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Distribuição Estratigráfica de Foraminíferos e Radiolários

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FORAMINÍFEROSFORAMINÍFEROS
Distribuição estratigráfica simplificadaDistribuição estratigráfica simplificada
Segundo Bignot (1988) os foraminíferos apareceram no Cambriano, com Segundo Bignot (1988) os foraminíferos apareceram no Cambriano, com formas de carapaças aglutinantes eformas de carapaças aglutinantes e
uniloculares. As carapaças calcárias microgranulares são conhecidas a partir do Siluriano e uniloculares. As carapaças calcárias microgranulares são conhecidas a partir do Siluriano e as de estruturaas de estrutura
 pseudofibrosa a partir do D pseudofibrosa a partir do Devoniano. É no limite Devoniano-Carbonevoniano. É no limite Devoniano-Carbonífero que as primeiras formas comífero que as primeiras formas com
tabiques desenvolvidos e carapaças multiloculares de crescimento periódico tabiques desenvolvidos e carapaças multiloculares de crescimento periódico aparecem. No Carbonífero asaparecem. No Carbonífero as
carapaças porcelânicas, os indivíduos com dimorfismo morfológico e enrolacarapaças porcelânicas, os indivíduos com dimorfismo morfológico e enrolamento trocoespiral e osmento trocoespiral e os
TTetrataxis calcários se desenvolvem. Os Endothira e etrataxis calcários se desenvolvem. Os Endothira e os Fusulinideos se proliferam durante o Paleozóicoos Fusulinideos se proliferam durante o Paleozóico
superior, antes de desaparecer no princípio do Mesozóico.superior, antes de desaparecer no princípio do Mesozóico.
 No Tr No Triássico se encontram poucos foiássico se encontram poucos foraminíferos, mas é o período que paraminíferos, mas é o período que parece ter gerado as novas espéciesrece ter gerado as novas espécies
que vão dominar no Jurássico, como os que vão dominar no Jurássico, como os Miliolídeos, os Nodosarídeos e as primeiras formas planctônicas.Miliolídeos, os Nodosarídeos e as primeiras formas planctônicas.
 No Cretácio inferior algumas espé No Cretácio inferior algumas espécies começam a colonizar os meios lagunares. cies começam a colonizar os meios lagunares. A A diversificação continuadiversificação continua
em todo o Cretácio, cem todo o Cretácio, com a proliferação das formas planctônicas e om a proliferação das formas planctônicas e as formas bentônicas de grandes tamanhos.as formas bentônicas de grandes tamanhos.
 No princípio do T No princípio do Terciário, houve um extinção signerciário, houve um extinção significativa que marcou o final de muitas formas bentôniificativa que marcou o final de muitas formas bentônicas ecas e
 plantônicas.  plantônicas. Após houve um novo "bApós houve um novo "boom" que fez ressurgoom" que fez ressurgir antigas espécies e deu origem a outrasir antigas espécies e deu origem a outras..
Atualmente, os grandes foraminíferos se reduzem a Atualmente, os grandes foraminíferos se reduzem a alguns gêneros, mas as formas menores planctônicas ealguns gêneros, mas as formas menores planctônicas e
 bentônicas encontram-se muito bem repr bentônicas encontram-se muito bem representadas.esentadas.
Paleoecologia e EcologiaPaleoecologia e Ecologia
A maioria absoluta dos foraminíferos são marinhos, com 95% bentônicos e 5% A maioria absoluta dos foraminíferos são marinhos, com 95% bentônicos e 5% planctônicos. Genericamenteplanctônicos. Genericamente
vivem em zonas eufóticas dos mares de 0 até 200 metros.vivem em zonas eufóticas dos mares de 0 até 200 metros.
Os bentônicos vivem nos fundos, são livres ou Os bentônicos vivem nos fundos, são livres ou raramente fixos ao substrato (são mais numerososraramente fixos ao substrato (são mais numerosos
qualitativamente), enquanto que os planctônicos vivem flutuando livremente no plâncton (são maisqualitativamente), enquanto que os planctônicos vivem flutuando livremente no plâncton (são mais
numerosos quantitativamente).numerosos quantitativamente).
Algumas espécies tem abundância sazonal, variando de Algumas espécies tem abundância sazonal, variando de acordo com seu ciclo reprodutivo, enquanto outrasacordo com seu ciclo reprodutivo, enquanto outras
são abundantes em todas as estações são abundantes em todas as estações do ano.do ano.
Os foraminíferos são muito afetados pelas condições do Os foraminíferos são muito afetados pelas condições do ambiente em que vivem (ou ambiente em que vivem (ou viveram). Assviveram). Assim torna-im torna-
se difícil medir a importância de cada fator ecológico, mas é neste grupo que estes são mais significativos.se difícil medir a importância de cada fator ecológico, mas é neste grupo que estes são mais significativos.
 A seç A seção marinha afloão marinha aflorante da bacia drante da bacia de Sergipe é cone Sergipe é considerada uma dasiderada uma das maiss mais
completas da margem continental, tendo preservada em seu registro estratigráfico acompletas da margem continental, tendo preservada em seu registro estratigráfico a
história deposicional e os história deposicional e os principais eventos paleoceanogprincipais eventos paleoceanográficos representativos daráficos representativos da
evolução do Atlântico Sul setentrional. Foraminíferos planctônicos e bentônicos sãoevolução do Atlântico Sul setentrional. Foraminíferos planctônicos e bentônicos são
recuperados em todas as seções carbonáticas e siliciclásticas, aflorantes e derecuperados em todas as seções carbonáticas e siliciclásticas, aflorantes e de
subsuperfíciesubsuperfície, , compondo associaçõecompondo associações bem s bem diversificadadiversificadas, com s, com densidade edensidade e
preservação variável. De maneira geral, indivíduos ben-tônicos de preservação variável. De maneira geral, indivíduos ben-tônicos de teca calcária-hialinateca calcária-hialina
predominam em rochas depositadas em ambientes neríticos (plataforma) e no batialpredominam em rochas depositadas em ambientes neríticos (plataforma) e no batial
superior (talude), enquanto que espécimes de teca aglutinante e cimento organo-superior (talude), enquanto que espécimes de teca aglutinante e cimento organo-
silicoso dominam em depósitos de silicoso dominam em depósitos de águas profundas no táguas profundas no talude (batial médio-inferior)alude (batial médio-inferior)33..
 As associaçõe As associações recuperadas de ds recuperadas de depósitos pelíticoepósitos pelíticos da Formação Cas da Formação Calumbi (Cretácelumbi (Cretáceoo
Superior a Mioceno-Plioceno?) são caracterizadas por uma Superior a Mioceno-Plioceno?) são caracterizadas por uma alta diversidade específicaalta diversidade específica
e abundância, apresentando ainda e abundância, apresentando ainda excelentes condições de excelentes condições de preservaçãopreservação..
 As mais antigas a As mais antigas associações de forassociações de foraminíferos plancminíferos planctônicos recuperatônicos recuperados na bacia (Fidos na bacia (Figura 2)gura 2)
  
permitem datar o permitem datar o estabelecimenestabelecimento de to de condições marinhas francas no neo-Aptianocondições marinhas francas no neo-Aptiano44, tempo que, tempo que
corresponde ao início do desenvolvimento da sedimentação marinha da fasecorresponde ao início do desenvolvimento da sedimentação marinha da fase drift drift no Atlântico Sulno Atlântico Sul
setentrional, após o setentrional, após o estágio proto-marinho evaporítico do Aptianoestágio proto-marinho evaporítico do Aptiano. Estes . Estes organismos marinhosorganismos marinhos
pioneiros demonstram afinidades biogeogpioneiros demonstram afinidades biogeográficas estreitas com ráficas estreitas com regiões do Atlântico Norteregiões do Atlântico Norte
meridional e o Mar de meridional e o Mar de Tétis, sugerindo o possível intercâmbio de águas superficiais entre as Tétis, sugerindo o possível intercâmbio de águas superficiais entre as duasduas
regiões.regiões.
No Cretáceo, o máximo de No Cretáceo, o máximo de diversidade ocorreu no eocampaniandiversidade ocorreu no eocampaniano (cerca de 105 o (cerca de 105 espécies deespécies de
foraminíferos bentônicos são registradas), correspondente ao máximo paleobatimétrico e,foraminíferos bentônicos são registradas),correspondente ao máximo paleobatimétrico e,
portanto, de diversidade de nichos ecológicos da baciaportanto, de diversidade de nichos ecológicos da bacia44
RADIOLÁRIOSRADIOLÁRIOS
Características GeraisCaracterísticas Gerais
Radiolários são pequenos organismos dotados de um esqueleto silicoso intracitoplasmático eRadiolários são pequenos organismos dotados de um esqueleto silicoso intracitoplasmático em forma dem forma de
rede. Constituem uma ordem de rede. Constituem uma ordem de protozoários rizópodos, exclusivamente marinhos e principalmenteprotozoários rizópodos, exclusivamente marinhos e principalmente
 pelágicos. pelágicos.
Distribuição estratigráfica simplificadaDistribuição estratigráfica simplificada
Os Radiolários apareceram no Ordoviciano (Arenig), mas antes do Triássico e do Jurássico não Os Radiolários apareceram no Ordoviciano (Arenig), mas antes do Triássico e do Jurássico não sãosão
utilizados como fósseis guias. Isso só acontece utilizados como fósseis guias. Isso só acontece no Cretáceo e depois no no Cretáceo e depois no Cenozóico. VCenozóico. Vivem até o ivem até o Recente.Recente.
 No Paleozóico dominam os verd No Paleozóico dominam os verdadeiros Espumelários de cápsula padeiros Espumelários de cápsula perfurada ou esponjosa.erfurada ou esponjosa.
O Mesozóico foi um período de O Mesozóico foi um período de notável renovação, onde surgiram os Nasselários e desapareceram formasnotável renovação, onde surgiram os Nasselários e desapareceram formas
características do Paleozóico. Ainda predominam os características do Paleozóico. Ainda predominam os Espumelários, representados por numerosos gêneros,Espumelários, representados por numerosos gêneros,
tais como: Capnuchosphaera (Tr), Paronaella tais como: Capnuchosphaera (Tr), Paronaella (J-K) e Alievium (K).(J-K) e Alievium (K).
 No Cenozóico desaparecem vários  No Cenozóico desaparecem vários gêneros e aparecem outros novgêneros e aparecem outros novos. Pode-se dizer que os repos. Pode-se dizer que os representantes daresentantes da
fauna do Cenozóico são praticamente os fauna do Cenozóico são praticamente os mesmos da fauna atual. Os Espumelários perdem imesmos da fauna atual. Os Espumelários perdem importância e osmportância e os
 Nasselários dominam. Nasselários dominam.
Atualmente o estudo detalhado dos Radiolários pode Atualmente o estudo detalhado dos Radiolários pode levar a conclusões estratigráficas importantes.levar a conclusões estratigráficas importantes.
Pesquisadores puderam deduzir um ambiente de águas frias para as formas Cretáceas em contraste com umPesquisadores puderam deduzir um ambiente de águas frias para as formas Cretáceas em contraste com um
ambiente tropical para as faunas do Eoceno.ambiente tropical para as faunas do Eoceno.
Paleoecologia e EcologiaPaleoecologia e Ecologia
Os radiolários são animais exclusivamente marinhos, cosmopolitas, quase que Os radiolários são animais exclusivamente marinhos, cosmopolitas, quase que exclusivamente pelágicos. Sóexclusivamente pelágicos. Só
é conhecida uma família é conhecida uma família de Radiolários, que viveu em de Radiolários, que viveu em águas salobras e dulcícolas: os Traquairidae.águas salobras e dulcícolas: os Traquairidae.
Ocorrem preferencialmente em águas superficiais e alOcorrem preferencialmente em águas superficiais e alguns em águas profundas. Vguns em águas profundas. Vivem em todos os mares ivem em todos os mares ee
em todas as zonas climáticas, mas as espécies são mais limitadas em sua distribuição, existindo espécies deem todas as zonas climáticas, mas as espécies são mais limitadas em sua distribuição, existindo espécies de
águas frias ou de águas quentes, de águas frias ou de águas quentes, de águas superficiais ou de águas abissais, etc... águas superficiais ou de águas abissais, etc... Sabe-se entretanto, que aSabe-se entretanto, que a
maior variedade de Radiolários encontra-se em maior variedade de Radiolários encontra-se em zonas tropicais (portanto quentes) e que tzonas tropicais (portanto quentes) e que tanto em abundânciaanto em abundância
de espécies como em número de indivíduos, o Oceano Pacífico é o mais rico de todos, superando o Índico ede espécies como em número de indivíduos, o Oceano Pacífico é o mais rico de todos, superando o Índico e
o Atlântico.o Atlântico.
De modo geral, os indivíduos de De modo geral, os indivíduos de águas superficiais possuem esqueletos menores e mais finos, que águas superficiais possuem esqueletos menores e mais finos, que osos
  
exemplares de águas profundas; finalmente seu taexemplares de águas profundas; finalmente seu tamanho aumenta em razão inversa a manho aumenta em razão inversa a sua robustez, quesua robustez, que
diminui desde o Equador até diminui desde o Equador até os Pólos (Bignot, 1988).os Pólos (Bignot, 1988).
No Brasil existem No Brasil existem registros da ocorrência de registros da ocorrência de radiolárioradiolários em s em bacias sedimentares marginais, como,bacias sedimentares marginais, como,
Barreirinhas, Ceará, Sergipe-AlagoasBarreirinhas, Ceará, Sergipe-Alagoas4,54,5 (Figura 3), Campos(Figura 3), Campos66, Santos e Pelotas (em rochas do, Santos e Pelotas (em rochas do
Cretáceo ao Recente) e na bacia interior SanfranciscanaCretáceo ao Recente) e na bacia interior Sanfranciscana77. A presença de radiolários nesta bacia. A presença de radiolários nesta bacia
sugere que teria havido um mar sugere que teria havido um mar durante o Cretáceo em Minas Gdurante o Cretáceo em Minas Geraiserais
OSTRACODESOSTRACODES
Distribuição estratigráfica simplificadaDistribuição estratigráfica simplificada
As primeiras associações da Ostracodes são do Ordoviciano. Alusões a Ostracodes do Cambriano, parecemAs primeiras associações da Ostracodes são do Ordoviciano. Alusões a Ostracodes do Cambriano, parecem
referir-se aos Bradorina, crustáceos primitivos, "primos" dos Ostracodes e também dos Brachiopodas.referir-se aos Bradorina, crustáceos primitivos, "primos" dos Ostracodes e também dos Brachiopodas.
 No Siluriano surg No Siluriano surgem as formas mixohalinas e no Devem as formas mixohalinas e no Devoniano inferior, emoniano inferior, embora as faunas se pareçam, existiubora as faunas se pareçam, existiu
um troca notável no meio aquático e muitos gêneros apareceram.um troca notável no meio aquático e muitos gêneros apareceram.
As faunas do Triássico são pouco conhecidas (como ocorre em quase todos os As faunas do Triássico são pouco conhecidas (como ocorre em quase todos os outros grupos deoutros grupos de
invertebrados).invertebrados).
 No Jurássico e Cretáceo já não  No Jurássico e Cretáceo já não ocorrem formas tipicamente Paleozóicas, surocorrem formas tipicamente Paleozóicas, surgindo novos gêneros (ungindo novos gêneros (unss
restritos a estes períodos e restritos a estes períodos e outros que viveram até o Terciário). Estes períodos tem grande importância nooutros que viveram até o Terciário). Estes períodos tem grande importância no
estudo dos Ostracodes não marinhos, para o uso de estudo dos Ostracodes não marinhos, para o uso de correlação a grandes distâncias.correlação a grandes distâncias.
 No T No Terciário muitas formas Mesoerciário muitas formas Mesozóicas se extinguem e outras surzóicas se extinguem e outras surgem no Mioceno se restringgem no Mioceno se restringindo a esteindo a este
 período. Os Ostracodes  período. Os Ostracodes vivem até o Recente.vivem até o Recente.
Os Ostracodes têm um interesse estratigráfico iOs Ostracodes têm um interesse estratigráfico importante, pois as espécies tem uma evolução mportante, pois as espécies tem uma evolução morfológicamorfológica
rápida, o que permite caracterizar um andar ou uma biozona no interior do mesmo. Os exemplos derápida, o que permite caracterizar um andar ou uma biozona no interior do mesmo. Os exemplos de
repartição estratigráfica são numerosos particularmente no Cretáceo repartição estratigráfica são numerosos particularmente no Cretáceo inferiorinferior..
Paleoecologia e EcologiaPaleoecologiae Ecologia
Os Ostracodes habitam vários tipos de ambientes Os Ostracodes habitam vários tipos de ambientes aquáticos, tanto de águas doces como mariaquáticos, tanto de águas doces como marinhas,nhas,conhecendo-se inclusive formas viventes em turfeiras e uma forma que vive em terras vegetais úmidas daconhecendo-se inclusive formas viventes em turfeiras e uma forma que vive em terras vegetais úmidas da
selva africana.selva africana.
Durante o Paleozóico são a maior parte marinhos bentônicos; os planctônicos começam a parecer noDurante o Paleozóico são a maior parte marinhos bentônicos; os planctônicos começam a parecer no
Ordoviciano Inferior e as primeiras formas lacustres aparecem Ordoviciano Inferior e as primeiras formas lacustres aparecem no Carbonífero. Já no Mesozóico eno Carbonífero. Já no Mesozóico e
Cenozóico, mostram uma grande diversidade ecológica, só coCenozóico, mostram uma grande diversidade ecológica, só comparável aos representantes atuais. Alguns sãomparável aos representantes atuais. Alguns são
estenoalinos outros eurialinos.estenoalinos outros eurialinos.
As espécies marinhas são encontradas desde a linha de praia até em zonas abissais, ainda que prefira zonasAs espécies marinhas são encontradas desde a linha de praia até em zonas abissais, ainda que prefira zonas
litorais e epineríticas. A grande maioria é bentônica, andando sobre a superfície do fundo litorais e epineríticas. A grande maioria é bentônica, andando sobre a superfície do fundo marinho oumarinho ou
escavando-o, ou ainda vivendo na superfície da escavando-o, ou ainda vivendo na superfície da vegetação marinha. Alguns Ostracodes preferem fundosvegetação marinha. Alguns Ostracodes preferem fundos
arenosos e outros compostos por pelitos. Embora a relação desta preferência com o tipo de carapaça doarenosos e outros compostos por pelitos. Embora a relação desta preferência com o tipo de carapaça do
animal ainda seja motivo animal ainda seja motivo de discussão entre os pesquisadores, pode-se dizer que, em de discussão entre os pesquisadores, pode-se dizer que, em geral, as espécies quegeral, as espécies que
vivem em fundos de areia são menores e mais curtas do que as espécies que preferem viver em fundosvivem em fundos de areia são menores e mais curtas do que as espécies que preferem viver em fundos
lamosos. As espécies que vivem andando no fundo do mar são na lamosos. As espécies que vivem andando no fundo do mar são na maioria dos casos (73%) ornamentadas, emaioria dos casos (73%) ornamentadas, e
as espécies que escavam o as espécies que escavam o solo são lisas (64%).solo são lisas (64%).
  
Os Ostracodes de águas doces são organismos adaptados a todos os Os Ostracodes de águas doces são organismos adaptados a todos os tipos de ambientes, desde grandes lagos,tipos de ambientes, desde grandes lagos,
lagunas, mananciais, rios, riachos, águas subterrâneas, musgos e turfeiras. Podem lagunas, mananciais, rios, riachos, águas subterrâneas, musgos e turfeiras. Podem dividir-se em três gruposdividir-se em três grupos
distintos: as espécies euritérmicas (resistem a grandes variações de temperatura), as estenotérmicas frias e asdistintos: as espécies euritérmicas (resistem a grandes variações de temperatura), as estenotérmicas frias e as
estenotérmicas quentes. Podem ser bentônicos ou planctônicos.estenotérmicas quentes. Podem ser bentônicos ou planctônicos.
 A ap A aplicação do grulicação do grupo no estudo de bapo no estudo de bacias sedimentacias sedimentares tem se baseado res tem se baseado principalmenprincipalmente em seute em seu
elevado potencial bioestratigráficoelevado potencial bioestratigráfico, particularmente útil , particularmente útil em seções nas em seções nas quais não ocorremquais não ocorrem
microfósseis calcários pelágicos. Em bacias brasileiras, os microfósseis calcários pelágicos. Em bacias brasileiras, os ostracodes têm sido ostracodes têm sido tradicionalmtradicionalmenteente
utilizados no zoneamento de seções não-marinhas. A bacia do Recôncavo, em especial,utilizados no zoneamento de seções não-marinhas. A bacia do Recôncavo, em especial,
caracteriza-se pelo registro mais expressivo de ostracodes fósseis no Brasil, face caracteriza-se pelo registro mais expressivo de ostracodes fósseis no Brasil, face à diversidade,à diversidade,
abundância e preservação da microfauna. O conjunto de 11 biozonas e 26 subzonas queabundância e preservação da microfauna. O conjunto de 11 biozonas e 26 subzonas que
compõem o compõem o arcabouço biocronoestraarcabouço biocronoestratigráfico do tigráfico do NeojurássiNeojurássico(?)-Eocretáceo das bacias co(?)-Eocretáceo das bacias dada
margem continental fundamenta-se quase que essencialmente na distribuição estratigráfica dosmargem continental fundamenta-se quase que essencialmente na distribuição estratigráfica dos
ostracodes descritos nesta baciaostracodes descritos nesta bacia33. Uma série de espécies são igualmente recuperadas de bacias. Uma série de espécies são igualmente recuperadas de bacias
da costa da costa ocidental africana, em sucessão estratigráfica correlacionável àquela de seqüênciasocidental africana, em sucessão estratigráfica correlacionável àquela de seqüências
brasileiras, constituindo uma das evidências do brasileiras, constituindo uma das evidências do processo de deriva continental.processo de deriva continental.
Estudos desenvolvidoEstudos desenvolvidos em seções s em seções cretáceas das bacias Potiguar e de cretáceas das bacias Potiguar e de Sergipe têm tambémSergipe têm também
demonstrado o potencial bioestratigráfico dos ostracodes marinhosdemonstrado o potencial bioestratigráfico dos ostracodes marinhos44. Da mesma forma,. Da mesma forma,
ostracodes de seções cenozóicas têm sido objeto de estudos taxonômicos e paleoecológicosostracodes de seções cenozóicas têm sido objeto de estudos taxonômicos e paleoecológicos5, 65, 6..  
NANOFÓSSEIS CALCÁRIOSNANOFÓSSEIS CALCÁRIOS
Características GeraisCaracterísticas Gerais
 Nanofósseis são fós Nanofósseis são fósseis de menor tamanho, que podem sseis de menor tamanho, que podem ser quitinosos, silicosos ou calcários. er quitinosos, silicosos ou calcários. JamaisJamais
ultrapassam 50 micras e compreendem certos ultrapassam 50 micras e compreendem certos micrósporos e grãos de pólen.micrósporos e grãos de pólen.
A grande maioria dos nanofósseis calcários é representada pelos cocólitos (pequenas peças calcíticas A grande maioria dos nanofósseis calcários é representada pelos cocólitos (pequenas peças calcíticas de 5 ade 5 a
15 micrometros de comprimento), que são produzidos por 15 micrometros de comprimento), que são produzidos por algas unicelulares flageladas. Cada célula alalgas unicelulares flageladas. Cada célula algar égar é
composta por uma carapaça esférica composta por uma série de 20 ou mais cocólitos, levando o nome decomposta por uma carapaça esférica composta por uma série de 20 ou mais cocólitos, levando o nome de
cocosfera. São os cocolitoforídeos.cocosfera. São os cocolitoforídeos.
Cocolitoforídeos: são organismos esféricos, piriformes ou fusiformes, que se incluem entre asCocolitoforídeos: são organismos esféricos, piriformes ou fusiformes, que se incluem entre as
algas unicelulares Chrysophytas. Seu tamanho não ultrapassa 50 micras. Apesar de serem umalgas unicelulares Chrysophytas. Seu tamanho não ultrapassa 50 micras. Apesar de serem um
grupo bastante abundante, o estudo sistemático dos grupo bastante abundante, o estudo sistemático dos cocolitoforídeos (atuais e fósseis) não temcocolitoforídeos (atuais e fósseis) não tem
se desenvolvido com a devida ise desenvolvido com a devida importância.mportância.
Distribuição estratigráfica simplificadaDistribuição estratigráfica simplificada
Os cocolitoforídeos mais antigos conhecidos são do final Os cocolitoforídeos mais antigos conhecidos são do final do Paleozóico. As formas complexas sãodo Paleozóico. As formas complexas são
multiplicadas durante o Jurássico e principalmente no Cretácio.multiplicadas duranteo Jurássico e principalmente no Cretácio.
O Cenozóico se caracteriza pelo O Cenozóico se caracteriza pelo desenvolvimento dos Discoasterídeos, que evoluem desde o Paleoceno até desenvolvimento dos Discoasterídeos, que evoluem desde o Paleoceno até oo
final do Plioceno: primeiro aparecem final do Plioceno: primeiro aparecem formas em "roseta" e posteriormente formas possuidoras de formas em "roseta" e posteriormente formas possuidoras de raiosraios
  
delgados e pouco numerosos.delgados e pouco numerosos.
Paleoecologia e EcologiaPaleoecologia e Ecologia
Os cocolitos fósseis são encontrados principalmente em sedimentos marinhos, depositados longe da Os cocolitos fósseis são encontrados principalmente em sedimentos marinhos, depositados longe da costa,costa,
ainda que não sejam ainda que não sejam raros em sedimentos provenientes das costas litorâneas.raros em sedimentos provenientes das costas litorâneas.
As associações de cocolitoforídeos de mar livre As associações de cocolitoforídeos de mar livre e plataforma continental são diferentes. e plataforma continental são diferentes. Há poucas espéciesHá poucas espécies
no mar aberto, representadas por numerosas células. Na no mar aberto, representadas por numerosas células. Na plataforma continental a diversidade específica plataforma continental a diversidade específica éé
mais alta, mas as mais alta, mas as populações são constituídas por menos indivíduos. Os compostos químicos trazidos dopopulações são constituídas por menos indivíduos. Os compostos químicos trazidos do
continente, pelos rios, enriquecem as águas neríticacontinente, pelos rios, enriquecem as águas neríticas e favorecem o desenvolvimento das associações ricass e favorecem o desenvolvimento das associações ricas
em espécies diferenciadas (SEYVE, 1990).em espécies diferenciadas (SEYVE, 1990).
Certas associações correspondem a espécies de águas frias Certas associações correspondem a espécies de águas frias (embora raríssimos nestas águas); outras(embora raríssimos nestas águas); outras
(Discoasterídeos, Sphenolithus), correspondem a mares temperados e quentes (a grande maioria).(Discoasterídeos, Sphenolithus), correspondem a mares temperados e quentes (a grande maioria).
 A uti A utilização dos nalização dos nanofósseis na edinofósseis na edificação de arcabficação de arcabouços bioestratigouços bioestratigráficos foi aventaráficos foi aventada, pelada, pela
primeira vez, em 1954primeira vez, em 195422. A partir daí teve início uma série de estudos, nos quais a distribuição. A partir daí teve início uma série de estudos, nos quais a distribuição
estratigráfica dos váriosestratigráfica dos vários taxataxa foi investigada. Diante do acúmulo de informações, no transcorrer dafoi investigada. Diante do acúmulo de informações, no transcorrer da
década de 70, vários pesquisadores promoveram a integração das mesmas e década de 70, vários pesquisadores promoveram a integração das mesmas e propuseram ospropuseram os
primeiros zoneamentos para os principais sistemas primeiros zoneamentos para os principais sistemas cronoestratigcronoestratigráficos onde o ráficos onde o nanoplâncton énanoplâncton é
registradoregistrado 3, 4, 53, 4, 5..
 A pe A pesquisa de nansquisa de nanofósseis em depóofósseis em depósitos sedimentaresitos sedimentares das bacias margis das bacias marginais brasilenais brasileiras iniciou-seiras iniciou-se
com a exploração petrolífera no mar. Como resultado dessas investigações foram publicados oscom a exploração petrolífera no mar. Como resultado dessas investigações foram publicados os
primeiros zoneamentos bioestratigráprimeiros zoneamentos bioestratigráficos para a ficos para a seção marinhaseção marinha66. Desde então, este grupo fóssil. Desde então, este grupo fóssil
tem sido tem sido amplamente empregado pela PETROBRAS na elaboração de amplamente empregado pela PETROBRAS na elaboração de biozoneamebiozoneamentos dentos de
seções perfuradas, principalmente, nas bacias de seções perfuradas, principalmente, nas bacias de Sergipe-AlagoSergipe-Alagoas, Bahia as, Bahia Sul, Espírito Santo,Sul, Espírito Santo,
Campos, Santos, Potiguar e CearáCampos, Santos, Potiguar e Ceará11..
DIATOMÁCEASDIATOMÁCEAS
Características GeraisCaracterísticas Gerais
As Diatomáceas são algas unicelulares microscópicas que vivem As Diatomáceas são algas unicelulares microscópicas que vivem normalmente na água, em anormalmente na água, em ambientesmbientesnaturalmente iluminados como o plâncton ou naturalmente iluminados como o plâncton ou junto a substratos.junto a substratos.
Possuem grandes cloroplastos de cores verde-olivas e pardos. Suas células possuem Possuem grandes cloroplastos de cores verde-olivas e pardos. Suas células possuem o tamanho médio de 50o tamanho médio de 50
microns, ainda que excepcionalmente possam chegar a medir 2 mm, e um esqueleto intracitoplasmáticomicrons, ainda que excepcionalmente possam chegar a medir 2 mm, e um esqueleto intracitoplasmático
formado de opala, que recebe o nome de frústula.formado de opala, que recebe o nome de frústula.
Cada frústula é formada por duas Cada frústula é formada por duas valvas ou tecas, ligeiramente valvas ou tecas, ligeiramente desiguais, cada uma delas constituidas por desiguais, cada uma delas constituidas por 
uma placa valvar e um cíngulo (a menor das valvas encontra-se encaixada na maior).uma placa valvar e um cíngulo (a menor das valvas encontra-se encaixada na maior).
Pode-se classificar as Diatomáceas segundo sua forma e Pode-se classificar as Diatomáceas segundo sua forma e ornamentação das frústulas ou ainda de ornamentação das frústulas ou ainda de acordo comacordo com
sua sensibilidade ao teor de sal encontrado em seu habitat.sua sensibilidade ao teor de sal encontrado em seu habitat.
 Segundo a forma e ornamentação das Segundo a forma e ornamentação das valvas:valvas:
a.a. DiatomáceDiatomáceas Centas Centrales rales :: são circulares, elípticas ou poligonais, com uma ornamentaçãosão circulares, elípticas ou poligonais, com uma ornamentação
concêntrica ou radiada. Não possuem adornos. Reprodução sexual por microsporos. São econcêntrica ou radiada. Não possuem adornos. Reprodução sexual por microsporos. São emm
sua maioria plantônicas marinhas, ainda que sua maioria plantônicas marinhas, ainda que sejam encontradas espécies lacustres.sejam encontradas espécies lacustres.
  
 b. b. DiatomáceDiatomáceas Pas Penales enales :: são naviculares, contendo uma linha que separa a valva em duassão naviculares, contendo uma linha que separa a valva em duas
metades. Não possuem microsporos. Há gêneros de águas doces e metades. Não possuem microsporos. Há gêneros de águas doces e marinhas.marinhas.
 Segundo sua sensibilidade ao teor de Segundo sua sensibilidade ao teor de sal:sal:
a.a. DiatomáceDiatomáceas olas olihalóbiaihalóbias s :: vivem em ambientes marinhos com, preferencialmente mais devivem em ambientes marinhos com, preferencialmente mais de
30%/mil de sal.30%/mil de sal.
 b. b. DiatomáceDiatomáceas Mesas Mesohalóbias ohalóbias :: vivem em águas salobras, entre 2 a 30%/mil de sal.vivem em águas salobras, entre 2 a 30%/mil de sal.
c.c. DiatomáceDiatomáceas Olias Oligohalóbigohalóbias as :: vivem em águas doces, com menos de 2%/mil. Sãovivem em águas doces, com menos de 2%/mil. São
subdivididas em Halofílicas e Indiferente.subdivididas em Halofílicas e Indiferente.
d.d. DiatomáceDiatomáceas Has Halófobes alófobes :: são formas típicas de águas doces, intolerantes a alguma variaçãosão formas típicas de águas doces, intolerantes a alguma variação
de salinidade.de salinidade.
Hoje em dia teHoje em dia tem-se descritas umas 20.000 espécies entre viventes e m-se descritas umas 20.000 espécies entre viventes e fósseis, repartidas em 600 gêneros.fósseis, repartidas em 600 gêneros.
O estudo dos fósseis é feito O estudo dos fósseis é feito com muito cuidado devido ao com muito cuidado devido ao seus pequenos tamanhos e dificuldade deseus pequenos tamanhos e dificuldade de
 preparação das amostras em lâminasp preparação das amostras em lâminas permanentes. Mas ainda assim, cresce ermanentes. Mas ainda assim, cresce dia a dia o número dedia a dia o número de
micropaleontólogos que estuda estas algas, pois estas oferecem micropaleontólogos que estuda estas algas, pois estas oferecem inúmeros dados paleoecológicos einúmeros dados paleoecológicos e
 bioestratigráficos. bioestratigráficos.
Distribuição estratigráfica simplificadaDistribuição estratigráfica simplificada
Como fósseis, as Diatomáceas marinhas são freqüentes desde o Como fósseis, as Diatomáceas marinhas são freqüentes desde o Cretáceo superior e as dulcícolas Cretáceo superior e as dulcícolas desde odesde o
TTerciário, ainda que pelo erciário, ainda que pelo alto grau de especialização das alto grau de especialização das formas cretácicas, as Diatomáceas marinhasformas cretácicas, as Diatomáceas marinhas
certamente devem ter vivido muito anteriormente, ainda que não tenham sido preservadas.certamente devem ter vivido muito anteriormente, ainda que não tenham sido preservadas.
 No Eoceno apareceram as primeiras P No Eoceno apareceram as primeiras Pennales (Pinnularia) e ao mesmo tempennales (Pinnularia) e ao mesmo tempo começa a conquista das águaso começa a conquista das águas
doces. No Oligoceno apareceram vários gêneros e o doces. No Oligoceno apareceram vários gêneros e o Mioceno se caracteriza pela aparição de Mioceno se caracteriza pela aparição de numerososnumerosos
gêneros e pelo máximo desenvolvimento das Diatomáceas, com gêneros e pelo máximo desenvolvimento das Diatomáceas, com uma grande diversificação das Pennales euma grande diversificação das Pennales e
 predominância das Centrales.  predominância das Centrales. Atualmente as Centrales são mais abundAtualmente as Centrales são mais abundantes que as Pennales.antes que as Pennales.
Estes organismos são principalmente importantes nas pesquisas bioestratigráficas porque as espéciesEstes organismos são principalmente importantes nas pesquisas bioestratigráficas porque as espécies
evoluíram e se extinguiram eevoluíram e se extinguiram em determinados períodos de tempo, podendo ser úteis m determinados períodos de tempo, podendo ser úteis na subdivisão dosna subdivisão dos
estratos. As Diatomáceas plantônicas são excelentes para correlações estratigráficas, conhecendo-se váriasestratos. As Diatomáceas plantônicas são excelentes para correlações estratigráficas, conhecendo-se várias
espécies que são usadas para definir e espécies que são usadas para definir e distinguir o Cretáceo e o distinguir o Cretáceo e o Paleogeno, por exemplo. A Paleogeno, por exemplo. A crise de vida quecrise de vida que
aconteceu no limite Cretáceo aconteceu no limite Cretáceo superior/Cenozóico inferior tanbém atingiu as Diatomáceas, pois constata-sesuperior/Cenozóico inferior tanbém atingiu as Diatomáceas, pois constata-se
nítidas diferenças entre as formas destas nítidas diferenças entre as formas destas idades.idades.
A estratigrafia de sedimentos marinhos do Neógeno é assim bem definida particularA estratigrafia de sedimentos marinhos do Neógeno é assim bem definida particularmente no Oceanomente no Oceano
Pacífico. Devido à grande sensibilidade das Pacífico. Devido à grande sensibilidade das Diatomáceas aos fatores ecológicos, tornou-se necessário criar Diatomáceas aos fatores ecológicos, tornou-se necessário criar 
zonações estratigráficas regionais, aplicadas ao Atlântico Sul, ao Oceano Índico, e zonações estratigráficas regionais, aplicadas ao Atlântico Sul, ao Oceano Índico, e outros. Os lagos e osoutros. Os lagos e os
sistemas lacustres podem ser estudados da mesma sistemas lacustres podem ser estudados da mesma maneira.maneira.
Paleoecologia e EcologiaPaleoecologia e Ecologia
Muitas Diatomáceas são bentônicas, sésseis ou vágeis, outras são Muitas Diatomáceas são bentônicas, sésseis ou vágeis, outras são plantônicas em águas doces (Pennales) eplantônicas em águas doces (Pennales) e
no mar (principalmente as Centrales). São no mar (principalmente as Centrales). São especialmente abundantes nos mares antárticos.especialmente abundantes nos mares antárticos.
  
As Diatomáceas como grupo estão adaptadas a As Diatomáceas como grupo estão adaptadas a uma grande variedade de condições nos uma grande variedade de condições nos ambientes aquáticosambientes aquáticos
em que vivem (ou viveram), quando a temperatura, salinidade, insolação, turbidez e quantidade de sílica naem que vivem (ou viveram), quando a temperatura, salinidade, insolação, turbidez e quantidade de sílica na
água.água.
É nos Oceanos entretanto, que encontram-se grandes vazas É nos Oceanos entretanto, que encontram-se grandes vazas de Diatomáceas, chegando a cobrir unsde Diatomáceas, chegando a cobrir uns
23.000.000 de Km2 do fundo, ou mais ou menos 6.4% da área oceânica total. O motivo da ausência de vazas23.000.000 de Km2 do fundo, ou mais ou menos 6.4% da área oceânica total. O motivo da ausência de vazas
no Oceano Ártico em contraste cono Oceano Ártico em contraste com sua ampla distribuição no Oceano Antártico é motivo de m sua ampla distribuição no Oceano Antártico é motivo de discussão entrediscussão entre
vários pesquisadores.vários pesquisadores.
O tempo de vida das Diatomáceas é variável; uma população dominante pode ser substituída por outraO tempo de vida das Diatomáceas é variável; uma população dominante pode ser substituída por outradurante um "bummm" dentro de udurante um "bummm" dentro de uma única estação e ma única estação e assim, responder a mudanças nas condições ambientais.assim, responder a mudanças nas condições ambientais.
Estas algas vivem como indivíduos auto-suficientes, mas às Estas algas vivem como indivíduos auto-suficientes, mas às vezes estão reunidos em colônias (PALvezes estão reunidos em colônias (PALMER &MER &
ABBOTT, 19__).ABBOTT, 19__).
Inúmeros pesquisadores tem estudado as Diatomáceas porque estas vem demonstrando serem muito Inúmeros pesquisadores tem estudado as Diatomáceas porque estas vem demonstrando serem muito úteisúteis
 para a obtenção de dados de Pa para a obtenção de dados de Paleoecologia. Seu estudo torna-se viável pleoecologia. Seu estudo torna-se viável para os micropaleontólogos, porque:ara os micropaleontólogos, porque:
 as Diatomáceas estão dispersas em ambientes aquáticos as Diatomáceas estão dispersas em ambientes aquáticos naturais;naturais;
 muitas espécies preferem condições de salinidade muitas espécies preferem condições de salinidade específicas;específicas;
 a sílica constuinte das valvas é relativamente resistente às alterações químicas após a sedimentação;a sílica constuinte das valvas é relativamente resistente às alterações químicas após a sedimentação;
 são freqüentemente preservadas com material carbonoso datável radiométricamente.são freqüentemente preservadas com material carbonoso datável radiométricamente.
Seyve (1990) nos demonstra que, uma vez Seyve (1990) nos demonstra que, uma vez que as Diatomáceas forem estudadas, pode-se ter a que as Diatomáceas forem estudadas, pode-se ter a reconstruçãoreconstrução
de diferentes aspectos dos paleoambientes de de diferentes aspectos dos paleoambientes de sedimentação. São eles:sedimentação. São eles:
 a caracterização dos meios aquáticos a caracterização dos meios aquáticos antigos: de águas doces ou marinhas;antigos: de águas doces ou marinhas;
  paleobatimetria: as Diatomáceas são algas com  paleobatimetria: as Diatomáceas são algas com clorofila que pertencem a zona fótica (zonasclorofila que pertencem a zona fótica (zonas
inferiores a 100 metros);inferiores a 100 metros);
 a relação entre as formas bentônicas e plantônicas: em função das variações do nível das águas, noa relação entre as formas bentônicas e plantônicas: em função das variações do nível das águas, no
meio continental lacustre como marinho;meio continental lacustre como marinho;
 as paleotemperaturas, paleosalinidades e paleocaracteres químicos do meio as paleotemperaturas, paleosalinidades e paleocaracteres químicosdo meio podem ser deduzidas;podem ser deduzidas;
 reconhecimento das paleoressurgências das águas frias reconhecimento das paleoressurgências das águas frias costeiras (upwelling).costeiras (upwelling).
CONODONTESCONODONTES
Características GeraisCaracterísticas Gerais
Segundo Camacho (1966), os Conodontes são animais de corpo Segundo Camacho (1966), os Conodontes são animais de corpo mole, medindo 1 a 5 mole, medindo 1 a 5 mm de comprimento,mm de comprimento,
que parecem ser Chordatas.que parecem ser Chordatas.
Até pouco tempo o grupo só Até pouco tempo o grupo só era conhecido por peças e era conhecido por peças e apesar de serem encontrados com excelenteapesar de serem encontrados com excelente
 preservação eram considerados  preservação eram considerados fósseis problemáticos.fósseis problemáticos.
A grande maioria dos Conodontes apresenta uma composição química de Fosfato de A grande maioria dos Conodontes apresenta uma composição química de Fosfato de Cálcio sob a forma deCálcio sob a forma de
Apatita, o que lhe confere uma aparência com coloração amarela ou marrom, brilhante ou opaca.Apatita, o que lhe confere uma aparência com coloração amarela ou marrom, brilhante ou opaca.
Existem três tipos diferentes de Existem três tipos diferentes de formas de Conodontes, segundo a tabela abaixo:formas de Conodontes, segundo a tabela abaixo:
TTIIPPOOS S DDE E CCOONNOODDOONNTTEESS DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO
SimplesSimples
Consta de um único dente, de forma cônicaConsta de um único dente, de forma cônica
CCoommppoossttoo PPeeçça a eem m ffoorrmma a aalloonnggaaddaa, , ccoonnssttiittuuíídda a dde e uumma a bbaasse e oouu
  
 barra sobre a qual se dispõem d barra sobre a qual se dispõem dentes e dentículosentes e dentículos
PlataformaPlataforma
Peça em forma de folhaPeça em forma de folha
As formas simples e compostas normalmente apresentam dentes As formas simples e compostas normalmente apresentam dentes e dentículos com uma certa e dentículos com uma certa curvatura ondecurvatura onde
o ápice é considerado como apontado para a parte posterior (o lado oposto é anterior).o ápice é considerado como apontado para a parte posterior (o lado oposto é anterior).
 Nas formas de plataforma, temos um Nas formas de plataforma, temos uma vista oral e aboral normalmente esculturada. a vista oral e aboral normalmente esculturada. A A oral é mais esculturadaoral é mais esculturada
apresentando elementos como:apresentando elementos como:
 Carena :Carena : fileira de pequenos nódulos com disposição longitudinal fileira de pequenos nódulos com disposição longitudinal e central;e central;
 CosCosteltelas as :: ondulações transversais em relação à carena.ondulações transversais em relação à carena.
 Na vista aboral tem-se: Na vista aboral tem-se:
 Quilha :Quilha : localização correspondente a carena, apresentando uma haste localização correspondente a carena, apresentando uma haste (lâmina).(lâmina).
Os Conodontes possuem estrutura lamelar e seu crescimento se dá através da aposição de lamelas a partir daOs Conodontes possuem estrutura lamelar e seu crescimento se dá através da aposição de lamelas a partir da
 parte inferior da peça que apresenta um parte inferior da peça que apresenta uma escavação chamada cavidade basal. a escavação chamada cavidade basal. As formas compostas poAs formas compostas por estasr estas
lamelas apresentam disposição cone-in-cone.lamelas apresentam disposição cone-in-cone.
Distribuição estratigráfica simplificadaDistribuição estratigráfica simplificada
Os Conodontes são conhecidos desde o Cambriano até o Os Conodontes são conhecidos desde o Cambriano até o Cretáceo onde, já bastante raros, se Cretáceo onde, já bastante raros, se extinguiramextinguiram
completamente.completamente.
Sua importância estratigráfica é dada pela grande diversidade de formas e abundância, principalmenteSua importância estratigráfica é dada pela grande diversidade de formas e abundância, principalmente
durante o Siluriano ao Carbonífero inferior. São bastante estudados no Triássico quando se tornaramdurante o Siluriano ao Carbonífero inferior. São bastante estudados no Triássico quando se tornaram
abundantes e apresentaram caracteres diferentes das formas Paleozóicas abundantes e apresentaram caracteres diferentes das formas Paleozóicas (inclusive de menor tamanho).(inclusive de menor tamanho).
Paleoecologia e EcologiaPaleoecologia e Ecologia
Os Conodontes ocorrem em qualquer rocha de Os Conodontes ocorrem em qualquer rocha de origem marinha; sabe-se que os calcários são origem marinha; sabe-se que os calcários são as rochas maisas rochas mais
 produtivas e normalmente nos b produtivas e normalmente nos bioclastos há maior riqueza.ioclastos há maior riqueza.
Os folhelhos são excelentes depósitos, mas nos dolomitos são Os folhelhos são excelentes depósitos, mas nos dolomitos são menos comuns ainda que distribuídos commenos comuns ainda que distribuídos com
mais regularidade.mais regularidade.
 No Brasil os Conodontes  No Brasil os Conodontes são encontrados em calcários marinhos são encontrados em calcários marinhos (exclusivamente marinhos) das Fm(exclusivamente marinhos) das Fm. Curuá. Curuá
(Ds) e Itaituba (Cs) da (Ds) e Itaituba (Cs) da Bacia Amazônica.Bacia Amazônica.
  
PALINOLOGIAPALINOLOGIA
Aplicações práticas dos palinomorfos fósseis:Aplicações práticas dos palinomorfos fósseis:
A ecologia dos esporos e pólens depende naturalmente da ecologia das A ecologia dos esporos e pólens depende naturalmente da ecologia das plantas que os produziram. Destaplantas que os produziram. Desta
maneira fornecem um contínuo relato maneira fornecem um contínuo relato da história evolucionária das plantas vasculares.da história evolucionária das plantas vasculares.
Os esporos foram utilizados primeiramante para correlações e Os esporos foram utilizados primeiramante para correlações e bioestratigrafia de carvões, mas atualmentebioestratigrafia de carvões, mas atualmente
não restringem-se a isso. Juntamente com não restringem-se a isso. Juntamente com os grãos de pólen e os grãos de pólen e associações com outros palinomorfos, sãoassociações com outros palinomorfos, são
itilizados para complementação de dados de itilizados para complementação de dados de paleoambientes, de paleoecologia e de estudos fitpaleoambientes, de paleoecologia e de estudos fitogeográficos.ogeográficos.
Sua maior importância entretanto, reside na sua utilização na exploração de hidrocarbonetos e análise deSua maior importância entretanto, reside na sua utilização na exploração de hidrocarbonetos e análise de
 palinofácies (Armstrong & Bras palinofácies (Armstrong & Brasier, 2005).ier, 2005).
Alguns grupos de parede orgânicaAlguns grupos de parede orgânica
1)1) ACRIT ACRITARCOS ARCOS 
Os acritarcos (Os acritarcos (akritosakritos = incerto += incerto + archearche = origem) representam um controverso grupo de indivíduos= origem) representam um controverso grupo de indivíduos
reunidos em uma categoria informal. reunidos em uma categoria informal. São considerados hoje como vegetais na classificaçõesSão considerados hoje como vegetais na classificações
sistemáticas, portanto subordinados ao Código Internacional de Nomenclatura Botânica (Cruz,sistemáticas, portanto subordinados ao Código Internacional de Nomenclatura Botânica (Cruz,
2001).2001).
Atualmente, os acritarcos são considerados como cistos de Atualmente, os acritarcos são considerados como cistos de algas fitoplantônicas, fitossintéticas ealgas fitoplantônicas, fitossintéticas e
microscópicas.microscópicas.
Características do grupo:Características do grupo:
 EstrutEstrutura da parede ura da parede : simples e homogê: simples e homogênea, dupla e múltnea, dupla e múltipla.ipla.
 Sub-pareSub-parede de : lisa : lisa ou granou granuladaulada
 Forma da vesícula Forma da vesícula : esférica a : esférica a elipsoidal, discoidal, alongada elipsoidal, discoidal, alongada a fusiforme, poligonal.a fusiforme, poligonal.
 Cavidade central/comunicaçãoCavidade central/comunicação exterior exterior : fechada : fechada e/ou aberta.e/ou aberta.
 OrnamentOrnamentação ação : escultura: esculturas e processos, espinhos, cris e processos, espinhos, cristas e rebordos.stas e rebordos.
 SimetriSimetria a : hemimórfi: hemimórfica, holomórca, holomórfica, regufica, regular.lar.
 Estrutura da Estrutura da abertura abertura : excista: excistamento, desalojamento mento, desalojamento do protoplasma.do protoplasma.
 OcorrêncOcorrência ia : isolados ou em cach: isolados ou em cachos (raros – hoje clorofos (raros – hoje clorofíceas colíceas coloniais)oniais)..
Sistemática - Sistemática - segundo Armstrsegundo Armstrong & ong & BrasierBrasier, 2005:, 2005: 1 grupo (ACRITARCHA) e 9 subgrupos.1 grupo (ACRITARCHA) e 9 subgrupos.
 OcorrêncOcorrência ia : sediment: sedimentos do Pré-Cambrios do Pré-Cambriano ao Recentano ao Recente.e.
 Importância Importância : correlações : correlações bioestratigráficas e bioestratigráficas e análises paleoambientais.análises paleoambientais.
Os acritarcos apresentam registro desde Os acritarcos apresentam registro desde o Pré-Cambrio Pré-Cambriano até ano até o Recente e amplao Recente e ampla
distribuição mundial, sendo utilizados para posicionamento temporal das distribuição mundial, sendo utilizados para posicionamento temporal das rochas,rochas,
em reconstruções paleoambientais e em estudos de evolução e maturação daem reconstruções paleoambientais e em estudos de evolução e maturação da
matéria orgânica. São abundantes e muito diversificados nas rochas sedimentaresmatéria orgânica. São abundantes e muito diversificados nas rochas sedimentares
paleozóicas, com dominância paleozóicas, com dominância no Paleozóico Inferiorno Paleozóico Inferior, e , e com ocorrências com ocorrências menosmenos
expressivas do Cretáceo ao Recente. São, em sua maioria, encontrados emexpressivas do Cretáceo ao Recente. São, em sua maioria, encontrados em
sedimentos marinhos ou de água salobra. Algumas formas de água doce têm sidosedimentos marinhos ou de água salobra. Algumas formas de água doce têm sido
observadas do Permiano ao Recente. Os acritarcos não são observadas do Permiano ao Recente. Os acritarcos não são bons indicadores debons indicadores de
  
profundidadeprofundidade, pois requerem fatores , pois requerem fatores fisiológicos para realização de fotossíntese,fisiológicos para realização de fotossíntese,
limitando seu hábitat à zona fótica. No limitando seu hábitat à zona fótica. No entanto, em combinação comentanto, em combinação com
palinomorfos de origem continental (esporos e grãos de pólen), indicampalinomorfos de origem continental (esporos e grãos de pólen), indicam
proximidade da linha de costaproximidade da linha de costa33..
2)2) QUITINOZOÁRIOS QUITINOZOÁRIOS 
Quitinozoários são vesículas orgânicas em formato de frascos ou Quitinozoários são vesículas orgânicas em formato de frascos ou pequenas garrafinhas ocas (de 30 apequenas garrafinhas ocas (de 30 a2000 microns), de afinidade incerta.2000 microns), de afinidade incerta.
Eles constituem um grupo extinto Eles constituem um grupo extinto de organismos marinhos, microscópicos, dotados de testasde organismos marinhos, microscópicos, dotados de testas
orgânicas de quitina.orgânicas de quitina.
Características do grupo:Características do grupo:
 EstrutEstrutura ura : bojo, tub: bojo, tubo oral, pesco oral, pescoço e colarioço e colarinho.nho.
 ComposiçComposição ão : interna (endod: interna (endoderme) e externa (ecterme) e externa (ectoderme – pode ser porosa ou ornamentadoderme – pode ser porosa ou ornamentada).a).
 Modos de ocorrência Modos de ocorrência : testas : testas simples, isoladas; casulos (cocoon simples, isoladas; casulos (cocoon – grupo de – grupo de testas); testastestas); testas
unidas pelas regiões orais e aborais eunidas pelas regiões orais e aborais em cadeias.m cadeias.
 MorfologiMorfologias as : cilindróid: cilindróide, esferóide e cilindro-e, esferóide e cilindro-esferóiesferóide.de.
 OcorrêncOcorrência ia : Ordovici: Ordoviciano ao Devoniano ao Devoniano.ano.
 Importância Importância : por sua : por sua rápida evolução e rápida evolução e alastramento, os quitinozoários são alastramento, os quitinozoários são importantes paraimportantes para
correlações estratigráficas globais e locais. Sua pesquisa também é útil na elucidação dascorrelações estratigráficas globais e locais. Sua pesquisa também é útil na elucidação das
histórias termais das bacias sedimentares Paleozóicas (Armstrong & Brasier, 2005).histórias termais das bacias sedimentares Paleozóicas (Armstrong & Brasier, 2005).
3)3) ESCOLECODON ESCOLECODONTES TES 
Escolecodontes são peças bucais, compostas por quitina, de Escolecodontes são peças bucais, compostas por quitina, de vermes marinhos poliquetos. Eles sãovermes marinhos poliquetos. Eles são
orgânicos e geralmente são encontrados como elementos disassociados em associação coorgânicos e geralmente são encontrados como elementos disassociados em associação commacritarcos e quitinozoários.acritarcos e quitinozoários.
Características do grupo:Características do grupo:
 Ocorrência Ocorrência : apareceram no : apareceram no Ordoviciano Inferior e Ordoviciano Inferior e são encontrados até o são encontrados até o recente, mas suarecente, mas sua
maior diversidade encontra-se no intervalo Ordoviciano Superior ao Devoniano.maior diversidade encontra-se no intervalo Ordoviciano Superior ao Devoniano.
 ImportâImportância ncia : é ainda : é ainda incertincerta.a.
4)4) P PALINOFORAMALINOFORAMINÍFEROS INÍFEROS (texto adaptado, retirado (texto adaptado, retirado da Fundação PHOENIX)da Fundação PHOENIX)
O termo Palinoforaminífero foi criado com O termo Palinoforaminífero foi criado com a finalidade de descrever revestimentos orgânicosa finalidade de descrever revestimentos orgânicos
internos de testas de microforaminíferos recuperados a partir internos de testas de microforaminíferos recuperados a partir da maceração de rochas sedimentaresda maceração de rochas sedimentares
  
 para estudos palinológicos. para estudos palinológicos.
As relações entre os remanescentes orgânicos e os As relações entre os remanescentes orgânicos e os organismos que os produzem, não estãoorganismos que os produzem, não estão
totalmente esclarecidas, permanecendo a dúvida se são originalmente uma parte interna de testastotalmente esclarecidas, permanecendo a dúvida se são originalmente uma parte interna de testas
calcárias ou silicosas dos foraminíferos ou se calcárias ou silicosas dos foraminíferos ou se representariam foraminíferos verdadeirosrepresentariam foraminíferos verdadeiros
segregadores apenas de testa orgânica. Sob as designações de "segregadores apenas de testa orgânica. Sob as designações de "membrana quitinosa interna", "restosmembrana quitinosa interna", "restos
 pseudoquitinosos de for pseudoquitinosos de foraminíferos" e "foraminiferal test linings" estariam os revesaminíferos" e "foraminiferal test linings" estariam os revestimentostimentos
quitinosos internos de testas mineralizadas de foraquitinosos internos de testas mineralizadas de foraminíferos menores do que 150mm.miníferos menores do que 150mm.
Características do grupo:Características do grupo:
 OcorrêncOcorrência ia : Permia: Permiano ao Receno ao Recente.nte.
 Importância Importância : seu potencial : seu potencial como indicador paleoambiental como indicador paleoambiental é o principal é o principal motivo de semotivo de se
estudar os palinoforaminíferos, sendo utilizado nas reconstruções paleoambientais eestudar os palinoforaminíferos, sendo utilizado nas reconstruções paleoambientais e
 paleogeográficas, nas determinações d paleogeográficas, nas determinações de ciclos sedimentares e condições de estagnae ciclos sedimentares e condições de estagnação deção de
fundo, e na estimativa de temperaturas das águas marinhas ligadas ao fenômeno defundo, e na estimativa de temperaturas das águas marinhas ligadas ao fenômeno de
ressurgência,além de inferências de tendências de ressurgência, além de inferências de tendências de resfriamento climático devido aresfriamento climático devido a
episódios glaciais.episódios glaciais.
5)5) DINOFLAGELA DINOFLAGELADOS DOS 
Os dinoflagelados (do gregoOs dinoflagelados (do grego dinosdinos = pião += pião +  flagellates flagellates = flagelados) são organismos unicelulares= flagelados) são organismos unicelulares
eucariontes, aquáticos e caracterizados pela presença do eucariontes, aquáticos e caracterizados pela presença do pigmento carotenóide peridina, típico destepigmento carotenóide peridina, típico deste
grupo (Arai & Lana, 2001).grupo (Arai & Lana, 2001).
Por apresentarem tanto características animais (locomoção), quanto vegetais Por apresentarem tanto características animais (locomoção), quanto vegetais (parede celulósica e(parede celulósica e
 presença de pigmentos fotoss presença de pigmentos fotossintéticos), estes organismointéticos), estes organismos foram revindicados por zoólogos s foram revindicados por zoólogos ee
 botânicos, mas atualmente são classificados s botânicos, mas atualmente são classificados segundo o Código Internacional de Negundo o Código Internacional de Nomenclaturaomenclatura
Botânica.Botânica.
Características do grupo:Características do grupo:
 Forma geral varForma geral variada iada : esférica a poli: esférica a poligonal, disgonal, discóide.cóide.

Orientação Orientação : epiteca (alt: epiteca (alto), hipoteca (baixo); o), hipoteca (baixo); lado ventral (sulco), lado ventral (sulco), lado dorsal; região lado dorsal; região apical,apical,região antapical.região antapical.
 Arranjo das placaArranjo das placas s : tabulação – 5 séries básicas: api: tabulação – 5 séries básicas: apical, pré-cical, pré-cingular, cingular, pós-cingular, cingular, pós-cingular,ngular,
antapical.antapical.
 Tipos de cistos Tipos de cistos : proximado: proximados (<10%), próxis (<10%), próximo-coradmo-corados (10 – 30%) e corados (> 30%).os (10 – 30%) e corados (> 30%).
 OcorrêncOcorrência ia : Triássico Mé: Triássico Médio ao Recdio ao Recente.ente.
 Importância Importância : bioestratigrafia, : bioestratigrafia, paleoecologia, paleoclimatologia paleoecologia, paleoclimatologia e paleontologiae paleontologia
evolucionária.evolucionária.
Os palinomorfos:Os palinomorfos:
  
prasinófitasprasinófitas
As algas prasinófitas fósseis, assim como as formas correlatas modernaAs algas prasinófitas fósseis, assim como as formas correlatas modernas, possuems, possuem
distribuição global. As formas modernas são distribuição global. As formas modernas são principalmente marinhas, embora tambémprincipalmente marinhas, embora também
tenham sido registrados alguns representantes em ambientes salobros ou dtenham sido registrados alguns representantes em ambientes salobros ou de água docee água doce99. Os. Os
fósseis, bem como os elementos atuais, são fósseis, bem como os elementos atuais, são encontrados em ambientes proximais, lagoasencontrados em ambientes proximais, lagoas
rasas e áreas deltaicas, assim como em sedimentos oceânicos. Estudos realizados emrasas e áreas deltaicas, assim como em sedimentos oceânicos. Estudos realizados em
depósitos ricos em prasinófitas fósseis têm demonstrado que a distribuição dessas algasdepósitos ricos em prasinófitas fósseis têm demonstrado que a distribuição dessas algas
verdes é favorecida por águas verdes é favorecida por águas de baixa temperatura e reduzida salinidadede baixa temperatura e reduzida salinidade1010..
Exemplares de prasinófitas foram reconhecidos na seção paleocênica (Formação Calumbi) daExemplares de prasinófitas foram reconhecidos na seção paleocênica (Formação Calumbi) da
bacia de Sergipe (Figura 3). Associados às ocorrências de dinoflagelados, permitembacia de Sergipe (Figura 3). Associados às ocorrências de dinoflagelados, permitem
identificar sedimentos de origem marinha (ambiente nerítico).identificar sedimentos de origem marinha (ambiente nerítico).
Os palinomorfos: esporosOs palinomorfos: esporos
Na bacia de Sergipe-Alagoas, a seção paleozóica não é muito Na bacia de Sergipe-Alagoas, a seção paleozóica não é muito rica em esporos, tendo sidorica em esporos, tendo sido
reconhecidos apenas exemplares dos gênerosreconhecidos apenas exemplares dos gêneros EndosporitesEndosporites,, CyclosporaCyclospora ee Calamospora.Calamospora. EssasEssas
formas inicialmente permitiram atribuiformas inicialmente permitiram atribuir idade neocarbonífera para a r idade neocarbonífera para a seção onde ocorrem, a qualseção onde ocorrem, a qual
não foi confirmada posteriormente. A idadenão foi confirmada posteriormente. A idade  permiana foi atribuída com base no permiana foi atribuída com base no reconhecimreconhecimentoento
de grãos de pólen sacadosde grãos de pólen sacados66. As seções cretácea e terciária apresentam-se com alta . As seções cretácea e terciária apresentam-se com alta diversidaddiversidadee
e abundância em esporos. Entre os e abundância em esporos. Entre os gêneros diagnosticadgêneros diagnosticados estãoos estão Ariadnaesp Ariadnaesporites,orites,
CardioangCardioangulina, ulina, CicatricosispCicatricosisporites, orites, CingulatispoCingulatisporites, rites, CrybelosporiCrybelosporites, tes, DensoisporitesDensoisporites,,
GleicheniidGleicheniidites, ites, KlukisporiteKlukisporites, s, LeptolepditesLeptolepdites, , Paludites, Matonisporites, RaistrickiaPaludites, Matonisporites, Raistrickia ee
VerrucosporitesVerrucosporites77 ..
Os esporos são Os esporos são também utilizados em caracterizações paleoambientaistambém utilizados em caracterizações paleoambientais88. São mais abundantes. São mais abundantes
nas associações palinológicanas associações palinológicas representativas de s representativas de ambientes mais próximos de ambientes mais próximos de áreas costeiras. Aáreas costeiras. A
relação desses com outros relação desses com outros palinomorfospalinomorfos, permite , permite inferir condições climáticas como, por inferir condições climáticas como, por exemplo,exemplo,
variações de umidade.variações de umidade.
Os palinomorfos: pólensOs palinomorfos: pólens
Praticamente em quase toda coluna sedimentar da bacia de Sergipe-Alagoas ocorrem grãos dePraticamente em quase toda coluna sedimentar da bacia de Sergipe-Alagoas ocorrem grãos de
pólen. Na seção paleozóica foram registrados grãos de pólen bissacados estriados e lisos, quepólen. Na seção paleozóica foram registrados grãos de pólen bissacados estriados e lisos, que
permpermitiraitiram m atribatribuir uir idaidade de eopeeopermianrmiana. a. Nas seções cretáceNas seções cretácea a e e cenocenozóicazóica, , os os grãogrãos s de de pólpólenen
constituem um dos grupos de palinomorfos mais importante para as divisões bioestratigráficasconstituem um dos grupos de palinomorfos mais importante para as divisões bioestratigráficas
dessas bacias (Figura 4).dessas bacias (Figura 4).
Algas e construções algaisAlgas e construções algais
Embora fossem abundantes nos oceanos do Pré-Cambriano, estromatólitos são raros nosEmbora fossem abundantes nos oceanos do Pré-Cambriano, estromatólitos são raros nos
oceanos modernos. Ocorrem entretanto em oceanos modernos. Ocorrem entretanto em grande quantidade em Shark Bay, Austráliagrande quantidade em Shark Bay, Austrália,,
associados a lagunas hipersalinas (Figura 2). Nesta região ocorrem tanto nas associados a lagunas hipersalinas (Figura 2). Nesta região ocorrem tanto nas zonas intermarézonas intermaré
  
como inframaré, sendo a sua como inframaré, sendo a sua geometria muito afetada pela energia do ambiente. Em geometria muito afetada pela energia do ambiente. Em áreasáreas
protegidas as estruturas são alongadas e amplas, porém nas protegidas as estruturas são alongadas e amplas, porém nas regiões inframaré os pilaresregiões inframaré os pilares
alcançam maiores dimensõesalcançam maiores dimensões, crescendo a , crescendo a profundidadeprofundidades de até s de até 3,5 metros. Em 3,5 metros. Em direção àsdireçãoàs
zonas mais rasas, perdem gradualmente o seu relevo, zonas mais rasas, perdem gradualmente o seu relevo, de tal forma de tal forma que na zona intermaréque na zona intermaré
superior predominam os tapetes algais superior predominam os tapetes algais estratiformesestratiformes66
Na bacia de Sergipe, construções recifais de algas solenoporáceas de grandes dimensões sãoNa bacia de Sergipe, construções recifais de algas solenoporáceas de grandes dimensões são
comuns na Formação Riachuelo, principalmente no Albiano médio. Oncólitos e comuns na Formação Riachuelo, principalmente no Albiano médio. Oncólitos e outras pequenasoutras pequenas
estruturas algais distribuem-se por toda esta formação. Em estruturas algais distribuem-se por toda esta formação. Em rochas permianas da Formaçãorochas permianas da Formação
 Aracaré, que aflo Aracaré, que afloram na porção sul ram na porção sul da bacia de da bacia de Alagoas, são coAlagoas, são comuns pequenomuns pequenos estromatólitos es estromatólitos e
tapetes algais silicificados, ainda pouco estudados (Figura tapetes algais silicificados, ainda pouco estudados (Figura 4).4).
TRILOBITASTRILOBITAS
Distribuição estratigráfica simplificadaDistribuição estratigráfica simplificada
As Trilobitas são fósseis característicos do Paleozóico, que por esta razão As Trilobitas são fósseis característicos do Paleozóico, que por esta razão é hoje conhecida como a é hoje conhecida como a Era dasEra das
Trilobitas. Elas apareceram no Cambriano Inferior e se extinguiraTrilobitas. Elas apareceram no Cambriano Inferior e se extinguiram no Permiano Médio, sendo nom no Permiano Médio, sendo no
Ordoviciano Inferior seu período de maior apogeu.Ordoviciano Inferior seu período de maior apogeu.
Os fósseis do Cambriano e Ordoviciano podem ser utilOs fósseis do Cambriano e Ordoviciano podem ser utilizados como fósseis característicos de andares; noizados como fósseis característicos de andares; no
Cambriano, são estes fósseis que tem permitido o estabelecimento de biozonas, numa época em que osCambriano, são estes fósseis que tem permitido o estabelecimento de biozonas, numa época em que os
demais fósseis são muito escassos. A pdemais fósseis são muito escassos. A partir do Devoniano, perdem impostância como artir do Devoniano, perdem impostância como fósseis característicos efósseis característicos e
no Carbonífero e Permiano são muito no Carbonífero e Permiano são muito escassos, até sua completa extinção.escassos, até sua completa extinção.
PaleoecologiaPaleoecologia
 Nos mares Paleozóicos, as  Nos mares Paleozóicos, as Trilobitas deviam viver comTrilobitas deviam viver como os nossos cruso os nossos crustáceos de hoje em dia. Ocuparamtáceos de hoje em dia. Ocuparam
quase todos os biótopos marinhos, encontrando-se formas bentônicas, pelágicas e plantônicas, quase todos os biótopos marinhos, encontrando-se formas bentônicas, pelágicas e plantônicas, que viviamque viviamem variáveis profundidades, ainda que preferissem ocupar a em variáveis profundidades, ainda que preferissem ocupar a região nerítica. Encontram-se algumas Trilobitasregião nerítica. Encontram-se algumas Trilobitas
associadas à região batial (Melendez, 1970).associadas à região batial (Melendez, 1970).
As larvas das Trilobitas eram plantônicas, o que deve ter As larvas das Trilobitas eram plantônicas, o que deve ter assegurado uma grande dispersão a nível mundial.assegurado uma grande dispersão a nível mundial.
Em sua maior parte viEm sua maior parte viviam em fundos lodosos e eram coviam em fundos lodosos e eram comedores de lamas (micrófagos), principalmentemedores de lamas (micrófagos), principalmente
aquelas que não possuiam olhos funcionais. Provavelmente, algumas Trilobitas deviam alimentar-se deaquelas que não possuiam olhos funcionais. Provavelmente, algumas Trilobitas deviam alimentar-se de
outros animais marinhos.outros animais marinhos.
Quando na presença de inimigos, as Trilobitas se colocavam no fundo, Quando na presença de inimigos, as Trilobitas se colocavam no fundo, enrolando-se e protegendo-se comenrolando-se e protegendo-se com
seus espinhos e pigídio, que provavelmente seria seus espinhos e pigídio, que provavelmente seria utilizado como espinho.utilizado como espinho.
Através de inúmeros estudos de anatomia coAtravés de inúmeros estudos de anatomia comparada dos fósseis das Trilobitas observou-se que as Tmparada dos fósseis das Trilobitas observou-se que as Trilobitasrilobitas
com carapaças delgadas viviam ecom carapaças delgadas viviam em ambientes argilosos e as Trilobitas possuidoras de carapaças grosseirasm ambientes argilosos e as Trilobitas possuidoras de carapaças grosseiras
deviam ter habitado ambientes calcáreos.deviam ter habitado ambientes calcáreos.
Uma das maiores coleções de Trilobitas conhecidas e estudadas pertencem aos Uma das maiores coleções de Trilobitas conhecidas e estudadas pertencem aos fósseis de Burgess Shale,fósseis de Burgess Shale,
  
atualmente disponíveis para visitação no Smithsonian atualmente disponíveis para visitação no Smithsonian Institut (EUA).Institut (EUA).
O Ambiente MarinhoO Ambiente Marinho
Cinco regiões biogeográficas podem ser caracterizadas no Cinco regiões biogeográficas podem ser caracterizadas no ambiente marinho, segundo o critérioambiente marinho, segundo o critério
 profundidade. profundidade.
  
1.1. RegiRegião Litão Litorânorânea ea :: é a faixa que fica compreendida entre os limites das marés alta e é a faixa que fica compreendida entre os limites das marés alta e baixa, o que lhebaixa, o que lhe
dá uma extensão limitada.dá uma extensão limitada.
As condições de vida nessa região são difíceis por causa da alta energia, ou seja, da contínuaAs condições de vida nessa região são difíceis por causa da alta energia, ou seja, da contínua
alteração do nível das águas e o impacto das ondas. Por isso a fossilização não costuma se processar alteração do nível das águas e o impacto das ondas. Por isso a fossilização não costuma se processar 
em níveis significativos em níveis significativos nessa região. Só fornessa região. Só formas especializadas conseguem sobreviver.mas especializadas conseguem sobreviver.
2.2. RegiRegião Nerão Nerítiítica ca :: se extende até cerca de 200 metros de profundidade e possui uma largura média dese extende até cerca de 200 metros de profundidade e possui uma largura média de
50 quilômetros. É a chamada Plataforma Continental, caracterizada por um declive não tão50 quilômetros. É a chamada Plataforma Continental, caracterizada por um declive não tão
acentuado e boa iluminação.acentuado e boa iluminação.
Com essas características, a vida é abundante nessa região e a fossilização é um processo que ocorreCom essas características, a vida é abundante nessa região e a fossilização é um processo que ocorre
com freqüência. A com freqüência. A boa iluminação e oxigenação conferem a boa iluminação e oxigenação conferem a região nerítica uma vida vegetal região nerítica uma vida vegetal intensaintensa
(bons níveis nutricionais, portanto), que garante nichos ecológicos (bons níveis nutricionais, portanto), que garante nichos ecológicos perfeitamente adaptados paraperfeitamente adaptados para
invertebrados e vertebrados marinhos.invertebrados e vertebrados marinhos.
3.3. RegiRegião Baão Batial tial :: são os fundos marinhos entre 200 e são os fundos marinhos entre 200 e 4.000 metros de profundidade, no talude4.000 metros de profundidade, no talude
continental. Suas águas vão se tornando mais frias e menos iluminadas (a luz só alcança 350 metros,continental. Suas águas vão se tornando mais frias e menos iluminadas (a luz só alcança 350 metros,
no máximo). A no máximo). A vida vegetal é escassa o vida vegetal é escassa o que limita os organismos que dela necessitam. Os que limita os organismos que dela necessitam. Os animaisanimais
necrófagos são abundantes.necrófagos são abundantes.
Uma grande porção dos seus sedimentos é de Uma grande porção dos seus sedimentos é de origem orgânica, através de lamas ou origemorgânica, através de lamas ou vasas, compostasvasas, compostas
de restos de partes duras dos de restos de partes duras dos microorganismos da superfície que vem se depositar.microorganismos da superfície que vem se depositar.
4.4. RegiRegião Abião Abissal ssal :: compreendida entre os 4.000 e aos compreendida entre os 4.000 e aos 6.000 metros, é caracterizada por ser 6.000 metros, é caracterizada por ser constituídaconstituída
de águas permanentemente escuras e frias, de águas permanentemente escuras e frias, que exercem uma grande pressão.que exercem uma grande pressão.
A vida vegetal é impossível e as condições são A vida vegetal é impossível e as condições são muito difíceis para os animuito difíceis para os animais. Só formas muitomais. Só formas muito
especializadas são capazes de suportar o especializadas são capazes de suportar o rigor desse ambiente. Os microfósseis (foraminíferos erigor desse ambiente. Os microfósseis (foraminíferos e
radiolários) são os melhores representantes encontrados nessa região.radiolários) são os melhores representantes encontrados nessa região.
5.5. RegiRegião Hão Hadal adal :: encontra-se abaixo dos 6.000 metros. São as fossas marinhas, ainda encontra-se abaixo dos 6.000 metros. São as fossas marinhas, ainda hoje misteriosashoje misteriosas
 para os pesquisadores. para os pesquisadores.

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