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A educação na sociedade escravagista

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Introdução
A sociedade Esclavagista ou de escravidão é a primeira sociedade classista, ela consiste em duas classes: a classe de proprietário de escravos (dominante) e a classe dos escravos ou servos (dominada). Na respectiva sociedade, a divisão do trabalho estava feita nessa base. A sociedade Esclavagista possibilitou a que a administração, a condução dos assuntos do estado, o exercício da política, a condução das guerras e a conquista de territórios alheios como também o exercício da sabedoria (da filosofia das ciências, do pensamento em geral e do estudo do mundo em que o homem vive, da literatura, da arte, etc) fosse obrigação social, fundamentalmente, dos proprietários de escravos. Os membros da classe dominante, estavam libertos de qualquer trabalho físico ou produtivo (no campo, nos navios, nas oficinas, em casa). Os trabalhos físicos e de produção era feitos ou executados pelos escravos.
A Educação é a forma de construção de conhecimentos e atitudes necessárias para integração do homem à sociedade. Portanto, acontece em dois momentos distintos: primeiro, como educação familiar, segundo, como educação erudita. É preciso fazer um retrocesso na história da educação com a intenção de entender o fazer pedagógico, observando que o homem é um ser histórico, que retoma seu passado para projetar o futuro.
Sociedade Escravagista
A sociedade escravagista possibilitou a que a administração, a condução dos assuntos do estado, o exercício da política, a condução das guerras e a conquista de territórios alheios como também o exercício da sabedoria (da filosofia das ciências, do pensamento em geral e do estudo do mundo em que o homem vive, da literatura, da arte, etc.) fosse obrigação social, fundamentalmente, dos proprietários de escravos. Os membros da classe dominante, estavam libertos de qualquer trabalho físico ou produtivo. Os trabalhos físicos e de produção era feitos ou executados pelos escravos. 
A respeito da educação podemos observar diferentes momentos que são de fundamental importância para a história de nossa humanidade: Período Antigo, subdividido em Primitivo, Antigo e Medieval, Moderno, destacando-se o Renascimento. Como algo inerentemente humano, a educação se transforma e o processo educacional segue as normas e os padrões de cada período histórico, respondendo às necessidades de cada sociedade.
A obrigação desses escravos era de, através do seu trabalho, garantir ou assegurar a existência da sociedade escravista (esclavagista), como posição social dos seus proprietários ou patrões. A educação era somente para as crianças dos senhores proprietários de escravos, visto que os escravos não podiam constituir família, a eles não era organizada a educação.
Carácter de fenómeno particular 
O estudo dos atributos essenciais da natureza do homem nos revela as diferenças substanciais existentes entre eles e os outros representantes da escala zoológica, realçando assim o carácter específico do processo educativo humano. Não existe aspecto da vida dos animais irracionais que não resulte da influência dominadora dos impulsos inatos.
A acção que a hereditariedade exerce sobre ela é absoluta e inelutável. Nada existe na conduta dos animais que seja adquirido por via externa e social. A aprendizagem pode desenvolver capacidades inatas e facilitar o jogo das aptidões, mas não é capaz de criar novas formas de actividade. Toda a vida animal é determinada pelo equipamento hereditário, pela sua máquina instintiva. Ele não tem o poder de retirar de suas experiências anteriores princípios normativos para a sua conduta. È incapaz ainda de aproveitar-se, pela imitação, de experiência alheia, assim como de utilizar a experiência das gerações passadas. Eis porque os animais não possuem herança social.
Carácter de fenómeno perpétuo e permanente
A educação constitui uma característica básica, um aspecto essencial da vida individual e social de todos os povos, em todos os tempos. Ela se apresenta como uma necessidade imperiosa a vida e o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade. A educação é uma função vital, necessária, que se exerce em toda a parte e em todo o tempo em que homens convivem de modo duradouro e por outra, enquanto existirem homens sobre a face da terra, necessariamente existirá a transmissão de conhecimentos e o aperfeiçoamento da personalidade das gerações imaturas.
O homem ao vir ao mundo, não é um ser inteiramente formado que dispensa auxílio para completar seu desenvolvimento. Pelo contrário, é entre os animais, o que mais necessita de amparo e orientação para que nele se possam desabrochar, plena e integralmente, as virtualidades que especificam a sua natureza. Inferindo com isso que o ser humano, desde que nasce e até a sua morte está constantemente a ser educado, pois para o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, vai assimilando a cultura da sua sociedade e da humanidade, quer pela acção difusa e assistemática do meio, quer seja pela acção organizada e intencional de instituições especiais como a escola.
Carácter histórico – classista 
A educação é um fenómeno dinâmico que acompanha o homem ao longo dos tempos, relacionando-se sempre com as formas e meios de produção e produtividade de cada época historicamente determinada. Se no florescer da humanidade ela esteve associada à actividade laboral do homem primitivo, com o desenvolvimento dos meios de produção e das formas de produtividade o homem, paulatinamente, foi prescindindo desta prática. 
Pois, com assentamento do homem à terra e a actividade de cultivar a terra e tantas outras, tiveram um extraordinário desenvolvimento que o estado actual do desenvolvimento da ciência e da técnica teve origem daquele. A partir dai, a educação tem vindo a adaptar-se e acompanhar o desenvolvimento de cada época historicamente determinada estando condicionada às transformações que se produzem na sua base económica, adquirindo um carácter classista, pois que, em cada nova sociedade a educação responderá aos interesses da classe economicamente dominante.
Carácter de gerações
Como o trabalho, a educação também serve a manutenção e ao desenvolvimento do homem. E como os conhecimentos do ser humano, são transmitidos de geração para geração, para a educação pode-se dizer que ela é também um fenómeno social de gerações, é a transmissão de experiência da velha sobre a nova geração. A educação é uma condição necessária da vida do homem em sociedade, é sua parte inseparável ou componente. 
A educação é uma necessidade vital de todos os ovos em todos os tempos. Ela constitui ou representa a esfera de relações sociais práticas entre os velhos e os jovens. Sem estas relações educativas é impossível pensar no desenvolvimento das jovens gerações, nem tão pouco a existência da sociedade em geral.
Carácter de fenómeno consciente, deliberado e intencional
A educação é um processo social de influências sobre a geração imatura. O homem é a única pessoa que deve ser educada, é a racionalidade da sua inteligência que confere ao homem o poder de instruir-se, e educar-se e de aperfeiçoar-se. A actividade humana é uma actividade inteligente e selectiva. Não consiste numa reacção cega e inconsciente a estímulos externos, mas num processo consciente, lúcido e criador. Mesmo quando se realiza através do ensaio e do erro ou pela simples imitação, implica sempre discernimento e compreensão daquilo que se aprende. 
Os hábitos, as atitudes e os conhecimentos somente são “aprendidos” e não apenas “fixados”, quando adquiridos conscientemente e com intelecção. Por isso, a educação, no sentido restrito, é considerada como uma actividade voluntária e intencional, visando formar personalidades aptas para promoverem o próprio aperfeiçoamento e o do meio social em que vivem.
Carácter teológico
É outro aspecto que se vem juntar as características que a educação foi e vai adquirindo ao longo dos temos, enquanto o homem existir. Consiste na influência da religião na organização, orientação e definição da educação no que concerne aos objectivos e conteúdo, principalmente. Quer dizer que a religiãopassa a ter o monopólio da educação numa determinada sociedade e todo processo educativo tem em conta os ideais religiosos. Ao contrário, o carácter define-se como laico.
Confúcio e a Educação na antiga China 
Confúcio, o mais célebre filósofo chinês, viveu em um tempo de caos e corrupção na China antiga. Sua filosofia priorizava a ética nas relações pessoais e políticas. Valorizava a família, principalmente o respeito aos pais. Criou um sistema de moral bem de acordo com a maneira de ser do povo chinês. Tal sistema valorizava a tradição, o culto aos mortos, o ensino da virtude e o altruísmo. E a melhor maneira de transmitir esse ensinamento era, segundo ele, o bom exemplo.
Confúcio não deixou sua filosofia registrada sob a forma de escritos. Seus discípulos é que o fizeram. Eles resumiram os ensinamentos do mestre em uma obra chamada Analetos. Esses ensinamentos espalharam-se por todo o mundo e continuam muito influentes até hoje. Num desses ensinamentos, Confúcio resumiu da seguinte maneira as ideias dos chineses a respeito do mundo e da vida: “O que o céu conferiu chama-se Natureza; a conformidade com ela chama-se senda do saber; a direção deste caminho do saber chama-se instrução” (apud Larroyo, 1970: 51).
A educação na antiga China foi baseada, em grande parte, no confucionismo. Educados sob essa filosofia, o povo da antiga China dava ênfase ao cultivo da moralidade, alimentando a nobreza de caráter, respeitando o Céu e a Terra. Aceitava-se que as vidas tinham caminhos predestinados e que ao se cultivar o caráter moral alcançava-se a paz mental, bem como uma aparência saudável em relação à vida terrena, ao divino, e aos valores sociais.
A base do confucionismo consiste em “benevolência, justiça, moralidade, sabedoria, fidelidade”. Muitas virtudes como a lealdade, devoção, coragem, justiça, transparência, honestidade, diligência, etc., se derivam delas. O confucionismo efetivamente regulamentou todas as camadas da sociedade e definiu os padrões e valores morais para ser uma boa pessoa. A benevolência e as boas maneiras são o núcleo dos valores confucionistas. Através da manutenção de uma mentalidade benevolente, as pessoas seriam naturalmente corretas. Sem moralidade, não haveria fidelidade ou lealdade. Sem fidelidade nada pode ser estabelecido.
A cultura tradicional chinesa está profundamente enraizada no confucionismo, budismo e taoismo. O confucionismo se concentra em “entrar no mundo humano”, enquanto o budismo e o taoismo enfocam “transcender o mundo humano”. Interagindo diretamente com a sociedade comum, o confucionismo tem um impacto maior na sociedade humana ou no mundo humano.
Na antiga China, o método de ensino de Confúcio foi muito eficaz, não só porque formava pessoas altamente educadas, mas também porque desempenhava um papel de mantenedor da estabilidade social e promotor do progresso econômico e cultural. Sem a abordagem do método de ensino de Confúcio para ensinar, a história da China não teria tido o esplendor da Dinastia Tang ou da requintada Dinastia Song, ou das coloridas dinastias Ming e Qing. Isto significa que a cultura tradicional chinesa não existiria se não tivesse a plataforma do confucionismo.
Durante a Dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.) e a Dinastia Jin (265-420), o sistema de avaliação imperial ainda não estava estabelecido, embora houvesse um sistema de recomendação para designar pessoas bem-educadas com um bom histórico para ocuparem posições importantes no governo. Essas pessoas geralmente eram de famílias ricas e influentes. No entanto, se essa pessoa não era bem educada, não importando o status de sua família, ela não poderia ser recomendada.
A importância concedida à educação familiar derivava do facto de que a família era considerada a base da organização social. O bem do Estado dependia de como andava a vida familiar. Quando os negócios da casa estão bem ordenados, os do Estado também estarão bem, pois estes repousam naqueles. E aquele que venera seus pais, certamente, também haverá de venerar o Imperador.
As ordens do Imperador tinham um caráter divino. E, se os mandarins as acatavam e as faziam cumprir, também mereciam ser venerados. O pai, por sua vez, é o último elo dessa hierarquia divina. No lar, ele representava o próprio Imperador e tinha poder ilimitado. E, o mandarim, era obrigado a castigar o filho de quem o pai se queixava. Na China, não havia um sistema de ensino juridicamente regulamentado. A tradição, no entanto, estabeleceu dois graus: o ensino elementar e o superior.
Estabelecido durante as dinastias Sui e Tang, o sistema imperial de avaliação deu ao público em geral uma oportunidade de igualdade para entrar no governo. Muitas pessoas bem-educadas de origem humilde conseguiram posições muito importantes no governo. Muitas histórias de pessoas bem sucedidas, “que começaram de baixo”, ainda são contadas hoje. Embora os que chegaram ao topo fossem uma minoria, aqueles educados sob a mesma ideologia assumiram um papel importante na sociedade. De forma geral, as pessoas educadas eram altamente respeitadas e foram os blocos principais que construíram a sociedade chinesa.
Alguns deles começaram escolas, ou ofereceram aconselhamentos estratégicos aos governantes; outros praticaram medicina; outros se tornaram artistas. Na antiga China, o estrato educado teve um enorme impacto através de seus pensamentos e ações. Seu sistema de valores foi uma ferramenta para manter a estabilidade.
Outra característica única dos antigos métodos chineses de ensinar é que os livros principais não mudaram por milhares de anos. Não importando como as dinastias mudavam, os livros clássicos permaneciam. As dinastias e as sociedades podem mudar, mas o Tao nunca muda. Esta é a razão por que o confucionismo permaneceu por milhares de anos. Não importava que dinastia uma pessoa tinha nascido, ela sempre recebia a mesma educação, e era orientada pelos mesmos ideais ortodoxos.
Os textos clássicos são a essência da cultura tradicional chinesa. As pessoas começavam a estudá-los numa idade muito precoce. Muitas pessoas eram capazes de recitar versos de “O grande ensinamento”, “A doutrina do meio”, “Os analectos de Confúcio” e “O livro de odes”. No entanto, na moderna China de hoje, a maioria dos alunos do ensino fundamental ou superior perdeu sua conexão com esses livros que são parte integrante de seu patrimônio. Na antiga China, a meta da educação era conhecer o Tao do ser, do ser humano. Esta fundação provia uma direção correta na vida do ser humano, permitindo-o se iluminar para o Tao em nível mais profundo ao praticá-lo na vida diária. No entanto, na educação do mundo de hoje é apenas um acúmulo de habilidades e doutrinas textuais.
O ensino era dogmático e memorizado. As crianças, observando os caracteres impressos, repetiam cada palavra pronunciada pelo professor. Depois liam uma linha completa que deveria ser memorizada com a mesma entonação do professor. Os livros didáticos utilizados para o aprendizado da leitura e da escrita estavam repletos de preceitos e sentenças morais, tais como:
· O homem ao nascer é, por natureza, radicalmente bom. 
· Criar e não educar é um erro dos pais.
· Pedras não lavradas não podem formar nada útil.
Além da leitura e da escrita, a escola elementar ensinava os rudimentos de cálculo. Para isso, os alunos se serviam de um ábaco. O objetivo do ensino superior era o de formar os funcionários e mandatários do Estado. Era um estudo literário e dogmático e abrangia toda a história antiga da China. Estudavam-se, também, os grandes salmos chineses e, ainda, a filosofia através dos comentaristas de Confúcio. 
No campo das ciências naturais, eram ensinadas noções sobre minerais, plantas, astros e sobre grandes feitos da natureza. Os exercícios mais importantes nesse grau de ensino eram as composições literárias sobre os textos lidos. Aos 18 ou 19 anos, o aluno se submetia a exames. Se tivesse êxito, poderia ter acesso às mais cobiçadas oportunidades de sua vida.
Aspectos fundamentais na educação da antiga China 
Dao,a Via
Em chinês, todas as escolas de pensamento (Jia) possuem uma fórmula, método ou via para se alcançar um objetivo proposto. Esta Via se chama Dao (também grifado como “Tao”), que podemos traduzir ou compreender mais facilmente como um caminho racional para atingir a compreensão da Realidade. Um problema pode ser abordado por vários ângulos diferentes: do mesmo modo, pois, pode ser resolvido de modos diferentes. A preocupação de Confúcio foi, exatamente, de como pensar uma Via que atingisse e servisse a todos os seres humanos, e lhes propiciasse uma consciência aproximada sobre o mesmo conjunto de valores morais importantes para a sobrevivência da sociedade.
O caminho escolhido por Confúcio foi, justamente, o de educar. Sua teoria baseava-se na percepção das deficiências educacionais da época, incapazes de manter e transmitir o conhecimento moral e técnico existente. Tais dificuldades encontravam-se tanto na estrutura do ensino quanto no que era ensinado, e Confúcio ainda destacava um terceiro ponto fundamental: qual a função de ensinar e aprender? Esta colocação tinha um propósito inusitado na China daqueles tempos; educaremos para formar meros repetidores ou para formar pessoas conscientes e sábias? Até então, apenas as pessoas com posses tinham acesso a uma educação constante e erudita que, no entanto, não as impediam em ceder às tentações da corrupção e do egoísmo. Do mesmo modo, muitas pessoas de origem humilde e educação ruim ainda tentavam, de modo claudicante, agarrar-se a um modo de vida correto.
Para Confúcio, isso significava que a educação, em seu cerne, trazia uma concepção de correção adequada e necessária para toda a sociedade. Mesmo com pouca educação, alguém poderia se manter num modo de vida apropriado. Porém, se mal aplicada ou desenvolvida, a educação seria, por si só, incapaz de resolver os problemas sociais e individuais. Logo, uma educação incompleta sempre deixaria margem à corrupção íntima do ser humano. Sem um sentido definido, a prática de educar não tornaria as pessoas mais sábias, mas apenas servas de um sistema sobre a qual ignoram as regras, levando-as a revolta em momentos de angústia e conflito tal como ocorria na época. Educar, pois, é o caminho para modificar o mundo. Mas de que modo?
A Centralidade (Zhong) e a Virtude (De)
A educação consistiria, antes de tudo, em atingir a Centralidade (Zhong), ou o fio condutor que amarra as experiências humanas e que nos dão a consciência, justamente, de sermos humanos. Representada por um ideograma cujo significado é o de uma flecha atravessando o meio de um alvo, a centralidade é, igualmente, o ponto em que percebemos o que há de comum entre todos nós. Este ponto a ser atingido é a excelência na prática de tudo aquilo que preserva a vida do ser humano, e do que o torna melhor. 
Tal condição é a Virtude (De), cujo ideograma também nos aponta uma idéia concreta sobre o que Confúcio queria propor. “De” é representado por uma junção de três sinais gráficos que significam, juntos, “andar no caminho reto com o coração”, ou seja, alcançar um caminho que todos possam compartilhar baseado naquilo que há de mais adequado para a vivência em sociedade.
Ainda que as Virtudes possam ser apresentadas de modo dogmático numa sociedade, compreendê-las em sua essência permite ao ser humano discutir sua valia e fazê-las evoluir em sentido. O próprio Confúcio percebeu, por exemplo, que vivia numa sociedade onde a habilidade na guerra era muito valorizada; mas se tal destacava-se justamente em momentos de conflito, melhor seria, pois, que seu valor fosse reduzido. Afinal, uma civilização repleta de heróis guerreiros significa, consequentemente, que ela está quase sempre em combate, e isso não é bom para a sociedade como o um todo.
 Uma virtude não pode se sobrepor às outras se ela traz um sofrimento maior. O ponto de vista confucionista entendia, portanto, que a prática das virtudes deveria antes de tudo ser o guia, a meta, e o resultado de um certo esforço em preservar o que havia de melhor de um cultura, beneficiando o maior número de pessoas possíveis.
Shi, a Propensão
Mas se as pessoas são diferentes umas das outras, como convencê-las a praticar a Virtude e atingir a centralidade? Como foi dito, Confúcio tinha a preocupação de não criar uma educação meramente repetidora, sem o que os indivíduos não poderiam realizar-se a si mesmos. A percepção da individualidade levou o Mestre a pensar não em anulá-la, mas sim em privilegiá-la nos seus melhores aspectos.
Shi, ou propensão (ou ainda, “Dom”) é aquela potencialidade criativa que uma pessoa tem em específico, e que deve ser desenvolvida para que ele possa encontrar a realização no que faz. Segundo o raciocínio confucionista, o conflito entre a tentativa de educar anulando a singularidade e a potencialidade íntima dos seres humanos é que levaria, fatalmente, a perda de um dos dois sentidos. Pessoas com um talento manifesto perderiam a alegria de viver, por exemplo, por não poderem realizar suas propensões; da mesma maneira, aqueles que não vissem vantagem ou sentido em “pensar igual a todos” em breve sofreriam, transformando-se em “subversivos”, “imorais” ou ainda, tentariam tirar partido da situação manipulando os outros em função de seus próprios interesses.
O que Confúcio propunha, portanto, é que a educação deveria primeiro despertar a potencialidade do educando, revelando aquilo ao qual ele seria mais propenso; em seguida, estimulá-lo a aperfeiçoar suas habilidades de modo saudável e realizador; por fim, fazer com que o uso destas habilidades esteja de acordo com as regras necessárias ao bom entendimento com o restante da sociedade – sem o que, a propensão deixa de se tornar uma virtude para descambar num vício ou num excesso, o que é igualmente deletério ao que há de melhor em sua manifestação.
As seis Artes Educativas
No intuito de despertar a propensão que cada ser tem, a educação confucionista propunha a prática concomitante de seis tipos de habilidades específicas na educação básica. No decorrer dos anos, aquela que mais despertasse o interesse do estudante deveria ganhar uma ênfase maior, de modo a levá-lo a uma excelência em sua prática. Usualmente, estas artes são divididas em Arte Ritual, Música, Caligrafia, Matemática, Arqueria e Cavalaria. A Arte Ritual consistia no estudo das práticas de etiqueta, cerimonial, história e costumes sociais que abrangiam a sociedade. Tal como uma forma de sociologia, o estudo da ritualística tinha por objetivo compreender de que modo os mecanismos sociais surgiram, desenvolveram-se e suas funções fundamentais, permitindo uma análise séria das suas condições de permanência ou necessidades de mudança.
O estudo da Música tratava de temas amplos, desde a construção poética até a melodia, uso de instrumentos e o sentido filosófico da música. Os chineses acreditavam seriamente no poder da musicalidade, capaz mesmo de despertar um sentido mais profundo de reflexão sobre os aspectos da realidade.
A Caligrafia privilegiava o sentido artístico através da prática da escrita, da pintura e do desenvolvimento da percepção visual. Visava igualmente o aprimoramento da capacidade de expressão, através do emprego apropriado da palavra. Os chineses acreditavam firmemente na capacidade das palavras escritas ou ditas de despertarem no ser humano o sentimento e a sensação das coisas nomeadas. Tal como a Música, a Caligrafia atingiria o íntimo não pelo som, mas pela imagem.
Quanto a Matemática, ela visaria estudar e compreender o mundo por meio de sua quantificação e pelo entendimento de suas leis de funcionamento. Neste sentido, a Matemática no entendimento confucionista se aproximaria também da Física, e manteria conexões possíveis com a Biologia e a Química, pois seu estudo consistiria em analisar os padrões pelos quais operaria a natureza, fixando-o através do uso das equações, fórmulas e indicadores numéricos.
Por fim, a Arqueria e a Cavalaria consistiriam no aprendizado do uso de armas, carruagens, prática física e cultura corporal. Habilidades necessárias em qualquerépoca, ainda assim, ambas as Artes tinham um significado especial para a proposta confucionista: primeiro, que não se pode aprender nada, devidamente, sem cultivar o corpo e a mente ao mesmo tempo; segundo, que o aprimoramento físico através da consciência corporal traz, igualmente, uma percepção mental sobre o processo de aprendizado. Confúcio dizia que: “A Arqueria é como o sábio; quando se erra o alvo, busca-se a razão em si mesmo”.
Podemos crer, portanto, que este conjunto de saberes visava ampliar, ao máximo, a possibilidade de auto-realização do estudante. Esta abordagem é facilmente adaptável aos dias de hoje, posto que o desenvolvimento das ciências aumentou ainda mais este leque de possibilidades.
Xin, a Sinceridade Moral
Um aluno devia dar prosseguimento aos seus estudos com afinco. No entanto, a dedicação não traz consigo nenhum sentido se não vier acompanhado de um real interesse de realização. Para despertar-se, portanto, um estudante deveria agir com Xin, ou Sinceridade Moral naquilo que buscasse e se dedicasse. O educador deveria propiciar ao aluno a consciência de estar investido em si mesmo (daí a importância do agir sinceramente). A sinceridade não é apenas pessoal, é também moral; ela vincula-se a decisão sobre o futuro, sobre a possibilidade de ser feliz e de auto-realização. Sem essa mentalidade, o aluno engana a si próprio e tudo ser-lhe-á mais difícil; e não porque alguém lhe obriga a fazer algo, mas porque ele mesmo será incapaz de fazer qualquer coisa sem saber no que é bom.
Xue (Conhecimento Transmitido) e Zhi (Experiência)
Dois tipos de conhecimento um estudante irá adquirir no seu processo educativo: aquele que foi acumulado e transmitido por seus antecessores (Xue), e aquele que ele mesmo irá aprender em suas experiências pessoais (Zhi). Os ideogramas chineses novamente são claros neste ponto: Xue é a adaptação da imagem de uma mão que conduz uma criança, enquanto Zhi representa uma flecha em direção a um alvo (ou seja, a experiência adquirida através do esforço e do treino).
Para Confúcio, no entanto, ambos os conhecimentos se alimentam reciprocamente, permitindo-se evoluir um ao outro, de acordo com a necessidade e com uma análise crítica séria e profunda. Quando ambos os conhecimentos se harmonizam, atingimos a justa medida (ou justa centralidade, Zhong Yong) que significam que conseguimos encontrar o ponto certo entre os nossos interesses pessoais de acordo (e não contra) a sociedade. Conseguimos nos realizar, e da maneira adequada, sem perturbar a ordem do mundo – e sem sermos perturbados por ela.
Ren, o Humanismo
A plena realização do Ser humano se encontraria na sua perfeita convivência, pois, com os outros seres. Este aspecto fundamental da doutrina de Confúcio, Ren, é o que podemos traduzir como Humanismo. Aquele que foi educado corretamente, realiza-se. Realizando-se, harmoniza-se com o restante da sociedade (mesmo que essa não tenha, em sua maioria, conseguido evoluir profundamente). Torna-se um sábio (Sheng), que dá continuidade a vida, que mantém e ao mesmo tempo transforma, quando necessário – a estrutura da sociedade. E para Confúcio, todos poderiam ser sábios. Devido à ilusão derivada da ignorância, causadora de uma crise social e cultural sem precedentes, as pessoas teriam perdido a capacidade de acreditar na possibilidade de mudar seus destinos. 
Confúcio não só confiava que isso poderia ser mudado como ainda, indicava o caminho. Esta perspectiva otimista deu sustento e alimentou, indefinidamente, a crença confucionista em poder modificar o destino do mundo através da educação. Como ele mesmo afirmou, “Ao ensinar, o Mestre orienta seus alunos sem arrastá-los; convida-os a avançar mas não os coage; abre-lhes caminhos mas não os força a caminhar. Orientando sem arrastar, torna o aprendizado agradável; convidando sem coagir, torna o aprendizado fácil; abrindo caminho sem forçar a caminhada, faz com que seus alunos pensem por si mesmos. Ora, alguém que torne agradável e fácil o aprendizado, e faz com que os estudantes pensem por si mesmos será o que se pode chamar de um bom professor”. (Liji – Recordações dos Rituais, 18) Pois “O Sábio é sem idéia, sem necessidade, sem posição e sem eu” (Lunyu – As Conversações, 9).
A Educação na Grécia Antiga
Educação na Grécia Antiga foi amplamente "democratizada" no século V aC, influenciada pelos sofistas, Platão e Isócrates. Mais tarde, no período helenístico, a educação em um ginásio foi considerada essencial para a participação na cultura grega. O valor da educação física para os antigos gregos e romanos tem sido historicamente único. Havia duas formas de educação na Grécia antiga: formal e informal. A educação formal foi alcançada através da frequência a uma escola pública ou por um tutor contratado. 
A paideia é o modo como era compreendida a educação na Grécia Antiga. O termo "paideia" deriva da palavra grega paidos (criança) e significa algo como a "educação das crianças". A educação é um modo pelo qual algumas sociedades buscam transmitir de geração para geração, alguns valores que são compreendidos como essenciais para a manutenção de sua cultura.
A educação informal foi fornecida por um professor não remunerado e ocorreu em um ambiente não público. A educação era um componente essencial da identidade de uma pessoa. A educação formal grega era principalmente para homens e não escravos. Em algumas poleis, foram aprovadas leis para proibir a educação de escravos.
Os espartanos também ensinavam música e dança, mas com o objetivo de melhorar sua capacidade de manobra como soldados.Neste período, as crianças viviam a primeira infância em família, assistidas pelas mulheres e submetidas à autoridade do pai, que poderia reconhecê-las ou abandoná-las, que escolhia seu papel social e era seu tutor legal.
A infância não era valorizada em toda a cultura antiga: era uma idade de passagem, ameaçada por doenças, incerta nos seus sucessos; sobre ela, portanto, se fazia um mínimo investimento afetivo. A criança crescia em casa, controlada pelo “medo do pai”, atemorizada por figuras míticas semelhantes às bruxas, gratificada com brinquedos (bonecas) e entretida com jogos (bolas, aros, armas rudimentares), mas sempre era colocada à margem da vida social. Ou então, era submetida à violência, a estupro, a trabalho, até a sacrifícios rituais.
O menino em toda a Antiguidade e na Grécia também era um “marginal” e como tal era violentado e explorado sob vários aspectos, mesmo se gradualmente a partir dos sete anos, em geral era inserido em instituições públicas e sociais que lhe concediam uma identidade e lhe indicavam uma função. A menina não recebia qualquer educação formal, mas aprendia os ofícios domésticos e os trabalhos manuais com a mãe.
A educação grega era centrada na formação integral do indivíduo. Quando não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa. A transmissão da cultura grega se dava também, através das inúmeras atividades coletivas (festivais, banquetes, reuniões). A escola ainda permanecia elitizada, atendendo aos jovens de famílias tradicionais da antiga nobreza ou dos comerciantes enriquecidos. O ensino das letras e dos cálculos demorou um pouco mais para se difundir, já que nas escolas a formação era mais esportiva que intelectual.
Caracteríscicas da educação em Atenas e Esparta
Esparta e Atenas deram vida a dois ideais de educação: um baseado no conformismo e no estatismo, outro na concepção, outro na concepção de Paideia, de formação humana livre e nutrida de experiências diversas, sociais, alimentaram durante séculos o debate pedagógico, sublinhando a riqueza e fecundidade ora de um, ora de outro modelo.
Foi o mítico Licurgo quem ditou as regras políticas de Esparta e delineou seu sistema educativo, conforme o testemunho de Plutarco. As crianças do sexo masculino, a partir dos sete anos, eram retiradas da família e inseridas em escolas-ginásios onde recebiam, até os 16 anos, uma formação de tipo militar, que devia favorecer a aquisição da força e da coragem.O cidadão-guerreiro é formado pelo adestramento no uso das armas, reunido em equipes sob o controle de jovens guerreiros e, depois, de um superintendente geral (paidonomos). Levava-se uma vida comum, favoreciam-se os vínculos de amizade, valorizava-se em particular a obediência. Quanto à cultura ler, escrever, pouco espaço era dado a ela na formação do espartano "o estritamente necessário", diz Plutarco, embora fizessem aprender de memória Homero e Hesíodo ou o poeta Tirteo.
Já em Atenas, após a adoção do alfabeto iônico, totalmente fonético, que se tornou comum a toda Grécia, teve um esplêndido florescimento em todos os campos: da poesia ao teatro, da história à filosofia. No século V, Atenas exercia um influxo sobre toda a Grécia: tinha necessidade de uma burocracia culta, que conhecesse a escrita. Esta se difundiu a todo o povo e os cidadãos livres adquiriram o hábito de dedicar-se à oratória, à filosofia, à literatura, desprezando o trabalho manual e comercial.
Todo o povo escrevia como atesta a prática do ostracismo. Afirmou-se um ideal de formação mais culto e civil, ligado à eloquência e à beleza, desinteressado e universal, capaz de atingir os aspectos mais próprios e profundos da humanidade de cada indivíduo e destinado a educar justamente este aspecto de humanidade, que em particular a filosofia e as letras conseguem nele fazer emergir e amadurecer. Assim, a educação assumia em Atenas um papel-chave e complexo, tornava-se matéria de debate, tendia a universalizar-se, superando os limites da polis.
Numa primeira etapa, a educação era dada aos rapazes que frequentavam a escola e a palestra, onde eram instruídos através da leitura, da escrita, da música e da educação física, sob a direção de três instrutores: o grammatistes (mestre), o kitharistes (professor de música), o paidotribes (professor de gramática). O rapaz era depois acompanhado por um escravo que o controlava e guiava: o paidagogos. Depois de aprender o alfabeto e a escrita, usando tabuinhas de madeira cobertas de cera, liam-se versos ricos de ensinamentos, narrativas, discursos, elogios de homens famosos, depois os poetas líricos” que eram cantados.
O cuidado com o corpo era muito valorizado, para torná-lo sadio, forte e belo, realizado no gymnasia. Aos 18 anos, o jovem era "efebo" *no auge da adolescência), inscrevia-se no próprio demo (ou circunscrição), com uma cerimônia entrava na vida de cidadão e depois prestava serviço militar por dois anos. A particularidade da educação ateniense é indicada pela ideia harmônica de formação que inspira ao processo educativo e o lugar que nela ocupa a cultura literária e musical, desprovida de valor prático, mas de grande importância espiritual, ligada ao crescimento da personalidade e humanidade do jovem.
Outros educadores gregos
Pitágoras foi um dos muitos filósofos gregos. Ele viveu sua vida na ilha de Samos e é conhecido por suas contribuições à matemática. Ensinou filosofia de vida, religião e matemática em sua própria escola em Crotone, uma colônia grega. A escola de Pitágoras está ligada ao teorema que afirma que o quadrado da hipotenusa (o lado oposto ao ângulo reto) é igual à soma dos quadrados dos outros dois lados. Os estudantes de Pitágoras eram conhecidos como pitagóricos.
Conclusão
De acordo com o que foi apresentado neste trabalho, chega-se a conclusão de que a educação apresenta uma expressão contraditória, que implica vê-la contribuindo para a reprodução da estrutura social dominante (projeto histórico capitalista) e ao mesmo tempo fermentando possibilidades de um saber crítico, elevando o nível de intelectualidade dos trabalhadores no conjunto das relações sociais. 
Concomitantemente à contradição como princípio dinâmico de análise da educação, aponta não só o que pode ser mudado, mas também para onde o que está mudando pode ser direcionado. Isto se deve ao fato de que a totalidade social não é algo de fixo que determina o comportamento e a consciência das classes sociais. Ela é também um produto, isto é, resultante das lutas pelas quais as classes sociais são agentes históricos ativos.
Portanto, nesse processo, para que o homem também chegue a sua totalidade é preciso que se assegure e se viabilize o seu acesso à cultura material e espiritual acumulada historicamente, de modo a propiciar o desenvolvimento omnilateral, pois, todas as necessidades do homem devem emergir da sua formação educativa, tais como a busca pela sobrevivência, o prazer, a criação e o gozo da cultura, a participação na vida social, a interação com os outros homens, autorealização e a autocriação. 
Destarte, essa profunda transformação dos objetivos educacionais, exige entre outros aspectos, uma profunda transformação da vida social do trabalho, que conduza a abolição da divisão entre trabalho intelectual e trabalho manual, permitindo uma reaproximação da ciência e da produção. Contrariamente ao que professa os ideais do projeto histórico burguês, sobre o desenvolvimento integral do homem, que pode ser resumido em: educação para o consumo, para a cidadania nos moldes democráticos burguês já conhecidos como extremamente autoritários e excludentes
Referenciais Bibliográficas
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MARK, K. O dezoito Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo, Abril Cultural, 1985, col. Os Pensadores
Índice
Introdução	1
Sociedade Esclavagista	2
Carácter de fenómeno particular	2
Carácter de fenómeno perpétuo e permanente	3
Carácter histórico – classista	3
Carácter de gerações	4
Carácter de fenómeno consciente, deliberado e intencional	4
Carácter teológico	4
Confúcio e a Educação na antiga China	5
Aspectos fundamentais na educação da antiga China	8
Dao, a Via	8
A Centralidade (Zhong) e a Virtude (De)	9
Shi, a Propensão	10
As seis Artes Educativas	10
Xin, a Sinceridade Moral	12
Xue (Conhecimento Transmitido) e Zhi (Experiência)	12
Ren, o Humanismo	12
A Educação na Grécia Antiga	13
Caracteríscicas da educação em Atenas e Esparta	14
Outros educadores gregos	16
Conclusão	17
Referenciais Bibliográficas	18
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