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Ginástica de Academia - História e Conceitos

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Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
GINÁSTICA DE ACADEMIA
Ginástica de Academia – Prof. Ms. Euripedes Barsanulfo Gonçalves Gomide e Prof. Esp. Jander 
Gonçalves Rolo
Meu nome é Euripedes Barsanulfo Gonçalves Gomide. Sou 
graduado em Educação Física pelo Centro Universitário Claretiano 
(Ceuclar) e mestre em Ciências da Motricidade Humana pela 
Universidade Estadual Paulista (Unesp). Atualmente, coordeno 
o curso de Bacharelado em Educação Física nas modalidades 
presencial e a distância do Centro Universitário Claretiano 
(Ceuclar), além dos cursos de Pós-Graduação em Educação 
Física, em Fisiopatologias e Populações Especiais e em Fisiologia 
e Biomecânica do Condicionamento Físico em Academias na 
mesma instituição.
E-mail: educabacharel@claretiano.edu.br
Meu nome é Jander Gonçalves Rolo. Sou graduado em Educação 
Física pelo Centro Universitário Claretiano (Ceuclar), especialista 
em Treinamento Esportivo pela Universidade Federal de São 
Paulo (Unifesp) e em Fisiologia do Exercício pela Universidade 
Federal de São Carlos (UFSCar). Atualmente sou professor 
do Curso de Educação Física/Bacharelado nas modalidades 
presencial e a distância. Tenho experiência na área de Ginástica 
em Academia, Condicionamento Físico, Fitness e Wellness, 
atuando principalmente nos seguintes temas: Ginástica Coletiva, 
Condicionamento Físico e Gestão em Academias.
E-mail: jander.rolo@globo.com
Claretiano – Centro Universitário
Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000
cead@claretiano.edu.br
Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006
www.claretianobt.com.br
Euripedes Barsanulfo Gonçalves Gomide
Jander Gonçalves Rolo
Batatais
Claretiano
2017
GINÁSTICA DE ACADEMIA
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma 
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o 
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação 
Educacional Claretiana.
CORPO TÉCNICO EDITORIAL DO MATERIAL DIDÁTICO MEDIACIONAL
Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves
Preparação: Aline de Fátima Guedes • Camila Maria Nardi Matos • Carolina de Andrade Baviera 
• Cátia Aparecida Ribeiro • Dandara Louise Vieira Matavelli • Elaine Aparecida de Lima Moraes • 
Josiane Marchiori Martins • Lidiane Maria Magalini • Luciana A. Mani Adami • Luciana dos Santos 
Sançana de Melo • Patrícia Alves Veronez Montera • Raquel Baptista Meneses Frata • Simone 
Rodrigues de Oliveira
Revisão: Cecília Beatriz Alves Teixeira • Eduardo Henrique Marinheiro • Felipe Aleixo • Filipi 
Andrade de Deus Silveira • Juliana Biggi • Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz • Rafael Antonio 
Morotti • Rodrigo Ferreira Daverni • Sônia Galindo Melo • Talita Cristina Bartolomeu • Vanessa 
Vergani Machado
Projeto gráfico, diagramação e capa: Bruno do Carmo Bulgarelli • Joice Cristina Micai • Lúcia 
Maria de Sousa Ferrão • Luis Antônio Guimarães Toloi • Raphael Fantacini de Oliveira • Tamires 
Botta Murakami
Videoaula: Fernanda Ferreira Alves • Marilene Baviera • Renan de Omote Cardoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 796.4 G62g 
 
Gomide, Euripedes Barsanulfo Gonçalves 
 Ginástica de academia / Euripedes Barsanulfo Gonçalves Gomide, Jander Gonçalves Rolo – 
Batatais, SP: Claretiano, 2017. 
 116 p. 
 
 ISBN: 978-85-8377-541-6 
1. Educação física. 2. Exercício físico. 3. Ginástica de academia. 4. Condicionamento físico. 5. 
Ginástica. I. Rolo, Jander Gonçalves. II. Ginástica de academia. 
 
 
 
 
 
 CDD 796.4 
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Ginástica de Academia
Versão: fev./2017
Formato: 15x21 cm
Páginas: 116 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS ............................................................................ 10
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE ............................................................... 11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 12
5. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 12
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 15
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 15
2.1. A HISTÓRIA DA GINÁSTICA ..................................................................... 15
2.2. A EVOLUÇÃO DAS AULAS DE GINÁSTICA COMO METODOLOGIA DE 
TREINAMENTO ......................................................................................... 18
2.3. MÉTODOS DE GINÁSTICA COLETIVA ..................................................... 20
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 23
3.1. GINÁSTICAS FITNESS ............................................................................... 23
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 24
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 25
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 26
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 26
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 29
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 29
2.1. MUSICALIDADE NAS AULAS DE GINÁSTICA .......................................... 29
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 33
3.1. MUSICALIDADE NO ENSINO DE GINÁSTICA DE ACADEMIA ................ 33
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 34
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 35
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 36
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 36
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 39
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA ............................................................. 39
2.1. DIDÁTICA NAS AULAS DE GINÁSTICA .................................................... 39
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 44
3.1. DIDÁTICA NO ENSINO DA GINÁSTICA DE ACADEMIA .......................... 44
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 45
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 46
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 46
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 46
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 49
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA .............................................................49
2.1. GINÁSTICA AERÓBICA ............................................................................. 49
2.2. MINITRAMPOLIM OU JUMP ................................................................... 53
2.3. BIKE INDOOR ........................................................................................... 62
2.4. GINÁSTICA LOCALIZADA ......................................................................... 77
2.5. STEP TRAINING ........................................................................................ 93
2.6. TENDÊNCIAS ............................................................................................ 106
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR ................................................................ 107
3.1. METODOLOGIA DAS ATIVIDADES EM ACADEMIA E SUAS 
PARTICULARIDADES ................................................................................. 107
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 108
5. CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 110
6. E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 111
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 111
ANEXO 1
1. EXEMPLO DE PERIODIZAÇÃO: 4 SEMANAS ................................................... 114
7
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Conteúdo
Conteúdos relacionados com algumas atividades práticas desenvolvidas nas 
academias que se relacionam com músicas, movimentos, posturas, habilida-
des e coordenação motora. Tipos de aulas dadas para o trabalho teórico e 
prático da Ginástica de Academia.
Bibliografia Básica
LEITE, J. A. Academias: estratégias para o sucesso. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
NOVAES, J. S.; VIANNA, J. M. Personal training e condicionamento físico em academia. 
2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
SILVEIRA NETO, E. Ginástica de Academia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
Bibliografia Complementar
ALTER, M. J. Ciência da flexibilidade. Tradução de Maria da Graça Figueiró da Silva. 2. 
ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
EVANGELISTA, A. L.; EVANGELISTA, A. G. Treinamento funcional: uma abordagem 
prática. São Paulo: Phorte, 2013.
FLECK, S. J.; KRAEMER, W. J. Fundamentos do treinamento de força muscular. 2. ed. 
Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
GERALDES, A. A. R. Ginástica localizada: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 
1993.
NOGUEIRA, E. M. Ginástica de Academia: métodos e sistemas. Rio de Janeiro: Sprint, 
1987.
8 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá 
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias 
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos, 
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento 
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de 
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente se-
lecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados 
em sites acadêmicos confiáveis. É chamado "Conteúdo Digital Integrador" porque é 
imprescindível para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referência. Juntos, 
não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementares) e a leitu-
ra de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência, a densidade 
e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de estudo obrigató-
rios, para efeito de avaliação.
9© GINÁSTICA DE ACADEMIA
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno, seja bem-vindo!
Iniciaremos o estudo de Ginástica de Academia, no qual 
você obterá as informações necessárias para o embasamento 
teórico da sua futura profissão e para as atividades que virão.
Procuramos elaborar um conteúdo capaz de proporcionar 
fundamentos para um futuro profissional de Educação Física que 
irá atuar no mercado de academias, em especial na área de Gi-
nástica Coletiva.
Na Unidade 1, abordaremos brevemente o histórico da gi-
nástica que fez parte da vida do homem pré-histórico enquanto 
atividade física, pois detinha um papel importante para sua so-
brevivência, expressa na necessidade vital de atacar e defender-
-se. Trataremos da evolução das aulas em grupo e da metodo-
logia de treinamento, partindo da ginástica de manutenção que 
era praticada nos Estados Unidos em 1970 até os dias atuais, e 
dos métodos desenvolvidos no trabalho da ginástica em grupo, 
com base nas principais escolas de formação no mundo. Iremos 
também refletir sobre o conceito dos métodos francês, alemão, 
calistênico e sueco.
Na Unidade 2, estudaremos alguns conceitos sobre musi-
calidade, tempo, contratempo, frase musical e importância da 
música na sessão de ginástica, além de abordar os elementos 
constituintes da música nas aulas de Ginástica Coletiva. Aborda-
remos alguns tópicos sobre a didática nas aulas de ginástica e a 
intervenção do profissional na aula, como: atuação nas questões 
de planejamento, instrução verbal e gestual, organização em re-
lação aos materiais utilizados, opinião e abordagem para o alu-
10 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
no, observação da classe e o relacionamento com o aluno e com 
a turma com que irá atuar.
Já na Unidade 3 estudaremos algumas modalidades refe-
rentes às aulas de Ginástica Coletiva mais procuradas pelos alu-
nos e que compõem a maior porcentagem das aulas oferecidas 
pelas academias de ginástica no cenário atual. Abordaremos as 
modalidades de step, ginástica aeróbica, jump, bike indoor e gi-
nástica localizada. Veremos também as últimas tendências no 
mercado de ginástica. Dentro de cada modalidade, iremos nos 
aprofundar na metodologia da aula, nos materiais, na monta-
gem das coreografias, nas músicas utilizadas, no público-alvo, 
nos métodos de ensino e nas dicas para uma boa aula.
Na quarta e última unidade, serão abordados alguns as-
pectos relacionados às condições de trabalho e de saúde em que 
são expostos os profissionais que atuam com a Ginástica de Aca-
demia, levando à reflexão do cenário atual das academias e suas 
atuações. Por fim, apresentaremos alguns estudos que foram 
realizados sobre esse assunto e a preocupação com a longevida-
de de carreira do profissional de ginástica em academias.
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e 
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados.
1) Coordenação: compreende a ação conjunta do siste-
ma nervoso central e da musculatura esquelética, den-
tro de uma sequência de movimentos objetivos (WEI-
NECK, 1991).
11© GINÁSTICA DE ACADEMIA
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
2) Contratempo: batida suave da música (ARTAXO, 2003).
3) Flexibilidade: a capacidade e a característica do espor-
tista, sozinho ou sob a influência de forças externas, 
em conseguir executar movimentos com grande am-
plitude oscilatória em uma ou mais articulação (WEI-
NECK, 1991).
4) Frase musical: junção de dois compassos quaternários 
(ARTAXO, 2003).
5) Resistência: capacidade psicofísica do aluno de resistir 
à fadiga (WEINECK, 1991).
6) Ritmo: capacidade de organizar, cronologicamente, as 
estruturas musculares em relação ao espaço e tempo 
(MANSO, 1996). 
7) Tempo: batida forte da música (ARTAXO, 2003).
8) Velocidade: é a capacidade, com base na mobilidade 
dos processos do sistema neuromuscular e da capaci-
dade de desenvolvimento da força muscular, de com-
pletar ações motoras, sob determinadas condições, no 
menor tempo (WEINECK, 1991).
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE
O Esquema a seguir possibilita uma visão geral dos 
conceitos mais importantesdeste estudo.
12 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
Figura 1 Esquema de Conceitos-chave de Ginástica de Academia.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARTAXO, I. Ritmo e movimento. Guarulhos: Phorte, 2003.
MANSO, J.; VALDIVIELSO, M.; CABALLERO, J. Bases teóricas del Entrenamiento 
Deportivo. Madrid: Gymnos,1996.
WEINECK, J. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1991.
______. Manual do treinamento esportivo. 2. ed. São Paulo: Manole, 1989.
5. E-REFERÊNCIAS
EDUCAÇÃO FÍSICA. E. E. PAULINA ROSA. Capacidades físicas. Disponível em: <http://
educadorfisico.wordpress.com/2009/03/30/capacidades-fisicas/>. Acesso em: 12 ago. 
2016.
EDUCAÇÃO FÍSICA NA MENTE. Capacidades físicas. Disponível em: <http://
educacaofisicanamente.blogspot.com.br/2012/01/capacidades-fisicas.html>. Acesso 
em: 12 ago. 2016.
13
UNIDADE 1
BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Objetivos
• Refletir sobre o breve histórico da ginástica.
• Conhecer a evolução das aulas em grupo.
• Identificar os principais métodos da Ginástica Coletiva.
Conteúdos
• Histórico da ginástica.
• A evolução da ginástica em grupo como metodologia de treinamento.
• Principais métodos de Ginástica Coletiva.
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:
1) Não se limite ao conteúdo desta obra. Busque outras informações em si-
tes confiáveis e/ou nas referências bibliográficas, apresentadas ao final de 
cada unidade. Lembre-se de que, na modalidade EaD, o engajamento pes-
soal é um fator determinante para o seu crescimento intelectual.
2) Busque identificar os principais conceitos apresentados. Pesquise em li-
vros ou na internet o assunto abordado nesta unidade e selecione as infor-
mações que considerar interessantes e importantes, disponibilizando-as 
para seus colegas na Lista. Lembre-se de que você é o protagonista do seu 
processo educativo.
14 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
15© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar nossa primeira unidade de estudo: você está 
preparado?
Nesta unidade, iremos conhecer um pouco do histórico da 
ginástica e sua evolução. Abordaremos os principais métodos de 
ginástica que foram importantes para chegar onde estamos e 
analisaremos a evolução da ginástica como um dos métodos de 
treinamento para a melhora e manutenção da saúde e da quali-
dade de vida das pessoas.
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA
O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de forma su-
cinta, os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão 
integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do Conteú-
do Digital Integrador.
2.1. A HISTÓRIA DA GINÁSTICA
A ginástica fez parte da vida do homem pré-histórico en-
quanto atividade física, pois detinha um papel importante para 
sua sobrevivência, expresso, principalmente, na necessidade vi-
tal de atacar e defender-se.
O exercício físico utilitário e sistematizado de forma rudi-
mentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos 
jogos, rituais e festividades. Mais tarde, na Antiguidade, princi-
palmente no Oriente, os exercícios físicos apareceram nas várias 
formas de luta, na natação, no remo, no hipismo e no tiro com o 
16 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
arco, além de figurar nos jogos, nos rituais religiosos e na prepa-
ração militar de maneira geral.
Como prática esportiva, a ginástica teve sua oficialização e 
regulamentação tardiamente, se comparada a seu surgimento en-
quanto mera condição de prática metódica de exercícios físicos. 
Essa prática foi encontrada por volta de 2.600 a.C., nas civilizações 
da China, da Índia e do Egito, nas quais valorizavam-se o equilí-
brio, a força, a flexibilidade e a resistência, utilizando, inclusive, 
materiais de apoio, como pesos e lanças.
Este conceito de prática esportiva começou a desenvolver-
-se pela prática grega, tendo continuidade no Helenismo e no 
Império Romano. 
Os gregos foram os responsáveis pelo surgimento das pri-
meiras escolas destinadas à preparação de atletas para exibições 
ginásticas em público e nos ginásios. Seu estilo nascia da busca 
pelo corpo e mente sãos, derivado da famosa frase mens sana in 
corpore sano, do poeta romano Juvenal. A frase é parte da res-
posta do autor à questão sobre o que as pessoas deveriam dese-
jar na vida. Sua intenção era lembrar aos cidadãos romanos que 
em uma oração deveriam pedir saúde física e espiritual. Atual-
mente, o significado que damos a esta frase é que um corpo são 
proporciona ou sustenta uma mente sã e vice-versa. 
O ideal da beleza humana expressava-se nas obras de arte 
desse período: socialmente, os homens reuniam-se para apre-
ciar as artes desenvolvidas na época, como pintura, escultura e 
música; discutiam a filosofia, também em desenvolvimento, e, 
para divertirem-se e cultuarem seus corpos, praticavam ginás-
tica, que, segundo Platão e Aristóteles, salientava a beleza por 
meio dos movimentos corporais.
17© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Foi na Grécia Antiga que a ginástica adquiriu seu status de 
Educação Física, pois desempenhava um papel fundamental no 
sistema educativo grego para o equilíbrio harmônico entre as ap-
tidões físicas e intelectuais. Já em Esparta, na mesma época, este 
conceito servia unicamente ao propósito militar, treinando as 
crianças desde os sete anos de idade para o combate. Tal pensa-
mento fez sua participação nos jogos diminuir com o passar dos 
anos. Em Atenas, todavia, só a partir dos quatorze anos os rapa-
zes praticavam a educação física: exercitavam-se nas palestras 
(locais fechados, no sentido original) e praticavam os exercícios 
sob os conselhos dos sábios. Quando aprovados, seguiam para 
os ginásios ao completarem dezoito anos. Nos ginásios eram tu-
telados pelos ginastas e formavam-se inseridos em um ambiente 
onde eram exibidas obras de arte e no qual os filósofos reuniam-
-se para discutir sobre a união entre corpo e mente.
Apresentado a Roma, este conceito esportivo de prática 
nas palestras atingiu fins estritamente militares para os jovens 
acima dos quatorze anos, e passou a ser chamado de “ginástica 
higiênica”, aplicada nas termas, já que os romanos viam o culto 
físico como algo satânico e, em nome de Deus e da moral, de-
cretaram o fim dos Jogos Olímpicos antigos, nos quais estava in-
serida a ginástica enquanto festividade e preparação. No entan-
to, parte do povo manteve o culto ao corpo e a educação física 
como práticas secretas.
Na Idade Média, a ginástica perdeu sua importância devi-
do à rejeição do culto ao físico e à beleza do homem. Ressurgiu 
somente no Renascimento, influenciada pela redescoberta dos 
valores gregos nos teatros de rua, que motivavam os espectado-
res a praticarem em grupo as atividades físicas. Estruturalmente, 
o termo “ginástica higiênica” ressurgiu para a prática do exercício 
18 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
direcionado à manutenção da saúde do indivíduo, conforme a 
obra Arte Ginástica, de Jeronimus Mercurialis, em 1569.
Por volta do século 18, a ginástica foi recuperada e desen-
volveu-se conceituada como expressão corporal e como exercí-
cio militar, após a publicação de Émile, livro do pedagogo Jean-
-Jacques Rousseau, defensor da aprendizagem indutiva.
2.2. A EVOLUÇÃO DAS AULAS DE GINÁSTICA COMO METODO�
LOGIA DE TREINAMENTO
As aulas de Ginástica Coletiva evoluíram a partir da 
ginástica de manutenção que era praticada nos Estados Unidos 
nos anos 70. Essas aulas eram frequentadas principalmente por 
senhoras com mais de 30 anos, que viam nessas atividades a 
oportunidade de adquirir uma boa condição física, recuperando 
a firmeza muscular e, muitas vezes, diminuindo o peso corporal. 
Essa prática de atividade física tinha um forte componente social, 
que contribuiu em grande medida para sua rápida evolução e 
grande proliferação.
Juntamente com esses fatores, algumas pessoas 
possibilitaramque a ginástica se tornasse conhecida e praticada 
no Brasil e em todo o mundo através da ginástica aeróbica:
• Jackie Sorensen (1971), com o Aerobic Dancing;
• Jane Fonda (finais dos anos 1970) e os seus programas 
de Workout (trabalho físico);
• Richard Simon e Victoria Principal (1980), com os 
Programas Aeróbicos, e Marine Jahan (1981), com o 
Freedance.
19© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Essa evolução prosseguiu de forma inovadora e surpreen-
dente, ramificando a ginástica aeróbica em muitas outras ati-
vidades, como ginástica localizada, step training, cardio-funk e 
slide, por meio, por exemplo, da professora Mônica Tagliari e do 
professor Paulo Akiau.
A ginástica aeróbica foi a primeira modalidade colocada 
nas academias na década de 1980. É um mercado que vem cres-
cendo desde quando foi implantado no Brasil, sendo considera-
do o carro-chefe no fitness. Capaz de movimentar diversos gru-
pos musculares, é uma aula que agrada grande parte dos alunos 
por ser acessível, prática, divertida e eficiente; impressiona por 
ter resultados eficazes e não utilizar equipamentos.
No final dos anos 90, chegam ao Brasil as aulas coreogra-
fadas ou aulas prontas, provocando um impacto significativo 
no mercado. Ocorre, então, uma grande diversificação das mo-
dalidades e de outros produtos vendidos pelos clubes e acade-
mias. A partir dos anos 2000, surgiram as novas tendências de 
aulas alternativas, como pilates, yoga e treinamento funcional, 
de muito sucesso em clubes e academias, até surgirem novas 
modalidades ou que sejam resgatadas antigas tendências com 
novos conceitos.
As leituras indicadas no Tópico 3 são de extrema impor-
tância para garantir o seu aprendizado com densidade, pro-
fundidade e abrangência. Neste momento, você deve realizar 
essas leituras para aprofundar o tema abordado.
20 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
2.3. MÉTODOS DE GINÁSTICA COLETIVA
Método francês
Esse método era formado por um conjunto de exercí-
cios com movimentos conduzidos, no qual a contração muscu-
lar prolongada agia continuadamente durante a amplitude do 
movimento.
Os exercícios eram classificados em:
1) jogos;
2) evoluções;
3) flexionamentos;
4) movimentos mímicos educativos;
5) desportos individuais e coletivos.
Esse método foi inspirado no Método Natural de Hébert, 
do qual resultou o Regulamento Geral da Educação Física adota-
do pelo exército francês (GUIMARÃES, 2007).
O método francês preocupava-se com o aperfeiçoamento 
motor, considerando as dimensões anatomofisiológicas, dando 
ênfase nas qualidades físicas mais utilizadas na vida cotidiana, 
ou seja, na economia de energia, no desenvolvimento físico in-
tegral, no aumento da resistência orgânica, além de valorizar ap-
tidões por meio dos exercícios naturais, repudiando os artificiais 
(CARVALHO, 2009).
É possível observar que o método francês era voltado para 
a manutenção das funções diárias do indivíduo, aumentando a 
resistência por meio de exercícios, para que o dia de trabalho e 
as atividades rotineiras fossem menos exaustivos.
21© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Método sueco
Na Suécia, os estudiosos propunham um método de edu-
cação física com finalidades higiênicas e corretivas, integrando 
exercícios racionais e tendo em vista o composto por exercícios 
analíticos, racionais, simples e localizados, e tinha abrangência 
pedagógica, militar, médica e estética (CARVALHO, 2009).
Não existia uma classificação rígida de exercícios. No en-
tanto, o esquema do Real Instituto Central de Ginástica de Esto-
colmo agrupou os exercícios em marchas, exercícios formais ou 
fundamentais (equilíbrio, destreza, corridas, saltos, suspensão e 
jogos) e relaxamento (GUIMARÃES, 2007).
Seu objetivo era desenvolver o corpo humano por meio de 
exercícios racionais, sempre partindo dos mais simples para os 
mais complexos (MALTA, 1998).
O método sueco desenvolvia, além do físico, aptidões ra-
cionais e pedagógicas, mas ao mesmo tempo rígidas, com a in-
fluência militar nos exercícios, como, por exemplo, as marchas e 
os exercícios formais.
Método alemão
Na Alemanha, o método de ginástica era executado em 
aparelhos e em contato com a natureza, tendo um caráter peda-
gógico, de formação moral e disciplinar. Houve também a intro-
dução de aparelhos portáteis na ginástica, o improviso na ativi-
dade corporal, a valorização do ritmo e o contato do corpo com 
o solo (CARVALHO, 2009).
22 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Método calistênico
Inspirada no método sueco, a calistenia defendia uma gi-
nástica com exercícios livres e ritmados, na qual homens, mu-
lheres e crianças podiam praticá-la sem que fossem ginastas. A 
princípio, a calistenia foi usada nos EUA como ginástica feminina; 
posteriormente, foi introduzida na escola, sendo praticada por 
ambos os sexos. Divulgada pela Associação Cristã de Moços, ti-
nha como princípio a higiene e a educação (CARVALHO, 2009).
Este método era formado por um conjunto de exercícios 
executados com música, com movimentos rápidos, ritmados e 
com paradas bruscas. Era praticado com aparelhos leves ou à 
mão livre, visando grandes massas musculares, com o objetivo 
de manter boa atitude e permitir o perfeito funcionamento das 
grandes funções e órgãos.
De acordo com Guimarães (2007), na América do Sul, Al-
fredo Wood foi o grande apologista da calistenia, que consistia 
em exercícios de:
• marcha;
• braços e pernas;
• tronco e região posterossuperior, inferior, laterais, ab-
dominais, ombros e escápulas;
• equilíbrio e, para terminar, novamente marcha.
Apesar da influência sueca, podemos analisar que a dife-
rença deste método está nos exercícios ritmados e na utilização 
de música para a execução dos movimentos. A calistenia é a 
grande influência das ginásticas oferecidas nas academias, que 
têm incorporado a música aos exercícios como uma motivação 
aos praticantes.
23© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Vídeo complementar –––––––––––––––––––––––––––––––
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar 1.
•	 Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique na aba Videoaula, 
localizado na barra superior. Em seguida, busque pelo nome da disciplina 
para abrir a lista de vídeos.
•	 Caso você adquira o material, por meio da loja virtual, receberá também um 
CD contendo os vídeos complementares, os quais fazem parte integrante 
do material. 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR
O Conteúdo Digital Integrador é a condição necessária e in-
dispensável para você compreender integralmente os conteúdos 
apresentados nesta unidade.
3.1. GINÁSTICAS FITNESS
O conteúdo que será abordado é de extrema importância 
para garantir o seu aprendizado com densidade, profundidade e 
abrangência, e relacionado ao estudo desta unidade, como você 
poderá ler nos artigos indicados de acordo com a referência ex-
plicitada a seguir.
•	 COSTA, S. B.; PALAFOX, G. H. M. Características especiais 
da Ginástica de Academia no seu processo evolutivo no 
Brasil, Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v. 4, 
n. 1, p. 54-60, 1993. Disponível em: <http://eduem.
uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/4023>. 
Acesso em: 16 jul. 2016.
•	 FURTADO, R. Do Fitness ao Wellness: os três estágios de 
desenvolvimento das academias de ginástica. Revista 
24 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
Pensar a Prática, v. 12, n. 1, p. 1-11, jan./abr. 2009 
Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/
fef/article/viewArticle/4862>. Acesso em: 16 jul. 2016.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para 
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em 
responder as questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
A seguir, responda às questões propostas a fim de conferirseu desempenho no estudo desta unidade:
1) Qual foi a primeira modalidade de ginástica implantada nas academias na 
década de 1980?
a) Step training.
b) Spinning.
c) Localizada.
d) Aeróbica.
2) No levantamento histórico da ginástica, ela passou a ser utilizada estrita-
mente para formação militar, quando:
a) foi apresentada em seu conceito esportivo aos romanos;
b) os gregos aumentaram a preocupação do culto ao corpo; 
c) o Egito começou a valorizar a força e resistência nos treinamentos, uti-
lizando inclusive materiais como pesos e lanças.
3) Por meio do trabalho de algumas personalidades, a ginástica aeróbica fi-
cou conhecida no mundo e no Brasil, ganhando novos seguidores a cada 
ano de sua evolução. Foram elas:
a) Jackie Lee, Diana Jackson, George Michael.
b) Richard Simon, Jane Fonda e Madonna.
c) Jackie Sorensen, Jane Fonda e Marine Jahan.
d) Madonna, Jane Fonda, Solange Frazão.
25© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
4) Quais métodos de ginástica foram mais importantes para o desenvolvi-
mento da Ginástica de Academia?
a) Francês, alemão, sueco e calistênico.
b) Americano, alemão, sueco e francês.
c) Grego, sueco, alemão e calistênico.
d) Alemão, sueco e calistênico.
5) Apesar da influência de vários métodos no desenvolvimento da ginástica, 
o método de maior influência nas academias atuais foi o método:
a) francês.
b) sueco.
c) calistênico.
d) americano.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões 
autoavaliativas propostas:
1) d.
2) a.
3) c.
4) a.
5) c.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da primeira unidade, que abordou bre-
vemente o histórico da ginástica, sua evolução e os métodos que 
mais influenciaram na ginástica aplicada nas academias de hoje.
Não deixe de ver o Conteúdo Digital Integrador, que am-
pliará seu conhecimento sobre o assunto. É necessário continuar 
o seu aprendizado para a contínua aquisição de conhecimento. 
Vamos seguir para a próxima unidade?
26 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 1 – BREVE HISTÓRICO DA GINÁSTICA
6. E-REFERÊNCIAS
CARVALHO, V. Ginástica na escola. Sobral: UVA, 2009. Disponível em: <www.ebah.
com.br/content/ABAAABDRUAB/ginastica-na-escola>. Acesso em: 12 ago. 2016. 
GUIMARÃES, F. História da ginástica – Origem da ginástica. 2007. Disponível em: 
<http://www.fabioguimaraes.com.br/historia.html>. Acesso em: 12 ago. 2016. 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONTURSI, T. L. Ginástica de Academia. Rio de Janeiro: Sprint, 1986.
LIMA, P.; ELBAS, M. Ginástica de Academia: ginástica estética em academia. Rio de 
Janeiro, Sprint, 1986.
MALTA, P. Step aeróbico e localizado. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.
SANTOS, M. Â. A. Manual de Ginástica de Academia. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.
27
MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE 
ACADEMIA
Objetivo
• Conhecer os principais elementos da musicalidade relacionada às aulas de 
Ginástica de Academia.
Conteúdo
• Musicalidade nas aulas de ginástica.
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:
1) Tenha sempre à mão um dicionário para pesquisar qualquer palavra cujo 
significado você não saiba. Se for necessário, pesquise na internet al-
gum conceito ou definição para compreender melhor o que você estiver 
estudando.
2) Faça anotações de todas as suas dúvidas e tente solucioná-las por meio do 
nosso sistema de interatividade ou diretamente com o seu tutor.
3) Leia os livros da bibliografia indicada para que você amplie e aprofunde 
seus horizontes teóricos. Esteja sempre com o material didático em mãos 
e discuta a unidade com seus colegas e com o tutor.
UNIDADE 2
28 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
29© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1. INTRODUÇÃO
Na Unidade 1, você estudou resumidamente a história da 
ginástica e os principais métodos que influenciaram na formata-
ção atual das aulas de ginástica nas academias, além da evolução 
da ginástica como metodologia de treinamento.
Já nesta segunda unidade você estudará os principais ele-
mentos da musicalidade voltada para as aulas e as possíveis in-
tervenções que o profissional pode fazer nas aulas de ginástica.
Veremos a importância da música na motivação dos pra-
ticantes e na elaboração da aula. Estudaremos também os ele-
mentos musicais e como utilizá-los na formatação das coreogra-
fias, nas várias modalidades de atuação.
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA
O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de forma su-
cinta, os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão 
integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do Conteú-
do Digital Integrador.
2.1. MUSICALIDADE NAS AULAS DE GINÁSTICA
Música é motivação. Com as noções de musicalidade do 
profissional, ela pode ser metade do sucesso de uma aula de gi-
nástica, se a escolha da música influenciar positivamente no de-
senvolvimento de seu trabalho.
A musicalidade retrata todos os elementos referentes às 
questões sonoras da sessão de ginástica, para determinação do 
ritmo dos movimentos coreográficos. Atualmente, as músicas 
30 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
para essas sessões são mixadas para o objetivo da aula, ou seja, 
são produzidas exclusivamente com especificidades sonoras, 
como batimento por minuto diferente para cada modalidade.
Segundo Kleber (2014), o professor que se movimenta jun-
to com a música consegue utilizá-la em seu favor, pois ela atua 
como elemento de coesão e relaxamento do grupo. A cada fase, 
os alunos esperam um movimento novo; eles respiram com a 
música e confiam nela.
Ocorre na aula, então, o que se chama de sinergia: um ele-
mento (a música) ajuda o outro (o movimento) e vice-versa. Nem 
o professor nem o aluno precisam conhecer a música a fundo. 
Tudo acontece intuitivamente. No entanto, cabe ao professor 
conhecer a música e saber ouvi-la para que ela e os movimentos 
andem juntos e, sinergicamente, conduzam o aluno.
Com as leituras propostas no Tópico 3, você vai compre-
ender a musicalidade no ensino da Ginástica de Academia. An-
tes de prosseguir para o próximo assunto, realize as leituras 
indicadas, procurando assimilar o conteúdo estudado.
Elementos constituintes da música na Ginástica de Academia
A música é formada pelo tempo seguido pelo contratem-
po. O tempo é a batida mais forte da música e o contratempo, a 
batida mais suave. Para cada ritmo musical, vamos ter uma com-
binação diferente de ambos. No samba, por exemplo, temos o 
que se chama de compasso binário. O compasso também pode 
ser ternário, como nas valsas, ou quaternário, como no rock ou 
dance.
31© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Nas aulas de ginástica, as músicas com compasso quater-
nário são as mais utilizadas. São formadas por dois tempos e por 
dois contratempos alternados.
Quando dois compassos quaternários são unidos, sendo 
quatro tempos e quatros contratempos alternados, resulta em 
oito batidas. Forma-se, então, a frase musical. Quando se une 
quatro frases musicais, tem-se um tema musical formado por 
dezesseis tempos e dezesseis contratempos alternados. Se o 
profissional conseguir iniciar a contagem no momento correto 
do começo da frase musical, ele perceberá que a cada início exis-
tem entradas bem marcadas, sons fortes e marcantes.
Se dois compassos quaternários formam uma frase musi-
cal, e quatro frases musicais formam um tema musical, dois te-
mas musicais constituem o que se denomina de um bloco de 
coreografia completo, com trinta e dois tempos e outros trinta e 
dois contratempos.
Existem músicas que não são perfeitas quanto ao posicio-
namento das oitavas musicais. São as chamadas “quebras” em 
menos de oito tempos, com um tempo e contratempo extras. 
Também se encontra quebras em oitavas, com uma ou mais oita-
vas entre duas frases musicais distintas.
Há duas formas de aplicação dos conceitos de oitavas e fra-
ses musicais nas aulas:
• Contagem rápida:quando se consideram na contagem 
todos os tempos e todos os contratempos.
• Contagem lenta: quando se consideram na contagem 
apenas os tempos, desprezando os contratempos.
Para o planejamento das aulas e finalidades didáticas, 
aconselha-se a utilização da contagem rápida, mais convencio-
32 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
nal, pois, assim, evita-se a confusão na montagem da coreografia 
e as sequências de exercícios ou em seu ensino, já que nenhum 
tempo é desprezado.
A contagem lenta, por ser abreviada, possibilita uma melhor 
respiração do professor, pois durante a aula não é necessário que 
ele conte para os alunos os tempos e contratempos. Contando 
apenas os tempos, o aluno tem plena condição de aprendizagem, 
facilitando muito o trabalho do professor (KLEBER, 2014).
A fórmula para o sucesso seria:
1) a seleção musical;
2) estilo pessoal;
3) características do grupo;
4) coesão com o movimento;
5) qualidade da gravação;
6) volume e andamento igual à velocidade.
Observe as bpms (batidas por minuto) mais recomendadas 
para as modalidades de Ginástica de Academia: 
1) Step: até 140 bpms.
2) Aeróbica: até 180 bpms.
3) Street: até 130 bpms.
4) Localizados: até 132 bpms.
5) Circuito/Funcional: até 140 bpms.
6) Alongamento: abaixo de 110 bpms.
7) Bike indoor/jump: variável de acordo com a estratégia.
33© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Vídeo complementar –––––––––––––––––––––––––––––––
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar 2.
•	 Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique na aba Videoaula, 
localizado na barra superior. Em seguida, busque pelo nome da disciplina 
para abrir a lista de vídeos.
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CD contendo os vídeos complementares, os quais fazem parte integrante 
do material
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3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR
O Conteúdo Digital Integrador é a condição necessária e in-
dispensável para você compreender integralmente os conteúdos 
apresentados nesta unidade.
3.1. MUSICALIDADE NO ENSINO DE GINÁSTICA DE ACADEMIA
Os conteúdos abordados nesta unidade estão relacionados 
com a musicalidade no ensino de Ginástica de Academia. Não fi-
que apenas na leitura destes artigos: pesquise, busque novos es-
tudos e, em caso de dúvida, coloque sua pergunta na Lista para 
seus amigos ou fale com seu tutor.
• SUPERDOWNLOADS. BpmChecker 4.0. Disponível em: 
<http://www.superdownloads.com.br/download/155/
bpmchecker/>. Acesso em: 16 ago. 2016.
• PORTAL BRASIL SONORO. Curso de Teoria Musical. 
Disponível em: <www.portal.brasilsonoro.com/down-
loads/996>. Acesso em: 16 ago. 2016.
• PORTAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA. Música ajuda a determi-
nar ritmo da aula e incentivo aos alunos. Disponível em: 
< http://www.educacaofisica.com.br/brand-channer/
34 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
body-systems2/musica-ajuda-a-determinar-ritmo-da-
-aula-e-incentivo-aos-alunos/ >. Acesso em: 22 ago 2016.
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A seguir, responda às questões propostas a fim de conferir 
seu desempenho no estudo desta unidade:
1) Em uma aula de ginástica aeróbica, utilizamos aula a música como fator 
motivador e para elaboração da coreografia. Ela é formada pelo tempo 
(batida mais forte), seguido pelo contratempo (batida mais suave). A essa 
combinação de tempo e contratempo chamamos compasso musical. Para 
as aulas de Ginástica Coletiva, utilizamos geralmente músicas com:
a) compassos binário e ternário.
b) apenas compasso binário.
c) compassos binário e quaternário.
d) apenas compasso quaternário.
e) compassos binário, ternário e quaternário.
2) A música é um elemento de extrema importância para a motivação dos 
praticantes nas aulas de ginástica. Dentre as afirmativas a seguir, qual é 
a correta?
a) A música é formada pelo tempo e pelo contratempo. O tempo é a ba-
tida mais fraca da música e o contratempo, a mais forte.
b) A música é formada pelo ritmo e pelo contratempo. O ritmo é a batida 
mais forte da música e o contratempo, a mais suave.
c) A música é formada pelo tempo e pelo contratempo. O tempo é a bati-
da mais forte da música e o contratempo, a mais suave.
d) A música é formada pelo compasso. Nele, temos o tempo, que é a bati-
da mais forte da música, e o contratempo, a batida mais suave.
e) A música é formada pelo tempo e pelo compasso. O tempo é a batida 
mais forte da música e o compasso, a mais suave.
35© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
3) Para formar uma frase musical, há a junção de:
a) um compasso ternário com um binário.
b) um compasso quaternário com um binário.
c) dois compassos quaternários.
d) um compasso quaternário com um ternário.
e) dois compassos binários.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões 
autoavaliativas propostas:
1) d.
2) c.
3) c.
5. CONSIDERAÇÕES
Nesta Unidade 2 abordamos a musicalidade nas aulas de 
Ginástica de Academia. É apenas o começo dos estudos para 
você realmente se tornar qualificado nesta área. É necessá-
rio continuar o seu aprendizado para a contínua aquisição de 
conhecimento.
Somente para lembrar, sempre recorra a artigos, como 
mostramos no Conteúdo Digital Integrador, para continuar 
aprendendo sobre os conteúdos abordados. Assim, você solidifi-
cará seus conhecimentos na área.
36 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 2 – MUSICALIDADE NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
6. E-REFERÊNCIA
KLEBER PERSONAL TRAINING. Musicalidade em aulas de ginástica. Disponível em: < 
http://www.kleberpersonal.com.br/dicas.htm ‎>. Acesso em: 22 ago. 2016.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARTAXO, I. Ritmo e movimento. Guarulhos: Phorte, 2003.
MATOS, O. Atividades físicas em academias. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.
37
UNIDADE 3
DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE 
ACADEMIA
Objetivos
• Identificar os principais itens do ensino da ginástica.
• Analisar as diretrizes para intervenção do profissional nas sessões de Gi-
nástica de Academia.
Conteúdo
• Didática nas aulas de Ginástica de Academia.
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:
1) Volte às unidades anteriores para entender e recordar os conceitos pro-
postos. Consulte sempre o Glossário quando surgirem ideias que ainda 
não foram completamente assimiladas.
2) Fique atento a todo o conteúdo desta unidade, na qual você encontrará 
conceitos importantes para sua aprendizagem.
38 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
39© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1. INTRODUÇÃO
Na Unidade 2 você estudou os principais elementos da 
musicalidade voltada para as aulas de ginástica. Nesta unida-
de estudaremos o assunto referente à didática em Ginástica de 
Academia.
Procuraremos analisar as ações do professor para uma boa 
aula e para um melhor acompanhamento pelos alunos.
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA
O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de forma su-
cinta, os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão 
integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do Conteú-
do Digital Integrador.
2.1. DIDÁTICA NAS AULAS DE GINÁSTICA
O processo de ensino-aprendizagem não se resume uni-
camente à concepção de montagem das coreografias, mas tam-
bém à capacidade de liderança do profissional. Dentre as capaci-
dades, a de comunicação será a primeira abordada.
A instrução em uma aula de ginástica é a ação ao objetivo 
da aula sobre o que fazer e como fazer; é quando o professor 
interfere na aula com o objetivo de que o aluno identifique a 
maneira correta de realizar o exercício. Para que haja a aprendi-
zagem do aluno na tarefa motora, o professor deverá fazer uso 
da instrução, dando informações ao praticante e permitindo o 
alcance de seus resultados esperados na aula.
40 © GINÁSTICA DE ACADEMIAUNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Segundo Mesquita (1997), a instrução produz uma men-
sagem que é a unidade da comunicação, e a interação entre os 
indivíduos (professor × aluno) ocorre quando uma série de men-
sagens são intercambiadas.
A instrução pode ser verbal ou gestual. A primeira, como o 
próprio nome diz, se dá pela fala, pela qual buscam apresentar 
informações sobre o movimento que será realizado. É a forma 
discursiva, quando mensagens, ideias ou estado emocional são 
expressos verbalmente. Na instrução verbal, é muito importante 
que o professor use uma entonação de voz adequada e se posi-
cione na sala de forma que todos os alunos possam escutar as 
instruções passadas.
O professor deverá expressar a contagem da música, pro-
gressiva e regressiva, quer em relação ao tempo da música ou 
em relação às habilidades; deverá usar das terminologias ade-
quadas, ensinando aos praticantes os nomes dos passos e das 
atividades, além de relembrar as características dos movimentos, 
antecipar as ações, passar as recomendações técnicas, correções 
e habilidades, antes, durante e depois da aula. Pode, também, 
realizar instruções fonéticas (exemplo: passo V – abre, abre, fe-
cha, fecha) e instruções interativas, fazendo com que os alunos 
participem, como "Ouçam isto, ok?”, ou, ainda "Estão vendo?”, e 
assim por diante.
Já na segunda instrução, deverão haver o gestual, os gestos 
expressos na aula pelo professor, as demonstrações visuais que 
sempre acompanharão a aula. Nesta forma de instrução são des-
taques as técnicas de linguagem corporal e de expressão, que se 
manifestam por códigos gestuais.
O professor pode usar a contagem musical, progressiva ou 
regressiva com os dedos das mãos, sendo a última mais eficaz, 
41© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
porque indica o final de uma habilidade motora e o início de 
outra; pode indicar a direção utilizando os braços, mostrando o 
lado que será feito o deslocamento, a direção e usar dos gestos 
criados para marcar uma mudança, um passo, e para demonstra-
ção antecipada de algo que irá acontecer.
É importante o posicionamento na sala, para que estas 
instruções sejam recebidas de maneira adequada pelo aluno. As 
formas mais conhecidas são de frente e de costas para o prati-
cante ou aluno.
Na posição de frente, implica uma forma de comunicação 
mais direta, possibilitando o contato visual mais marcado, pois a 
expressão por meio do espelho se perde. Ainda nesta posição, o 
professor deve estar preparado para trabalhar com a liderança 
no lado esquerdo do corpo. Já na posição de costas, o espelho 
ajudará na transmissão de todas as ordens de comando, e o pro-
cesso de ensino-aprendizagem fica facilitado, pois o professor 
movimenta-se da mesma forma que o grupo. Nesta posição, o 
professor deve estar preparado para atuar com a liderança na 
direita do corpo.
Para ministar a aula, o professor deve sempre estar de 
frente para os alunos, atuando e mostrando a coreografia como 
se fosse a imagem do aluno no espelho, ou seja, todo movimen-
to/exercício deve ser iniciado com o seu lado esquerdo do cor-
po. Quando estiver de costas para os alunos, atuando do mesmo 
lado que a sua sala, deve saber atuar iniciando com os movimen-
tos do seu lado direito do corpo, igual aos alunos.
O profissional deverá sentir-se à vontade com os métodos, 
ambos com pontos fortes, que facilitam a vida do professor e a 
relação com o aluno.
42 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Cabe salientar que os gestos utilizados são específicos ao 
estilo e metodologia de cada profissional. Não existe uma padro-
nização de gestos, muito embora alguns profissionais possam o 
fazer.
Ainda na didática da aula de ginástica, podemos abordar a 
organização da aula e a atuação do professor.
Na organização da aula, deve-se levar em consideração o 
planejamento antecipado das ações: a escolha da música, a pre-
paração da aula, o treino da coreografia, da fala e dos gestos. 
O professor deve sempre planejar sua aula e fazer a escolha da 
música de forma a motivar seus alunos. Deve, também, verificar 
com antecedência o som, o microfone e o ambiente da sala de 
aula, prevendo possíveis problemas que possam acontecer e an-
tecipando as ações que poderão ser tomadas, caso ocorra algo.
As leituras indicadas no Tópico 6 tratam da didática no 
ensino de Ginástica de Academia. Neste momento, você deve 
realizar essas leituras para aprofundar o tema abordado.
O professor, dependendo da metodologia utilizada e do ní-
vel dos alunos, poderá ainda organizá-los para possíveis divisões 
nas coreografias e obter grupos paralelos durante a mesma aula. 
Enfim, a organização é um ponto-chave para que a sessão 
se concretize realmente como foi planejada e para que não se 
tenha surpresas desagradáveis.
Para finalizar, não podemos deixar de falar da atuação do 
professor. Ele deve:
43© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1) sempre ser o anfitrião;
2) estar na entrada da sala para dar boas-vindas aos alu-
nos e, preferencialmente, chamá-los pelo nome;
3) cumprimentar o grupo e informar seu nome, o tipo 
da aula e o objetivo proposto, transmitindo todas as 
informações iniciais para segurança e motivação dos 
alunos;
4) receber os alunos novos e orientá-los quanto ao uso 
dos materiais e das normas de segurança;
5) começar a aula apenas após todos terem entendido as 
instruções iniciais e procurar realizar um aquecimento 
estimulante e motivador;
6) manter a qualidade técnica e a motivação do início ao 
fim da aula;
7) dar feedback, elogiando ou corrigido os praticantes do 
início ao término da aula. As aulas individuais ou em 
grupo devem ser executadas por meio de explicação 
verbal, demonstração gestual ou, ainda, auxiliando o 
praticante por um contato corporal. A interrupção da 
aula deve acontecer apenas quando a maioria não 
estiver executando com qualidade e segurança os pa-
drões motores; caso contrário, nunca interrompa uma 
aula para fazer uma correção;
8) quando já conhece a turma, utilizar, de seu carisma 
e entusiasmo para elogiar e estimular o praticante a 
gostar da prática da aula, de maior facilidade para os 
extrovertidos e experientes. Importante é deixar os 
alunos à vontade durante a aula para desfrutar os mo-
vimentos realizados, para que o momento seja único, 
especial e inesquecível, querendo sempre mais.
44 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Vídeo complementar –––––––––––––––––––––––––––––––
Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar 3.
•	 Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique na aba Videoaula, 
localizado na barra superior. Em seguida, busque pelo nome da disciplina 
para abrir a lista de vídeos.
•	 Caso você adquira o material, por meio da loja virtual, receberá também um 
CD contendo os vídeos complementares, os quais fazem parte integrante 
do material. 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR
O Conteúdo Digital Integrador é a condição necessária e in-
dispensável para você compreender integralmente os conteúdos 
apresentados nesta unidade.
3.1. DIDÁTICA NO ENSINO DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Os conteúdos abordados nesta unidade estão relacionados 
com a didática no ensino da Ginástica de Academia. Não fique 
apenas na leitura destes artigos, pesquise, busque novos estudos.
• CAMPOS, L. A. S. Didática da Educação Física. São Paulo: 
Fontoura, 2011.
• CARLAN, P. Didática da Educação Física brasileira: uma 
compreensão da produção científica. Revista Pensar 
a Prática, UFG/Goiás, v. 12, n. 3, 2009. Disponível em: 
<http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/
view/7674/5999>. Acesso em: 17 ago. 2016.
45© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A seguir, responda às questões propostas a fim deconferir 
seu desempenho no estudo desta unidade:
1) Segundo Mesquita (1997), a instrução produz uma mensagem, que é a 
unidade da comunicação, e a interação entre os indivíduos (professor × 
aluno) ocorre quando uma série de mensagens é intercambiada. A instru-
ção pode ser:
a) verbal e intelectual.
b) verbal e gestual.
c) somente verbal.
d) verbal, gestual e cinestésica.
e) nenhuma das anteriores.
2) Em uma aula de ginástica, o professor é sempre o anfitrião e deve atender 
o seu aluno com a melhor qualidade. Dentre as atitudes que levam o pro-
fessor a ser um bom anfitrião e fazem com que seus alunos nunca saiam 
de sua aula, podemos citar:
a) Estar na entrada da sala para dar boas-vindas aos alunos e preferen-
cialmente chamá-los pelo nome.
b) Receber os alunos novos e orientá-los quanto ao uso dos materiais e 
das normas de segurança.
c) Cumprimentar o grupo e informar seu nome, o tipo da aula e o objeti-
vo proposto, transmitindo todas as informações iniciais para segurança 
e motivação dos alunos.
d) Nenhuma das alternativas.
e) Somente as alternativas a, b e c.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) b.
2) e.
46 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 3 – DIDÁTICA APLICADA NA GINÁSTICA DE ACADEMIA
5. CONSIDERAÇÕES
Na Unidade 3 falamos sobre a didática nas aulas de ginás-
tica. É necessário continuar seus aprofundamentos para a contí-
nua aquisição de conhecimento e aperfeiçoamento no assunto.
Sempre recorra aos artigos citados no Conteúdo Digital 
Integrador para continuar pesquisando sobre os conteúdos que 
abordamos. Este tema é um dos mais importantes na nossa área 
de atuação e será usado não só na Ginástica de Academia, mas 
em outras áreas de desenvolvimento.
6. E-REFERÊNCIAS
BRAUNER, V. L. P. Novos sistemas de aulas de ginástica: procedimentos didáticos (?) 
na formação dos professores. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 28, 
n. 2, p. 211-219, jan. 2007. Disponível em <http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/
article/view/65/73>. Acesso em: 12 ago. 
MARCASSA, L. Metodologia do ensino da ginástica: novos olhares, novas perspectivas. 
Revista Pensar a Prática, UFG, Goiânia, v. 7, n. 2, p. 171-186, 2004. Disponível em: 
<http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/94/2379>. Acesso em: 12 
ago. 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MESQUITA, R. M. Comunicação não-verbal: relevância na atuação profissional. Revista 
Paulista de Educação Física. v. 11, n. 2, p. 155-163, 1997.
NETTO, E. S. Ginástica de Academia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.
SANTOS, M. Â. A. Manual da Ginástica de Academia. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.
47
METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE 
ACADEMIA
Objetivos
• Conhecer os principais métodos da Ginástica de Academia.
• Refletir sobre a metodologia de cada método.
• Identificar as tendências para as aulas de ginástica.
Conteúdos
• Metodologia da Ginástica de Academia.
• Principais modalidades de Ginástica Coletiva.
Orientações para o estudo da unidade
Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir:
1) Não se esqueça de ler os livros da bibliografia indicada para que você am-
plie e aprofunde seus horizontes. Esteja sempre com o material didático 
em mãos e discuta a unidade com seus colegas e com o tutor. Sempre que 
surgir uma dúvida sobre o conteúdo estudado, volte e recomece a leitura.
2) Busque praticar as modalidades em alguma academia. Nada como a vi-
vência e o contato com profissionais mais experientes para crescer.
3) Se precisar, anote a frase ou parte do texto que você não entendeu, envie 
para o seu tutor a distância e peça para que ele explique o conteúdo de 
outra maneira.
UNIDADE 4
48 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
49© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
1. INTRODUÇÃO
No início desta unidade, vamos estudar as principais moda-
lidades oferecidas nas academias de ginástica. Abordaremos em 
cada modalidade seu objetivo, os meios e métodos usados para 
variação de cada aula, os equipamentos utilizados, os passos bá-
sicos, e falaremos sobre dicas para uma boa aula e tópicos que 
fazem necessários para seu desenvolvimento como profissional.
2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA
O Conteúdo Básico de Referência apresenta de forma su-
cinta os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão 
integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo dos Con-
teúdo Digital Integrador.
2.1. GINÁSTICA AERÓBICA
Conforme citado em Novaes e Viana (1998), o Dr. Kenneth 
Cooper foi o precursor nos estudos de condicionamento físico 
para não atletas.
Ele publicou em 1987 sua obra Aeróbica, que foi resultado 
de uma pesquisa que tinha como propósito desenvolver espe-
cialmente a capacidade aeróbica. A partir desse trabalho, Cooper 
despertou nas pessoas o gosto e a procura pela atividade física.
No final da década de 1970, Jane Fonda lançou um progra-
ma chamado Workout, com o objetivo de desenvolver a resistên-
cia aeróbica por meio de exercícios específicos de ginástica com 
música. 
50 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
No Rio de Janeiro, em meados da década de 80, a ginástica 
aeróbica foi introduzida nas academias brasileiras. Essa aula é 
realizada para melhorar a condição física e o aumento da capa-
cidade física em relação à saúde e, consequentemente, à quali-
dade de vida. No entanto, para aumentar o potencial físico por 
meio da aula, é essencial que ela seja realizada de forma correta. 
É importante lembrar que o potencial físico tem relação com o 
aumento da resistência aeróbica, composição corporal, flexibili-
dade, resistência e força muscular.
A aula de ginástica é dividida em:
1) aquecimento;
2) fase aeróbica e esfriamento;
3) localizados;
4) alongamento e relaxamento.
Em uma aula, podemos ter vários níveis de condicionamento 
entre os alunos, a saber:
1) iniciantes;
2) intermediários;
3) avançados.
Na aula para iniciantes, devemos ter como objetivo ensinar 
os movimentos básicos, adaptando o aluno ao universo de movi-
mentos da modalidade, para que ele a execute de forma correta. 
A simplicidade é o fator de maior importância nessa aula.
Para alunos intermediários e avançados, devemos ter 
como objetivo principal a melhoria do condicionamento cardior-
respiratório, o treinamento da coordenação motora, a diminui-
ção de percentual de gordura e o bem-estar físico e psicológico, 
combatendo o estresse.
51© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Para melhor motivar nossos alunos, devemos variar as 
formas e técnicas de construção das combinações e sequências.
Podemos usar vários métodos para montagem das coreo-
grafias, entre eles:
1) Isolada: os exercícios não se somam. Do exercício 1, 
passa-se para o exercício 2, desse para o 3, e assim por 
diante.
2) Adição: os exercícios se somam. Executa-se os exercí-
cios 1 e 2, e soma-se 1 mais 2; executa-se os exercícios 
3 e 4, e soma-se 3 mais 4.
3) Por bloco: união ou adição de um número determi-
nado de exercícios, formando blocos que podem ser 
de dois em dois, quatro em quatro ou oito em oito. 
Cada combinação de exercícios será a construção de 
um novo bloco, por exemplo: 1 + 2 + 3 + 4 = bloco 1; 5 
+ 6 + 7 + 8 = bloco 2, e assim por diante.
4) Combinado: união ou adição de blocos: bloco 1 + blo-
co 2 + bloco 3.
5) Inserção: elabora-se os blocos 1 e 2, sendo o bloco 2 
introduzido no meio do bloco 1.
6) Pirâmide: sequência de movimentos que começa com 
um grande número de repetições (exemplo: com 8 re-
petições de um movimento) e, posteriormente, pode-
mos reduzir até chegar ao número de repetições dese-
jadas (exemplo: 2 repetições do mesmo movimento).
7) Abordagem: utiliza-se o mesmo movimento básico e 
exploram-se distintas formas de execução no espa-
ço. Exemplo: de frente, de costas, para o lado e para 
diagonal.
52 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA8) Câmera lenta: nas combinações de braços mais com-
plexas e assimétricas, realizá-las vagarosamente até a 
assimilação pelos alunos.
9) Troca de movimentos: técnica na qual se criam dois 
movimentos diferentes, combinados entre si, poden-
do trocar um deles ou os dois por outro de fácil assi-
milação. Exemplo: cria-se o exercício 1, adiciona-se o 
2 e, depois, troca-se o movimento 2 por um terceiro 
movimento.
Para uma boa aula, devemos planejar sempre o método 
que queremos aplicar. Lembre-se de que a variação da forma de 
aula é um dos fatores que interfere na motivação dos alunos. 
Vale observar, também, as orientações didáticas a seguir para 
formatar e planejar uma boa aula:
1) evitar movimentos com grandes amplitudes e, ao mes-
mo tempo, em alta velocidade;
2) evitar movimentos de hiperflexões em que os joelhos 
passam a linha dos pés, criando-se uma força excessiva 
na patela;
3) variar o tipo de impacto para diminuir o choque sobre 
os pés;
4) ensinar as técnicas de saltitar e aterrizar, para que, 
quando o corpo volte ao solo, haja uma absorção cor-
reta do choque com o pouso do pé feito em toda sua 
extensão e com uma ligeira flexão dos joelhos;
5) número de repetições de pequenos saltos sobre um 
pé só, não excedendo a quatro vezes, para que não se 
rompa o equilíbrio linear do joelho e do quadril;
6) as torções ocorrem mais nas mudanças bruscas de di-
reções, giros e alguns movimentos laterais;
53© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
7) alguns giros e mudanças bruscas de direções ge-
ram tensões na coluna devido à ruptura da trajetória 
natural;
8) cuidado com as combinações de braços e pernas, para 
não interferir na intensidade da aula.
Os alunos com algum problema de saúde, principalmen-
te nas articulações dos membros inferiores, devem evitar esta 
modalidade. Uma aula de ginástica aeróbica bem planejada di-
daticamente evita possíveis frustações durante o processo de 
aprendizagem dos alunos. Segundo Netto e Novaes (1996, apud 
NOVAES E VIANA, 1998, p. 64), “cabe ao professor o dever de 
auxiliar a cada um de seus alunos a completar dentro de suas 
limitações individuais a execução da aula, ensinando-os a conse-
guir resultados satisfatórios".
As leituras indicadas no Tópico 3 tratam das metodolo-
gias das atividades em academia. Neste momento, você deve 
realizar essas leituras para aprofundar o tema abordado.
2.2. MINITRAMPOLIM OU JUMP
O ancestral do minitrampolim é o conhecido trampolim 
acrobático, cujo primeiro registro técnico foi feito em 1911.
Por muitos anos, o trampolim representou apenas uma 
modalidade competitiva, mais tarde sendo utilizado como ins-
trumento de recreação infantil. Em 1938, foi criado um protótipo 
de menor tamanho, denominado minitrampolim, com o propósi-
to de popularizar a atividade.
54 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Ao longo dos anos, o implemento foi sendo adaptado 
e aprimorado, quando, em 1975, uma companhia americana 
começou a fabricar os primeiros trampolins circulares, similares 
ao minitrampolim, os quais passaram a serem utilizados para 
treinamento físico.
Nos EUA, esta atividade é chamada rebound exercise, 
modalidade de ginástica que consiste em um programa de 
atividade física cardiorrespiratória baseado na utilização de um 
minitrampolim elástico (FURTADO; SIMÃO; LEMOS, 2004), ao 
passo que as aulas coreografadas e muito dinâmicas se utilizam 
de músicas de vários ritmos e estilos.
O equipamento é constituído de diversos componentes e, 
de acordo com o fabricante, podem variar:
1) 1 capa protetora;
2) 6 sapatas cilíndricas com coxim amortecedor;
3) 6 coxins de sapata;
4) 1 aro do minitrampolim;
5) 1 tela elástica;
6) 12 molas e seis parafusos de fixação das sapatas.
Quando montado, o minitrampolim terá, na maioria das 
marcas existentes no mercado, as seguintes dimensões:
• diâmetro: 1000 mm;
• diâmetro da tela elástica (área útil de uso): 800 mm;
• altura do solo: 180 mm.
Para a prática dos exercícios no minitrampolim, o indivíduo 
deve usar calçados de solado de borracha, isentos de arestas cor-
tantes ou corpo estranho, tais como pedras, madeiras ou objetos 
que ficam fixos no solado do calçado. 
55© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Não devem praticar esta modalidade os alunos com labi-
rintite não tratada, instabilidade articular no joelho e tornozelo, 
além de gestantes.
No minitrampolim, as músicas utilizadas variam entre 132 
e 145 bpm. A velocidade também representa um importante pa-
râmetro de controle de intensidade geral. Por isso, nas coreogra-
fias iniciais das aulas, as músicas devem ser em torno de 132 a 
136 bpm e, do meio para o fim, as coreografias ficam mais inten-
sas, chegando aos 145 bpm.
Nesta modalidade, são executados sobre o minitrampolim 
movimentos de correr e saltar, sempre empurrando a tela elásti-
ca, organizados em diferentes coreografias de aproximadamente 
três a cinco minutos cada, sincronizados com a música escolhida 
durante 30 a 60 minutos, incluindo aquecimento, parte principal, 
esfriamento, exercícios abdominais e alongamento.
As coreografias são combinações de movimentos, os quais 
são divididos em dois padrões:
• de movimento alternado;
• de movimento simultâneo.
Padrões de movimento alternado são aqueles executados 
com transferência constante de peso de um pé para outro, quan-
do um pé sempre fora da lona. Possuem os seguintes passos:
1) caminhada;
2) corrida;
3) hop;
4) sprint;
5) elevação de joelhos;
6) calcanhar frente;
56 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
7) calcanhar trás;
8) tcha-tcha;
9) tap;
10) cowboy/galope.
Padrões de movimento simultâneo são aqueles movimen-
tos executados com apoio simultâneo de ambos os pés sobre a 
lona. Possuem os seguintes passos:
1) básico;
2) polichinelo;
3) polisapato/tesoura;
4) canguru/duplo;
5) twist.
As aulas de minitrampolim podem ser estruturadas da 
seguinte forma:
1) aquecimento;
2) coreografias de treinamento cardio;
3) exercícios compulsórios;
4) esfriamento;
5) alongamento.
O aquecimento inicia-se fora do trampolim, seguido de 
uma coreografia cardio com os movimentos alternados e simul-
tâneos em cima do minitrampolim, com o objetivo de adaptação 
à superfície e finalização do aquecimento. A parte principal da 
aula é composta pelas coreografias cardio e tem o objetivo de 
condicionamento do sistema cardiorrespiratório, utilizando os 
movimentos compulsórios (agachamentos, exercícios de equilí-
brio – core –, entre outros) na compensação dos padrões moto-
res. Em seguida, uma coreografia de esfriamento e, na fase final 
57© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
da aula, exercícios abdominais e alongamento. Esta última fase 
tem o objetivo de resgatar as condições metabólicas em nível de 
pré-esforço, que serão executados sobre o chão.
Uma aula com duração média de 45 a 60 minutos será 
composta de oito a dez coreografias, com duração média de três 
a cinco minutos cada. A seguir, demonstramos um exemplo para 
as fases da aula:
1) Aquecimento: 5 minutos.
2) Música 1: 5 minutos.
3) Música 2: 5 minutos.
4) Música 3: 5 minutos.
5) Música 4: 5 minutos.
6) Música 5: 5 minutos.
7) Esfriamento: 5 minutos.
8) Abdominais: 5 minutos.
9) Alongamento: 5 minutos.
Os exercícios compulsórios são coreografias baseadas na 
execução dos padrões dos movimentos citados, podendo ser 
executados de diferentes formas, de acordo com a estrutura da 
aula. Podem ser:
• Simples: quando alguns compulsórios forem executa-
dos em maior velocidade, ocupando volume de apenas 
um batimento musical.
• Duplo: quando alguns dos compulsórios forem execu-
tados em velocidade um pouco menor em relação ao 
exemplo anterior, ocupando o volume de dois batimen-
tos musicais.
58 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
A seguir, apresentamos uma descrição dos movimentos 
citados que correspondem à partetécnica específica da 
modalidade:
1) Tap: posição ortostática com os pés paralelos em afas-
tamento médio.
• Movimento: enquanto um membro inferior realiza 
flexão de tornozelo para que o pé possa tocar a lona 
dianteira do minitrampolim, o outro membro infe-
rior permanece na posição inicial.
2) Caminhada: posição ortostática com os pés paralelos 
em afastamento médio.
• Movimento: a parte anterior dos pés está sempre 
em contato com a lona. Enquanto o tornozelo de 
um membro inferior realiza uma dorsiflexão, para 
que toda superfície dos pés possa manter contato 
com a lona, o outro membro inferior realiza flexão 
de quadril de 15 graus, seguido de flexão de joelho 
de 45 graus e de flexão plantar.
3) Corrida: posição ortostática com os pés paralelos em 
afastamento médio.
• Movimento: trata-se da realização de uma corrida 
estacionária sobre o minitrampolim. Na fase aérea, 
são realizados movimentos alternados de membros 
inferiores de flexão de quadril de 15 graus, seguido 
de flexão de joelho de 45 graus e de flexão plantar. 
Na fase de contato, há uma diminuição da flexão de 
quadril e joelhos, enquanto o tornozelo realiza uma 
dorsiflexão, para que toda superfície dos pés possa 
manter contato com a lona.
59© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
4) Hop: posição ortostática com os pés paralelos em afas-
tamento médio.
• Movimento: trata-se da realização de uma corrida 
estacionária sobre o minitrampolim. Na fase aérea, 
são realizados movimentos alternados de membros 
inferiores de flexão de quadril de 90 graus, seguido 
de flexão de joelho de 90 graus e de flexão plantar. 
Na fase de contato, há uma diminuição da flexão de 
quadril e joelhos, enquanto o tornozelo realiza uma 
dorsiflexão, para que toda superfície dos pés possa 
manter contato com a lona.
5) Cowboy/galope: posição ortostática com os pés para-
lelos em afastamento médio.
• Movimento: trata-se da realização de saltos execu-
tados de um lado para outro do minitrampolim. En-
quanto um membro inferior realiza hiperextensão 
de quadril, seguido de flexão de joelho de 90 graus, 
e de flexão plantar na fase aérea, o outro membro 
realiza uma diminuição da flexão de quadril e joe-
lhos, com o tornozelo realizando uma dorsiflexão 
simultaneamente, para que toda superfície dos pés 
possa manter contato com a lona.
6) Sprint: posição ortostática com os pés paralelos em 
afastamento médio, com pequena flexão de tronco.
• Movimento: trata-se da realização de uma corrida 
estacionária sobre o minitrampolim. Na fase aérea, 
são realizados movimentos alternados de membros 
inferiores de flexão de quadril de 15 graus, seguido 
de flexão de joelho de 45 graus e de flexão plantar 
em alta velocidade. Na fase de contato, há uma di-
60 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
minuição da flexão de quadril e joelhos, enquanto o 
tornozelo realiza uma dorsiflexão, para que toda su-
perfície dos pés possa manter contato com a lona.
7) Elevação de joelhos: posição ortostática com os pés 
paralelos em afastamento médio.
• Movimento: são realizados movimentos alternados 
de membros inferiores de flexão de quadril, seguido 
de flexão de joelho de 90 graus, e de flexão plantar 
na fase aérea, sendo a trajetória de elevação de joe-
lhos para a diagonal. Na fase de contato, há uma di-
minuição da flexão de quadril e joelhos, enquanto o 
tornozelo realiza uma dorsiflexão para que toda su-
perfície dos pés possa manter contato com a lona.
8) Calcanhar frente ou trás: posição ortostática com os 
pés paralelos em afastamento médio.
• Movimento: são realizados movimentos alternados 
de membros inferiores de flexão hiperextensão de 
quadril, seguido de flexão de joelho de 90 graus e 
de flexão plantar na fase aérea. Na fase de contato, 
há uma diminuição da flexão de quadril e joelhos, 
enquanto o tornozelo realiza uma dorsiflexão, para 
que toda superfície dos pés possa manter contato 
com a lona.
9) Tcha-tcha: posição ortostática com os pés paralelos 
em afastamento médio. 
• Movimento: na fase aérea, são realizados saltos de 
um lado para outro do minitrampolim. São alter-
nados três vezes os movimentos de membros infe-
riores de flexão de quadril de 15 graus, seguido de 
flexão de joelho de 45 graus e de flexão plantar em 
61© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
alta velocidade. Na fase de contato, há uma dimi-
nuição da flexão de quadril e joelhos, enquanto o 
tornozelo realiza uma dorsiflexão, para que toda su-
perfície dos pés possa manter contato com a lona.
De acordo com o professor Gabriel Franz (2016), os inician-
tes tendem a querer pular, mas na realidade você deve empurrar 
a lona elástica para baixo e ela lhe empurrará para cima. Alguns 
estudos mostram que em uma aula de 40 a 50 minutos pode-se 
gastar de 400 até 700 kcal, dependendo da força feita pelo indi-
víduo para empurrar a lona.
Ao contrário do que normalmente falam, é uma aula com 
impacto. Por ser executada em uma superfície elástica e é con-
siderada uma atividade com menor impacto que as tradicionais 
feitas no solo (aproximadamente 80% a menos), podendo ser 
ainda mais reduzida conforme o domínio da técnica individual 
de flexão e extensão das pernas. Mas equivale aos valores me-
dianos do impacto na corrida, cerca de 2,9 PC (peso corporal).
Algumas dicas para este tipo de aula:
1) escolha tênis com o solado plano;
2) quanto mais plana a sola do seu calçado, mais fácil será 
para empurrar a superfície do minitrampolim para bai-
xo, potencializando seus movimentos;
3) oriente seus alunos a descer do minitrampolim sempre 
de costas, diminuindo assim a chance de desequilíbrio 
por conta da mudança de superfície;
4) alunas devem utilizar tops fortes para fazer a aula, 
permitindo mais segurança e conforto durante os 
exercícios;
5) leve sempre consigo uma garrafa de água e toalha.
62 © GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
2.3. BIKE INDOOR
O ciclismo indoor surgiu nos Estados Unidos no ano de 
1987, criado pelo ciclista de ultradistância Jonathan Goldberg 
(conhecido como Johnny G). Sua criação foi registrada e origi-
nou o programa Spinning®. Em 1995, já eram milhares de pes-
soas praticantes nos Estados Unidos e em mais de 100 países. No 
mesmo ano, a modalidade foi lançada no Brasil.
No decorrer do tempo, foram criados outros programas de 
ciclismo indoor, como Precision Cycling, Power Pace, Cycle Ree-
bok, RPM, cycling indoor, bike indoor, entre outros.
O ciclismo indoor é uma aula feita em grupo, praticada in-
teiramente com a ajuda de uma bicicleta ergométrica desenhada 
especialmente para a modalidade, que permite facilmente ajus-
tar a resistência da bicicleta a cada nível de treinamento. Ao pra-
ticá-lo, você naturalmente entra em um programa individualiza-
do, obtendo um alto gasto calórico, fortalecendo a musculatura 
dos membros inferiores e ganhando uma ótima melhora de VO-
2máx (condicionamento cardiorrespiratório), que pode prepará-lo 
também para outras modalidades.
Os exercícios simulam vários tipos de percursos, como su-
bidas e pedaladas no plano. Na bicicleta, existe um graduador 
de carga, como se fosse uma bicicleta de corrida comum, que 
permite controlar o ritmo de acordo com a resistência.
Seu objetivo principal é o aumento do condicionamento 
cardiovascular, por meio do controle da frequência cardíaca, se-
guido pela redução do percentual de gordura pela queima de 
calorias, variando de acordo com indivíduo.
63© GINÁSTICA DE ACADEMIA
UNIDADE 4 – METODOLOGIA DA GINÁSTICA DE ACADEMIA
Mesmo sendo o ciclismo indoor uma atividade intensa e 
de alto gasto calórico, é considerada segura e prazerosa, desde 
que o indivíduo respeite as normas de segurança durante as au-
las. É uma modalidade que pode ser praticada por todos, mas é 
necessário que o indivíduo saiba seus limites máximos e míni-
mos de frequência cardíaca de treinamento, por meio de testes 
específicos.
As aulas têm duração

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