Grátis
6 pág.

Teoria dos diagramas de esforços solicitantes - Tipos de esforços
Denunciar
5 de 5 estrelas









12 avaliações
Enviado por
Engenharia Civil Simplificada 
5 de 5 estrelas









12 avaliações
Enviado por
Engenharia Civil Simplificada 
Pré-visualização | Página 1 de 1
DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES Os diagramas de esforços solicitantes possuem como objetivo facilitar a identificação das seções das estruturas que estão sujeitas às maiores tensões (seção crítica), pois essas seções são as que possuem maior risco de ruptura. Sabendo o ponto da estrutura que é mais solicitado, podemos saber se essa estrutura irá resistir ao carregamento, pela comparação entre as tensões solicitantes e as tensões limites do material. As vigas são o sistema estrutural mais simples para estudar os diagramas de esforços solicitantes. Com esses diagramas, podemos conhecer os esforços em qualquer ponto ao longo da barra. Vale lembrar que os esforços são resultado da ação de carregamentos externos, ou seja, forças aplicadas que geram reações nos apoios da estrutura. Esse conjunto de carregamentos externos provoca esforços internos que são chamados de esforços solicitantes. TIPOS DE ESFORÇOS SOLICITANTES Esforço normal: representa o efeito de forças de tração (deformação de alongamento) e compressão (deformação de encurtamento) em uma seção transversal de uma barra. A força que gera esforços normais é aplicada perpendicularmente à seção da estrutura e tenta “puxar” ou “empurrar” a estrutura. No caso das vigas, são as forças horizontais. Tipo de solicitação Convenção de sinal Deformação Tração Positivo Alongamento Compressão Negativo Encurtamento Diagrama de normal Força de tração: Força de compressão: Esforço cortante: representa o efeito de forças de cisalhamento (deformação de deslizamento relativo) em uma seção transversal de uma barra. A força que gera esforços cortantes tenta fazer o trecho da barra “girar”, ou seja, deslizar em relação a outra seção. No caso das vigas, são as forças verticais. Tipo de solicitação Convenção de sinal Deformação Positivo (+), gira o trecho de barra em que atua no sentido horário Deslizamento relativo entre as seções Negativo (-), gira o trecho de barra em que atua no sentido anti- horário Diagrama de cortante Força que atua no sentido horário: Força que atua no sentido anti-horário: Momento fletor: representa o efeito de flexão (deformação de rotação em torno do eixo) em uma seção transversal de uma barra. A força que gera momento é aplicada a uma distância do ponto avaliado (braço de alavanca). Nas vigas, as forças verticais geram cortante e momento fletor. Tipo de solicitação Convenção de sinal Deformação Positivo (+), traciona as fibras inferiores (tenta alongar as fibras de baixo e encurtar as de cima) Rotação das seções transversais em torno de eixos nos seus planos Negativo (-), traciona as fibras superiores Diagrama de momento fletor Apesar de definirmos um sinal utilizar nos cálculos de momento fletor, o desenho no diagrama é sempre no lado tracionado da barra e não se indica o sinal. Força P tenta fazer com que a ponta da estrutura desça conforme a linha azul, o que provoca tração das fibras superiores e compressão das fibras inferiores. Como o momento fletor depende da distância aplicada, ele é zero no ponto de aplicação da força e máximo no engaste da viga (observe que o engaste é o ponto mais distante da aplicação de P). Assim: Força aplicada no sentido contrário (tração das fibras inferiores) Momento de torção: esse momento representa o efeito das cargas que estão aplicadas em um plano perpendicular ao eixo longitudinal da barra, tentando fazer girar a seção em torno desse eixo (como se estivéssemos pegando a barra no seu comprimento e torcendo). Tipo de solicitação Convenção de sinal Deformação Positivo (+), o vetor momento tem o sentido da normal que traciona a barra (para fora) Rotação das seções transversais em torno do eixo longitudinal da barra, ou seja, em outro plano. Negativo (-), o vetor momento tem o sentido da normal que comprime a barra (para dentro) DIAGRAMAS EM VIGAS BIAPOIADAS, DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO Viga biapoiada com carga concentrada As fórmulas não precisam ser decoradas, pois consistem na dedução das reações de apoio. Mas memorizar o formato dos gráficos para cargas pontuais em vigas desse tipo é útil para não fazer um gráfico incorreto. O diagrama de uma viga pode ser traçado conhecendo os valores das reações de apoio e da carga pontual. Observe que: • A seção de momento máximo ocorre onde a cortante é igual a zero (pois a derivada no momento é a cortante); • Diagramas de cortante de cargas pontuais sempre formam retângulos e os diagramas de momento fletor sempre formam triângulos. Viga biapoiada com carga uniformemente distribuída Nesse caso, é importante saber que o momento no centro de carregamentos uniformemente distribuídos é 𝑞𝐿2/8, onde L é o tamanho do trecho onde está aplicado o carregamento q. Para o gráfico da cortante, 𝑞𝐿/2 é o valor das reações de apoio e pode ser calculado, não precisa ser decorado. Observe que: • A seção de momento máximo ocorre onde a cortante é igual a zero (pois a derivada no momento é a cortante); • A equação do momento fletor é de segundo grau (parábola) e a equação da cortante é de primeiro grau (reta). O gráfico de cortante para carregamentos uniformemente distribuídos é sempre triângulos e o de momento é sempre parábolas. Diagrama de momento fletor Diagrama de cortante REFERÊNCIAS Estácio, Teoria das Estruturas I, Aula 3 – Vigas Isostáticas http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon560/aula3.html USP, Introdução à Mecânica das Estruturas, Cap. 5, Diagramas de Esforços Solicitantes https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2657541/mod_resource/content/1/Apostila%20de% 20Teoria%20-%20Cap%C3%ADtulo%205.pdf PUCRS, Resistência dos Materiais, Cap. 6, Solicitações Internas em Estruturas de Barra https://www.politecnica.pucrs.br/professores/soares/Resistencia_dos_Materiais_- _E/Capitulo_06.pdf Diagrama de momento fletor Diagrama de cortante http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon560/aula3.html https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2657541/mod_resource/content/1/Apostila%20de%20Teoria%20-%20Cap%C3%ADtulo%205.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2657541/mod_resource/content/1/Apostila%20de%20Teoria%20-%20Cap%C3%ADtulo%205.pdf https://www.politecnica.pucrs.br/professores/soares/Resistencia_dos_Materiais_-_E/Capitulo_06.pdf https://www.politecnica.pucrs.br/professores/soares/Resistencia_dos_Materiais_-_E/Capitulo_06.pdf