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159 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL Unidade IV Nesta unidade, vamos conhecer os protocolos e os fundamentos relacionados aos tratamentos para a gordura localizada, a obesidade e o FEG, valendo‑se do uso da técnica da massagem redutora e modeladora associada aos protocolos de termoterapia, como a hipertermoterapia e a crioterapia, bem como os protocolos cosméticos, a argiloterapia e a talassoterapia. São muitos os recursos que podem ser aplicados para o tratamento das diversas alterações estéticas corporais, como o FEG, a gordura localizada ou as estrias. É muito importante entender como esses recursos interagem com o tecido e quais são os efeitos desencadeados a partir do seu uso, além de identificar as indicações e contraindicações, conseguir planejar o número de sessões e saber qual é o intervalo necessário entre as sessões e as associações de recursos a serem utilizados, que podem ser um recurso físico e um recurso manual. Nesta unidade, serão abordadas as diversas associações que podem ser realizadas entre a terapia manual; no caso, a massagem denominada redutora e modeladora e alguns recursos físicos e cosméticos para o tratamento das alterações estéticas corporais, os quais serão discutidos caso a caso. 7 TERMOTERAPIA APLICADA ÀS DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS A termoterapia se refere à utilização dos meios físicos, calor e frio, para acrescentar ou diminuir a temperatura de um segmento corporal com finalidade terapêutica. Essas alterações da temperatura localizadas, por determinado tempo, são utilizadas para promover estímulos ao metabolismo celular. Os recursos físicos promovem alterações celulares nos tecidos por mecanismos diretos ou reflexos, podendo auxiliar na diminuição da dor, no relaxamento muscular e na melhora da extensibilidade do tecido conjuntivo (alterações desejadas para contribuir com o tratamento das disfunções estéticas). O organismo humano é dotado de mecanismos para a manutenção da temperatura corporal, o que ocorre por meio de um conjunto de sistemas compostos por estruturas responsáveis pela percepção de variações de temperatura, os sensores térmicos, ligados ao centro integrado, o qual informa uma resposta do organismo para restaurar a temperatura normal, evitando desequilíbrios fisiológicos e retornando à temperatura corporal dentro dos limites, ou seja, em torno de 36,5 ºC. Vale ressaltar que essa temperatura é referente à temperatura da região central do corpo. Cada tecido tem uma pequena variação de temperatura. A temperatura do tecido cutâneo, por exemplo, fica próxima a 33 ºC, podendo ser alterada de acordo com a temperatura do ambiente, a hora do dia e até a ingestão de alimentos ou bebidas. 160 Unidade IV Quando a perda de calor supera a produção, a temperatura central cai, e, quando o ganho de calor ultrapassa a perda, a temperatura central sobe. Essas reações são mediadas pelo hipotálamo, no qual algumas células controlam a produção de calor nos tecidos do corpo, enquanto outras controlam a perda de calor (CAMARGO; FURLAN, 2011). A seguir, vamos estudar as técnicas de crioterapia, por meio da aplicação de cosméticos, e de hipertermoterapia, por meio de manta térmica, lençol térmico e cosméticos, para a promoção de alterações da temperatura local e as consequentes alterações fisiológicas e terapêuticas. 7.1 Crioterapia O termo crioterapia se refere à aplicação de baixas temperaturas como modalidade terapêutica. O hipotálamo é a área cerebral conhecida como termostato biológico, ou seja, é o centro responsável pelo controle e pela manutenção da temperatura corporal. O equilíbrio entre a produção e a perda de calor é gerenciado pelo centro termorregulador, que mantém a temperatura dentro da normalidade, próxima a 37 ºC. Temos, em nosso corpo, estruturas responsáveis por captar informações de temperatura em áreas periféricas, como o tecido cutâneo. São os receptores térmicos que detectam o frio, e a informação de variação da temperatura captada é transmitida ao centro gerenciador da temperatura, o qual comanda as reações no organismo para restaurar a temperatura local (GUIRRO; GUIRRO, 2004; LACRIMANTI, 2008; GUYTON; HALL, 2007). A oscilação da temperatura corporal (pelo acréscimo ou pela diminuição) a cada 1 ºC promove o aumento da taxa metabólica em, aproximadamente, 13% (STARKEY, 2017). A redução da temperatura corporal ocorre em resposta ao resfriamento, que pode ser de forma localizada ou sistêmica. Na Estética, é aplicada com a finalidade de provocar resfriamento em algumas regiões do corpo, de forma localizada, como nos tratamentos de gordura localizada. Sua aplicação pode ser realizada por meio de gel ou solução crioterápica, os quais apresentam cânfora e mentol em sua formulação. Esse tipo de cosmético produz rápida evaporação, o que induz a um resfriamento local e provoca a sensação de frio. A temperatura no local da aplicação pode cair de 36,5 °C para até 32 °C ou 31 °C (LACRIMANTI, 2008). 7.1.1 Efeitos fisiológicos Após a aplicação do frio por gel ou bandagem com solução crioterápica, ocorre a diminuição da temperatura do local aplicado, o que provoca uma resposta circulatória inicial no organismo, a vasoconstrição periférica, que é um processo de contração dos vasos sanguíneos. Essa vasoconstrição é momentânea. Lewis, na década de 1930, relatou ter observado que, logo após a imersão dos dedos em água gelada, ocorre a vasoconstrição. Porém, alguns minutos após o estímulo (frio), o corpo reage promovendo a vasodilatação e o aumento da temperatura local. Essa oscilação de temperatura (aumento e diminuição) ocorre em ciclos, sendo chamada por Lewis de hunting ou resposta oscilante (KNIGHT; ELAM, 1981; GUIRRO; GUIRRO, 2004; ESPINOZA; BUSTAMANTE; PÉREZ, 2010). 161 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL Dessa forma, podemos dizer que o frio leva à diminuição da temperatura local e à vasoconstrição sanguínea, com consequente diminuição do fluxo sanguíneo de forma momentânea. Em seguida, ocorre a ativação do metabolismo interno em torno de 10%, tremores e calafrios para a produção de contração muscular e, assim, o aumento da temperatura, bem como a normalização do calibre do vaso sanguíneo. Todas essas reações têm o propósito de produzir calor e aumentar a temperatura, processo chamado de termogênese. Aplicação no frio Normalização do calibre do vaso Vasoconstrição Aumento do metabolismo em até 10% Aumento da temperatura Contração muscular Figura 158 – Esquema das reações promovidas pela aplicação da crioterapia 7.1.2 Indicações A aplicação da crioterapia é indicada para o tratamento da gordura localizada, uma vez que o frio pode promover o aumento do metabolismo local em, aproximadamente, 10%. 7.1.3 Contraindicações As contraindicações ao tratamento por meio da crioterapia são: • Alterações circulatórias, tendo em vista que a sua aplicação promove reações circulatórias, como a vasoconstrição, e, dessa forma, o frio pode causar um aumento transitório na pressão sistólica e diastólica. • Presença de afecções cutâneas na área a ser tratada. • Período após as refeições, se a aplicação for na região abdominal. • Presença de tumores. • Intolerância ao frio. 162 Unidade IV • Alergia aos componentes do cosmético utilizado. • Aplicação na área cardíaca, bem como na região renal, pulmonar e mamária. • Aplicação em região articular. • Presença de alterações respiratórias, gripes e resfriados. • Processos infecciosos. • Reumatismo. • Período menstrual. 7.1.4 Atenção e cuidado O limiar para a tolerância ao frio, que é o limite mínimo para um estímulo produzir uma sensação no indivíduo, é variável. Assim, temos pessoas mais sensíveis ou mais tolerantes à aplicação da crioterapia. Antes de aplicar a crioterapia no cliente, faz‑se necessária a realização da anamnese e de esclarecimentos quanto à técnica, alertando as sensações esperadas, como o frio. Pode ser importante começar com a aplicação em uma pequena área, como a região interna dobraço, para que o cliente experimente a sensação. 7.1.5 Recomendações O profissional deve orientar o cliente antes e após a sessão de crioterapia quanto aos cuidados que devem ser tomados: • Não se expor ao sol (os cosméticos são fotossensibilizantes, podem deixar a pele mais sensível em contato com as radiações ultravioletas). • Não tomar banho em até 3 horas. • Não realizar atividade física. • Não ocluir a área tratada com plástico filme ou qualquer outro material, pois isso gera o aquecimento local e dificulta a evaporação do produto, impedindo os efeitos da aplicação do frio. • Não realizar eletroterapia, pois o tecido precisa estar bem irrigado, com ótimo aporte sanguíneo, e a crioterapia diminui, mesmo que momentaneamente, a circulação. Os indivíduos que utilizam tratamentos homeopáticos devem ser alertados quanto ao princípio ativo da fórmula crioterápica, pois a cânfora corta o efeito do tratamento homeopático. Além disso, a crioterapia pode provocar hiperemia e leve coceira. 163 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL Observação A terapia deve ser iniciada com a aplicação somente em uma área. Nas sessões posteriores, o profissional deve aumentar o número de áreas. A adoção desse procedimento contribui para que o cliente se adapte ao tratamento. 7.1.6 Técnica Para a realização da técnica, vamos dividir o tratamento em três fases: preparação, aplicação e finalização. Preparação Primeiramente, deve‑se separar os produtos a serem utilizados: • Solução de limpeza. • Gel crioterápico. • Solução crioterápica. • Creme hidratante (somente ativos que promovam a hidratação da pele). • Atadura de crepom (100% algodão) com tamanho adequado à área de aplicação (recomenda‑se o uso de atadura com mais de 15 cm para melhor adequação ao tamanho da área). • Esponja (gaze e algodão). • Cuba rim ou outro utensílio que auxilie na umidificação da atadura. • Luvas. • Espátula. Figura 159 – Produtos utilizados para o protocolo de crioterapia 164 Unidade IV A critoterapia deve ser realizada após a avaliação minuciosa e a identificação dos objetivos do tratamento, bem como a certificação de ausência de contraindicações. Antes da aplicação, o profissional deve realizar a antissepsia das mãos e da área a ser tratada. Aplicação A técnica pode ser aplicada em dias alternados da realização da massagem modeladora. Durante a sessão de crioterapia, não se deve associar nenhuma técnica para promover o aumento da temperatura. • Aplicar uma fina camada de gel crioterápico na região tratada. Essa aplicação deve ser realizada por meio da espátula ou, caso o profissional prefira, das mãos, para distribuir o gel. • Caso seja feita a mão, utilizar luvas para proteger contra a exposição aos componentes da fórmula e seus efeitos sobre as articulações. • Umedecer a atadura de crepom com solução crioterápica e envolver a região a ser tratada. O tempo de aplicação é, aproximadamente, de 20 a 30 minutos. A) B) C) D) Figura 160 – Aplicação da crioterapia: a) aplicação do gel com espátula; b) aplicação do gel crioterápico por toda a região abdominal; c) umectação da faixa de crepom; d) envolvimento com faixa umedecida em solução crioterápica 165 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL Finalização Vamos conhecer as etapas finais: • Após o período de aplicação, o profissional deve remover a atadura e o excesso de gel crioterápico com esponja de gaze e algodão. • Aplicar um creme hidratante para prevenir a desidratação da pele na área tratada. • Respeitar as orientações e as recomendações, como não se expor ao sol e não tomar banho no período de 3 horas. Saiba mais O artigo a seguir avaliou a eficácia da crioterapia com e sem bandagem úmida na adiposidade localizada. Leia para entender os resultados: MACHADO, A. F. P. et al. Crioterapia com e sem bandagem úmida na adiposidade localizada de mulheres jovens. Conscientiae Saúde, v. 11, n. 3, p. 420‑428, 2012. 7.2 Hipertermoterapia 7.2.1 Conceito de hipertermoterapia A hipertermoterapia é a aplicação de calor com fins terapêuticos, o que pode ocorrer por agentes químicos, como os cosméticos, a eletroterapia, a oclusão e a sauna, bem como pela aplicação de utensílios aquecidos, como uma bolsa térmica. A hipertermoterapia é dividida em superficial, a qual atinge, aproximadamente, 1 cm de profundidade, e profunda, que atinge mais profundamente os tecidos, em torno de 2 a 3 cm de profundidade. O calor constitui‑se como um agente terapêutico natural, utilizado desde os povos da Antiguidade como recurso eficaz no tratamento de diversas afecções. É uma forma de energia que está intimamente relacionada com o movimento das moléculas de um corpo. Essa forma de energia acelera as reações químicas do organismo, estimulando, assim, a síntese de proteínas e a atividade metabólica (CALVI; GELSI; RODRIGUES, 2009; LACRIMANTI, 2008; GUIRRO; GUIRRO, 2004). As formas de transferência de calor são: • Convecção: consiste no transporte de calor pela movimentação de um meio, geralmente ar ou água. A circulação do meio resulta no resfriamento de um objeto e no aquecimento do outro. Um exemplo dessa forma de hipertermoterapia é a sauna, que promove calor superficial. 166 Unidade IV • Condução: transferência direta do calor de uma molécula para outra por meio do contato físico. A energia da área de alta temperatura é conduzida para uma temperatura menor. São exemplos dessa forma de hipertermoterapia a aplicação de compressas quentes e a utilização de manta térmica, as quais promovem um aumento superficial da temperatura. • Conversão: conversão de um tipo de energia (eletromagnética ou sônica) em calor; tem base no efeito Joule. Como exemplo, temos o ultrassom terapêutico, um tipo de calor considerado profundo. • Radiação: processo de transmissão de calor que não depende da presença de um meio material. O calor transferido por radiação é denominado energia radiante. Um exemplo desse tipo de hipertermoterapia pode ser a radiação do laser, cuja energia não precisa de um meio físico para ser transferida (STARKEY, 2017). Na Estética, o recurso mais utilizado para promover o aumento da temperatura superficial, ou seja, a hipertermoterapia superficial, são as mantas térmicas (ou o lençol térmico) e os cosméticos que estimulam a vasodilatação e o aumento da temperatura local. 7.2.1.1 Mantas térmicas As mantas térmicas são equipamentos promotores de aquecimento de forma elétrica. Nelas, é possível regular a temperatura pelo seletor de temperatura, sendo 40 ºC a máxima. Existem mantas para cobrir o corpo todo e mantas destinadas a áreas específicas, como demonstrado nas figuras a seguir: Figura 161 – Manta para região abdominal, quadril, pernas e braços Figura 162 – Manta para região abdominal 7.2.1.2 Lençol térmico O lençol térmico de alumínio, também conhecido como mayler, não é elétrico. É um lençol confeccionado com material metalizado resistente, e o seu objetivo é a oclusão da área, o que promove o aquecimento da região por isolamento, pois diminui a perda de temperatura para o meio ambiente. É um recurso barato e de fácil acesso, reutilizável, que auxilia na absorção de cosméticos. 167 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL A) B) Figura 163 – Lençol térmico de alumínio (a) e cliente envolvido no lençol térmico (b) 7.2.1.3 Cosméticos da hipertermoterapia O uso de princípios ativos cosméticos hiperemiantes aumenta os benefícios circulatórios, facilita a permeação de outros princípios ativos e estimula a eliminação de toxina, uma vez que promove a vasodilatação. Também interfere no equilíbrio térmico do organismo, estimulando a termorregulação. O principal cosmético hiperemiante é o nicotinato de metila, denominado methyl nicotinate pela Nomenclatura Internacional de Ingredientes Cosméticos (INCI), sistema de codificação para designar os ingredientes das formulações cosméticas. O nicotinato de metila promove a vermelhidão local e estimula a drenagem de líquidos e toxinas, sendo indicadoem casos de alterações estéticas que apresentam edema e acúmulo de gordura localizada (TASSINARY; SINIGAGLIA; SINIGAGLIA, 2018). A capsaicina é o principal ativo das pimentas. Quando ingerida na alimentação, promove o aumento no gasto energético e na oxidação de lipídios, e, quando adicionada aos cosméticos, tem efeito vasodilatador e rubefaciente. É muito utilizada para substituir o nicotinato de metila, que pode promover reações alérgicas (PINTO JÚNIOR et al., 2015). 7.2.2 Efeitos fisiológicos O calor promove a vasodilatação, o incremento circulatório local, o aumento da permeabilidade capilar superficial e do suprimento de oxigênio e nutrientes, a reabsorção de líquidos e substâncias presentes no espaço intersticial, como os catabólitos, que são substâncias provenientes do metabolismo celular, bem como o estímulo às respostas imunológicas. Nos tecidos afetados pelo aumento da temperatura, ocorre a melhora do metabolismo, uma vez que a alteração de 1 ºC promove o aumento de 13% do metabolismo celular, assim como o aumento da permeabilidade, o que favorece a permeação dos princípios ativos. À elevação da temperatura local, também é atribuído o aumento da extensibilidade do colágeno, ou seja, há o aumento da elasticidade e a redução da viscosidade do tecido conjuntivo. Esse efeito é importante quando se consideram as 168 Unidade IV alterações que envolvem a formação de fibroses, aderências e a diminuição da elasticidade, como no caso do FEG (celulite estética). O aumento da temperatura também promove a analgesia, que é a diminuição da sensação de dor e o relaxamento muscular, considerada calmante pela junção dos efeitos fisiológicos. São observados outros efeitos, como a melhora do quadro de insônia, o alívio do estresse e da tensão, o aumento da diurese e da sudorese, a desintoxicação geral e o relaxamento global. 7.2.3 Indicações O tratamento por hipertermoterapia é indicado nos casos de disfunções estéticas corporais, como o FEG e a gordura localizada, e em terapias nas quais o objetivo é a desintoxicação do organismo e o incremento do metabolismo local, uma vez que o uso da manta térmica estimula a sudorese e a consequente eliminação de toxinas e da diurese. Também é indicada a associação da termoterapia para facilitar a permeação de princípios ativos, os quais também podem complementar a ação termoterápica, tendo em vista que a indústria de cosméticos tem desenvolvido produtos considerados termoativos. O calor é usado para facilitar a entrada de cosméticos ou enzimas aplicadas na pele. Portanto, os benefícios variam de acordo com o objetivo dos ativos, que pode ser combater celulite, promover redução de medidas, entre outras finalidades. 7.2.4 Contraindicações São consideradas contraindicações para a aplicação da hipertermoterapia: • Alterações de sensibilidade, peles muito finas ou desidratadas. • Lesões cutâneas na área tratada. • Processos infecciosos ou inflamatórios agudos. • Doenças vasculares periféricas ou profundas, como a trombose. • Aplicação sobre a área cardíaca (por período prolongado, pode promover o aumento do trabalho cardíaco, a diminuição da sua força e a redução da pressão arterial). 7.2.5 Recomendações Não se deve aplicar a termoterapia em regiões recobertas por plásticos ou cosméticos parafinados, uma vez que a evaporação pode ser prejudicada, e a formação de líquido em contato com a pele pode ocorrer, gerando aumento da temperatura local e até queimaduras. 169 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL • A aplicação durante o período menstrual pode intensificar o fluxo. • A duração e a intensidade do calor requerem avaliação e adequação da temperatura de forma individualizada, visto que o limiar sensorial de cada pessoa é diferente e deve ser respeitado. • Deve‑ser ter atenção à temperatura e à hidratação do cliente. • Em caso de aplicação de manta que recobre o corpo todo, certificar‑se de que o cliente não apresenta hipotensão. • Não deixar o local durante a terapia. Observação O terapeuta precisa se atentar à aplicação do calor em tecidos desidratados, pois estes são menos resistentes ao processo. 7.2.6 Técnica Para a realização da técnica, vamos dividir o tratamento em três fases: preparação, aplicação e finalização. Preparação Primeiramente, deve‑se separar os produtos a serem utilizados: • Solução de limpeza. • Gel ou creme esfoliante. • Creme ou gel lipolítico/drenante ou outro que possa ser associado ao calor. • Esponjas (gaze e algodão). • Toalha para cobertura das áreas tratadas. • Cubeta. • Espátula. • Manta térmica ou lençol térmico de alumínio. Essa técnica deve ser realizada após a avaliação minuciosa e a identificação dos objetivos do tratamento, bem como a certificação de ausência de contraindicações. Vejamos, a seguir, as etapas de preparação: 170 Unidade IV • O profissional deve realizar a antissepsia das mãos e da área a ser tratada. • Posicionar o cliente na maca em decúbito dorsal, realizar a esfoliação física nas regiões a serem tratadas (coxas, abdômen, flancos e braços), massageá‑las com movimentos suaves e circulares até o produto formar grumos (rollings), secar e sair totalmente. • Retirar os resíduos do produto com esponjas (gaze e algodão). • Posicionar o cliente em decúbito ventral e repetir todo o processo na região posterior. Aplicação Após a preparação da área, deve‑se realizar a massagem modeladora (manual, turbinada, maderoterapia, endermologia) utilizando creme com ativos de acordo com a avaliação e os objetivos traçados. • Colocar uma toalha entre a manta e o corpo do cliente, evitando o contato direto da manta com a pele. • Envolver o cliente na manta ou no lençol térmico de alumínio por até 30 minutos. Figura 164 – Manta para região abdominal Finalização Vamos conhecer as etapas finais: • Ao final do tempo da terapia, secar a área e avaliar a hiperemia. • Aplicar cosmético hidratante ou lipolítico, de acordo com a avaliação, por meio de movimentos de massagem, como o deslizamento superficial. 171 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL 7.2.7 Higienização e cuidados Para a manutenção do lençol térmico e da manta térmica, é necessário esperar esfriar para limpar e guardar. Após a utilização do lençol térmico ou da manta térmica, estes precisam ser devidamente higienizados e ficar prontos para o seu próximo atendimento. Com um pano macio umedecido em água e sabão neutro, deve‑se limpar toda a superfície e, em seguida, remover o sabão com pano umedecido em água. Para secar, utilizar um pano seco e manter o lençol (ou a manta) aberto até a superfície estar completamente seca. Lembrete Quando utilizamos a termoterapia, assim como outras técnicas, não devemos nos afastar da sala de aplicação, pois o cliente pode ter queda de pressão arterial ou se incomodar com a temperatura. 8 TÉCNICAS ESTÉTICAS APLICADAS ÀS DISFUNÇÕES CORPORAIS 8.1 Gessoterapia associada à massoterapia redutora e modeladora O gesso é um material natural, mineral, abundante nas cavernas brasileiras. É formulado a partir do gipso, uma rocha sedimentar que, após a sua extração, passa por processos de beneficiamento (BARBOSA; FERRAZ; SANTOS, 2014). O gesso utilizado nos tratamentos estéticos pode ser puro ou acrescido de princípios ativos, substâncias que têm uma ação biológica, ou seja, que fazem com que o cosmético tenha o efeito desejado, como as substâncias lipolíticas, os hidratantes, os antioxidantes, as vitaminas, os adstringentes, os estimulantes da circulação, além das substâncias nutritivas, como as argilas. O tratamento estético com o gesso pode ser realizado por meio da utilização de faixas gessadas ou do gesso em pó, o qual é preparado e misturado com água, formando uma máscara. Nas duas formas, após a sua aplicação na região desejada, o gesso seca e endurece, reduzindo de tamanho, promovendo uma suave compressão e oclusão da área tratada. Figura 165 – Faixa gessada 172 Unidade IV 8.1.1 Efeitos fisiológicos A aplicaçãoda gessoterapia na Estética promove a oclusão da região tratada e o consequente aumento da temperatura local, o que desencadeia a vasodilatação e o aumento da permeabilidade cutânea, favorecendo a permeação dos princípios ativos, que podem ser associados, de acordo com o objetivo do tratamento. O processo de secagem do gesso na região tratada provoca a compressão da área, induzindo a circulação sanguínea e linfática, visto que ocorre o aumento da pressão intersticial, que é a pressão promovida pelos líquidos no espaço entre as células. Essa pressão estimula a absorção do líquido presente entre as células para os capilares sanguíneos e linfáticos, contribuindo com o fluxo venoso e linfático e, consequentemente, com a diminuição do edema, favorecendo a eliminação de toxinas provenientes do metabolismo celular e a modelagem corporal momentânea. 8.1.2 Indicações A gessoterapia é indicada para o tratamento de FEG (celulite estética), gordura localizada e flacidez tissular na região abdominal, nos membros inferiores, nos glúteos e nos braços. Também pode contribuir para o remodelamento dessas áreas. A gessoterapia é indicada como técnica coadjuvante de outras modalidades terapêuticas, como a associação à massagem modeladora, à massagem turbinada, à maderoterapia, à endermologia, à eletroterapia e aos cosméticos. 8.1.3 Containdicações É contraindicado o uso da gessoterapia em áreas que apresentam lesões cutâneas, ou seja, áreas que não estão com a pele íntegra, como nos processos de alergias, dermatites e dermatoses. A técnica também é contraindicada para gestantes, em pacientes que apresentam processo infeccioso ou inflamatório, micoses na área tratada, suspeita de fratura ou, ainda, quando o cliente apresenta alergia a algum componente do produto. É uma contraindicação da técnica a sua associação com gel ou creme que promova ação refrescante e tenha, em sua formulação, cânfora ou mentol (LACRIMANTI, 2008). 8.1.4 Técnica Para a realização da técnica, vamos dividir o tratamento em três fases: preparação, aplicação e finalização. Preparação Primeiramente, é necessário separar os produtos a serem utilizados: 173 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL • Solução de limpeza. • Creme ou gel esfoliante. • Creme de acordo com os objetivos do tratamento (lipolítico, drenante, hidratante etc.). • Atadura gessada. • Filme osmótico. • Esponja (gaze e algodão) ou toalhas umedecidas. • Borrifador com água. Essa técnica deve ser realizada após a avaliação minuciosa e a identificação dos objetivos do tratamento, bem como a certificação de ausência de contraindicações. Vejamos, a seguir, as etapas de preparação: • O profissional deve realizar a antissepsia das mãos e da área a ser tratada. • Posicionar o cliente em decúbito dorsal, realizar a esfoliação física para facilitar a penetração dos princípios ativos nas regiões a serem tratadas (coxas, abdômen, flancos e braços), por meio de suaves movimentos circulares, até o produto secar e sair totalmente. • Retirar os resíduos do produto com toalha seca, toalha descartável, ducha, esponja úmida ou lenço umedecido, de acordo com as orientações do fabricante. • Posicionar o cliente em decúbito ventral e repetir todo o processo na região posterior. A) B) C) Figura 166 – Preparação da área: higienização da área (a) e esfoliação da área (b e c) 174 Unidade IV Aplicação Antes de aplicar o gesso, é preciso realizar a massagem modeladora (manual, turbinada, maderoterapia, endermologia) utilizando creme com ativos, de acordo com a avaliação e os objetivos traçados. • Umedecer a atadura gessada, seguindo as orientações do fabricante, e aplicá‑la envolvendo o local a ser tratado. Esse processo desencadeia oclusão, aumento da temperatura, drenagem e modelagem do local. • Aplicar filme osmótico sobre a faixa gessada. • Aguardar, aproximadamente, 30 a 40 minutos para retirar o gesso. • Para retirar, utilizar uma tesoura sem pontas para não ter riscos de acidente. Figura 167 – Gessoterapia: aplicação na região abdominal Finalização Após a retirada, finalizar com creme específico, de acordo com o tipo de tratamento, como cafeína ou outros princípios lipolíticos, drenantes e hidratantes, fazendo movimentos de deslizamento no local. Deve‑se orientar a manutenção diária pelo cliente, utilizando creme de acordo com o tratamento. A técnica de gessoterapia pode ser realizada na frequência de uma sessão por semana. Observação A aplicação de creme específico no fim da técnica de gessoterapia é muito importante, visto que, após a retirada, a pele pode se apresentar desidratada. 175 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL 8.2 Argiloterapia associada à massoterapia redutora e modeladora Argiloterapia é a utilização de recursos minerais para promover efeitos terapêuticos, o que já era feito pelos egípcios, gregos e árabes na busca pela recuperação física. Como suas partículas são minúsculas, os compostos das argilas têm potencial de absorver impurezas e substâncias que podem ser tóxicas ao organismo. Além disso, apresentam energia natural, ou seja, uma radioatividade natural que pode ser emitida ao organismo, regenerando e promovendo o equilíbrio eletromagnético das células (PEREIRA, 2010). De acordo com a Portaria n° 702, de 21 de março de 2018, do Ministério da Saúde (BRASIL, 2017), a argiloterapia é uma prática simples, na qual a argila é diluída em água para que forme uma pasta homogênea e cremosa, que pode ser aplicada em diferentes regiões corporais. A argila é encontrada em rochas e é formada por pequenas partículas de granulação muito fina, as quais são compostas por elementos minerais, como silício, magnésio, enxofre, potássio, fósforo, manganês, cobre, cálcio, sódio, iodo, zinco, flúor, selênio, cromo, ferro e muitos outros. Esses minerais estão presentes no organismo humano, em maior ou menor quantidade, e desempenham funções importantes nos processos orgânicos. Apesar de fazer parte da constituição do nosso organismo, os minerais não são produzidos pelo nosso corpo e devem ser obtidos por meio da alimentação e, no caso dos cosméticos, da aplicação sobre a pele. Quando utilizamos argila de forma terapêutica, estimulamos as reações bioquímicas nos tecidos expostos à argila. A composição da argila é um fator que está relacionado com as propriedades físico‑químicas de cada variedade, mudando de acordo com a rocha de onde foi extraída, assim como a sua cor é determinada pelo mineral predominante na rocha. Após a extração, as rochas são trituradas, esterilizadas e purificadas até se transformarem em um pó muito fino (PEREZ; VASCONCELOS, 2014). Esse pó pode ser misturado com água, com géis a base de água ou até mesmo com soluções, cremes e géis ricos em princípios ativos, o que potencializa o tratamento. No geral, as argilas apresentam, em sua composição, partículas de oligoelementos, que são doses bem baixas dos elementos minerais, como silicato, silício, titânio, magnésio, cobre, zinco, cálcio, potássio, níquel, manganês, lítio, sódio, carbonato de cálcio, hidróxidos de ferro e alumínio. Esses elementos interagem com o organismo, promovendo efeitos catalizadores, isto é, estimulando as reações bioquímicas das células, mesmo em ínfimas concentrações. • A argila negra é elaborada a partir da extração de rochas formadas por erupções vulcânicas, ricas em silício, alumínio e titânio. Esse tipo de argila é indicado para os tratamentos de revitalização cutânea, pois ativa a circulação e tem ação antiedematosa e desintoxicante, contribuindo para a melhora dos quadros de FEG e flacidez cutânea. Também tem ação na renovação celular, o que torna a pele mais firme e uniforme. • A argila branca, também denominada caulim, possui elevada quantidade de alumínio e silício, o que lhe confere propriedades cicatrizantes e outros diversos oligoelementos, substâncias mineraisem baixas concentrações. Promove o aumento da oxigenação em áreas congestionadas e é muito indicada para o tratamento de regiões edemaciadas e rubefacientes, avermelhadas, uma vez 176 Unidade IV que tem ação calmante. Pode ser utilizada tanto na pele da face quanto no corpo, na forma de máscara. Quando seca, pode ser retirada, promovendo um efeito esfoliante suave e estimulando a renovação celular. Essa argila pode ser associada a óleos e essências como a lavanda de acordo com os objetivos do tratamento. • A argila preta, ou lama‑negra, é obtida em grandes profundidades, rica em alumínio, silício, titânio e outros oligoelementos. É indicada para tratamentos corporais e ativa a circulação sanguínea. • A argila amarela é um tipo de argila rico em silício, alumínio, ferro e potássio, tem efeito sobre a circulação e auxilia na hidratação da substância fundamental extracelular. É indicada para tratamentos de flacidez tissular por sua ação tensora. Após a aplicação, quando a argila seca na pele, promove a sensação de esticamento. Nos tratamentos de flacidez corporal, pode ser associada a princípios ativos que estimulam a produção de colágeno na forma de creme ou sérum, sendo cobertos com uma máscara de argila amarela, promovendo a oclusão e facilitando a permeação dos princípios ativos, o que irá potencializar a penetração. • A argila vermelha é composta por silício, ferro e outros oligoelementos, age sobre a microcirculação e é indicada para peles sensíveis. Também tem ação tensora e seborreguladora. Ela estimula a microcirculação cutânea e pode ser associada a loções calmantes, como as loções ricas em azuleno e tília, e aplicada sobre áreas afetadas na forma de máscara. • A argila rosa é uma mistura de argila branca e vermelha, menos absorvente e mais suave que a argila verde. Tem ação hidratante e combate os radicais livres. • A argila marrom é muito utilizada com associação a técnicas de massagem, por conter altas concentrações de silício, alumínio, titânio e outros oligoelemetos. Promove a ativação do sistema circulatório, contribuindo para a melhora de edemas, os quais estão presentes nos quadros de FEG. • A argila verde é a mais comum das argilas em clínicas estéticas. Promove efeitos nas terapias de regeneração da pele, tem alto poder desintoxicante e adstringente e pode ser dissolvida em loções que contenham princípios ativos desintoxicantes e que estimulem o metabolismo celular. Na aplicação na forma de máscara, o produto não deve secar totalmente na pele (como tem alta capacidade desintoxicante, pode promover leve irritação na área aplicada). As argilas podem vir prontas para o uso e são comercializadas com o nome de fango. Podem ser aplicadas na forma de cataplasma ou emplastos (uma pasta), ou na forma de máscara. A origem das argilas é de suma importância, e os locais de extração das argilas devem ser livres de contaminação química, física ou eletromagnética, para garantir a segurança e evitar a contaminação por fungos, prevenindo o desenvolvimento de micose ou outras infecções ocasionadas por bactérias. Por essa razão, é essencial adquirir a argila de fornecedores que tenham registro da Anvisa. É importante se manter atento a cores muito diferentes de argila, que fujam do natural, pois podem conter corantes, promovendo irritação e alergias. 177 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL 8.2.1 Efeitos fisiológicos Na Estética, são utilizadas as diversas variedades de argilas, cada uma com a sua finalidade. Os efeitos atribuídos à utilização desse composto são relativos à capacidade de ativação do metabolismo intra e extracelular, uma vez que as argilas são ricas em minerais, oligoelementos que são substâncias catalizadoras das reações metabólicas, e contribuem para o restabelecimento do equilíbrio biológico do organismo. Os componentes das argilas promovem ação adsorvente, bactericida, cicatrizante, calmante, regeneradora, revitalizante e descongestionante. A adsorção da oleosidade ocorre pela capacidade de os seus compostos se ligarem ao óleo e, assim, realizar a remoção dessa substância. A capacidade de devolver os minerais, que são essenciais ao funcionamento celular, alguns em quantidades ínfimas, mas indispensáveis, promove a homeostase celular e do organismo como um todo, resultando em uma pele mais hidratada e revitalizada. A ativação da circulação desencadeia uma ação descongestionante, promovida pelas trocas iônicas, o que contribui para a desintoxicação e a eliminação de líquidos e toxinas, provocando ação drenante, hidratante e nutritiva, o que, em conjunto, facilita a cicatrização dos tecidos. A argila exerce ação tensora momentânea na pele. Ao secar a máscara, promove sensação de estiramento, podendo ser um ótimo recurso utilizado na preparação da pele para receber a maquiagem. 8.2.2 Indicações O uso da argila é indicado nos casos de alterações que apresentam edemas e tecidos desvitalizados, como ocorre no FEG e na flacidez tissular. A preparação da pele no período pré‑cirúrgico, por meio de máscaras de argila, ajuda na hidratação, na nutrição e na ação descongestionante, o que deixa o tecido mais preparado para o processo de recuperação. O alívio do edema de membros inferiores de gestantes, mulheres em período pré‑menstrual e pós‑cirúrgicos também pode ser alcançado pela ação descongestionante da área afetada, proporcionando um equilíbrio geral do organismo. 8.2.3 Contraindicações São poucas as contraindicações para o uso de argila. Devem‑se considerar alergias aos constituintes do produto e não se deve aplicá‑lo sobre a pele não íntegra. 178 Unidade IV Observação O tempo de aplicação e o tipo de argila podem promover o ressecamento da pele. Por isso, é importante observar a reação da pele e atentar‑se à escolha do tipo de argila. 8.2.4 Técnica Para a realização da técnica, vamos dividir o tratamento em três fases: preparação, aplicação e finalização. Preparação Primeiramente, deve‑se separar os produtos a serem utilizados: • Solução de limpeza. • Gel ou creme esfoliante. • Argila em pó (substância para diluir) ou máscara fango. • Esponjas (gaze e algodão), toalha descartável, ducha, bandaletes úmidas ou lenços umedecidos. • Toalha para cobertura das áreas tratadas. • Gaze (para aplicação por cataplasma). • Cubeta. • Espátula. • Plástico osmótico para promover a oclusão. Essa técnica deve ser realizada após a avaliação minuciosa e a identificação dos objetivos do tratamento, bem como a certificação de ausência de contraindicações. Vejamos, a seguir, as etapas de preparação: • O profissional deve realizar a antissepsia das mãos e da área a ser tratada. • Posicionar o cliente na maca em decúbito dorsal, realizar a esfoliação física nas regiões a serem tratadas (coxas, abdômen, flancos e braços), massageá‑las com movimentos suaves e circulares até o produto formar grumos (rollings), secar e sair totalmente. 179 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL • Retirar os resíduos do produto com esponjas (gaze e algodão). • Posicionar o cliente em decúbito ventral e repetir todo o processo na região posterior. A esfoliação prepara o tecido, afinando o estrato córneo e facilitando a penetração dos componentes da argila. A) Higienização da área que será tratada com esponjas de gaze e algodão B) Higienização C) Esfoliação da região que será tratada Figura 168 – Preparação da região abdominal Aplicação Após a preparação da área, deve‑se realizar a massagem modeladora (manual, turbinada, maderoterapia, endermologia) utilizando creme com ativos, de acordo com a avaliação e os objetivos traçados. Para a aplicação na forma de máscara, é preciso diluir a argila até formar uma pasta homogênea, bem lisinha. Caso o profissinal queira usar na forma de cataplasma, abrir a gaze e distribuí‑la sobre a pele, pois isso facilita a retirada do produto. 180 Unidade IV Aplicar uma camada de argila nas regiões a serem tratadas e cobri‑las com plástico osmótico. Esse procedimento aumentaa permeação dos princípios ativos. Aguardar em repouso, no mínimo, 30 minutos para retirar a argila por completo. A) B) Figura 169 – Argiloterapia na região abdominal: a) espalhar a argila por toda a região; b) cobrir a região com plástico osmótico Finalização Para finalizar a técnica, deve‑se umedecer a argila, retirar os resíduos do produto com o auxílio de uma espátula e complementar com toalha descartável, ducha, bandaletes úmidas ou lenços umedecidos. Em seguida, aplicar gel ou creme com princípios ativos de acordo com o objetivo: lipolíticos, firmantes, nutritivos ou drenantes. Lembrete A argila não deve secar muito para não irritar a pele. Após o tempo de aplicação, deve ser coberta com plástico osmótico e removida por completo com o auxílio de gaze ou toalhinha umedecida em água. Saiba mais Saiba mais sobre a argiloterapia, técnica muito utilizada nos spas e nas clínicas de Estética, no capítulo 5, intitulado “Terapias bioenergéticas em estética e spas como recurso voltado ao bem‑estar”, do livro a seguir: PEREIRA, M. F. et al. Spaterapia. 1. ed. São Paulo: Difusão Editora, 2010. 181 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL 8.3 Talassoterapia associada à massoterapia redutora e modeladora O termo talassoterapia deriva do grego e quer dizer “o que vem do mar”. É empregado para se referir à modalidade terapêutica que utiliza princípios ativos provenientes do ambiente marinho, os quais são explorados, com finalidades terapêuticas, das propriedades curativas da água, do ar e do clima marinho (LACRIMANTI, 2008). Essa combinação entre banho na água do mar, clima marinho e radiação solar favorece a prevenção e o tratamento de enfermidades e é utilizada em algumas regiões do mundo beneficiadas pela geografia e pelo clima local. Nesses locais, a prática é explorada em centros, como balneários. No Brasil, a técnica é realizada em alguns locais, como no litoral de Santa Catarina, no Ceará e na Bahia, mas também em centros estéticos e spas. Todos os que frequentam a região marítima podem ser beneficiados pelo clima e pelo ambiente de forma espontânea e recreacional. Entretanto, a talassoterapia tem o objetivo de utilizar esses benefícios para o tratamento ou a prevenção de alguma disfunção do organismo (ANDRADE et al., 2008). A água do mar contém, aproximadamente, 94 tipos diferentes de sais minerais, como o iodo, o flúor, o boro, o cobre, o ferro, o zinco e o cobalto. A quantidade de sal apresenta pequenas variações de acordo com a região, mas, em média, a água do mar possui em torno de 35 g de sal por cada litro, o que a difere da água doce, que apresenta de 1 a 1,5 g/l. A utilização dos benefícios marítimos em ambientes distantes das regiões litorâneas se dá pelo uso de produtos desenvolvidos por indústrias de cosméticos a base de elementos marinhos, tais como algas e lamas na forma de sais, cremes máscaras e soluções com oligoelementos e sais minerais, como iodo, magnésio, silício, cálcio, sódio, potássio, zinco, selênio e cobre (EDER, 1998). 8.3.1 Efeitos fisiológicos A aplicação da talassoterapia reequilibra o processo osmótico, estimula os fenômenos enzimáticos e contribui para o intercâmbio dos líquidos dos tecidos e das células. Esses efeitos ocorrem pela absorção das substâncias contidas nos preparados de talassoterapia, podendo ser aplicados por meio de banhos de imersão, cataplasmas e bandagens mornas. Alguns dos efeitos da talassoterapia são: • Estímulo à circulação. • Aceleração da eliminação de toxinas. • Ação cicatrizante. • Aceleração do metabolismo celular. • Intensificação da permeabilidade cutânea. 182 Unidade IV 8.3.2 Indicações São indicações para a realização da talassoterapia o tratamento do FEG, da gordura localizada, da retenção hídrica, da pele desvitalizada e da flacidez tissular. Também pode ser utilizada para preparar a pele, deixando‑a mais nutrida e hidratada no pré‑operatório de cirurgias plásticas. 8.3.3 Contraindicações A talassoterapia, por conter iodo, não é indicada para pessoas que apresentam hipertiroidismo. Também não deve ser aplicada em pessoas com alergia aos constituintes do produto. A aplicação da talassoterapia, assim como da argila, não deve ser realizada sobre a pele não íntegra. 8.3.4 Técnica Para a realização da técnica, vamos dividir o tratamento em três fases: preparação, aplicação e finalização. A aplicação da talassoterapia pode ser feita por meio de máscara, a qual pode ser encontrada já pronta para uso, na forma de sal ou, ainda, em pó, devendo, nesse caso, ser diluída para a aplicação. Preparação Primeiramente, deve‑se separar os produtos a serem utilizados: • Solução de limpeza. • Gel ou creme esfoliante. • Sais de talassoterapia ou preparado em pó (substância para diluir). • Esponja (gaze e algodão), toalha descartável, ducha, bandaletes úmidas ou lenços umedecidos. • Atadura de crepom (100% algodão) com tamanho adequado à área de aplicação (recomenda‑se o uso de atadura com mais de 15 cm para melhor adequação ao tamanho da área). • Cubeta. • Cuba rim. • Espátula. • Plástico osmótico para promover a oclusão. • Lençol térmico de alumínio. 183 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL Essa técnica deve ser realizada após a avaliação minuciosa e a identificação dos objetivos do tratamento, bem como a certificação de ausência de contraindicações. Vejamos, a seguir, as etapas de preparação: • O profissional deve realizar a antissepsia das mãos e da área a ser tratada. • Posicionar o cliente na maca em decúbito dorsal, realizar a esfoliação física nas regiões a serem tratadas (coxas, abdômen, flancos e braços), massageá‑las com movimentos suaves e circulares até o produto formar grumos (rollings), secar e sair totalmente. • Retirar os resíduos do produto com esponjas (gaze e algodão). • Posicionar o cliente em decúbito ventral e repetir todo o processo na região posterior. A esfoliação prepara o tecido, afinando o estrato córneo e facilitando a penetração dos componentes da talassoterapia. Aplicação Após a preparação da área, deve‑se realizar a massagem modeladora (manual, turbinada, maderoterapia, endermologia) utilizando creme com ativos de acordo com a avaliação e os objetivos traçados. • Dissolver o sal ou o produto em pó de acordo com as recomendações do fabricante. • Embeber a atadura de crepom e retirar o excesso de líquido. • Solicitar ao cliente que fique em pé e iniciar o enfaixamento da área, de maneira firme, mas sem promover o garroteamento, o que prejudicaria a circulação. • Envolver a área com plástico osmótico e com lençol de alumínio. • Aguardar por 20 a 30 minutos para retirar as bandagens (faixa de crepom). Finalização Para finalizar, o profissional deve remover as bandagens e aplicar um creme, gel ou sérum com princípios lipolíticos ou drenantes, por meio de deslizamentos, o que favorece a circulação e a permeação dos princípios ativos. 184 Unidade IV Resumo Nesta unidade, aprendemos sobre as técnicas e os recursos utilizados para o tratamento das alterações estéticas corporais, que podem ser associados à massoterapia modeladora. Para definir qual das diversas técnicas será utilizada, é necessária uma minuciosa avaliação para obter resultados seguros e eficazes. A termoterapia é um procedimento no qual pode se aplicar calor ou diminuir a temperatura local com o objetivo de promover efeitos terapêuticos no organismo. A gessoterapia é pouco fundamentada, mas, na prática clínica, é bem usada e promove a modelagem corporal de forma momentânea. Também é utilizada de forma associada a outras terapias. O uso da argila para fins terapêuticos é um recurso presente nas clínicas e nos spas, uma vez que faz parte de uma terapia natural, sem uso de ativos sintéticos. A partir de sua extração de diversas regiões, temos a formação de um produto com características diferentes. A argila é indicada para a desintoxicação do organismo, a melhora da textura da pele, a retenção hídrica etc. Por fim, a talassoterapiafaz uso da água do mar, além de outros componentes, como o clima marítimo, para nutrir o tecido cutâneo e estimular as respostas fisiológicas, promovendo um equilíbrio do organismo. Exercícios Questão 1. (Vunesp 2006) A crioterapia é considerada agente de resfriamento superficial, transferindo energia por: A) Condução. B) Convecção. C) Irradiação. D) Conversão. E) Vibração. Resposta correta: alternativa A. 185 TÉCNICAS EM ESTÉTICA CORPORAL Análise da questão Na crioterapia, há uma troca, uma transferência de temperatura entre os tecidos. Por essa razão, a região em contato com o gelo se resfria (perde calor), e o gelo passa do estado sólido para o líquido (ganha calor). Essa é uma condução de calor entre tecidos de temperaturas diferentes. Para que haja um efeito terapêutico, é necessário que o gelo permaneça em contato com o tecido por, no mínimo, 20 minutos. Dessa forma, sprays e bolsas de gel não são comparáveis ao gelo, já que nenhuma dessas variações mantém a troca de temperatura por 20 minutos. Apesar de, inicialmente, terem a temperatura e a sensação térmica mais baixas que o gelo, tais modalidades não mantêm essa troca por 20 minutos. Questão 2. (IDHTEC 2016) São efeitos terapêuticos na hipertermoterapia superficial, exceto: A) Aumento do metabolismo – Lei de Van’T Hoff. B) Aumento do fluxo sanguíneo local. C) Redução da rigidez articular – flexibilizante. D) Melhora do retorno venoso e linfático. E) Diminuição do espasmo muscular. Resolução desta questão na plataforma. 186 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 43. Figura 2 EPIDERMIS‑DELIMITED.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/84/ Epidermis‑delimited.JPG>. Acesso em: 24 jul. 2019. Adaptada. Figura 3 YELLOW_ADIPOSE_TISSUE_IN_PARAFFIN_SECTION_‑_LIPIDS_WASHED_OUT.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/27/Yellow_adipose_tissue_in_paraffin_ section_‑_lipids_washed_out.jpg>. Acesso em: 24 jul. 2019. Figura 4 PELE_HUMANA.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/Pele_ humana.jpg>. Acesso em: 24 jul. 2019. Figura 5 GLATTE_MUSKELZELLEN.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3b/ Glatte_Muskelzellen.jpg>. Acesso em: 24 jul. 2019. Figura 6 1007_MUSCLE_FIBES_%28LARGE%29_ESP.JPG. 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Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a2/ Belly_Strech_Marks.jpg>. Acesso em: 24 jul. 2019. Figura 32 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 44. Figura 34 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 46. Figura 53 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 34. Figura 59 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 38. Figura 60 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 38. 188 Figura 61 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 38. Figura 62 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 38. Figura 63 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 40. Figura 64 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 41. Figura 65 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 41. Figura 66 PEREZ, E.; VASCONCELOS, M. G. Técnicas estéticas corporais. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. p. 42. Figura 67 GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato‑funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3. ed. Barueri: Manole, 2004. p. 13. Figura 68 GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato‑funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3. ed. Barueri: Manole, 2004. p. 13. Figura 69 GERSON, J. et al. Fundamentos de Estética 1: orientações e negócios. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 42. Figura 70 GERSON, J. et al. Fundamentos de Estética 1: orientações e negócios. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 39. 189 Figura 71 GERSON, J. et al. Fundamentos de Estética 1: orientações e negócios. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 39. Figura 72 GERSON, J. et al. Fundamentos de Estética 1: orientações e negócios. São Paulo: Cengage Learning, 2011. p. 41. Figura 73 CASSAR, M. P. Manual de massagem terapêutica: um guia completo de massoterapia para o estudante e para o terapeuta. 1. ed. Barueri: Manole, 2001. p. 15. Figura 74 CASSAR, M. P. Manual de massagem terapêutica: um guia completo de massoterapia para o estudante e para o terapeuta. 1. ed. Barueri: Manole, 2001. p. 15. Figura 75 MASSAGE‑1237913_960_720.PNG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2016/03/05/15/40/ massage‑1237913_960_720.png>. Acesso em: 24 jul. 2019. Figura 80 DIMPLED_APPEARANCE_OF_CELLULITE.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/7/72/Dimpled_appearance_of_cellulite.jpg>. Acesso em: 24 jul. 2019. Figura 81 LACRIMANTI, L. M. Curso didático de estética. v. 2. São Caetano do Sul: Yendis, 2008. p. 81. Figura 82 OBESE_TEENAGERS_BOY%2C_136_KG_300_LBS%2C_OVERWEIGHT_FAT_SIT_BELLY.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7c/Obese_teenagers_boy%2C_136_kg_300_ lbs%2C_overweight_fat_sit_belly.jpg>. Acesso em: 25 jul. 2019. Figura 83 TASSINARY, J.; SINIGAGLIA, M.; SINIGAGLIA, G. Raciocínio clínico aplicado à estética corporal. Lajeado: Estética Experts, 2018. p. 98. 190 Figura 84 BLAUSEN_0088_BLOODCLOT.PNG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/ commons/b/bb/Blausen_0088_BloodClot.png>. Acesso em: 24 jul. 2019. Figura 85 VARICOSE_VEIN_AFFECTING_THE_LEG_WELLCOME_L0061667.JPG. Disponível em: <https://upload. wikimedia.org/wikipedia/commons/d/da/Varicose_vein_affecting_the_leg_Wellcome_L0061667.jpg>. Acesso em: 24 jul. 2019. Figura 86 VARICOSE_ASV.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a4/Varicose_ ASV.jpg>. Acesso em: 24 jul. 2019. Figura 87 ABDOMINOPLASTY_COMPLETELY_SUTURED.JPG. Disponível em: <https://upload.wikimedia.org/ wikipedia/commons/6/6e/Abdominoplasty_completely_sutured.jpg>. 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Protocolos terapêuticos de massoterapia: técnicas, passo a passo para diversas condições clínicas. 1. ed. Barueri: Manole, 2015. p. 16. REFERÊNCIAS Textuais ANDRADE, S. C. et al. Benefícios da talassoterapia e balneoterapia na fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 48, n. 2, p. 94‑99, mar./abr. 2008. BARBOSA, A. A.; FERRAZ, A. V.; SANTOS, G. A. Caracterização química, mecânica e morfológica do gesso obtido do pólo do Araripe. Cerâmica, v. 60, n. 356, p. 501‑508, out./dez. 2014. BORGES, F. S. Dermato‑funcional: modalidades terapêuticas das disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Referência técnica para o funcionamento dos serviços de estética e embelezamento sem responsabilidade médica. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. ___. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada ‑ RDC nº 07, de 10 de fevereiro de 2015. 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