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Anestesio 1 Anestesia no palato Etapas de injeção atraumática: 1. Produzir anestesia tópica adequada 2. Usar anestesia por pressão no local antes e durante 3. Manter controle sobre a agulha. 4. Injetar a solução de anestésico lentamente. 5. Confiar em si próprio. Bloqueio do nervo palatino maior O bloqueio do nervo palatino maior é muito útil durante procedimentos odontológicos envolvendo os tecidos moles palatinos distais ao canino. Volumes mínimos de solução (0,45 a 0,6 ml) produzem anestesia profunda dos tecidos moles e duros do palato. Embora potencialmente traumático, o bloqueio do nervo palatino maior é menos traumático que o bloqueio do nervo nasopalatino, pois os tecidos que circundam o forame palatino maior não estão tão firmemente aderidos ao osso e por isso acomodam melhor o volume de solução depositado. •Outro Nome Comum. Bloqueio do nervo palatino anterior. •Nervos Anestesiados. Palatino maior. •Áreas Anestesiadas. A parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média. Indicações 1. Em casos em que a anestesia dos tecidos moles do palato é necessária 2. Para controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos palatinos moles e duros Contraindicações 1. Inflamação ou infecção no local da injeção 2. Pequenas áreas de tratamento (um ou dois dentes) Vantagens 1. Minimiza as penetrações da agulha e o volume de solução 2. Minimiza o desconforto para o paciente Desvantagens 1. Não há hemostasia, exceto na área próxima da injeção 2. Potencialmente traumático Aspiração Positiva. Menos de 1%. Técnica 1. Uma agulha curta calibre 27 G recomendada. 2. Área de introdução: tecidos moles levemente anteriores ao forame palatino maior 3. Área-alvo: nervo palatino maior (anterior), quando passa anteriormente entre os tecidos moles e o osso do palato duro 4. Pontos de referência: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino 5. Trajeto da introdução: avançar a seringa a partir do lado oposto da boca formando um ângulo reto com a área-alvo 6. Orientação do bisel: voltado para os tecidos moles palatinos Procedimento 1. Assumir a posição correta Direito - 7 a 8 h de frente Esquerdo - 11 h de frente 2. Paciente em posição supina Abrir a boca no máximo Estender a cabeça para trás Gira a cabeça para o lado da injeção 3. Localizar o forame palatino maior Região de encontro do processo alveolar com o palato Distal ao 2˚ molar superior 4. Preparar o tecido para a injeção 5. Manter pressão com a haste de algodão atrás do forame - isquemia 6. Injetar o anestésico enquanto avança com a agulha (técnica de pré-perfuração) Continuar a aplicar a anestesia compressiva 7. Aspirar em dois planos 8. Injetar 1/4 do tubetes - 30 s 9. Remover a agulha 10. Proteger a agulha Anestesio 2 Bloqueio do nervo nasopalatino O bloqueio do nervo nasopalatino é uma técnica muito valiosa para o controle da dor palatina, pois, com a administração de um volume mı́nimo de solução anestésica (no máximo um quarto do tubete), uma ampla área dos tecidos moles palatinos é atingida, minimizando assim a necessidade de múltiplas injeções do palato. Infelizmente, o bloqueio do nervo nasopalatino tem a característica de ser uma injeção que pode ser muito traumática. Em nenhuma outra técnica de injeção, a necessidade de seguir rigorosamente o protocolo de injeção atraumática é mais importante que no bloqueio do nervo nasopalatino. •Outro Nome Comum: bloqueio dos nervos incisivo ou nasopalatino •Nervos Anestesiados: Nervos nasopalatinos •Áreas Anestesiadas: palato duro entre canino esquerdo e direito Indicações 1. Em casos em que a anestesia dos tecidos moles do palato anterior é necessária 2. Para controle da dor durante procedimentos periodontais ou cirúrgicos orais envolvendo os tecidos palatinos moles e duros Contraindicações 1. Inflamação ou infecção no local da injeção 2. Pequenas áreas de tratamento (um ou dois dentes) Vantagens 1. Minimiza as perfurações da agulha e o volume de solução 2. Minimiza o desconforto para o paciente oriundo de múltiplas perfurações da agulha Desvantagens 1. Não há hemostasia, exceto na área próxima da injeção 2. Potencialmente a injeção intraoral mais traumática; contudo, o protocolo para uma injeção atraumática ou o uso de um sistema C-CLAD ou de uma solução anestésica local tamponada pode reduzir muito ou eliminar completamente o desconforto Aspiração Positiva. Menos de 1%. Alternativas • Infiltração local em regiões especificas • Bloqueio do nervo maxilar • Bloqueio do nervo alveolar superior médio anterior (ASMA) Técnica 1. Uma agulha curta calibre 27 G recomendada. 2. Área de introdução: mucosa palatina lateral à papila incisiva 3. Área-alvo: forame incisivo 4. Pontos de referência: incisivos centrais e papila incisiva 5. 5.Trajeto da introdução: avançar em 45 o graus 6. Orientação do bisel: voltado para os tecidos moles palatinos Procedimento 1. Assumir a posição correta 9 ou 10 h 2. Paciente em posição supina 3. Preparar o tecido para a injeção Manter pressão com a haste de algodão - isquemia 4. Aspiração 5. Injetar o anestésico enquanto avança com a agulha (técnica de pré-perfuração) 5 mm de profundidade - toque no osso 6. Recua 1 mm e injeta 7. Continuar a aplicar a anestesia compressiva 1/4 a 1/3 do tubete - 30 s 8. Caso a aspiração seja negativa, injetar lentamente 9. Retirara seringa lentamente 10. Proteger a agulha 11. Aguardar 2 a 3 minutos antes de iniciar o procedimento odontológico. Anestesio 3 Infiltração local do palato • Indicada para áreas pequenas • Causa boa hemostasia • Controle de dor palatogengival • Anestesia ramos terminais dos nervos palatino maior e nasopalatino Outros Nomes Comuns: Nenhum. Nervos Anestesiados: Ramos terminais dos nervos nasopalatino e palatino maior. Áreas Anestesiadas. Tecidos moles na vizinhança imediata da injeção. Indicações 1. Basicamente para obter hemostasia durante procedimentos cirúrgicos 2. Controle da dor palatogengival quando são necessárias áreas limitadas de anestesia para a aplicação de grampo de isolamento absoluto, para adaptar o fio de retração no sulco gengival, ou para procedimentos cirúrgicos em não mais do que dois dentes Contraindicações 1. Inflamação ou infecção no local da injeção 2. Controle da dor em áreas de tecido mole envolvendo mais de dois dentes Vantagens 1. Produz hemostasia aceitável quando um vasoconstritor é utilizado 2. Produz uma área mínima de dormência, minimizando assim o desconforto do paciente Desvantagem Injeção potencialmente traumática Aspiração Positiva. Desprezível. Referência Manual de Anestesia Local | Stanley F. Malamed Técnica 1. Uma agulha curta calibre 27 é recomendada. 2. Área de introdução: gengiva inserida de 5 a 10mm da margem livre da gengiva 3. Área-alvo: tecidos gengivais de 5 a 10 mm da margem livre da gengiva 4. Pontos de referência: tecido gengival no centro estimado da área de tratamento 5. Trajeto de introdução: aproximar-se do local da injeção em um ângulo de 45 graus OBS: Injetar até que haja isquemia da área - 0,2 a 0,3 m Procedimento 1. Se o administrador