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Descoberta dos Prótons e Nêutrons Luis Henrique da Silva Nascimento Os prótons foram descobertos através dos experimentos científicos de Ernest Rutherford e do físico Elgen Goldstein. No ano de 1886, Goldstein detectou a presença de cargas elétricas positivas no átomo através do tubo de raios catódicos, experimento pelo qual se transferia cargas elétricas por eletrodos gerando energia (luz). Tal pesquisa detectou um feixe de luz no sentido oposto ao dos elétrons, Goldstein propôs que poderiam existir partículas com carga oposta (positiva) no sistema. Anos mais tarde, em 1904, Rutherford confirmou em suas experiências com gás hidrogênio, a presença de tais partículas positivas e as nomeou de prótons. Os prótons, juntamente com os nêutrons, constituem os núcleos atômicos. Ele percebeu que se o núcleo atômico tivesse mais de um próton comprometeria a estabilidade, porque os prótons, como partículas positivas, iriam sofrer uma força de repulsão, elas iriam se repelir e o núcleo iria desmoronar. Assim, Rutherford admitiu que existiam no núcleo outras partículas semelhantes aos prótons, porém sem carga elétrica. Isto explicaria essa aparente contradição, pois tais partículas neutras diminuiriam a repulsão entre os prótons e aumentaria a estabilidade do núcleo. Entretanto, esse fato só foi comprovado em 1932, quando o cientista James Chadwick utilizou o Princípio de Conservação da Quantidade de Movimento, que diz que se a resultante das forças externas que atuam sobre o sistema for nula, o movimento total de um sistema permanecerá inalterado. Ele fez com que feixes de partículas alfa colidissem com o elemento berílio. Com isso, apareceu um tipo de radiação diferente. Depois de fazer vários cálculos e medir a massa dessas partículas, ele verificou que o núcleo do berílio radioativo emite partículas sem carga elétrica e de massa praticamente igual à dos prótons.
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