contrário das tratativas, vincula o proponente, que passa a ser
obrigado a contratar na forma proposta.
 
E)
A proposta não deixa de vincular o proponente se, feita sem prazo a pessoa
presente, não foi imediatamente aceita.
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Exercício 4:
Com relação à formação dos contratos, pode-se afirmar que: 
 
 
A)
a proposta, ao contrário das tratativas, não vincula o proponente, que passa a ser
obrigado a contratar na forma proposta. 
B)
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a aceitação ou oblação é a concordância com os termos da proposta, sendo a
manifestação de vontade imprescindível para que se repute concluído o contrato. 
C)
não se pode dizer que proposta, oferta, policitação ou oblação é uma declaração
receptícia de vontade dirigida por uma pessoa a outra, com quem pretende
celebrar um contrato. 
D)
a aceitação nunca poderá ser tácita, revelada por meio do comportamento do
oblato. 
E)
não se considera formado o contrato, notadamente os feitos entre presentes, no
momento da aceitação. 
Comentários:
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Exercício 5:
É preciso dois elementos essenciais a formação do contrato:
 
 
A)
Proposta e a execução
B)
A vontade e a execução
 
C)
A oferta e a proposta
 
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D)
A proposta e a aceitação
E)
N.D.A.
Comentários:
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Exercício 6:
A proposta deve ser:
 
 
A)
Da forma como a lei elenca em seus artigos em rol taxativo, não podendo ser feita de forma
livre;
 
B)
Deve conter o preço e as características do produto ou serviço;
 
C)
Complexa e detalhada e sempre feita por instrumento público;
 
D)
clara, completa e inequívoca, ou seja, há de ser formulada em linguagem simples,
compreensível ao oblato, mencionando todos os elementos e dados do negócio necessários
ao esclarecimento do destinatário e representando a vontade inquestionável do proponente.
E)
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n.d.a.
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Exercício 7:
A grande diferença da proposta para as tratativas é que:
 
A)
não há diferenças entre a proposta e a tratativa
 
B)
a diferença é que as tratativas vinculam os contratantes
 
C)
a diferença é a proposta vincula o proponente, as tratativas não vinculam
 
 
D)
tanto a proposta quanto as tratativas vinculam
E)
N.D.A.
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Exercício 8:
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Considera-se lugar da formação contratual:
A)
o lugar da execução do contrato;
B)
o lugar da elaboração do contrato;
C)
o lugar da tratativa;
D)
o lugar da aceitação da proposta;
E)
N.D.A.
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Contrato preliminar 
 
Contrato preliminar ou pacto de contrahendo é aquele, segundo a teoria mais
aceita, que como convenção provisória, contendo os requisitos do art. 104 do
Código Civil, e os elementos essenciais ao contrato (res, pretiutn e consensttm),
tem por objeto concretizar um contrato futuro e definitivo, assegurando pelo
começo de ajuste a possibilidade de ultimá-lo no tempo oportuno. 
 
Os requisitos para a sua eficácia são os mesmos exigidos ao contrato definitivo,
excetuada a forma. Ele se distingue da simples oferta ou proposta ou das
negociações preliminares em preparo de contrato. 
 
Os figurantes do contrato preliminar obrigam-se ao cumprimento do definitivo e,
por isso, respondem pela execução específica da obrigação. A inclusão, todavia,
de cláusula de arrependimento constitui direito assegurado às partes (jus
poenitendi) de não o celebrarem.
 
Exercício 1:
A respeito do contrato preliminar, é correto afirmar que: 
A)
é aquele que constitue uma convenção provisória, devendo conter os requisitos do art. 104
do Código Civil e os elementos essenciais ao contrato. 
B)
é um contrato em caráter definitivo, esgotando-se em si mesmo. 
C)
não necessita dos requisitos de validade dos negócios jurídicos. 
D)
não busca concretizar um contrato futuro e definitivo, assegurando pelo começo de ajuste a
possibilidade de ultimá-lo no tempo oportuno.
 
 
E)
não tem a possibilidade de elaborar um contrato definitivo. 
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Exercício 2:
A respeito dos requisitos do contrato preliminar, é incorreto dizer que: 
 
A)
os requisitos de possibilidade jurídica para a sua eficácia não são os mesmos
exigidos ao contrato definitivo. 
B)
 
 
o seu objeto dependerá de licitude, possibilidade e determinação.
C)
haverá a necessidade de se ter agente capaz, objeto lícito, possível, determinado
ou determinável, forma prescrita ou não defesa em lei.
D)
não exige capacidade do agente, pois se trata de um negócio preliminar.
E)
não haverá a necessidade de possibilidade jurídica, já que tal requisito só é
necessário no contrato definitivo.
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Exercício 3:
Quanto aos sujeitos participantes do contrato preliminar, é correto afirmar que: 
A)
não necessita decapacidade, pois não é definitivo. 
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B)
não pode ser feito por meio de representante legal ou convencional. 
C)
em nenhuma hipótese obriga às partes ao cumprimento do contrato definitivo.
D)
os figurantes do contrato preliminar obrigam-se ao cumprimento do definitivo e,
por isso, respondem, pela execução específica da obrigação, salvo se houver a
inclusão de cláusula de arrependimento. 
E)
sempre poderão deixar de dar cumprimento à obrigação principal.
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Exercício 4:
A respeito do contrato preliminar, é correto afirmar que:
A)
é o mesmo que negociação preliminar, pois tem o mesmo efeito jurídico.
B)
não se confunde com a negociação preliminar, já que nessa última ainda não há a
formação do contrato.
C)
tanto na negociação preliminar como no contrato preliniar há a formação do
vínculo contratual. 
D)
não gera qualquer efeito jurídico, já que é meramente preliminar.
E)
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não tem como objeto a formação de um outro negócio jurídico considerado
definitivo.
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Exercício 5:
O contrato preliminar também é conhecido como:
 
 
A)
Contrato não antecipado;
 
 
B)
Contrato principal;
 
C)
Oferta ou proposta;
 
D)
Pactum de contrahendo;
E)
N.D.A.
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Exercício 6:
A respeito do contrato preliminar é correto afirmar que:
 
 
 
A)
É mais simples que um contrato comum, portanto não é necessário que estejam presentes
todos os requisitos do artigo 104;
 
B)
É como uma simples oferta proposta;
.
C)
Os requisitos para a sua eficácia são os mesmos exigidos ao contrato definitivo;
 
D)
não gera qualquer tipo de obrigação 
E)
N.D.A.
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Exercício 7:
Os figurantes do contrato preliminar:
 
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A)
obrigam-se ao cumprimento do contrato definitivo
 
B)
não se obrigam ao cumprimento do definitivo, já que este contrato é apenas
preliminar
 
C)
obrigam-se ao cumprimento apenas do contrato preliminar e nunca do definitivo
 
D)
obrigam-se ao cumprimento do definitivo e, por isso, respondem pela execução específica da
obrigação. 
E)
N.D.A.
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Exercício 8:
A convenção provisória tem como escopo:
 
A)
o mesmo da proposta servindo para efeitos de negociação, antes de um contrato definitivo;
B)
concretizar um contrato futuro e definitivo, assegurando pelo começo de ajuste a
possibilidade de ultimá-lo no tempo oportuno;
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C)
não criar vínculo jurídico para um futuro contrato;
 
D)
não é admitida pelo ordenamento jurídico brasileiro 
E)
n.d.a.
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Estipulação em favor de terceiro.
Dá-se estipulação em favor de terceiro pois, quando, no contrato celebrado entre
duas pessoas, denominadas estipulante e promitente, convenciona-se que a
vantagem resultante do ajuste reverterá em benefício de terceira pessoa, alheia à
formação do vínculo contratual. Nela, como se vê, figuram três personagens: o
estipulante, o promitente e o beneficiário, este último estranho à convenção. 
 
Promessa de fato de terceiro.
É o denominado "contrato por terceiro" ou "contrato a cargo de terceiro". O único
vinculado à obrigação é aquele que assumiu o cumprimento da prestação, como
devedor primário, prometendo fato de terceiro, no que consista em fazer, dar ou
não fazer, tornando-se, portanto, garante do fato alheio. 
Assim, se o terceiro não atender o prometido por outrem, o promitente obriga-se
a indenizar os prejuízos advindos dessa não execução, cabendo a ação do credor
contra si e não contra o terceiro. 
 
Contrato com pessoa a declarar
Oferece-se configuração conveniente aos contratos estipulados com pessoa a
declarar, já regulado nos Códigos Civis português e italiano. 
Reserva-se a um dos contratantes, no negócio jurídico celebrado pela cláusula pro
arnica eligendo, a indicação de outra pessoa que o substitua na relação contratual,
adquirindo os direitos e assumindo as obrigações dele decorrentes. Caso não
exercite a cláusula ou o indicado recuse a nomeação, ou seja, insolvente, disso
desconhecendo a outra parte, permanece o contrato somente eficaz entre os
contratantes originários. 
Aceita a nomeação, retroagem os efeitos do vínculo sobre o nomeado, ficando o
contratante que exercitou a faculdade da cláusula em arnica eligentto, liberado da
obrigação. A lei não trata do momento da liberação, embora possa se concluir que
o contratante originário se retira do contrato, quando a aceitação se operar como
declaração de vontade e pela forma vinculada, ocorrendo a substituição. 
 
Vícios Redibitórios.
Vícios redibitórios são os defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso,
ao tempo da tradição e ocultos por imperceptíveis à diligência ordinária do
adquirente, tomando-a imprópria a seus fins e uso ou que lhe diminuam a
utilidade ou o valor, a ensejar a ação redibitória para a rejeição da coisa e a
devolução do preço pago (rescisão ou redibição) ou a ação estimatória (actio
quanti mninoris) para a restituição de parte do preço, a título de abatimento. 
Diz-se contrato comutativo o contrato oneroso em que a prestação e a
contraprestação são cedas e equivalentes. 
Integra-se ao instituto a redução de utilidade do bem em face do defeito oculto,
embora cuide o dispositivo apenas da impropriedade do uso (inexatidão ou
inaptidão ao uso a que se destina). 
A lei confere uma segunda alternativa de proteção ao prejudicado, presente o
vício redibitório. Pode o adquirente, em vez de redibir o contrato, enjeitando a
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coisa, postular o abatimento do preço pago, conservando o bem, mediante a ação
estimatória ou actio quanti minoris (ação de preço menor). Trata-se de ação
edilícia, como também é denominada a ação redibitória. 
 
Evicção.
A evicção é a perda ou desapossamento da coisa por causa jurídica, determinante
e preexistente à alienação, reconhecida por decisão judicial e em favor de outrem,
verdadeiro detentor do direito sobre o bem. Tem o mesmo escopo teleológico de
proteção ao adquirente, como acontece nos vícios redibitórios (defeito de
qualidade), referindo-se, porém, a um defeito jurídico relativo ao negócio
celebrado.
 
Exercício 1:
O contrato de Estipulação em favor de terceiro na relação contratual:
A)
sempre beneficia o promitente e o beneficiário 
B)
beneficia apenas uma das partes contratantes, no caso, o promitente;
C)
possue três figuras: o o es�pulante, o promitente e o beneficiário
D)
somente beneficia o estipulante 
E)
n.d.a.
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Exercício 2:21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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A cláusula "pro arnica eligendo" quer dizer:
A)
a indicação de outra pessoa que o subs�tua na relação contratual, adquirindo os direitos e assumindo as
obrigações dele decorrentes.
B)
a indicação de outra pessoa que o subs�tua na relação contratual, mas que não adquirie os direitos e assume as
obrigações dele decorrentes.
C)
a indicação de outra pessoa com vínculo de parentesco que o subs�tua na relação contratual, adquirindo os
direitos e assumindo as obrigações dele decorrentes
D)
.a impossibilidade de se indicar outra pessoa para assumir a posição contratual 
E)
n.d.a.
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Exercício 3:
Com relação aos vícios redibitórios é correto afirmar:
A)
defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso, ao tempo da tradição e ocultos por impercep�veis à
diligência ordinária do adquirente.
B)
defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso, ao tempo da tradição percep�veis à diligência ordinária
do adquirente.
C)
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defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso, depois da tradição e ocultos à diligência ordinária do
adquirente.
D)
nenhuma das alternativas anteriores.
E)
todas as alternativas estão corretas. 
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Exercício 4:
Sobre o instituto da evicção é correto afimar:
A)
A evicção é a perda ou desapossamento da coisa somente por contrato, determinante e preexistente à
alienação, reconhecida por decisão judicial e em favor de outrem, verdadeiro detentor do direito sobre o bem.
B)
A evicção é a perda ou desapossamento da coisa por causa jurídica, determinante e preexistente à alienação,
reconhecida por decisão judicial e em favor de outrem, verdadeiro detentor do direito sobre o bem.
C)
A evicção é a perda ou desapossamento da coisa por causa jurídica, determinante que passou a exis�r depois da
alienação, reconhecida por decisão judicial e em favor de outrem, verdadeiro detentor do direito sobre o bem.
D)
a evicção jamais poderá ser alterada pelas partes 
E)
n.d.a.
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Exercício 5:
Com relação ao vício redibitório, pode ensejar:
 
 
A)
a rejeição da coisa;
 
B)
a devolução do preço pago;
 
C)
ou a ação estimatória para restituição de parte do preço como abatimento;
.
D)
todas as alternativas acima estão corretas
E)
n.d.a.
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Exercício 6:
É incorreto afirmar em relação aos vícios redibitórios que:
 
 
A)
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Vícios redibitórios são os defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso,
ao tempo da tradição e ocultos por imperceptíveis à diligência ordinária do
adquirente, tomando-a imprópria a seus fins e uso ou que lhe diminuam a
utilidade ou o valor. 
 
B)
enseja a ação redibitória para a rejeição da coisa e a devolução do preço pago
(rescisão ou redibição) ou a ação estimatória (actio quanti mninoris) para a
restituição de parte do preço, a título de abatimento.
 
C)
Integra-se ao instituto a redução de utilidade do bem em face do defeito oculto. 
 
.
D)
a lei não confere alternativa ao adquirente, posto que somente será possível a
rejeição do bem. 
E)
não se aplicam às doações puras e simples 
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Exercício 7:
O vício redibitório: 
 
 
A)
não admite a rejeição da coisa;
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B)
não estabelece a devolução do preço pago;
 
C)
permite ação estimatória para restituição de parte do preço como abatimento;
.
D)
não se caracteriza pelo defeito oculto da coisa
E)
n.d.a.
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Exercício 8:
Com relação à promessa de fato de terceiro é correto afirmar que:
 
A)
o único vinculado à obrigação é aquele que, em princípio, assumiu o cumprimento
da prestação, como devedor primário, prometendo fato de terceiro. 
 
B)
aquele que assumiu o cumprimento da prestação, inicialmente, como devedor
primário, prometendo fato de terceiro, não deverá ser responsabilizado pelo
inadimplemento da obrigação por parte do terceiro. 
 
C)
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se o terceiro, que não anuir ao contrato, deixar de atender o prometido por
outrem, o promitente não se obriga a indenizar os prejuízos advindos dessa não
execução, não cabendo a ação do credor contra o promitente, mas somente
contra contra o terceiro. 
 
 
D)
em qualquer hipotóse o terceiro sempre será responsabilizado pelo
indamimplemento da obrigação. 
E)
n.d.a.
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Extinção do contrato
1. Extinção norma
É aquela que se dá pelo adimplemento, ou seja, o cumprimento da obrigação na
forma em que foi convencionada.
2. Resilição unilateral e bilateral
Resilição é a extinção do contrato pela vontade de um dos contratantes levada a
efeito por meio da denúncia demonstrando a intenção de desfazer a relação
contratual. 
O distrato ou resilição bilateral é negócio jurídico que objetiva a desconstituição do
contrato, extinguindo os seus efeitos. E o desfazimento do acordo de vontades, da
relação jurídica existente, através da manifestação recíproca dos contratantes. A
forma do distrato submete-se à mesma forma exigida por lei para o contrato para
ter a sua validade. Não obrigatória a forma, o distrato é feito por qualquer modo,
independente de forma.
 
3. Cláusula resolutiva
O contrato se resolve pela cláusula resolutiva expressa, diante de obrigação não
adimplida de acordo com o modo determinado. A cláusula expressa promove a
rescisão de pleno direito do contrato em face do inadimplemento. Aplica-se,
segundo a doutrina, o princípio dies interpellat pro homine. 
Quando não houver sido expressa a cláusula resolutiva, o contratante prejudicado
deverá notificar a parte inadimplente acerca da sua decisão de resolver o contrato
em face da inadimplência do outro. E ínsita a todo pacto bilateral a cláusula
resolutória tácita.
4. Exceção de contrato não cumprido.
O princípio exceptio non adimpleti contractus, decorrente da dependência
recíproca das relações obrigacionais assumidas pelas partes, é exercido pelo
contratante cobrado, recusando-se à sua exigibilidade (satisfazer a sua obrigação)
por via da exceção do contrato não cumprido; quando a ela instado, invoca o
inadimplemento da obrigação do outro. 
O princípio tem incidência quando ocorre uma interdependência, pela
simultaneidade temporal de cumprimento (termos comuns ao adimplemento)
entre as obrigações das partes, ou seja, as obrigações devem ser recíprocas e
contemporâneas. Humberto Theodoro Júnior refere-se à necessidade de uma
"conexidade causal entre a prestação cobrada e aquela que o excipiente invoca
como não cumprida". Maria Helena Diniz traz o exemplo do contrato de compra e
venda à vista, "onde o dever de pagar o preço e o de entregar a coisa estão
ligados".
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5. Resolução contratual por onerosidade excessiva.
Diz-se onerosidade excessiva o evento que embaraça e torna dificultoso o
adimplemento da obrigação de uma das partes, na vigência de contrato de
execução continuada (ou de duração), proveniente de imprevisibilidade da
alteração circunstancial (evento extraordinário e imprevisível), posterior à
celebração do contrato, impondo manifesta desproporcionalidade entre a
prestação e a contraprestação, com dano significativo para uma parte e
consequente vantagem excessiva (enriquecimento sem causa) para a outra, em
detrimento daquela, a comprometer, destarte, a execução equitativa do contrato,
podendo o contratante beneficiado oferecer a revisão do contrato, em nome da
boa-fé, para obter o reequilíbrio das prestações e, consequentemente, a
manutenção do vínculo contratual. 
 
Exercício 1:
Com relação à resilição do contrato, pode-se dizer que:
 
A)
em nenhuma hipótese será admitida a resilição unilateral do contrato.
B)
a resilição bilateral do contrato também é conhecida como denúncia contratual.
C)
a resilição bilateral do contrato é também conhecida como distrato.
D)
em qualquer espécie contratual será admitida a hipótese de resilição unilateral,
independentemente do investimento realizado pela parte prejudicada.
E)
a resilição bilateral não é admitida por ser abusiva.
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Exercício 2:
Não são Formas de resolução da relação contratual:
A)
a resilição unilateral.
B)
o distrato, também conhecido como resilição bilateral.
C)
a exceção de contrato não cumprido, considerada uma cláusula resolutiva tácita
que se prende ao contrato bilateral.
D)
a resolução por onerosidade excessiva que só por ser suscitada em contratos
considerados instantâneos.
E)
a cláusula resolutiva expressa que se opera de pleno direito quando inserida no
instrumento do contrato.
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Exercício 3:
São formas de extinção do contrato:
A)
o simples aditamento do instrumento contratual.
B)
a resilição que não pode, em nehuma hipótese, ser unilateral.
C)
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a resolução por onerosidade excessiva nos contratos de execução continuada.
D)
a resilição unilateral, quando permitida, não se opera mediante denúncia
notificada à outra parte.
E)
a cláusula resolutiva expressa que não se opera de pleno direito.
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Exercício 4:
Quanto à exceção de contrato não cumprido, pode-se dizer que:
A)
nos contratos biliaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua
obrigação, pode exigir o implemento da do outro.
B)
somente ocorrerá nos contratos unilaterais.
C)
pode ser alegada pela parte que não cumpriu com a sua obrigação.
D)
não é considerada uma cláusula resolutiva tácita que se prende ao contrato
bilateral.
E)
pode ser suscitada na doação pura e simples.
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Exercício 5:
No que tange à extinção dos contratos a forma normal de extinguir a obrigação é:
 
A)
Resilição Unilateral
 
B)
Resilição Bilateral
 
C)
Claúsula resolutiva expressa 
 
D)
Adimplemento da obrigação 
 
E)
N.D.A.
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Exercício 6:
A resilição unilateral somente pode ser feita por:
 
 
A)
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Ambos contratantes de comum acordo
 
B)
Por apenas um dos contratantes somente por justo motivo 
 
C)
um dos contratantes levada a efeito por meio da denúncia, demonstrando a intenção de
desfazer a relação contratual
 
D)
é admitida em todas as relação contratuais 
E)
n.d.a.
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Exercício 7:
A extinção da relação contratual poderá ocorrer pela :
 
 
A)
resilição unilateral 
 
B)
exceptio non adimpleti contractus (exceção de contrato não cumprido)
 
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C)
distrato 
 
D)
por cláusula resolutiva expressa 
 
E)
todas as alternativas estão corretas 
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Exercício 8:
Quanto à resolução por onerosidade excessiva é correto afirmar que:
 
A)
o evento não torna o implemento da obrigação custoso para uma das partes do contrato
B)
não compromete a equidade da relaçõa contratual. 
C)
onerosidade excessiva é o evento que embaraça e torna dificultoso o adimplemento da
obrigação para uma das partes
 
D)
não é possível a parte benefiaciada oferecer a revisão do contrato com a
finalidade de reequilibrar a manutenção do vínculo contratual. 
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E)
n.d.a.
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Exercício 9:
Quanto à exceção de contrato não cumprido é possível afirmar que:
A)
não decorrente da dependência recíproca das relações obrigacionais assumidas
pelas partes
 
 
B)
não está relacionada aos contratos bilaterais comutativas e interdependência
(simultaneidade temporal de cumprimento) entre as obrigações das partes. 
C)
refer-se à simultaneidade temporal de cumprimento entre as obrigações das
partes, ou seja, as obrigações devem ser recíprocas e contemporâneas. 
D)
não se aplica ao contrato de compra e venda. 
E)
n.d.a.
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