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Jung Ajudou a popularizar termos como “arquétipo”, o significado de “ego” e a existência de um “inconsciente coletivo”; Tipos psicológicos: Jung analisa os padrões da personalidade e comportamento que compões as singularidades de um indivíduo. Jung afirma que existe a extroversão e a introversão. o O extrovertido se sente em casa quando lida com outras pessoas e objetos, presta atenção em seu impacto diante do mundo; o O introvertido se sente melhor com seus próprios pensamentos e sentimentos e observa o como o mundo ao redor o afeta. Jung indica 4 funções psicológicas fundamentais: a sensação, o pensamento, o sentimento e a intuição. Normalmente, uma delas é chamada de Função Superior por ser mais dominante. o A sensação indica que algo existe, o pensamento estabelece o que isso significa, o sentimento declara se isso nos convém e se devemos ou não aceita-la e a última, a intuição, indica “de onde vieram e para onde estão indo”. Para Jung, nascemos com uma herança psicológica: assim como os órgãos tem um período evolutivo por trás deles, deve-se esperar que a mente também seja organizada assim. O inconsciente coletivo é o centro de tudo que não surge a partir de experiências pessoais, o inconsciente individual envolve o passado do indivíduo e suas memórias. Afirma que nossa mente já nasce com a estrutura capaz de determinar o seu desenvolvimento no futuro e a interação com o meio. o Os elementos desse inconsciente coletivo são chamados de arquétipos, ideias e imagens herdadas para responder ao mundo de certa maneira. o Jung notou que pacientes descreviam sonhos e fantasias que incluíam referencias fora do seu passado individual. O ego é o centro do consciente humano, a explicação se parece com a de Freud. O ego surge do inconsciente e reúne várias memórias e experiências, desenvolvendo uma verdadeira divisão entre o consciente e o inconsciente. Todo individuo possui uma máscara: a persona é a aparência que apresentamos ao mundo, a personagem que assumimos perante a sociedade, essa pode ser crucial para o desenvolvimento da personalidade quando o ego passa a se identificar com o papel que desempenhamos. “É compreensível que busquemos a felicidade e evitemos os momentos de pouca sorte. Mesmo assim, a razão nos ensina que essa atitude não é razoável e o melhor seria encarar as coisas conforme elas surgem, com paciência e tranquilidade.” Em sua trajetória teve a chance de conhecer e trabalhar com Freud, porém a parceria não durou muito, Jung não aceitava as insistências de Freud, de que as causas dos conflitos psíquicos envolveriam sempre algum trauma de natureza sexual, e Freud não admitiria o interesse de Jung pelos fenômenos espirituais como fontes validas de seus estudos. Inconsciente Para Jung, o inconsciente existia para agir como um guia ao seres humanos, seria o mestre da psique humana. Dividiu-a em pessoal e coletivo. o O inconsciente pessoal seria a camada mais próxima da consciência, escondendo e guardando tendências não compatíveis com a consciência, uma espécie de grande banco de dados da psique humana. o O inconsciente coletivo seria, para ele, a camada mais profunda da psique humana, constituída por conteúdos supostamente herdados de vivencias longínquas de toda a humanidade. Este não dependeria das experiências individuais, emergiriam por meio de experiências consideradas naturais, como algo inato a todos. Arquétipo o Arquétipos seriam elementos psicológicos capazes de proporcionar a aquisição de determinados comportamentos, seguir determinados caminhos e aprender determinadas atitudes, tanto materiais quanto intelectuais, típicas da humanidade. Classificados como traços funcionais do inconsciente coletivo. o Segundo Jung, os arquétipos e o inconsciente coletivo teriam influência direta na constituição de cada um, influenciariam na construção da personalidade, na maneira de se sentir, de agir e de pensar. Arquétipos yunguianos o PERSONA: arquétipo responsável por permitir com que haja adaptação e relacionamento para se viver em ambientes compartilhados. Nada mais seria do que a representação da máscara que cada um veste, exibida para facilitar a comunicação com o mundo externo e de acordo com os papéis que a sociedade exige. Tem como objetivo principal permitir a interação social da pessoa. O ser humano é um ser comunitário, provavelmente não teria sobrevivido a outras espécies sem esse elemento. Dentro dela existem papeis como de pai, mãe, filho, filha, marido, esposa, amigo, profissional e etc.... o ANIMUS E ANIMA: - a formar um equilíbrio psicológico – é o arquétipo da face interna de toda a estrutura psicossocial. Anima seria o lado feminino do homem e Animus o lado masculino da mulher. Cada um traria consigo uma imagem do sexo oposto, imagens formadas ao longo da existência humana. Eles existiriam para garantir o equilíbrio no relacionamento entre homens e mulheres, tanto em relacionamentos externos, quanto em relação aos seus egos ao longo da vida. Jung chama de projeção o ato dos seres projetarem em seus parceiros as figuras arquetípicas. O homem, a princípio, projetaria em sua mãe e a mulher, em seu pai. A projeção cessa quando se torna consciente, ao ser constatado que o conteúdo pertence ao sujeito. o SOMBRA: liga-se a tudo o que não queremos exibir por meio de nossas atitudes, falas, personalidade e outras formas. Seria o receptáculo dos aspectos que foram suprimidos no desenvolvimento da persona. Jung tratava a sombra como um eixo do processo de individuação, quando os defeitos escondidos por ela fossem integrados e entendidos, o sujeito estaria mais próximo de se tornar alguém por inteiro. Agiria como inspiração para melhorarmos, a relação dela com o ego seria responsável pelo tom da vida, assim, jung concedia a importância que esse arquétipo tinha para a teoria acerca da maturidade psíquica. Processo de individuação do ser e o self A psique se desenvolveria de acordo com a busca do alinhamento entre o ego e a sombra; Além de espontâneo, existiria apenas por meio do confronto entre consciência e inconsciente ao longo da vida, a consciência seria responsável por responder e atender a mensagens do inconsciente, daí surgiria o conflito. A individuação consistiria no amadurecimento dos componentes da personalidade de alguém: deixaria de usar máscaras, entenderia suas projeções e lidaria com nuances do ego com a sombra. Entra em cena a figura do SELF – seria o centro de toda a estrutura psicológica e dele emanaria todo o potencial energético de que a psique disporia para ordenar os processos psíquicos e caminhar em função desse objetivo; Reconhecer o Self é um dos principais passos para seguir plenamente em processo de busca pela individualidade psíquica; O ego seria o único capaz de permitir a tomada de consciência do self, sem este conhecimento, não haveria integração de conteúdos inconscientes ao consciente, muito menos a individuação como “expansão de consciência”; Complexo Complexo é aquilo que agrava um trauma, como algo a permanecer e influenciar o sistema psicológico, são entraves à consciência e ao inconsciente; Seriam nós de energia afetiva, cheio de cargas emocionais e incompatíveis com as habituais disposições e pensamentos, o desenlace desse nó seria fundamental para a saúde mental, o seguimento da individuação dependeria do pleno entendimento dos complexos por parte de quem os vivencia; O desenvolvimento psicológico teorizado por Jung, a estabilização do relacionamento Ego e sombra, a tomada de consciência sobre o Self pela própria consciência e a absorção de conteúdos inconscientes pela consciência, dependeriam da resolução individual de seus complexos.
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