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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 MHC: - A tarefa de exibir os antígenos dos micróbios ligados às células, para o reconhecimento pelos LT, é executada por proteínas especializadas, que são codificadas por genes em um locus designado complexo de histocompatibilidade principal (MHC) - O MHC foi descoberto como um amplo locus contendo genes altamente polimórficos que determinavam o resultado dos transplantes de tecidos entre indivíduos. - Atualmente, sabemos que a função fisiológica das moléculas do MHC é a apresentação dos peptídeos às células T. - As moléculas do MHC são componentes integrais dos ligantes que a maioria das células T reconhece, porque os receptores de antígenos das células T são realmente específicos para os complexos dos antígenos peptídicos estranhos e as moléculas do próprio MHC - Existem 2 tipos diferentes de produtos do gene MHC chamados moléculas do MHC de classe I e moléculas do MHC de classe II, que contêm diferentes antígenos proteicos DESCOBERTA DO MHC: - Foi descoberto a partir de estudos de transplante de tecidos, e apenas depois de muitos anos foram elucidadas a estrutura e a função das moléculas do MHC - O MHC humano foi descoberto através da procura por moléculas de superfície celular em um indivíduo que seriam reconhecidas como estrangeiras por outro indivíduo. Isso se tornou viável quando se descobriu que os indivíduos que receberam múltiplas transfusões de sangue e pacientes que receberam transplantes de rim continham anticorpos que reconheciam células dos doadores de sangue ou de rins e que as mulheres multíparas tinham anticorpos circulantes que reconheciam células paternas. As proteínas reconhecidas por estes anticorpos foram chamadas de antígenos de leucócitos humanos (HLA), leucócitos porque os anticorpos foram testados pela ligação a leucócitos de outros indivíduos e antígenos, porque as moléculas eram reconhecidas por anticorpos. - Os genes que determinam o destino dos tecidos enxertados estão presentes em todas as espécies de mamíferos e são homólogos aos genes H-2 inicialmente identificados em camundongos; estes são chamados de genes do MHC - As moléculas de MHC de todos os mamíferos têm essencialmente a mesma estrutura e função - A nomenclatura aceira para os genes de MHC e suas proteínas codificadas é baseada na sequência e nas homologias estruturais e é aplicável a todas as espécies de vertebrados - Toda molécula do MHC possui uma fenda ou sulco extracelular de ligação de peptídeo acompanhada por um par de domínios semelhantes à imunoglobulina e está ancorada à célula pelos domínios transmembrana e citoplasmático - Esta fenda é formada pelo enovelamento aminoterminal das proteínas codificadas pelo MHC e é composta de um par de α hélices apoiadas em 8 folhas β pregueadas. Esta NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 porção da molécula do MHC liga peptídeos para exibi-los às células T, e os receptores de antígenos das células T interagem com o peptídeo exibido e com as hélices das moléculas do MHC - Os domínios semelhantes à imunoglobulina não polimórficos das moléculas do MHC contêm sítios de ligação para as moléculas das células T CD4+ e CD8+. A CD4+ e a CD8+ são expressas em subpopulações distintas de linfócitos T maduros e participam, juntamente com os receptores de antígenos, no reconhecimento do antígeno; isto é, CD4+ e Cd8+ são "co-receptores" da célula T. - A CD4+ liga-se seletivamente às moléculas de MHC de classe II, e a CD8+ liga-se às moléculas de classe I. - A maioria das células CD4+ funciona como células auxiliares, e as células CD8+ são citolíticas, embora as citolíticas CD4+ (também restritas ao MHC de classe II) sejam muitas vezes detectadas em humanos. MHC CLASSE I - Consistem em 2 cadeias polipeptídicas ligadas não covalentemente: uma cadeia α codificada no MHC (ou cadeia pesada) de 44 a 47 Kd e uma subunidade de 12kd não codificada no MHC, designada β2- microglobulina. Cada cadeia α é orientada de tal modo que cerca de ¾ do polipeptídeo completo se estendem para o meio extracelular, um curto segmento hidrofóbico se estende na membrana celular e os resíduos de carboxiterminal estão localizados no citoplasma - Os segmentos aminoterminais (N-terminal) a1 e a 2 da cadeia-a, cada um com aproximadamente 90 resíduos de comprimento, interagem para formar uma plataforma de oito filamentos antiparalelos de folhas b-pregueadas apoiando duas fitas paralelas de a-hélice. Isso forma a fenda de ligação do peptídeo das moléculas de classe I. Seu tamanho é suficientemente grande para ligar peptídeos de 8 a 11 aminoácidos em uma conformação flexível e estendida - Os terminais da fenda de ligação dos peptídeos de classe I são fechados, de modo que os peptídeos maiores não podem ser acomodados. Por esse motivo, as proteínas globulares nativas têm de ser "processadas" para gerar fragmentos que sejam bastante pequenos para se ligarem às moléculas do MHC e serem reconhecidos pelas células T. Os resíduos polimórficos das moléculas de classe I são confinados aos domínios a 1 e a 2, onde contribuem para as variações entre os diferentes alelos da classe I na ligação do peptídeo e no reconhecimento pela célula T - Todo indivíduo normal (heterozigoto) expressa seis diferentes moléculas de classe I em toda célula, contendo cadeias a derivadas de dois alelos dos genes HLA-A, HLA-B e HLA-C, que são herdados dos pais - O segmento α-3 da cadeia a enovela-se em um domínio imunoglobulina cuja sequência de aminoácidos é conservada entre as moléculas de classe I. Este segmento contém uma alça que serve como sítio de ligação para o CD8+. No carboxiterminal do segmento α 3 existe um prolongamento de aproximadamente 25 aminoácidos hidrofóbicos que atravessam a bicamada lipídica da membrana plasmática. Imediatamente após, existem aproximadamente 30 resíduos localizados no citoplasma - A cadeia leve das moléculas de classe I, é codificada por um gene fora do MHC. A β 2- microglobulina interage não-covalentemente NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 com o domínio α 3 da cadeia α. A β2- microglobulina tal como o segmento α3, é estruturalmente homóloga a um domínio Ig e é invariável entre todas as moléculas de classe I. A interação da cadeia α com a β2- microglobulina é estabilizada pela ligação dos antígenos peptídicos à fenda formada por α1 e α2 e, inversamente, a ligação do peptídeo é fortalecida pela interação da β2- microglobulina com a cadeia α MHC CLASSE II - São compostas de 2 cadeias polipeptídicas associadas não covalentemente: uma cadeia α e uma cadeia β. Ambas as cadeias das moléculas de classe II são codificadas por genes MHC polimórficos - Nas moléculas da classe II a glicosilação do tipo N-linked ocorre nas duas cadeias polipeptídicas tendo aminoterminais extracelulares e carboxiterminais intracelulares, e mais de 2/3 de cada cadeia estão localizados no espaço extracelular - Os segmentos aminoterminais α1 e β1 das cadeias de classe II interagem para formar a fenda de ligação peptídica, que é estruturalmente semelhante à fenda das moléculas de classe I - 4 filamentos da base da fenda e uma das hélices são formados por α 1, e os outros 4 filamentos da base e a segunda hélice são formados por β1. Os resíduos polimórficos estão localizados em α1 e β1, sobre e em volta da fenda de ligação do peptídeo, como acontece nas moléculas de classe I - Nas moléculas de classe II, as extremidades da fenda de ligação do peptídeo estão abertas, de modo que peptídeos de 30 resíduos ou mais podem se ajustar. - Os segmentos α2 e β2 das moléculas de classe II, tais como o α3 e a β2-microglobulina de classe I, são enovelados no domínio de imunoglobulina e são não polimórficos entre osvários alelos de um gene particular de classe II. - Uma alça no segmento α2 das moléculas de classe II é o sítio de ligação para o CD4+, de modo semelhante ao sítio de ligação para o CD8+ em α3 da cadeia pesada de classe I - A molécula de classe II completa é um heterodímero consistindo de uma cadeia α, uma cadeia β e um peptídeo antigênico ligado, e a expressão estável das moléculas de classe II nas superfícies celulares requer a presença de todos os três componentes do heterodímero. LIGAÇÃO DE PEPTÍDEOS ÀS MOLÉCULAS DO COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE - Os peptídeos que se ligam às moléculas de MHC são imunogênicos - Essa informação deve ser usada para o planejamento de vacinas pela inserção de aminoácidos que se liguem ao MHC nos antígenos usados na imunização CARACTERÍSITICAS DAS INTERAÇÕES PEPTÍDEO –MHC AMPLA ESPECIFICIDADE QUANTO À LIGAÇÃO DE PEPTÍDEOS NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 FINA ESPECIFICIDADE NO RECONHECIMENOT DOS ANTÍGENOS DEVIDO AOS RECEPTORES DE ANTÍGENOS DOS LINFÓCITOS T - Todo peptídeo contra o qual pode ser gerada uma resposta imune deve conter alguns resíduos que contribuem para sua ligação às fendas das moléculas do MHC e devem conter outros resíduos que se projetam das fendas, onde eles são reconhecidos pelas células T. Existem várias e importantes características das interações das moléculas do MHC e peptídeos antigênicos. TODA MOLÉCULA DO MHC DE CLASSE I OU CLASSE II TEM UMA ÚNICA FENDA DE PEPTÍDEO QUE PODE ACOMODAR MUITOS PEPTÍDEOS DIFERENTES - Se uma célula T específica para um peptídeo for estimulada por uma Célula Apresentadora de Antígenos, a resposta é inibida pela adição de um excesso de outros peptídeos estruturalmente semelhantes. A molécula do MHC ligou diferentes peptídeos, porém a célula T reconhece apenas um complexo peptídeo-MHC. OS PEPTÍDEOS QUE SE LIGAM ÀS MOLÉCULAS DO MHC COMPARTILHAM CARACTERÍSITCAS ESTRUTURAS QUE PROMOVEM ESSA INTERAÇÃO - Uma dessas características é o tamanho do peptídeo. As moléculas de classe I são capazes de acomodar peptídeos que podem ter de 8 a 11 resíduos de comprimento, e as moléculas de classe II ligam peptídeos que podem ter de 10 a 30 resíduos de comprimento. Os resíduos de um peptídeo que se liga às moléculas do MHC são distintos daquele que são reconhecidos pelas células T. A ASSOCIAÇÃO DE PEPTÍDEOS ANTIGÊNICOS E MOLÉCULAS DE MHC É UMA INTERAÇÃO SATURÁVEL E DE BAIXA AFINIDADE COM LENTA TAXA DE ASSOCIAÇÃO E DISSOCIAÇÃO - A taxa extraordinariamente lenta de dissociação entre o peptídeo e as moléculas do MHC permite que os complexos peptídeo- MHC persistam por tempo suficiente na superfície das células apresentadoras de antígenos para assegurar interações produtivas com as células T antígeno- específicas. AS MOLÉCULAS DO MHC EXIBEM TANTO OS AUTO-ANTÍGENOS QUANTO ANTÍGENOS ESTRANHOS - As células T investigam esses peptídeos exibidos quanto à presença de antígenos estranhos. Esse processo é central para a função de vigilância das células T. As células T possuem grande sensibilidade para pequenas quantidades de complexos peptídeo-MHC. BASES ESTRUTURAIS DA LIGAÇÃO PEPTÍDEO-MHC - É uma interação não covalente mediada pelos resíduos tanto dos peptídeos como das fendas das moléculas do MHC - Os antígenos protéicos são clivados proteoliticamente nas células apresentadoras de antígenos para gerar os peptídeos que deverão ser ligados e exibidos pelas moléculas do MHC. Esses peptídeos ligam-se às fendas das moléculas do MHC em ampla conformação. Uma vez ligados, os peptídeos e suas moléculas de água associadas enchem as fendas, fazendo extensos contatos com os resíduos aminoácidos que formam as fitas β da base e as α-hélices da lateral da fenda - Uma parte do peptídeo ligado é exposta pelo ápice aberto da fenda do MHC, e os aminoácidos das cadeias laterais dessa porção do peptídeo são reconhecidos pelos receptores de antígenos das células T específicas. O mesmo receptor da célula T interage também com os resíduos polimórficos NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 da a-hélice da própria molécula do MHC . Portanto, os aminoácidos derivados tanto do peptídeo antigênico quanto das moléculas do MHC contribuem para o reconhecimento do antígeno pela célula T, sendo o peptídeo o responsável pela espe cificidade fina do reconhecimento do antígeno e os resíduos do MHC respondendo pela restrição ao MHC das células T. - Pode-se acentuar a imunogenicidade de um peptídeo incorporando em um resíduo que fortaleça sua ligação às moléculas do MHC, que são comumente herdadas em uma população. Esta abordagem está sendo experimentada para a síntese de vacinas planejadas ORGANIZAÇÃO GENÔMICA DO MHC - Na espécie humana o MHC está localizado no braço curto do cromossomo 6, enquanto que em camundongo localiza-se no cromossomo 17. A b2-microglobulina é codificada por um gene no cromossomo 15 no homem e por um gene localizado no cromossomo 2, em camundongo. - O MHC ocupa um grande segmento de DNA: cerca de 3.500 kb no homem - Genes individuais do MHC de classe I e II podem ter o mesmo tipo de organização intron-éxon. O primeiro éxon codifica a sequência sinal, e cada um dos aproximadamente 90 resíduos de aminoácidos extracelulares é codificado por um éxon separado. As regiões citoplasmáticas e transmenbrana são codificadas por vários exons pequenos. MAPA DO MHC HUMANO - Muitas das proteínas envolvidas no processamento de antígenos e na apresentação de antígenos às células T são codificadas por genes localizados dentro do MHC - Dentro dos lócus de classe II estão genes que codificam diversas proteínas que exercem papéis essenciais no processamento de antígenos, como: TAP: transportador associado ao processamento do antígeno. É um heterodímero que transporta peptídeos do citosol para o retículo endoplasmático, onde os peptídeos podem se associar às moléculas de classe I recém-sintetizadas. - Subunidades do PROTEASSOMO : complexo relacionado com a degradação de proteínas citosólicas, tanto normais quanto de patógenos, gerando peptídeos que serão apresentados pelas moléculas de classe I HLA-DM: heterodímero não polimórfico codificado pelo par de genes HLA-DMA/HLA- DMB que está envolvido na ligação do peptídeo às moléculas de classe II. - Moléculas de classe IB: moléculas que são expressas em associação com a β2- NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 microglobulina. Entre as moléculas de classe IB está: HLA-G: pode desempenhar um papel no reconhecimento do antígeno pelas células NK HLA-H: parece estar envolvida no metabolismo do ferro e não tem função conhecida no sistema imune EXPRESSÃO DAS MOLÉCULAS DO MHC - A expressão das moléculas do MHC em diferentes tipos de células determina se os linfócitos T podem interagir com antígenos estranhos que estejam presentes nessas células - As moléculas de classe I são constitutivamente expressas por virtualmente todas as células nucleadas, enquanto as moléculas de classe II são normalmente expressas só pelas células dendríticas, os linfócitos B e poucos outros tipos celulares - Os linfócitos T CD4+ auxiliares restritos à classe II funcionam principalmente para ativar (ou ajudar)os Macrófagos a eliminar os micróbios extracelulares que foram fagocitados e ativar os linfócitos B a produzirem anticorpos que também eliminam micróbios extracelulares. Por esse motivo, as células T CD4+ precisam agir somente com tipos celulares selecionados - A expressão das moléculas do MHC é aumentada pelas citocinas produzidas tanto durante as respostas imunes inatas quanto nas adquiridas - IFN-α, IFN-βγ, IFN- γ, TNF e LT: citocinas que aumentam a expressão das moléculas de classe I.Este é um dos mecanismos pelos quais a imunidade inata estimula a imunidade adquirida. - IFN- γ é a principal citocina envolvida em estimular a expressão das moléculas de classe II, especialmente nos monócitos e nos macrófagos. O IFN- γ pode ser produzido pelas células NK durante as reações imunes inatas e pelas células T ativadas por antígenos durante as reações imune adquiridas, e sua capacidade em aumentar a expressão de classe II sobre as células apresentadoras de antígenos é um mecanismo de ampliação da imunidade adquirida - Nas células dendríticas, a expressão das moléculas de classe II aumenta à medida que essas células amadurecem, muitas vezes sob a influência de citocinas, como o TNF. - Os linfócitos B expressam constituitivamente moléculas de classe II e podem aumentar a expressão em resposta à interleucina-4. - As células endoteliais vasculares, do mesmo modo que os macrófagos, aumentam a expressão da classe II em resposta ao IFN- γ A VELOCIDADE DE TRANSCRIÇÃO É O MAIOR DETERMINANTE DA SÍNTESE E DA EXPRESSÃO DA MOLÉCULA DO MHC NA SUPERFÍCIE CELULAR - As citocinas favorecem a expressão do MHC por estimularem a taxa de transcrição dos genes de classe I e de classe II em uma ampla variedade de tipos celulares. Esses efeitos são mediados pela ligação de fatores de transcrição ativados por citocinas para as sequências regulatórias do DNA nas regiões promotoras dos genes do MHC. Diversos fatores de transcrição podem ser reunidos e ligarem-se a uma proteína chamada ativador da transcrição de classe II (CIITA) liga-se ao promotor de classe II promovendo uma transcrição eficiente. O CIITAConfira o Artigo:The mhc class II transactivator (CIITA): prey and hunter in infectious diseases. é sintetizado em resposta ao IFN-γ explicando o modo pelo qual esta citocina pode aumentar a expressão das moléculas MHC de classe II. NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENOS (APC) - Convertem os antígenos proteicos em peptídeos e apresentam os complexos peptídeo-MHC em uma forma que pode ser reconhecida pelas células T Processamento do antígeno conversão de proteínas nativas em fragmentos de peptídeos associados ao MHC pelas APCs - Algumas celulas acessorias funcionam como APCs e podem, alem de apresentar antigenos, fornecer estimulos para a celula T, alem daqueles iniciados pelos complexos peptideo- MHC que se ligam ao receptor antigenico na celula T, o TCR. - Entre as APCs mais conhecidas se destacam: Células dendriticas Fagócitos mononucleares monócitos e macrófagos CÉLULAS DENDRITICAS: - São células acessórias que desempenham importantes papeis na indução da resposta imune - São identificadas morfologicamente por projeções membranosas ou espiculares CÉLULAS DENDRITICAS INTERDIGITANTES: - Presentes no intesticio da maioria dos órgãos - Abundantes nas áreas ricas em células T dos linfonodos e do baço, e estão dispersas por toda a epiderme, onde são chamadas de células de Langerhans CÉLULAS DENDRITICAS FOLICULARES: - Presentes nos centros germinativos dos folículos linfoides dos linfonodos, do baço e dos tecidos linfoides associados as mucosas - Captam antígenos aliados a anticorpos ou a produtos do complemento e exibem esses antígenos nas suas superfícies para o reconhecimento dos LB MONÓCITOS E MACRÓFAGOS: - Fazem parte do sistema fagocitário mononuclear, que representam a 2ª maior população celular do sistema imune - Consiste de células que tem uma linhagem comum cuja principal função é a fagocitose - Todas as células do sistema fagocitário mononuclear se originam na medula óssea e, após a maturação e subsequente ativação, podem apresentar variadas morfologias - O primeiro tipo celular que penetra no sangue periférico depois de deixar a medula é incompletamente diferenciado e é denimonado MONÓCITO - Os monócitos se fixam nos tecidos, amadurecem e se tornam MACRÓFAGOS. Estes podem ser ativados por uma variedade de estímulos e podem assumir diferentes formas
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