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TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS

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TEORIAS E TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS 
 
 
DIFERENÇA ENTRE PSICOTERAPIA, TERAPI, ACONSELHAMENTO E 
ORIENTAÇÃO 
PSICOTERAPIA 
• A psicoterapia é um tipo de terapia cuja finalidade é tratar os problemas 
psicológicos; 
• Tais como depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento, entre 
outros problemas de saúde mental. 
• É um processo dialético efetuado entre um profissional, o 
psicoterapeuta. 
TERAPIA 
• Terapia ou terapêutica significa o tratamento para uma determinada 
doença. 
• É um termo genérico que pode ser atribuído a terapias que não são de 
cunho psicológico: Terapia Holística, Terapia Ocupacional, Terapia 
Oriental, Terapia dos Aromas, Terapia cristã, Terapia Nutricional, etc. 
ACONSELHAMENTO 
• O Aconselhamento Psicológico não é dar conselhos, mas tem como foco 
facilitar o processo de escolhas do paciente nas decisões que deve 
tomar quanto à profissão, família, relacionamento, saúde, e etc. 
• É mais breve, curto, sem duração específica, muitas vezes é o passo 
inicial para o início de uma psicoterapia. 
ORIENTAÇÃO 
• Na Orientação psicológica, seu objetivo fundamental é oferecer 
informações, orientações e encaminhamentos adequados àqueles que 
procuram algum tipo de assistência psicológica. 
• É mais duradouro que o aconselhamento, e se expressa em sessões 
programadas, exemplo: Orientação vocacional, orientação para pais, 
entre outras. 
 
PSICOTERAPIAS 
• O que não muda nas psicoterapias é a questão da ética. 
• Assim o terapeuta precisa sempre examinar e questionar sua prática; 
• Deve sempre se atualizar com os novos procedimentos, porque eles são 
dirigidos a pessoas que vivem em um espaço e tempo socio-históricos. 
• Um outro dado importante a saber é que a psicoterapia se realiza por 
meio de intervenções dialéticas, ou seja, por meio de um diálogo entre 
duas pessoas. 
• Isso quer dizer que um processo terapêutico corre riscos se ficar 
centrado só na técnica ou na pessoa do terapeuta. 
• Segundo Ponciano Ribeiro, (...) o psicoterapeuta precisará saber lidar 
consigo mesmo, com o óbvio que, muitas vezes, passará 
desapercebido. 
• Deverá ter resolvido satisfatoriamente seu narcisismo, seu complexo de 
onipotência, ter consciência de suas limitações, pois é pela consciência 
clara de si mesmo que entrará em contato com o mundo desconhecido 
do outro. (2013, p. 26) 
• O objeto focal de toda psicoterapia está centrado nos conflitos, estejam 
eles no psiquismo da própria pessoa, ou na sua relação com os outros. 
• Enquanto função, o trabalho terapêutico visa desfazer os bloqueios 
ocasionados pelos conflitos psíquicos. 
• Toda psicoterapia procura realizar uma mudança como meta do 
tratamento, mesmo quando essa meta seja apenas previsível de ocorrer 
ao seu término. 
• Não existe psicoterapia superior ou melhor que a outra. 
• Lambert, 2014, tem estudado a importância dos fatores comuns que 
agem como preditores de sucesso nas psicoterapias, que são: 
1- A relação terapêutica; 
2- Explicação das causas do conflito; 
3- Alternativas para lidar com os conflitos; 
4- Aumento da esperança; 
5- Sucesso em realizar novas experiências de vida. 
• As Psicoterapias não promovem cura, de resolver todos os problemas 
dos pacientes. O acolhimento, a atenção, o cuidado do profissional com 
o outro e seus conflitos promovem qualidade de vida. 
✓ TCC- Reestruturação cognitiva 
✓ Psicanálise- O Ato Psicanalítico 
✓ Humanismo- Tendência atualizante ou Reorganização do Self 
• Só o fato de o indivíduo conseguir ver mais claro seus problemas, 
resolver as dificuldades para caminhar por si próprio, poder fazer novas 
escolhas, novas amizades, ser menos problemático, e portanto ter uma 
vida melhor já são bem suficientes e um excelente resultado. 
• A condição limitante de não entendimento do que seja “cura na 
psicoterapia” e do tempo que ela necessita para se estabelecer, pode 
trazer ao profissional algumas dificuldades; 
• Como a ansiedade por ver seu paciente melhor, e tentar “acelerar” o 
processo do outro por meio de sugestões ou “dicas” de como o paciente 
deve proceder. 
O INÍCIO DAS PSICOTERAPIAS 
• O início dos tratamentos para a “cura” psiquiátrica se deu com Pinel. 
• Os loucos eram tratados como pessoas sem fé, passando de poetas a 
profetas. 
• O “tratamento para esses casos não era humanizado, era corretivo e 
desumano, devido a essa noção de homem que desconsiderava o 
indivíduo em sofrimento. 
• O aparecimento de Donald Laing (1927-1989), psiquiatra inglês no 
cenário do tratamento psiquiátrico, provocou uma reviravolta inovadora 
para o tratamento da doença mental especialmente nos casos com 
psicose. 
• Ele começa a olhar os pacientes pela expressão de seus sentimentos, e 
experiências vividas e não somente como sintomas. 
• A psicoterapia se desenvolveu e adquiriu certa autonomia bem 
recentemente. 
• Esse termo “psicoterapia” como conhecemos hoje teve seu nascimento 
na escola de Nancy, basicamente no século XIX. 
• Membros dessa escola tratavam com o uso da hipnose os problemas 
psíquicos – a chamada terapia pela sugestão. 
• O hipnotismo dura até 1914, na 1ª guerra mundial, depois surge a Teoria 
Psicanalítica, e logo após, surgem críticas a essa base teórica, 
sobretudo a Terapia Cognitiva Comportamental. 
• Até hoje as psicoterapias estão em constante desenvolvimento. 
• Sem dúvida alguma foi o aparecimento da abordagem freudiana, e dos 
seus princípios de análise e compreensão das situações humanas que 
deram realmente início ao que chamamos hoje de psicoterapia. 
SURGIMENTO DA PSICANÁLISE 
• Freud começou a estudar medicina em Viena em 1873, ele queria 
buscar a compreensão do mundo. 
• Por ser judeu, sofreu muito preconceito na universidade e se acostumou 
a fazer o papel de figura da oposição. 
• Freud sempre se interessou mais pelas áreas da psiquiatria e neurologia 
na faculdade. 
• Freud e Breuer começaram a utilizar a técnica da hipnose para suprimir 
a histeria. 
• O método catártico buscava acessar os sintomas dos pacientes 
histéricos a partir de fragmentos do seu passado. 
• Estes fragmentos estariam associados a cenas, fatos e emoções – na 
maioria das vezes traumáticos – que haviam sido esquecidos. 
• O objetivo da intervenção era fazer com que o paciente rememorasse e 
revivesse essas experiências através de um estado hipnótico. 
• A catarse pode ser definida como uma descarga de emoções e afetos 
represados. 
• Em 1895 Freud rompe com Breuer (seu professor) e se dedica aos 
atendimentos e escreve vários livros, inclusive o “A Interpretação dos 
Sonhos”. Inicia o método “A cura pela fala” 
• Freud defendia a importância da sexualidade para o psiquismo humano, 
e com isso, surgiram os conceitos de: 
• Transferência, associação livre, sexualidade infantil, a utilização dos 
sonhos, a representação dos chistes, lapsos e atos falhos para os 
pacientes, a resistência, os mecanismos de defesa, a teoria do recalque 
– considerada “a pedra angular da psicanálise” por Freud – e muitos 
outros conceitos estabelecidos. 
• Em 1902, a psicanálise começa a ganhar espaço no meio acadêmico, 
quatro anos depois Freud junta-se com Jung; 
• Em 1913 Freud rompe com Jung por tentar desvincular a sexualidade 
como centro da teoria freudiana. 
• Freud funda a IPA (Associação Internacional de Psicanálise) com intuito 
de promover a ciência da psicanálise. 
ASSOCIAÇÃO LIVRE 
• Quando o analista enuncia a regra fundamental, pedindo ao paciente 
que fale tudo que lhe vier à mente, sem omitir nada, o analista autoriza a 
tarefa psicanalisante de fazer associações livres, sustentando a 
transferência enquanto “profissão de fé no sujeito suposto saber” 
TRANFERÊNCIA 
• A transferência é a identificação do sujeito com seu analista, crucial para 
a análise. 
CONTRATRANSFERÊNCIA 
• Contratransferência é a relação do analista em relação ao sujeito. 
LAPSO/ATO FALHO 
• Lapso ou ato falho, em psicanálise, é o colocar umapalavra no lugar 
daquela que se pretendia dizer ou escrever. 
• É um equívoco na fala, na memória, em uma atuação física, provocada 
hipoteticamente pelo inconsciente. Através disso o desejo do 
inconsciente é realizado. 
• Ex: “Foi assim que o Fraude”… 
• Um psicanalista, ao comentar sobre um possível tratamento: “Poderei, 
com o tempo, remover todos os seus sintomas, pois é um caso durável.” 
Queria dizer “curável”. 
• Uma mulher disse à outra em frente à farmácia: “Se aguardar 
alguns movimentos, eu voltarei.” Iria comprar um purgante para o filho; 
queria dizer “momentos”. 
 
CHISTES 
• Logo, chiste é a piada dentro de um contexto, em meio a um discurso e 
adequada ao que se explana. 
• Exprime a agressividade que se tem reprimida. 
• Ex: A caricatura, charges, risos da audiência, respostas irônicas/ 
engraçadas. 
PSICANÁLISE ATUAL 
• Alguns movimentos têm obtido maior espaço no âmbito didático: 
• Ex: Psicanálise Kleiniana, a Winnicottiana, a Lacaniana, e muitas outras 
embasadas em psicanalistas do calibre de Wilfried Bion, Françoise Dolto 
e Juan David Nasio. 
INTRODUÇÃO A ABORDAGEM PSICANALITICA 
• O método catártico buscava acessar os sintomas dos pacientes 
histéricos a partir de fragmentos do seu passado. 
• Estes fragmentos estariam associados a cenas, fatos e emoções – na 
maioria das vezes traumáticos – que haviam sido esquecidos. 
• A catarse pode ser definida como uma descarga de emoções e afetos 
represados. 
• O paciente iria rememorar as experiências passadas através da hipnose; 
• Freud defendia a importância da sexualidade para o psiquismo humano, 
e com isso, surgiram os conceitos de: 
• Transferência, associação livre, sexualidade infantil, a utilização dos 
sonhos, e muitos outros conceitos estabelecidos. 
AS 4 + 1 CONDIÇÕES DE ANÁLISE 
• O texto prevê as 4 +1 condições para que o atendimento em psicanálise 
aconteça: 
✓ As entrevistas preliminares; 
✓ O uso do divã; 
✓ O tempo 
✓ O dinheiro, 
✓ O ato psicanalítico 
ENTREVISTAS PRELIMINARES 
• Qualquer sujeito é bem-vindo na clínica psicanalítica, independente da 
demanda, já que o foco é o inconsciente. 
• Porém precisa de ter um “sintoma” (Lacan não recomenda o 
atendimento de quem quer somente autoconhecimento) 
• Lacan estabelece a necessidade de um trabalho prévio à decisão de se 
aceitar um paciente em análise. 
• São as entrevistas preliminares que têm as funções diagnóstica, sintoma 
e transferencial. Freud denominou de tratamento de ensaio. 
• As entrevistas preliminares para Freud correspondem a uma ou duas 
semanas antes no início da análise, como uma “pré análise”. 
• Neste momento, deixa-se o paciente falar quase o tempo todo e não se 
explica nada mais do que o absolutamente necessário para fazê-lo 
prosseguir no que está dizendo. 
• 3 funções das entrevistas preliminares: 
1 o — A função sintomal (sinto-mal). 
2 o — A função diagnóstica. 
3 o — A função transferencial. 
 
 
 
• A transferência é o deslocamento do sentido atribuído a pessoas do 
passado para pessoas do nosso presente. 
• Esta transferência é executada pelo nosso inconsciente. 
• A contratransferência: 
✓ Para Freud é importante vivenciar certos sentimentos em relação 
ao paciente, pois a partir de tais experiências o analista será 
capaz de compreender "a vida e as coisas com as quais lidamos". 
DIVÃ 
• Significa o fim das entrevistas preliminares, e o início da análise. 
• É um relaxamento para o paciente, e para o analista evita o incômodo 
de ser olhado. 
• Também tem como função evitar a vergonha do paciente em relação a 
conteúdos eróticos ou da infância. 
• O analista orienta para que o analisante se deite. 
• Esse corte é a manifestação do analista ao candidato à análise de que 
ele o aceita em análise. 
• O fato de receber alguém em seu consultório não significa que o analista 
o tenha aceito em análise. 
• “Insisto, contudo, nesse procedimento, diz Freud, que tem como objetivo 
e como resultado impedir que a transferência se misture 
imperceptivelmente às associações do paciente e isolar a transferência, 
de tal maneira que a vemos aparecer, num dado momento, em estado 
de resistência.” Freud 
O TEMPO 
• O tempo não é o cronológico, e sim, o tempo do inconsciente. 
• “O tempo do inconsciente não é um tempo que passa, é um 
“outro tempo”, o tempo da “mistura dos tempos”, o tempo do “só depois”, 
o “tempo da ressignificação”. 
• A história de um sujeito não é, portanto, uma linha reta, mas é traçada 
por pontos de condensação nos quais as tramas do vivido se 
entrecruzam e pulsam; 
• A realidade é psíquica que não coincide totalmente com a realidade 
material. 
O DINHEIRO 
• No inconsciente, o dinheiro equivale ao “poder”, por isso, transferir esse 
poder para o analista, tem um sentindo simbólico para o paciente. 
• O dinheiro surge como uma demanda de transferência (amor), de dar o 
que não se tem. 
• Freud relata que o homem trata o dinheiro da mesma forma que trata as 
questões sexuais, “com um certo pudor”. 
• E afirma que assim como a sexualidade, o dinheiro tem que ser tratado 
de uma forma natural, sem pudor ou vergonha; 
O ATO PSICANALÍTICO 
• O ato psicanalítico seria a passagem do analisante ao analista no 
interior do processo analítico. 
• Essa condição é introduzida como mais uma, que serve do significante 
proposto por Lacan. 
O+1 
• Assim o + 1 é o elemento que pertence ao conjunto, com a função 
desconstituí-lo e de fazê-lo funcionar. 
• A passagem do analisante ao analista no final de análise faz parte como 
o + 1 do cartel, das condições da análise. 
MECANISMOS DE DEFESA DO EGO 
• O ego não é uma instância que passa a existir repentinamente. É uma 
construção. 
• O mesmo se forma na sequência de identificação a objetos 
externos que são incorporados a ele. 
• O ego tem raízes no inconsciente, assim como seus 
mecanismos de defesa. 
• A função do ego é de mediadora, integradora, e 
humanizadora entre: 
✓ as pulsões, 
✓ as exigências e ameaças do superego; 
• Os principais mecanismos de defesa são: 
1- Anulação (Pessoa bate 3 vezes na madeira para anular o mal que 
está para ocorrer) 
2- Negação (Eu não estou com câncer, isso é só uma dor na coluna) 
3- Sublimação: Canalizar a energia sexual para algo socialmente aceito. 
Ex: Estudar demais. 
4- Repressão (recalque): Ex: Reprimir (abafar da consciência) que traiu 
o parceiro, por achar que é inaceitável, e que pode prejudicar sua 
autoimagem. 
5- Racionalização: Cria uma justificativa falsa, pois a verdadeira é 
penosa. Ex: Ele não me traiu, só estava conversando. 
6- Regressão: Ex: adulto fazendo pirraça. 
7- Formação reativa: Máscara tendências da realidade: Ex: Pessoa 
perfeccionista age como se fosse irresponsável. 
8- Isolamento: Separa a ideia do afeto. Ex: Pessoa fala naturalmente 
sobre a morte, como se não houvesse sofrimento. 
9- Identificação: Faz o sujeito se acolher a outra pessoa, talvez para de 
defender. 
10- Idealização: Exagera em aspectos positivos do indivíduo. Ex: 
Pessoa apaixonada. 
11- Compensação: Ex: Alguém que tem alguma deficiência se esforça 
para ser reconhecido intelectualmente. 
12- Projeção: Ex: Projetar no filho o que sonha ser profissionalmente. 
13- Introjeção: Comum em pessoas que precisam de ídolos: Ex: Um fã 
acaba introjetando características de uma artista que se identifica. 
14- Deslocamento: Ao invés do indivíduo socar o outro, acaba atirando o 
copo para o chão. 
15- Cisão ou dissociação: um grupo é considerado bom e outro ruim. 
Evita a angústia de se pensar algo mal, quando se quer bem. Ex: 
Mineiro é gente boa. 
16- Reparação: Alguém que fala mal de uma entidade religiosa passa a 
rezar pois se sente culpado. 
17- Volta contra o eu: Agrido o outro, e pela culpa, passo a me agredir. 
Ex: Sadismo. 
18- Fixação: A criança continua defecando nas calças sendo que essa 
fase do desenvolvimento já foi superada. 
 
TERAPIA COGNITIVACOMPORTAMENTAL 
 
 
• Terapia Cognitiva + Terapia Comportamental 
• Diferentes estudiosos participaram deste movimento: 
✓ Albert Ellis- Terapia Racional Emotiva 
✓ Jefrey Young- Esquemas centrais 
✓ Aaron T. Beck- Modelo Cognitivo da Depressão 
✓ Bandura- Teoria da Aprendizagem Social 
• Principal contribuição de Albert Ellis: 
✓ “a perturbação emocional não é criada pelas situações, mas pelas 
interpretações dessas situações.” (EPICTETO, séc. I d.C.) 
 
BECK 
• Aaron Temkin Beck é mundialmente reconhecido como o pai da Terapia 
Cognitiva e um dos principais pesquisadores do mundo em 
psicopatologia. 
• É considerado um dos cinco psicoterapeutas mais influentes de todos os 
tempos. 
• Atualmente, é presidente emérito do Instituto Beck localizado na 
Filadélfia. 
• Beck constatou a partir de seus pacientes depressivos que eles 
adotavam consistentemente um construto negativo de si mesmos e das 
suas experiências de vida. 
• Distorções da realidade. 
 
BEHAVIORISMO 
• B. F. Skinner (EUA, 1904 – 1990) 
• Desenvolveu a psicologia behaviorista (comportamental) 
• Portanto, seriam “as influências externas que moldam o 
comportamento”. Teoria da aprendizagem: 
• Estímulo → Reforço 
 
TERAPIA COMPORTAMENTAL 
• Caixa de Skinner: 
 
 
• Reforço Positivo: Mantém o comportamento acrescentando algo. 
Parabenizar o aluno que tirou nota alta na prova. 
• Reforço Negativo: Mantém o comportamento retirando algum empecilho: 
Pai retira o filho de perto de uma criança que faz bullying a fim de 
aumentar o aprendizado. 
• Punição positiva: Visa extinguir o comportamento acrescentando um 
estímulo aversivo. Ex.: Pai dá uma bronca no filho que não fez dever de 
casa. 
• Punição negativa: Visa extinguir o comportamento retirando algo 
prazeroso. Ex.: Pai retira o videogame do filho que não fez a tarefa de 
casa. 
TEORIA COGNITIVA 
• Princípio fundamental: a maneira como os indivíduos percebem e 
processam a realidade influencia a maneira como eles se sentem e se 
comportam. 
• Objetivo: reestruturar e corrigir os pensamentos distorcidos e, 
colaborativamente, desenvolver soluções para produzir mudança e 
melhorar transtornos emocionais. 
• Ou seja, não é o evento em si o responsável por gerar determinados 
comportamentos ou sentimentos, mas sim a interpretação que a pessoa 
faz do mesmo! 
TEORIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL 
• O que é a TCC? 
✓ É caracterizada por ser estruturada, orientada para o momento 
presente, direcionada à resolução de problemas e à modificação 
de pensamentos e comportamentos disfuncionais. 
✓ O modelo cognitivo propõe que o pensamento distorcido ou 
disfuncional seja comum a todos os distúrbios psicológicos e a 
melhora duradoura resulta da modificação das crenças 
disfuncionais dos pacientes. 
 
 
PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS 
 
 
 
 
 
CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS 
• As crenças centrais influenciam o desenvolvimento de uma classe 
intermediária de crenças que consiste em atitudes, regras e suposições 
(frequentemente não articuladas). 
• Crenças intermediárias: Se sou um fracasso então eu devo estudar e me 
dedicar o mais arduamente que puder o tempo todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DA TCC 
• Conceituação do caso; 
• Aliança terapêutica sólida; 
• Colaboração e participação ativa; 
• Orientada para os objetivos e focada nos problemas; 
• Ênfase inicial no presente; 
• Educação do paciente; 
• Limitada no tempo; 
• Sessões estruturadas; 
• Identificação, avaliação e resposta aos PAs. 
RELAÇÃO TERAPEUTICA 
• É essencial começar a desenvolver confiança com o paciente desde o 
primeiro contato com ele! 
• Alianças positivas relacionadas a resultados positivos no tratamento. 
TIPOS DE DISTORÇÕES COGNITIVAS 
• Pensamento do tipo tudo-ou-nada: “Ou eu como só alface ou um pote de 
sorvete inteiro”; “Ou eu gasto tudo que tenho ou fico em casa sem sair”. 
• Catastrofização: prevê o futuro negativamente sem considerar outros 
resultados mais prováveis. Nunca vou conseguir esse emprego e vou 
ser uma fracassada, mendigando pela rua. 
• Desqualificando o positivo: a pessoa diz para si mesmo que 
experiências positivas não contam. Outro dia comi moderadamente mas 
isso não importa, pois sou uma descontrolada. 
• Magnificação/minimização: magnifica o negativo ou minimiza o positivo. 
Não adianta nada eu ser disciplinada, o que importa é que eu 
procrastino muito. 
• Filtro mental: presta atenção indevida a um detalhe negativo, em vez de 
considerar o quadro geral. Ex: Meu dia hoje é de azar. 
• Leitura mental: acha que sabe o que os outros estão pensando. Ele não 
gostou de mim, pois fez cara feia. 
• Supergeneralização: “Nenhum homem presta”. “Se fulano não consegue 
eu também não vou conseguir”. 
• Personalização: acredita que os outros estão se comportando 
negativamente devido a você. Ex: Ele bateu de carro porque eu não 
rezei o suficiente. 
• Rotulação: São também formas de preconceito. Ex: Mulher não sabe 
dirigir. 
• Raciocínio emocional: A ideia faz menção a como nos sentimos: Ex: 
Ninguém gosta de mim 
 
 
PRIMEIRAS SESSÕES 
• Estabelecer o “Rapport” 
• Fazer escuta das queixas do paciente 
• Fazer uma anamnese (Família, trabalho, relacionamentos, questões 
médicas e psiquiátricas) 
• Explicar ao paciente como será o tratamento e como funciona a TCC 
(Psicoeducação) 
 
 
ESTRATÉGIAS COGNITIVAS 
PSICOEDUCAÇÃO 
• Consiste em familiarizar o paciente com a TCC ou com o seu transtorno; 
• Explicar sobre Pensamentos automáticos, crenças intermediárias e 
centrais e distorções cognitivas. 
• Em um segundo momento deve-se familiarizar o paciente com seu 
transtorno. 
DSM-V 
• Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 
BAI 
• Escala de ansiedade de Beck 
 
 
 
BDI 
• Escala de Depressão de Beck 
 
CONCEITUAÇÃO COGNITIVA 
• Quais são os pensamentos automáticos e principais crenças do 
paciente? 
• Quais são seus problemas atuais, e como eles são mantidos? 
• Como sua história de vida contribuiu para estas queixas? 
• Qual é a hipótese diagnóstica para este caso? 
RPD 
• Registro de Pensamentos Disfuncionais 
 
 
 
TAREFAS DE CASA 
• Várias técnicas empregadas a seguir podem ser usadas como tarefa de 
casa 
• Dependendo da resposta e disponibilidade do paciente! 
QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO 
• Questionando os pensamentos disfuncionais: 
• Quais são as evidências de que esse pensamento é verdadeiro? Quais 
são as evidências de que esse pensamento não é verdadeiro? 
• Qual é a solução mais provável? 
• Existem explicações alternativas para este problema? 
• Caso o pensamento seja verdadeiro, o que de pior pode acontecer? 
CONTINUUM COGNITIVO 
• “Eu sou fracassada” 
• 0------------------------50-----------------------100 
• O quanto você acredita nessa crença? 
 
 
 
SETA DESCENDENTE 
 
 
SE COLOCAR NO LUGAR DE OUTRA PESSOA 
• Ex: Paciente se queixa de uma discussão com o chefe. 
• Se sua prima Joice tivesse discutido com o chefe pois não queria 
enganar o cliente, como ela se sentiria? 
• Ela agiu corretamente? 
• O que podia ter sido melhor? 
BALANÇA DE PRÓS E CONTRAS 
 
 
CURTO GRAMA 
 
ROLE PLAY 
• Trocar de papel de terapeuta e paciente para que o mesmo se 
identifique na fala de outra pessoa. 
OS 5 LADOS DA VIDA 
 
 
ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS 
DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA 
 
CONTRACONDICIONAMENTO 
 
PREVENÇÃO DE RECAÍDA 
• Visa fortalecer o paciente para novos enfrentamentos, a fim de evitar 
recaídas futuras. 
• Ex: Quando você estiver exposto a esse gatilho (bar) como irá se 
comportar? 
ENSAIO COMPORTAMENTAL 
• Ocorre um ensaio entre terapeuta e paciente a fim de prever situações 
reais: 
• Se alguém lhe oferecer bebidas alcoólicas, como você vai dizer não? 
TSH 
• TREINO DE HABILIDADES SOCIAIS 
• Vida desenvolver no indivíduo um repertório de habilidades sociais; 
• Ex: Desenvolver Comunicação, Empatia, Assertividade, entre outros. 
• “HSsão classes de comportamentos necessários para que um indivíduo 
seja socialmente competente, isto é, que ele consiga obter um 
desempenho satisfatório em suas relações interpessoais com um 
repertório rico em um conjunto de comportamentos apropriados par 
obter tal desempenho”(DEL PRETTE & DEL PRETTE, 2001). 
 
RELAXAMENTO PROGRESSIVO 
• Técnicas de relaxamento são comprovadamente eficazes para muitos 
transtornos psicológicos. 
• Pode ser passado ao final das sessões ou como tarefa de casa. 
TERAPIAS DE 3° ONDA 
• Surgem para tratar pacientes que não respondem de forma eficaz a 
terapia puramente cognitiva e comportamental: 
• Atualmente existem mais de 60 modalidades de terapias cognitivas 
comportamentais: 
✓ Mindfulness 
➢ Combina relaxamento e atenção plena. 
✓ Terapia do Esquema 
➢ Formas de lidar com as emoções, ideal para transtornos de 
personalidade 
✓ Terapia de Aceitação e Compromisso 
➢ Focaliza na aceitação das emoções e no compromisso 
com o tratamento. 
✓ Terapia Comportamental Dialética 
➢ Especializada em transtornos de personalidade borderline 
✓ Terapia focada na compaixão 
➢ Auxilia o paciente depressivo ou psicótico a superar a 
autocrítica e a ser menos hostil consigo 
✓ Entre outras abordagens... 
ABORDAGENS PSICOTERAPÊUTICAS 
 
• Abordagem Psicanalista= Psicanálise Freudiana, Jungiana, Lacaniana, 
entre outras. 
• Abordagem Behaviorista= Terapia Cognitiva Comportamental, Terapia 
Comportamental, Terapia Cognitiva, Terapia do esquema, entre outras. 
• Abordagens Fenomenológicas Existenciais: Gestalt, Abordagem 
Centrada na Pessoa, Logoterapia, entre outras.

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