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Resumo_criação_CNJ

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A criação do CNJ tem ligação com o que ficou conhecido como Reforma do Judiciário. Quando de sua criação, uma de suas principais funções estava ligada à questão do planejamento estratégico. Outro ponto de destaque tem foco direcionado à gestão administrativa dos tribunais e também dos juízes, sempre visando a melhoria contínua do ponto de vista administrativo e financeiro do Judiciário brasileiro. Segundo o próprio órgão sua missão tem ligação com a promoção da efetividade do poder Judiciário brasileiro, buscando a justiça e a paz social no país. 
Outro ponto que se destaca como necessidade de criação do CNJ foi a busca por estatísticas ligadas à questão de ações do Judiciário brasileiro. Logo a criação de tal órgão, além da questão da própria efetividade, foi necessária para um maior controle e aumento de ações que promovessem uma qualidade de forma geral no órgão e outros que trabalhavam com esse. Não existiam também formas de comprovar o que estava sendo feito na justiça brasileira, o que gerava certa desconfiança pela sociedade e uma necessidade de abertura das ações e maior fiscalização do que estava sendo feito por parte deste poder. 
Assim, além de busca constante pelo reconhecimento para ser um órgão de excelência no planejamento estratégico, na questão da governança e da gestão do judiciário, o CNJ também pretende melhorar a efetividade da justiça nacional. O CNJ busca a melhoria contínua dos controles administrativos do Judiciário brasileiro, por meio de diferentes formas de atuação.
Em termos de controle e transparência o CNJ atua na autonomia do Poder Judiciário e zela pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, expedindo atos e recomendações. Traça planos, metas e define questões que são elementares no planejamento estratégico do Poder judiciário. Outro ponto de destaque segundo o próprio órgão é a sua atuação junto à sociedade, já que recebe reclamações e petições tanto contra membros ou órgãos do próprio judiciário. Tem uma atuação decisiva em processos disciplinares e também com aplicação de sanções administrativas. Visa aumentar a celeridade de práticas processuais e de atividades juridiscionais de todo o país promovendo maior eficiência nos serviços judiciais. Depois que foi assinado o termo de cooperação com o TCU em 2009, o CNJ passou a atuar também por meio de auditorias, avaliação de controles internos, cumprimento de políticas, definição de procedimentos, avaliação da eficácia e gerenciamento de riscos, entre outros que auxiliam na confiabilidade das informações de diversos órgãos públicos e privados que possuem algum tipo de relacionamento com recursos públicos. O órgão é composto por diversas comissões permanentes que discutem assuntos variados que vão desde gestão estratégica, estatística e orçamento ligada ao Poder Judiciário. Também possuem comissões que são ligadas à questão da Eficiência Operacional, Infraestrutura e Gestão de pessoas e que discutem assuntos diversos que vão desde a capacitação de pessoas até a gestão de custos e a padronização de custos operacionais no Judiciário. Outras comissões estão ligadas à Gestão documental, a comunicação, à sustentabilidade, à justiça criminal, a solução de conflitos, que inclusive é uma das mais atuantes é propõe mediações para a população em geral, tentando deixar a justiça mais rápida e acessível. Outras comissões atuam na área de democratização e aperfeiçoamento dos serviços jurídicos e tentam diminuir as inequidades da área, bem como questões de discriminação de gênero e raça. Existem também comissões ligadas com políticas de prevenção às vítimas de violência, testemunhas vulneráveis políticas sociais e de desenvolvimento do cidadão, entre outras que procuram deixar o CNJ cada vez mais perto da população e atuante na sociedade. 
O CNJ foi criado, como este surgiu de uma necessidade da reforma do Judiciário, sua missão, suas principais características e como este atua, por meio de comissões. As comissões atuam em diferentes frentes e visa aproximar a justiça da sociedade.

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