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21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/8 Conceito e finalidade dos contratos O contrato é comumente conceituado como o acordo de vontades para o fim de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos. Trata-se de figura jurídica que ultrapassa o âmbito do direito civil, sendo expressivo o número de contratos de direito público hoje celebrado. O contrato tem uma função social, sendo veículo de circulação da riqueza, centro da vida dos negócios e propulsor da expansão capitalista. Nesse sentido, Carlos Roberto Gonçalves acentua que o contrato está presente não só no direito das obrigações como também no direito de empresa, no direito das coisas (transcrição, usufruto, servidão, hipoteca etc.), no direito de família (casamento) e no direito das sucessões (partilha em evida). Trata-se de figura jurídica que ultrapassa o âmbito do direito civil, sendo expressivo o número de contratos de direito público hoje celebrado. Por outro lado, é certo que a liberdade de contratar só pode ser exercida em consonância com os fins sociais sociais do contrato, implicando os valores primordiais da boa-fé e da probidade. Requisitos de validade dos contratos. O contrato é, na sua essência, um negócio jurídico e, como tal, para que possua validade no mundo jurídico, necessita de alguns requisitos essências. São requisitos subjetivos, isto é, vinculados às partes contratantes: a manifestação de duas ou mais vontades e capacidade genérica dos contraentes; a aptidão específica para contratar e o consentimento. Os requisitos objetivos dizem respeito ao objeto do contrato, que deve ser lícito, possível, determinado ou determinável (CC, art. 104, II). Com relação à forma, as partes podem celebrar o contrato por escrito, público ou particular, verbalmente, a não ser nos casos em que a lei, para dar maior segurança e seriedade ao negócio, exija a forma escrita, pública ou particular. O consensualismo, portanto, é a regra, e o formalismo, a exceção. Exercício resolvido: Quais são os requisitos de validade dos contratos? O contrato é, na sua essência, um negócio jurídico e, como tal, para que possua validade no mundo jurídico, necessita de alguns requisitos essências. São requisitos subjetivos, isto é, vinculados às partes contratantes: a manifestação de duas ou mais vontades e capacidade genérica dos contraentes; a aptidão específica para contratar e o consentimento. Os requisitos objetivos dizem respeito ao objeto do contrato, que deve ser lícito, possível, determinado ou determinável. Com relação à forma, as partes podem celebrar o contrato por escrito, público ou particular, verbalmente, a não ser nos casos em que a lei, para dar maior segurança e seriedade ao negócio, exija a forma escrita, pública ou particular. O consensualismo, portanto, é a regra, e o formalismo a exceção. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/8 Exercício 1: Com relação ao contrato, podemos dizer que ele se origina de um: A) fato extraordinário oriundo da natureza, pois tem relevância jurídica, gerando repercussão no plano do Direito B) trata-se de um ato-fato jurídico, pois consiste em conduta humana, sem que, no entanto, o Direito leve em conta a vontade do indivíduo. C) de um negócio jurídico, já que praticado por atuação da vontade de seus indivíduos e para cujos efeitos busca adquirir, modificar e extinguir direitos. D) resulta de um ato ilícito, praticado em desacordo com o ordenamento jurídico, criando o dever de reparar os danos causados a terceiros. E) de um negócio jurídico que não necessita ter os requisitidos essencias de validade, tais como capacidade do agente, licitude, possibilidade e determinação do objeto, forma prescrita e não defesa em lei e manifestação de vontade. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: O contrato é uma das principais fontes das obrigações que se celebram a todo o momento. A partir dessa assertiva, podemos concluir que: A) o contrato não busca atender as necessidades dos seres humanos, sendo, eventualmente, celebrado somente em situações em que se requer formalidade. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/8 B) são negócios jurídicos por meio dos quais dois ou mais sujeitos se vinculam para regular interesses relativos a objetos economicamente apreciáveis. C) a apreciação econômica do contrato não tem relevância para o campo jurídico. D) não tem como finalidade a criação, modificação, resguardo, transferência, conservação, modificação ou extinção de direitos e deveres. E) NDA Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: No tocante ao direito contratual, não se pode afirmar que: A) por serem negócios jurídicos, a validade dos contratos se submete aos mesmos requisitos exigidos para os outros atos lícitos em geral. B) a forma, quando prescrita, considera-se essencial à sua validade. C) a licitude do objeto nos contratos não é um elemente essencial. D) a possibilidade juíridica deve ser respeitada na formação dos contratos. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/8 E) a manifestação de vontade é elemento imprescindível para a caracterização de um contrato válido. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: A importância dos contratos na vida social pode ser medida pela: A) possibilidade, desde que obedecidos os requisitos legais, de ser criar inúmeros contratos atípicos, como instrumento da autonomia da vontade. B) impossibilidade de se celebrar quaisquer outros contratos que não estejam regulados pelo Código Civil. C) autossuficiência do ser humano, que, em nenhuma hipótese, precisa de um contrato para se relacionar com outro indivíduo. D) ausência de manifestação de vontade como um dos elementos essenciais dos contratos. E) restrição à autonomia da vontade, já que todo contrato requer formalidade para que seja considerado válido. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 5: 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/8 Com relação à possibilidade do objeto do contrato, aponte a alternativa correta: A) Quando houver a impossibilidade do objeto mesmo que relativa, o negócio jurídico é inválido; B) Se houver a impossibilidade inicial, não invalida o negócio jurídico, se esta for relativa; C) Mesmo havendo a impossibilidade absoluta do objeto, o negócio jurídico jamais pode ser invalidado totalmente; D) Havendo a impossibilidade do absoluta do objeto o negócio não será invalidado E) NDA Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: Análise as assertivas abaixo e responda: Quais são formas de celebração dos contratos em geral: I - Por instrumento público II - Por instrumento particular III - De forma verbal 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/8 IV - De forma escrita A) Somente as assertivas I e IV estão corretas; B) Somente as assertivas II e III estão corretas; C) Somente as assertivas I e III estão corretas; D) Somente as assertivas II e IV estão corretas; E) As assertivas I, II, III e IV estão corretas. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: Segundo o artigo 104 do Código Civil, onde encontramos os requisitos do negóciojurídico, qual dos requisitos abaixo não é requisito essencial ao negócio? A) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/8 O objeto deve ser determinado, ou determinável; B) A forma deve ser sempre prescrita em lei; C) O agente deve ser capaz; D) Objeto deve ser possível; E) Objeto deve ser lícito. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 8: No tocante à capacidade do agente nos contratos em geral, responda: A) O agente não deve ser plenamente capaz; B) O agente deve ser capaz, porém o agente relativamente incapaz também poderá sozinho contratar 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/8 C) O agente absolutamente incapaz nunca poderá integrar uma relação contratual; D) O agente absolutamente incapaz poderá contratar se devidamente assistido; E) Poderá contratar o agente capaz, podendo também contratar quando relativamente, ou absolutamente incapaz se devidamente assistido quando relativamente incapaz e devidamente representado quando absolutamente incapaz. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/8 Princípios gerais dos contratos. O contrato, ao desempenhar seu papel fundamental, caracteriza-se por ser uma fonte de obrigações, gerando, com isso, direitos e deveres para as partes contratantes. A análise dos princípios contratuais, nesse contexto, é de extrema importância para delinear a conduta das partes em toda relação contratual, ou seja, antes, durante e até mesmo depois da extinção do contrato. Função social do contrato. A função social do contrato tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer, ainda que essa limitação possa atingir a própria liberdade de contratar. Encontra previsão expressa no artigo 421 do Código Civil. Princípio da autonomia da vontade. Tradicionalmente, as pessoas são livres para contratar. Essa liberdade abrange o direito de contratar se quiserem com quem quiserem e sobre o que quiserem, ou seja, o direito de contratar e de não contratar, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato. O princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontades, suscitando efeitos tutelados pela ordem jurídica. Têm as partes a faculdade de celebrar ou não contratos, sem qualquer interferência do Estado. Contudo, como vimos, esse princípio não é absoluto, pois a liberdade de contratar deve estar em consonância com a função social do contrato. Princípio da supremacia da ordem pública. A liberdade contratual encontra limitação na ideia de ordem pública, entendendo- se que o interesse da sociedade deve prevalecer quando colidir com o interesse individual. O princípio da autonomia da vontade, como vimos, não é absoluto. É limitado pelo princípio da supremacia da ordem pública, que resultou da constatação, feita no início do século passado e em face da crescente industrialização, de que a ampla liberdade de contratar provocava desequilíbrios e a exploração do economicamente mais fraco. Compreendeu-se que, se a ordem jurídica prometia a igualdade política, não estava assegurando a igualdade econômica. Em alguns setores fazia-se mister a intervenção do Estado, para restabelecer e assegurar a igualdade dos contratantes. Atualmente, o Código de Defesa do Consumidor é um bom exemplo de como o Poder Público, para evitar abusos, tem o poder de influenciar na autonomia contratual. Princípio do consensualismo 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/8 De acordo com o princípio do consensualismo, basta, para o aperfeiçoamento do contrato, o acordo de vontades, contrapondo-se ao formalismo e ao simbolismo que vigoravam em tempos primitivos. Decorre ele da moderna concepção de que o contrato resulta do consenso, do acordo de vontades, independentemente da entrega da coisa. A compra e venda, por exemplo, quando pura, torna-se perfeita e obrigatória, desde que as partes acordem no objeto e no preço (CC, art. 482). O contrato já estará perfeito e acabado desde o momento em que o vendedor aceitar o preço oferecido pela coisa, independentemente da entrega desta. Princípio da relatividade dos efeitos do contrato Funda-se tal princípio na ideia de que, em regra, os efeitos do contrato só se produzem em relação às partes contratantes, vinculando-as ao seu conteúdo, não afetando, com isso, terceiros nem seu patrimônio. Essa visão, no entanto, foi mitigada pelo novo Código Civil, que não concebe mais o contrato apenas como instrumento de satisfação de interesses pessoais dos contraentes, mas lhe reconhece uma função social, como já foi dito. Tal fato tem como consequência, por exemplo, possibilitar que terceiros que não são propriamente partes do contrato possam nele influir, em razão de serem direta ou indiretamente por ele atingidos. Princípios da obrigatoriedade contratual e revisão dos contratos Em tese, o contrato obriga às partes contratantes, pois dentro da autonomia da vontade de cada uma das partes foram as cláusulas escolhidas e aceitas por elas. É o pacta sunt servanda. Entretanto, em oposição à obrigatoriedade encontra-se o direito de revisão dos contratos, que permite a parte onerada excessivamente por situações imprevisíveis, requerer a modificação de cláusulas contratuais para restaurar o equilíbrio da relação contratual. É a chamada cláusula rebus sic stantibus. Princípio da boa-fé. Preceitua o art. 422 do Código Civil: "Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé". O princípio da boa-fé exige que as partes se comportem de forma correta não só durante as tratativas, como também durante a formação e o cumprimento do contrato. Exercício resolvido: O que vem a ser função social do contrato? A função social do contrato tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer, ainda que essa limitação possa atingir a própria liberdade de contratar. Encontra previsão expressa no artigo 421 do Código Civil. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/8 Exercício 1: A respeito da função social do contrato, que atualmente encontra previsão expressa no Código Civil, não se pode dizer que: A) A função social do contrato tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer, ainda que essa limitação possa atingir a própria liberdade de contratar. B) A função social do contrato não tem a finalidade de limitar a autonomia da vontade quando tal autonomia esteja em confronto com o interesse social e este deva prevalecer. C) A função social do contrato, ao limitar a autonomia da vontade, pode atingir a própria liberdade de contratar. D) consiste em um dos prinípios essencias do Código Civil. E) a função social do contrato busca dar consonância à autonomia privada com o interesse público. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: A liberdade contratual encontra limitação na idéia de ordem pública, entendendo- se que o interesse da sociedade deve prevalecer quando colidir com o interesse individual. A partirdesse contexto, pode-ser afirmar que: 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/8 A) O princípio da autonomia da vontade é absoluto. B) o princípio da autonomia privada não é limitado pelo princípio da supremacia da ordem pública. C) o princípio da supremacia da ordem pública não resultou da constatação, feita no início do século passado e em face da crescente industrialização, de que a ampla liberdade de contratar provocava desequilíbrios e a exploração do economicamente mais fraco. D) em nenhuma hipótese há a necessidade da intervenção do Estado, para restabelecer e assegurar a igualdade dos contratantes. E) atualmente, o Código de Defesa do Consumidor é um bom exemplo de como o Poder Público, para evitar abusos, tem o poder de influenciar na autonomia contratual. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: Com relação à liberdade de contratar, fundada na autonomia da contade, pode-se concluir que: A) as pessoas geralmente não são livres para contratar. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/8 B) a liberdade de contratar não abrange o direito de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem. C) não há a posssiblidade, em hipótese alguma, de se ter o direito de contratar e de não contratar, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato. D) o princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de disciplinar os seus interesses, desde que não afronte as normas de ordem pública, mediante acordo de vontades. E) o princípio da autonomia da vontade se alicerça exatamente na ampla liberdade contratual, no poder dos contratantes de disciplinar os seus interesses mediante acordo de vontades, porém esse princípio não é absoluto, pois a liberdade de contratar não deve estar em consonância com a função social do contrato. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: A respeito do princípio do consensualismo consagrado no Código Civil, pode-se dizer que: A) em regra o contrato é um negócio jurídico formal. B) os contratos não necessitam de formalidade, a não ser quando essa for expressamente exigida pela lei. C) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/8 os contratos somente terão efeitos jurídicos desejados quando formais. D) a formalidade, em qualquer espécie contratual, é essencial para a sua validade. E) a validade do contrato está adstrita, em qualquer circunstância, à formalidade legal. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 5: Sobre a boa-fé objetiva, é incorreto afirmar: A) Implica o dever de conduta probo e íntegro entre as partes contratantes; B) deve ser adotada em todas as fases da relação contratual; C) Implica a observância de deveres anexos ao contrato, tais como informação e segurança; D) Aplica-se aos contratos do Código Civil e do Código de Defesa do Consumidor. E) não foi adotada pelo Código Civil de 2002. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/8 De acordo com o princípio “Pacta Sunt Servanda”, o contrato: A) Pode ser desfeito a qualquer momento segundo o princípio da Autonomia da Vontade; B) Não pode ser desfeito jamais, pois o “Pacta Sunt Servanda” é um princípio geral de Direito Civil; C) mesmo diante de uma situação imprevisível e irresistível (força maior), posterior a celebração do contrato, não poderá ser desfeito D) O princípio da “Pacta Sunt Servanda” admite exceções, como, por exemplo, o direito de revisão do contrato, a chamada cláusula “Rebus Sic Stan�bus”. E) é um dever geral e absoluto que não admite exceções Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: No tocante ao princípio da Autonomia da Vontade é correto afirmar que: A) as pessoas são livres para contratar com qualquer um, sobre qualquer objeto, sendo a Autonomia de Vontade um princípio de direito absoluto, ou seja, sem limitações; B) as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem com quem quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato, sem qualquer restrição, e estabelecer a forma do contrato de acordo com as suas vontades; 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/8 C) as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem com quem quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o contrato, mas não é absoluto este princípio, sendo limitado pelo princípio da Supremacia da Ordem Pública D) as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato, porém só podem contratar por instrumento público; E) as pessoas são livres para contratar de contratar se quiserem, com quem quiserem e sobre o que quiserem, de escolher a pessoa com quem fazê-lo e de estabelecer o conteúdo do contrato, porém só podem contratar por intrumento particular; Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/5 Classificação dos contratos Para facilitar e melhor compreender os contratos, a doutrina costuma apontar a seguinte classificação: 1. Contratos unilaterais e bilaterais Unilaterais são os contratos que criam obrigações unicamente para uma das partes, como é o caso do contrato de comodato por exemplo. Bilaterais são os contratos que geram obrigações para ambos os contratantes, em que ao mesmo tempo cada sujeito é credor e devedor do outro. Exemplo clássico de contrato bilateral é o de compra e venda. 2. Contratos gratuitos e onerosos Quanto às vantagens patrimoniais que podem produzir, os contratos classificam-se em gratuitos e onerosos. Gratuitos ou benéficos são aqueles em que apenas uma das partes aufere benefício ou vantagem. Para a outra parta há só obrigação, sacrifício patrimonial. Nos contratos onerosos ambos os contraentes obtêm proveito, ao qual, porém, corresponde um sacrifício. 3. Contratos comutativos e aleatórios Comutativos são os de prestações certas e determinadas. As partes podem antever as vantagens e os sacrifícios, que geralmente se equivalem, decorrentes de sua celebração, porque não envolvem nenhum risco. Aleatório é o contrato bilateral e oneroso em que pelo menos um dos contraentes não pode antever a vantagem que receberá, em troca da prestação fornecida. Caracteriza-se, ao contrário do comutativo, pela incerteza, para as duas partes, sobre as vantagens e sacrifícios que dele podem advir. 4. Contratos paritários e de adesão Contratos paritários são aqueles do tipo tradicional, em que as partes discutem livremente as condições, porque se encontram em situação de igualdade (par a par). Nessa modalidade há uma fase de negociações preliminares, na qual as partes, encontrando-se em pé de igualdade, discutem as cláusulas e condições do negócio. Contratos de adesão são os que não permitem essa liberdade, devido à preponderância da vontade de um dos contratantes, que elabora todas as cláusulas. 5. Contratos personalíssimos e impessoais Contratos personalíssimossão os celebrados em atenção às qualidades pessoais de um dos contraentes. Por essa razão, o obrigado não pode fazer-se substituir por outrem, pois essas qualidades influíram no convencimento do outro contratante. Contratos impessoais são aqueles cuja prestação pode ser cumprida, 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/5 indiferentemente, pelo obrigado ou por terceiro. 6. Contratos principais e contratos acessórios Contratos principais são os que têm existência própria, autônoma e não dependem, pois, de qualquer outro, como a compra e venda e a locação, por exemplo. Os contratos que dependem de outros, são chamados de acessórios. É o caso do contrato de fiança em relação ao de locação, por exemplo. 7. Contratos solenes e não solenes Contratos solenes são os que a lei determina certa forma para sua realização; não solenes são os que podem ser feitos livremente pela forma escolhida pelos contratantes. 8. Contratos típicos e atípicos Contratos típicos são aqueles regulados pelo ordenamento jurídico de um modo geral e atípicos são os contratos, não regulados, mas que as partes, desde que obedecidos determinados requisitos legais, têm liberdade de criação em função do princípio da autonomia da vontade. Exercício resolvido: O que são contratos comutativos e aleatórios? Comutativos são os de prestações certas e determinadas. As partes podem antever as vantagens e os sacrifícios, que geralmente se equivalem, decorrentes de sua celebração, porque não envolvem nenhum risco. Aleatório é o contrato bilateral e oneroso em que pelo menos um dos contraentes não pode antever a vantagem que receberá, em troca da prestação fornecida. Caracteriza-se, ao contrário do comutativo, pela incerteza, para as duas partes, sobre as vantagens e sacrifícios que dele podem advir. Exercício 1: São exemplos de contratos unilaterais A) Compra e venda B) Contrato oneroso de prestação de serviços 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/5 C) Doação D) Nenhuma das alternativas anteriores E) contrato de locação de imóvel residencial. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: Quanto à classificação dos contratos, qual não é classificação: A) Gratuita B) Unilateral C) Onerosa D) ato ilícito E) comutativo Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/5 Exercício 3: Assinale a alternativa correta: A) A liberdade de forma é princípio contratual básico que não admite exceções, vez que assegurada pela autonomia da vontade. B) A boa-fé objetiva é princípio contratual com diversas e diferentes funções, não se limitando à regra de interpretação do negócio jurídico. C) Pelo princípio da liberdade contratual autoriza-se a celebração de qualquer tipo de contrato, desde que sua escolha recaia sobre um dos tipos contratuais previstos no Código Civil. D) O princípio da "pacta sunt servanda" não admite exceções, uma vez que qualquer revisão do contrato atentaria contra o princípio da boa-fé, atualmente consagrado no art. 422 da lei 10.406/2002. E) a boa-fé objetiva não se aplica ao atual Código Civil. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: Nos contratos acessórios podemos afirmar que: A) o contrato acessório existe por si só e é independente de qualquer outro 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/5 B) o contrato acessório é aquele que depende de outro como no caso do contrato de fiança em relação ao de locação; C) o contrato acessório uma vez criado, mesmo que haja a extinção do principal ele permanece por conta do princípio do “Pacta Sunt Servanda”; D) o contrato acessório só pode ser elaborado nos casos previstos em lei. E) não há qualquer relação de dependência com o contrato principal. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/6 MÓDULO 4 Interpretação dos contratos Como se pode verificar, o contrato é, na sua essência, um negócio jurídico, ao menos bilateral, e, como tal, necessita da manifestação de vontade das partes para ser levado a efeito. A manifestação de vontade, por sua vez, origina-se do sujeito de direito, a parte na relação contratual, que externa a outro sujeito a intenção de contratar. Em sua substância, a vontade possui dois elementos formadores, que integram a declaração de vontade do sujeito para com o outro da relação contratual. De um lado, tem-se a vontade pretendida, ou também conhecido como o elemento interno, que aquilo que o sujeito pretende, quer, pensa, reflete. E, de outro, o elemento externo, que é a vontade declarada, ou seja, aquilo que foi externado pelo sujeito. Esta pode se exteriorizar por meio da escrita, das palavras, de sinais, gestos, dentre outros. Os dois elementos, em regra, precisam andar em consonância, de modo que aquilo que se pretende deve espelhar o que se externou. Contudo, há situações, principalmente no âmbito contratual, em que aquilo que se pensou não reflete a mesma medida do que foi materializado. É por isso que a manifestação de vontade, de um modo geral, carece de interpretação para que se tenha o seu significado e alcance do negócio pretendido pelas partes. Em outras palavras, o contrato, enquanto negócio jurídico, origina-se de ato volitivo (ato de vontade) e, por isso, sempre deve ser interpretado. Mas, como se afirmou, nem sempre o contrato traduz, com exatidão, vontade das partes.Por vezes, a redação de um instrumento jurídico, até por ser realizado em grande escale por leigos, mostra-se obscura e ambígua. Além disso, em outras oportunidades, embora as partes tenham cautela em relação às expressões utilizadas, buscando dar clareza e precisão ao instrumento, mas, em razão da complexidade do negócio, há dificuldades próprias do sentido e alcance daquilo que verdadeiramente se pretendeu convencionar. Com isso, é possível verificar a necessidade do negócio ser interpretado. A execução de um contrato exige, portanto, a correta compreensão da intenção das partes. Desta forma, a interpretação de um contrato nada mais é do que buscar o sentido e alcance do conteúdo da declaração de vontade. Nesse contexto, a execução de um contrato exige a correta compreensão da intenção das partes. Diz-se que a interpretação contratual é declaratória quando tem como único escopo a descoberta da intenção comum dos contratantes no momento da celebração do contrato. Será, por outro lado, construtiva ou integrativa, quando objetivam aproveitamento do contrato, mediante o suprimento das lacunas e pontos omissos deixados pelas partes. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/6 A integração contratual preenche, pois, as lacunas encontradas nos contratos, complementando-os por meio de normas supletivas, especialmente as que dizem respeito à sua função social, ao princípio da boa- fé, aos usos e costumes do local (art. 422 do Código Civil). Nota-se, pois, que os princípios devem ser sempre observados, e mais que isso, invocados no exercício de interpretação do contrato. Demais disso, ao longo do tempo, surgiram regras esparsas galgadas e sedimentadas, pela doutrina e jurisprudência, a fim de dar efetividade a interpretação dos contratos. Dentre elas, pode-se dizer que se uma cláusula contratual permitirinterpretações diversas, em regra, prevalecerá a que possa produzir algum efeito, já que não se pressupõe que os contratantes tenham celebrado um contrato sem qualquer utilidade. Outra hipótese é de que se houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, deve-se adotar a interpretação mais favorável ao aderente (art. 423 do Código Civil). Também ser pode dizer que transação interpreta-se de forma restrita (art. 843 do Código Civil). No caso da fiança, não é admissível também a interpretação extensiva (art. 819 do Código Civil). Nos testamentos, se houver a cláusula testamentária suscetível de interpretações divergente, prevalecerá a que melhor assegure a observância da vontade do testador (art. 1.899 do Código Civil). É importante salientar que a interpretação dos contratos, no Código de Defesa do Consumidor, também tem suas regras e parâmetros. Em seu artigo 47, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, prevê que: “as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor”. Enfim, como se disse, a dogmática, no decorrer do tempo, encontrou formas de operacionalizar alguns critérios, eminentemente, práticos destinados à interpretação dos contratos destacados as seguir: (i) deve-se interpretar o contrato da maneira menos onerosa para o devedor (in dubiis quod minimum est sequimur); (ii) para apurar a intenção dos contratantes deve-se verificar o modo pelo qual as partes vinham executando o negócio; (iii) quando houver cláusula suscetível de dois significados, interpretar-se-á em favor daquilo que é possível de se executar. Trata-se do princípio da conservação ou aproveitamento do contrato; (iv) não devem ser interpretadas isoladamente as cláusulas contratuais, mas em conjunto com as demais, verificando o contexto de todo o negócio. (v) se houver alguma obscuridade, tal situação deve ser imputada a quem redigiu a estipulação (ambiguitas contra stipulatorem est). 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/6 Exercício 1: Minotauro, empresário milionário, celebrou contrato de doação com seu amigo de infância Aquiles. Através do referido contrato Minotauro doou para Aquiles uma pequena propriedade imóvel, onde ele pudesse organizar seu comitê eleitoral, já que pretende se candidatar nas próximas eleições municipais. O contrato de doação, em regra, é A) oneroso, bilateral e solene. B) gratuito, bilateral e de natureza real C) gratuito, bilateral e de caráter pessoal D) gratuito em função da liberalidade cometida pelo doador. E) oneroso e formal Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: Quanto à interpretação contratual: A) Diz-se que a interpretação contratual é declaratória quando tem como único escopo a descoberta da intenção comum dos contratantes no momento da celebração do contrato. B) Diz-se que a interpretação contratual é declaratória quando tem como único escopo a descoberta da intenção de um dos contratantes no momento da celebração do contrato. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/6 C) Diz-se que a interpretação contratual é declaratória quando tem como único escopo a descoberta da intenção de um dos contratantes depois da celebração do contrato. D) o ordenamento jurídico não permite qualquer interpretação E) NDA Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: A vontade pretendida, ou o elemento interno: A) É aquilo que o sujeito pretende, quer, pensa, reflete. B) É aquilo que o sujeito pretende e exterioriza. C) É aquilo que o sujeito não pretende, mas exterioriza. D) Nenhuma das alternativas anteriores E) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/6 não se trata de um componente da manifestação de vontade Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: É uma interpretação construtiva aquela quando: A) quando tem como único escopo a descoberta da intenção comum dos contratantes no momento da celebração do contrato. B) quando objetivam aproveitamento do contrato, mediante o suprimento das lacunas e pontos omissos deixados pelas partes. C) quando tem como escopo a descoberta da intenção de apenas um dos contratantes D) quando suprem as lacunas deixadas pelas partes, mesmo que dando um novo contorno ao que havia se estabelecido anteriormente 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/6 E) N.D.A. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/8 Formação do contrato O contrato resulta de duas manifestações de vontade: a proposta e a aceitação. A primeira, também chamada de oferta, policitação ou oblação, dá início à formação do contrato e não depende, em regra, de forma especial. Nem sempre, no entanto, o contrato nasce instantaneamente de uma proposta seguida de uma imediata aceitação. A proposta Pode-se dizer que proposta, oferta, policitação ou oblação é, tradicionalmente, conceituada como sendo uma declaração receptícia de vontade dirigida por uma pessoa a outra, com quem pretende celebrar um contrato, por força da qual a primeira manifesta sua intenção de se considerar vinculada, se a outra parte aceitar. Representa ela o impulso decisivo para a celebração do contrato, consistindo em uma declaração de vontade definitiva. Distingue-se nesse ponto das negociações preliminares, que não têm esse caráter e não passam de estudos e sondagens, sem força obrigatória. Deve ser, ainda, clara, completa e inequívoca, ou seja, há de ser formulada em linguagem simples, compreensível ao oblato, mencionando todos os elementos e dados do negócio necessários ao esclarecimento do destinatário e representando a vontade inquestionável do proponente. A proposta, ao contrário das tratativas, vincula o proponente, que passa a ser obrigado a contratar na forma proposta (art. 427 do CC). Contudo, a proposta deixa de vincular o proponente se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita; se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido prazo razoável para chegar a resposta ao conhecimento do proponente; se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta no prazo dado e se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente (428 do CC). A aceitação Aceitação ou oblação é a concordância com os termos da proposta. É manifestação de vontade imprescindível para que se repute concluído o contrato, pois, somente quando o oblato se converte em aceitante e faz aderir a sua vontade à do proponente, a oferta se transforma em contrato. A aceitação poderá ser expressa ou tácita, revelada por meio do comportamento do oblato. O que é importante tanto em um como no outro caso é que ela seja sempre inequívoca. Tempo e lugar da formação contratual. Considera-se formado o contrato, notadamente os feitos entre presentes, no momento da aceitação. Da mesma forma, considera-se celebrado o contrato no 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/8 lugar em que foi feita a proposta, independentemente de onde tiver sido expedida a proposta. Exercício 1: O contrato resulta de duas manifestações de vontade: A) a proposta e a aceitação. B) a ideia e a aceitação. C) a oblação e a conclusão. D) a proposta e a oblação.E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: Formação do contrato Considerando que o contrato resulta de duas manifestações de vontade: a proposta e a aceitação, pode-se afirmar que: A) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/8 a proposta também chamada de oferta, policitação ou oblação, dá início à formação do contrato e não depende, em regra, de forma especial. B) a oferta, policitação ou oblação, não dá início à formação do contrato. C) sempre o contrato nasce instantaneamente de uma proposta seguida de uma imediata aceitação. D) a proposta, oferta, policitação ou oblação não é uma declaração receptícia de vontade dirigida por uma pessoa a outra, com quem pretende celebrar um contrato. E) a proposta não consistindo em uma declaração de vontade definitiva, sendo o mesmo que uma negociação preliminar. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: A proposta, oferta, policitação ou oblação é, tradicionalmente, conceituada como sendo uma declaração receptícia de vontade dirigida por uma pessoa a outra, com quem pretende celebrar um contrato, por força da qual a primeira manifesta sua intenção de se considerar vinculada, se a outra parte aceitar. Assim sendo, é incorreto afirmar que: A) Representa ela o impulso decisivo para a celebração do contrato, consistindo em uma declaração de vontade definitiva. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/8 B) Distingue-se das negociações preliminares, que não têm esse caráter e não passam de estudos e sondagens, sem força obrigatória. C) Deve ser, ainda, clara, completa e inequívoca, ou seja, há de ser formulada em linguagem simples, compreensível ao oblato, mencionando todos os elementos e dados do negócio necessários ao esclarecimento do destinatário e representando a vontade inquestionável do proponente. D) A proposta, ao contrário das tratativas, vincula o proponente, que passa a ser obrigado a contratar na forma proposta. E) A proposta não deixa de vincular o proponente se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: Com relação à formação dos contratos, pode-se afirmar que: A) a proposta, ao contrário das tratativas, não vincula o proponente, que passa a ser obrigado a contratar na forma proposta. B) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/8 a aceitação ou oblação é a concordância com os termos da proposta, sendo a manifestação de vontade imprescindível para que se repute concluído o contrato. C) não se pode dizer que proposta, oferta, policitação ou oblação é uma declaração receptícia de vontade dirigida por uma pessoa a outra, com quem pretende celebrar um contrato. D) a aceitação nunca poderá ser tácita, revelada por meio do comportamento do oblato. E) não se considera formado o contrato, notadamente os feitos entre presentes, no momento da aceitação. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 5: É preciso dois elementos essenciais a formação do contrato: A) Proposta e a execução B) A vontade e a execução C) A oferta e a proposta 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/8 D) A proposta e a aceitação E) N.D.A. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: A proposta deve ser: A) Da forma como a lei elenca em seus artigos em rol taxativo, não podendo ser feita de forma livre; B) Deve conter o preço e as características do produto ou serviço; C) Complexa e detalhada e sempre feita por instrumento público; D) clara, completa e inequívoca, ou seja, há de ser formulada em linguagem simples, compreensível ao oblato, mencionando todos os elementos e dados do negócio necessários ao esclarecimento do destinatário e representando a vontade inquestionável do proponente. E) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/8 n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: A grande diferença da proposta para as tratativas é que: A) não há diferenças entre a proposta e a tratativa B) a diferença é que as tratativas vinculam os contratantes C) a diferença é a proposta vincula o proponente, as tratativas não vinculam D) tanto a proposta quanto as tratativas vinculam E) N.D.A. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 8: 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/8 Considera-se lugar da formação contratual: A) o lugar da execução do contrato; B) o lugar da elaboração do contrato; C) o lugar da tratativa; D) o lugar da aceitação da proposta; E) N.D.A. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/7 Contrato preliminar Contrato preliminar ou pacto de contrahendo é aquele, segundo a teoria mais aceita, que como convenção provisória, contendo os requisitos do art. 104 do Código Civil, e os elementos essenciais ao contrato (res, pretiutn e consensttm), tem por objeto concretizar um contrato futuro e definitivo, assegurando pelo começo de ajuste a possibilidade de ultimá-lo no tempo oportuno. Os requisitos para a sua eficácia são os mesmos exigidos ao contrato definitivo, excetuada a forma. Ele se distingue da simples oferta ou proposta ou das negociações preliminares em preparo de contrato. Os figurantes do contrato preliminar obrigam-se ao cumprimento do definitivo e, por isso, respondem pela execução específica da obrigação. A inclusão, todavia, de cláusula de arrependimento constitui direito assegurado às partes (jus poenitendi) de não o celebrarem. Exercício 1: A respeito do contrato preliminar, é correto afirmar que: A) é aquele que constitue uma convenção provisória, devendo conter os requisitos do art. 104 do Código Civil e os elementos essenciais ao contrato. B) é um contrato em caráter definitivo, esgotando-se em si mesmo. C) não necessita dos requisitos de validade dos negócios jurídicos. D) não busca concretizar um contrato futuro e definitivo, assegurando pelo começo de ajuste a possibilidade de ultimá-lo no tempo oportuno. E) não tem a possibilidade de elaborar um contrato definitivo. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/7 Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: A respeito dos requisitos do contrato preliminar, é incorreto dizer que: A) os requisitos de possibilidade jurídica para a sua eficácia não são os mesmos exigidos ao contrato definitivo. B) o seu objeto dependerá de licitude, possibilidade e determinação. C) haverá a necessidade de se ter agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, forma prescrita ou não defesa em lei. D) não exige capacidade do agente, pois se trata de um negócio preliminar. E) não haverá a necessidade de possibilidade jurídica, já que tal requisito só é necessário no contrato definitivo. Comentários: Essa disciplina não é EDou você não o fez comentários Exercício 3: Quanto aos sujeitos participantes do contrato preliminar, é correto afirmar que: A) não necessita decapacidade, pois não é definitivo. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/7 B) não pode ser feito por meio de representante legal ou convencional. C) em nenhuma hipótese obriga às partes ao cumprimento do contrato definitivo. D) os figurantes do contrato preliminar obrigam-se ao cumprimento do definitivo e, por isso, respondem, pela execução específica da obrigação, salvo se houver a inclusão de cláusula de arrependimento. E) sempre poderão deixar de dar cumprimento à obrigação principal. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: A respeito do contrato preliminar, é correto afirmar que: A) é o mesmo que negociação preliminar, pois tem o mesmo efeito jurídico. B) não se confunde com a negociação preliminar, já que nessa última ainda não há a formação do contrato. C) tanto na negociação preliminar como no contrato preliniar há a formação do vínculo contratual. D) não gera qualquer efeito jurídico, já que é meramente preliminar. E) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/7 não tem como objeto a formação de um outro negócio jurídico considerado definitivo. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 5: O contrato preliminar também é conhecido como: A) Contrato não antecipado; B) Contrato principal; C) Oferta ou proposta; D) Pactum de contrahendo; E) N.D.A. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/7 Exercício 6: A respeito do contrato preliminar é correto afirmar que: A) É mais simples que um contrato comum, portanto não é necessário que estejam presentes todos os requisitos do artigo 104; B) É como uma simples oferta proposta; . C) Os requisitos para a sua eficácia são os mesmos exigidos ao contrato definitivo; D) não gera qualquer tipo de obrigação E) N.D.A. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: Os figurantes do contrato preliminar: 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/7 A) obrigam-se ao cumprimento do contrato definitivo B) não se obrigam ao cumprimento do definitivo, já que este contrato é apenas preliminar C) obrigam-se ao cumprimento apenas do contrato preliminar e nunca do definitivo D) obrigam-se ao cumprimento do definitivo e, por isso, respondem pela execução específica da obrigação. E) N.D.A. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 8: A convenção provisória tem como escopo: A) o mesmo da proposta servindo para efeitos de negociação, antes de um contrato definitivo; B) concretizar um contrato futuro e definitivo, assegurando pelo começo de ajuste a possibilidade de ultimá-lo no tempo oportuno; 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/7 C) não criar vínculo jurídico para um futuro contrato; D) não é admitida pelo ordenamento jurídico brasileiro E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/8 Estipulação em favor de terceiro. Dá-se estipulação em favor de terceiro pois, quando, no contrato celebrado entre duas pessoas, denominadas estipulante e promitente, convenciona-se que a vantagem resultante do ajuste reverterá em benefício de terceira pessoa, alheia à formação do vínculo contratual. Nela, como se vê, figuram três personagens: o estipulante, o promitente e o beneficiário, este último estranho à convenção. Promessa de fato de terceiro. É o denominado "contrato por terceiro" ou "contrato a cargo de terceiro". O único vinculado à obrigação é aquele que assumiu o cumprimento da prestação, como devedor primário, prometendo fato de terceiro, no que consista em fazer, dar ou não fazer, tornando-se, portanto, garante do fato alheio. Assim, se o terceiro não atender o prometido por outrem, o promitente obriga-se a indenizar os prejuízos advindos dessa não execução, cabendo a ação do credor contra si e não contra o terceiro. Contrato com pessoa a declarar Oferece-se configuração conveniente aos contratos estipulados com pessoa a declarar, já regulado nos Códigos Civis português e italiano. Reserva-se a um dos contratantes, no negócio jurídico celebrado pela cláusula pro arnica eligendo, a indicação de outra pessoa que o substitua na relação contratual, adquirindo os direitos e assumindo as obrigações dele decorrentes. Caso não exercite a cláusula ou o indicado recuse a nomeação, ou seja, insolvente, disso desconhecendo a outra parte, permanece o contrato somente eficaz entre os contratantes originários. Aceita a nomeação, retroagem os efeitos do vínculo sobre o nomeado, ficando o contratante que exercitou a faculdade da cláusula em arnica eligentto, liberado da obrigação. A lei não trata do momento da liberação, embora possa se concluir que o contratante originário se retira do contrato, quando a aceitação se operar como declaração de vontade e pela forma vinculada, ocorrendo a substituição. Vícios Redibitórios. Vícios redibitórios são os defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso, ao tempo da tradição e ocultos por imperceptíveis à diligência ordinária do adquirente, tomando-a imprópria a seus fins e uso ou que lhe diminuam a utilidade ou o valor, a ensejar a ação redibitória para a rejeição da coisa e a devolução do preço pago (rescisão ou redibição) ou a ação estimatória (actio quanti mninoris) para a restituição de parte do preço, a título de abatimento. Diz-se contrato comutativo o contrato oneroso em que a prestação e a contraprestação são cedas e equivalentes. Integra-se ao instituto a redução de utilidade do bem em face do defeito oculto, embora cuide o dispositivo apenas da impropriedade do uso (inexatidão ou inaptidão ao uso a que se destina). A lei confere uma segunda alternativa de proteção ao prejudicado, presente o vício redibitório. Pode o adquirente, em vez de redibir o contrato, enjeitando a 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/8 coisa, postular o abatimento do preço pago, conservando o bem, mediante a ação estimatória ou actio quanti minoris (ação de preço menor). Trata-se de ação edilícia, como também é denominada a ação redibitória. Evicção. A evicção é a perda ou desapossamento da coisa por causa jurídica, determinante e preexistente à alienação, reconhecida por decisão judicial e em favor de outrem, verdadeiro detentor do direito sobre o bem. Tem o mesmo escopo teleológico de proteção ao adquirente, como acontece nos vícios redibitórios (defeito de qualidade), referindo-se, porém, a um defeito jurídico relativo ao negócio celebrado. Exercício 1: O contrato de Estipulação em favor de terceiro na relação contratual: A) sempre beneficia o promitente e o beneficiário B) beneficia apenas uma das partes contratantes, no caso, o promitente; C) possue três figuras: o o es�pulante, o promitente e o beneficiário D) somente beneficia o estipulante E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2:21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/8 A cláusula "pro arnica eligendo" quer dizer: A) a indicação de outra pessoa que o subs�tua na relação contratual, adquirindo os direitos e assumindo as obrigações dele decorrentes. B) a indicação de outra pessoa que o subs�tua na relação contratual, mas que não adquirie os direitos e assume as obrigações dele decorrentes. C) a indicação de outra pessoa com vínculo de parentesco que o subs�tua na relação contratual, adquirindo os direitos e assumindo as obrigações dele decorrentes D) .a impossibilidade de se indicar outra pessoa para assumir a posição contratual E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: Com relação aos vícios redibitórios é correto afirmar: A) defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso, ao tempo da tradição e ocultos por impercep�veis à diligência ordinária do adquirente. B) defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso, ao tempo da tradição percep�veis à diligência ordinária do adquirente. C) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/8 defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso, depois da tradição e ocultos à diligência ordinária do adquirente. D) nenhuma das alternativas anteriores. E) todas as alternativas estão corretas. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: Sobre o instituto da evicção é correto afimar: A) A evicção é a perda ou desapossamento da coisa somente por contrato, determinante e preexistente à alienação, reconhecida por decisão judicial e em favor de outrem, verdadeiro detentor do direito sobre o bem. B) A evicção é a perda ou desapossamento da coisa por causa jurídica, determinante e preexistente à alienação, reconhecida por decisão judicial e em favor de outrem, verdadeiro detentor do direito sobre o bem. C) A evicção é a perda ou desapossamento da coisa por causa jurídica, determinante que passou a exis�r depois da alienação, reconhecida por decisão judicial e em favor de outrem, verdadeiro detentor do direito sobre o bem. D) a evicção jamais poderá ser alterada pelas partes E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/8 Exercício 5: Com relação ao vício redibitório, pode ensejar: A) a rejeição da coisa; B) a devolução do preço pago; C) ou a ação estimatória para restituição de parte do preço como abatimento; . D) todas as alternativas acima estão corretas E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: É incorreto afirmar em relação aos vícios redibitórios que: A) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/8 Vícios redibitórios são os defeitos existentes na coisa objeto de contrato oneroso, ao tempo da tradição e ocultos por imperceptíveis à diligência ordinária do adquirente, tomando-a imprópria a seus fins e uso ou que lhe diminuam a utilidade ou o valor. B) enseja a ação redibitória para a rejeição da coisa e a devolução do preço pago (rescisão ou redibição) ou a ação estimatória (actio quanti mninoris) para a restituição de parte do preço, a título de abatimento. C) Integra-se ao instituto a redução de utilidade do bem em face do defeito oculto. . D) a lei não confere alternativa ao adquirente, posto que somente será possível a rejeição do bem. E) não se aplicam às doações puras e simples Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: O vício redibitório: A) não admite a rejeição da coisa; 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/8 B) não estabelece a devolução do preço pago; C) permite ação estimatória para restituição de parte do preço como abatimento; . D) não se caracteriza pelo defeito oculto da coisa E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 8: Com relação à promessa de fato de terceiro é correto afirmar que: A) o único vinculado à obrigação é aquele que, em princípio, assumiu o cumprimento da prestação, como devedor primário, prometendo fato de terceiro. B) aquele que assumiu o cumprimento da prestação, inicialmente, como devedor primário, prometendo fato de terceiro, não deverá ser responsabilizado pelo inadimplemento da obrigação por parte do terceiro. C) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/8 se o terceiro, que não anuir ao contrato, deixar de atender o prometido por outrem, o promitente não se obriga a indenizar os prejuízos advindos dessa não execução, não cabendo a ação do credor contra o promitente, mas somente contra contra o terceiro. D) em qualquer hipotóse o terceiro sempre será responsabilizado pelo indamimplemento da obrigação. E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/8 Extinção do contrato 1. Extinção norma É aquela que se dá pelo adimplemento, ou seja, o cumprimento da obrigação na forma em que foi convencionada. 2. Resilição unilateral e bilateral Resilição é a extinção do contrato pela vontade de um dos contratantes levada a efeito por meio da denúncia demonstrando a intenção de desfazer a relação contratual. O distrato ou resilição bilateral é negócio jurídico que objetiva a desconstituição do contrato, extinguindo os seus efeitos. E o desfazimento do acordo de vontades, da relação jurídica existente, através da manifestação recíproca dos contratantes. A forma do distrato submete-se à mesma forma exigida por lei para o contrato para ter a sua validade. Não obrigatória a forma, o distrato é feito por qualquer modo, independente de forma. 3. Cláusula resolutiva O contrato se resolve pela cláusula resolutiva expressa, diante de obrigação não adimplida de acordo com o modo determinado. A cláusula expressa promove a rescisão de pleno direito do contrato em face do inadimplemento. Aplica-se, segundo a doutrina, o princípio dies interpellat pro homine. Quando não houver sido expressa a cláusula resolutiva, o contratante prejudicado deverá notificar a parte inadimplente acerca da sua decisão de resolver o contrato em face da inadimplência do outro. E ínsita a todo pacto bilateral a cláusula resolutória tácita. 4. Exceção de contrato não cumprido. O princípio exceptio non adimpleti contractus, decorrente da dependência recíproca das relações obrigacionais assumidas pelas partes, é exercido pelo contratante cobrado, recusando-se à sua exigibilidade (satisfazer a sua obrigação) por via da exceção do contrato não cumprido; quando a ela instado, invoca o inadimplemento da obrigação do outro. O princípio tem incidência quando ocorre uma interdependência, pela simultaneidade temporal de cumprimento (termos comuns ao adimplemento) entre as obrigações das partes, ou seja, as obrigações devem ser recíprocas e contemporâneas. Humberto Theodoro Júnior refere-se à necessidade de uma "conexidade causal entre a prestação cobrada e aquela que o excipiente invoca como não cumprida". Maria Helena Diniz traz o exemplo do contrato de compra e venda à vista, "onde o dever de pagar o preço e o de entregar a coisa estão ligados". 21/10/2020 UNIP- Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/8 5. Resolução contratual por onerosidade excessiva. Diz-se onerosidade excessiva o evento que embaraça e torna dificultoso o adimplemento da obrigação de uma das partes, na vigência de contrato de execução continuada (ou de duração), proveniente de imprevisibilidade da alteração circunstancial (evento extraordinário e imprevisível), posterior à celebração do contrato, impondo manifesta desproporcionalidade entre a prestação e a contraprestação, com dano significativo para uma parte e consequente vantagem excessiva (enriquecimento sem causa) para a outra, em detrimento daquela, a comprometer, destarte, a execução equitativa do contrato, podendo o contratante beneficiado oferecer a revisão do contrato, em nome da boa-fé, para obter o reequilíbrio das prestações e, consequentemente, a manutenção do vínculo contratual. Exercício 1: Com relação à resilição do contrato, pode-se dizer que: A) em nenhuma hipótese será admitida a resilição unilateral do contrato. B) a resilição bilateral do contrato também é conhecida como denúncia contratual. C) a resilição bilateral do contrato é também conhecida como distrato. D) em qualquer espécie contratual será admitida a hipótese de resilição unilateral, independentemente do investimento realizado pela parte prejudicada. E) a resilição bilateral não é admitida por ser abusiva. Comentários: 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/8 Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 2: Não são Formas de resolução da relação contratual: A) a resilição unilateral. B) o distrato, também conhecido como resilição bilateral. C) a exceção de contrato não cumprido, considerada uma cláusula resolutiva tácita que se prende ao contrato bilateral. D) a resolução por onerosidade excessiva que só por ser suscitada em contratos considerados instantâneos. E) a cláusula resolutiva expressa que se opera de pleno direito quando inserida no instrumento do contrato. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 3: São formas de extinção do contrato: A) o simples aditamento do instrumento contratual. B) a resilição que não pode, em nehuma hipótese, ser unilateral. C) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/8 a resolução por onerosidade excessiva nos contratos de execução continuada. D) a resilição unilateral, quando permitida, não se opera mediante denúncia notificada à outra parte. E) a cláusula resolutiva expressa que não se opera de pleno direito. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 4: Quanto à exceção de contrato não cumprido, pode-se dizer que: A) nos contratos biliaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro. B) somente ocorrerá nos contratos unilaterais. C) pode ser alegada pela parte que não cumpriu com a sua obrigação. D) não é considerada uma cláusula resolutiva tácita que se prende ao contrato bilateral. E) pode ser suscitada na doação pura e simples. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/8 Exercício 5: No que tange à extinção dos contratos a forma normal de extinguir a obrigação é: A) Resilição Unilateral B) Resilição Bilateral C) Claúsula resolutiva expressa D) Adimplemento da obrigação E) N.D.A. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 6: A resilição unilateral somente pode ser feita por: A) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/8 Ambos contratantes de comum acordo B) Por apenas um dos contratantes somente por justo motivo C) um dos contratantes levada a efeito por meio da denúncia, demonstrando a intenção de desfazer a relação contratual D) é admitida em todas as relação contratuais E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 7: A extinção da relação contratual poderá ocorrer pela : A) resilição unilateral B) exceptio non adimpleti contractus (exceção de contrato não cumprido) 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/8 C) distrato D) por cláusula resolutiva expressa E) todas as alternativas estão corretas Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 8: Quanto à resolução por onerosidade excessiva é correto afirmar que: A) o evento não torna o implemento da obrigação custoso para uma das partes do contrato B) não compromete a equidade da relaçõa contratual. C) onerosidade excessiva é o evento que embaraça e torna dificultoso o adimplemento da obrigação para uma das partes D) não é possível a parte benefiaciada oferecer a revisão do contrato com a finalidade de reequilibrar a manutenção do vínculo contratual. 21/10/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos. https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/8 E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários Exercício 9: Quanto à exceção de contrato não cumprido é possível afirmar que: A) não decorrente da dependência recíproca das relações obrigacionais assumidas pelas partes B) não está relacionada aos contratos bilaterais comutativas e interdependência (simultaneidade temporal de cumprimento) entre as obrigações das partes. C) refer-se à simultaneidade temporal de cumprimento entre as obrigações das partes, ou seja, as obrigações devem ser recíprocas e contemporâneas. D) não se aplica ao contrato de compra e venda. E) n.d.a. Comentários: Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
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