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COMÉRCIO EXTERIOR
Daniéli Klaumann 
Elthon Ronan Dunke 
Guilherme dos Santos Junior 
Jaíne Gonçalves
Professor: Celso Daniel Boaventura
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Administração (ADG0339) – Prática do Módulo VI
26/12/2015
RESUMO
O Profissional de Comércio Exterior entende das técnicas e dos métodos de compra e venda de produtos e serviços entre empresas e governos de diferentes países. Ele acompanha os acontecimentos internacionais, tanto econômicos quanto políticos, e eventuais conflitos armados, para caracterizar mercados consumidores ou empresas fornecedoras. Analisa as tendências dos mercados nacional e internacional, identifica as necessidades de seus clientes e fornecedores, identifica oportunidades de compra ou venda, elabora estratégias de negócio e marketing e define a logística, como frete e estocagem dos produtos importados ou exportados. Seu campo de trabalho inclui empresas importadoras ou de logística, empresas privadas dos mais diversos setores, que fazem importação e exportação, instituições financeiras, agências governamentais de desenvolvimento econômico, empresas de câmbio e de seguro. 
Palavras-chave: Comércio Exterior. GATT. BIRD
1 INTRODUÇÃO
O comércio exterior é a troca de bens e serviços realizada entre fronteiras internacionais ou territoriais. No Brasil, os dados dessa relação comercial externa apresentam uma situação favorável, se analisada a quantidade e a proporção entre o volume importando e exportado. De 2001 a 2008, por exemplo, em termos de valores, o país tem exportado mais do que importado (superávit comercial).
As exportações brasileiras caracterizam-se por uma pauta diversificada em termos de países consumidores e regiões. Além disso, também variados são os produtos vendidos para o mercado externo: básicos, semimanufaturados e manufaturados. Europa Oriental, Estados Unidos, América Latina e Caribe, União Européia, Mercosul, África, Oriente Médio e Ásia são algumas das regiões que compram os produtos do Brasil, sendo ao mesmo tempo fornecedores das importações brasileiras. Em termos de países, entre os principais compradores do Brasil estão os Estados Unidos, China, Argentina, Países Baixos e Alemanha.
Dentre os produtos manufaturados exportados pelo Brasil destacam-se o açúcar refinado, veículos de carga, óleos combustíveis, etanol, automóveis, bombas e compressores, autopeças, aparelhos transmissores-receptores, suco de laranja congelado, calçados, aviões, laminados planos, motores e geradores. Nos semimanufaturados, os principais produtos são a açúcar em bruto, ferro fundido, semimanufaturados de ferro/aço, couros e peles, alumínio bruto e celulose. Quanto aos produtos básicos, os mais exportados são: o petróleo bruto, carne bovina, carne suína, carne de frango, minério de ferro, milho em grãos, café em grão, fumo em folhas, soja em grão e farelo de soja.
Nas importações brasileiras, os Estados Unidos, China, Argentina, Alemanha e Japão são países que se destacam entre os principais fornecedores do Brasil.
Os combustíveis e lubrificantes, matérias-primas e intermediários, bens de capital e bens de consumo são as categorias de produtos das importações brasileiras. No segmento dos combustíveis e lubrificantes encontram-se o petróleo e seus derivados. No setor dos produtos de matérias-primas destacam-se os minerais, matérias-primas para agricultura, acessórios para equipamentos de transporte, produtos agropecuários não alimentícios, partes e peças intermediárias, farmacêuticos e produtos alimentícios. Já no grupo dos bens de consumo, as máquinas e aparelhos de uso doméstico, produtos de toucador, objetos de adorno, produtos alimentícios, vestuário e outras confecções, móveis e outros equipamentos para casa estão entre os principais bens importados pelo Brasil.
2 COMÉRCIO EXTERIOR
 O comércio internacional é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande percentagem do PIB. O comércio internacional está presente em grande parte da história da humanidade, mas a sua importância econômica, social e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos transportes, a globalização, o surgimento das corporações multinacionais, o outsourcing tiveram grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.
2.1 TEORIA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
 Vários modelos diferentes foram propostos para prever os padrões de comércio e analisar os efeitos das políticas de comércio, como as tarifas.
2.1.1 Modelo ricardiano: O modelo ricardiano foca nas vantagens comparativas (ou vantagens relativas) e é talvez o mais importante conceito de teoria de comércio internacional. Neste modelo, os países se especializam em bens ou serviços que produzem relativamente melhor. Diferentemente de outros modelos, o ricardiano prevê que países irão se especializar em poucos produtos em vez de produzir um grande número de bens. O modelo não considera diretamente as características naturais de um país, como disponibilidade relativa de mão de obra e de capital. E no modelo ricardiano, temos apenas um fator de produção, que se trata da mão de obra (trabalho). O diferencial de produtividade do trabalho e o custo de oportunidade nos paísesjustificaria a especialização dos países, que realizariam, desta maneira, trocas internacionais depois da especialização.
2.1.2 Modelo de Heckscher-Ohlin: O modelo de Heckscher-Ohlin foi criado como uma alternativa ao modelo ricardiano. Apesar do seu poder de previsão maior e mais complexo, ele também tem uma missão ideológica: a eliminação da teoria do valor do trabalho e a incorporação do mecanismo neoclássico do preço na teoria do comércio internacional. A teoria defende que o padrão do comércio internacional é determinada pela diferença na disponibilidade de alguns fatores naturais. Ela prevê que um país irá exportar aqueles bens que fazem uso intensivo daqueles fatores que são abundantes neste país e irá importar aqueles bens cuja produção é dependente de fatores escassos localmente. Ou seja, o modelo expõe que um país abundante em capital exportará bens de capital, ao passo que um país em posição contrária, com escassez de capital, exportará bens ou serviços que sejam intensivos no uso do fator de produção mão de obra. Ohlin, por meio de seu modelo, foi o primeiro a tratar diretamente do que hoje se conhece por IED –Investimento externo direto - componente do Balanço de pagamentos pesquisado por organismos internacionais.
2.2 FATORES ESPECÍFICOS
 Modelo dos Fatores Específicos e distribuição de rendimentos foi desenvolvido por Paul Samuelson e Ronald Jones. Tal como o modelo ricardiano, supõe que uma economia produz dois produtos, mas com a existência de vários fatores de produção: Trabalho (Fator Móvel) e Outros (Fatores Específicos).
2.2.1 Modelo de gravitação: O modelo da gravitação apresenta uma análise mais empírica dos padrões de comércio em contraposição aos modelos teóricos discutidos acima. O modelo da gravitação, basicamente, prevê que o comércio será baseado na distância entre os países e na interação derivada do tamanho das suas economias. O modelo mimetiza a lei da gravidade de Isaac Newton que considera a distância e o tamanho de objetos que se atraem. O modelo tem sido comprovado como robusto na área da econometria. Outros fatores como a renda, as relações diplomáticas entre países e as políticas de comércio foram incluídas em versões expandidas do modelo.
 O volume do comércio mundial aumentou vinte vezes desde 1950 até hoje. Este aumento de bens manufaturados ultrapassa o aumento da taxa de produção dessas mercadorias em três vezes.
2.3 REGULAMENTAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL 
 Tradicionalmente o comércio é regulamentado através de tratados bilaterais entre nações. Durante os séculos de crença no mercantilismo a maioria das nações mantinham altas tarifas e muitas restrições ao comércio internacional. No século 19, especialmente no Reino Unido, a crença no livre comércio tornou-se um paradigma e este pensamento tem dominado as nações ocidentais desde então. Nos anos seguintes à segunda guerra mundial, tratados multilaterais como o GATT e a OMC tentaram criar estruturas regulatórias de alcance mundial.
 As nações socialistas e comunistas sempre acreditaram no modelo da autarquia, a completa ausência do comércio internacional. Os governos autoritários, como os fascistas, sempre colocaram grande ênfase na ideia da autossuficiência. Mas na prática, nenhuma nação consegue atender sozinha a todas as necessidades do seu povo, e sempre algum comércio é realizado e necessário.
 Normalmente, o comércio internacional livre é defendido pelos países economicamente mais poderosos. Quando eram duas das maiores economias mundiais, a Holanda e oReino Unido eram grandes defensores desse pensamento. Atualmente, os Estados Unidos da América, o Reino Unido e o Japão são os seus maiores proponentes. Porém, muitos outros países - incluindo aqueles em rápido crescimento econômico como Índia, China e Rússia - tem se tornado defensores do "livre comércio".
 Tradicionalmente, os interesses agrícolas são a favor do comércio livre, enquanto setores manufatureiros defendem políticas protecionistas. Porém, lobbies agrícolas, particularmente nos Estados Unidos da América, Europa e Japão, são responsáveis pela inclusão de regras nos tratados de comércio internacional, cujo objetivo é a adoção de medidas protecionistas para bens de origem agrícola. Por outro lado, o Brasil, um grande e eficiente produtor agrícola, vem atuando para eliminar parte destas barreiras.
 Durante as recessões econômicas, sempre surgem pressões para o aumento de tarifas de importação, com o intuito de proteger a produção doméstica. A grande depressão estadunidense levou ao colapso do comércio internacional, fazendo com que a crise se aprofundasse.
 A regulamentação do comércio internacional é realizada através da OMC no nível global, e através de vários outros arranjos regionais como o Mercosul na América do Sul; o NAFTA, entre Estados Unidos da América, Canadá e México; e a União Europeia, entre 27 estados europeus independentes.
2.4 COMÉRCIO EXTERIOR: O TAMANHO DO BRASIL E O CENÁRIO MUDIAL
 Olhos e ouvidos brasileiros nunca serão poupados de comentários que lamentam nossa imperícia. Um deles é a pífia participação do país no comércio mundial. Quando de dentro para fora, principalmente.
 Na contramão, olfato, paladar e tato, para quem puder pagar, serão beneficiados com perfumes franceses, trufas italianas ou cashmeres ingleses. Fazem-nos perplexos, esfregando desempenhos melhores, sobretudo asiáticos.
 Desnecessário trazer a lupa e historiar como se deu e correu o desenvolvimento da economia brasileira desde o momento em que Pero Vaz de Caminha escreveu aquela famosa carta até a cândida novidade do momento: crescer com austeridade e sem consumo para não esgotar os recursos naturais do planeta.
 Isso, claro, para os que não podem pagar e devem aguardar a providência divina que, dizem, não apenas derruba aviões.
 Fato é que, segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), em 2011, participamos com 1,6% das exportações mundiais, lá pelo 21° lugar, rabeira que nos deixa perto da classificação “demais”, e não D+. Pior, pouco se pesquisa. Pouca bola se dá às estatísticas e às histórias milenares de outros países.
 De 1991 a 2002, entre dois eventos importantes dos governos de plantão, Plano Real e desvalorização do real em 1999, quando se passou a adotar regime de câmbio flutuante, nossas exportações cresceram 6% ao ano, insuficientes para impedir que o saldo da balança comercial permanecesse negativo ou estagnado por sete anos.
 A partir de 2003, velejando em ventos favoráveis ao comércio exterior, e até 2011, nossas exportações cresceram impressionantes 17% ao ano.
 Em 2012, ainda que de forma tardia em relação a outros grandes países exportadores, os efeitos da crise internacional de 2008 fizeram esse desempenho minguar. Não muito. Em relação ao recorde histórico de US$ 256 bilhões, em 2011, as exportações brasileiras de 2013 chegaram a US$ 242,5 bilhões, uma queda de 5%.
 No período de vacas gordas para as nossas exportações, as taxas anuais de crescimento foram: Índia (23%), China (20%), Rússia (19%), Coreia do Sul e Argentina (14%), África do Sul (12%), México e Taiwan (10,5%), EUA (10%), Alemanha (8,5%), Japão (6%). Repito, fomos de 17%.
 Ainda assim a tortura não cessará. “Representamos apenas 1,6% das exportações mundiais, com tendência de queda”. Se vocês não admitirem e resistirem à dor, eles poderão ir ao ano de 1950, quando nossa participação era de 2,6%.
 No embalo, poderá vir um café, cafezinho, café com leite, rubiácea, em prova de que não são assim tão burros ou violentos. Reconhecem ser o que tínhamos para aquele ontem.
 Desde as décadas 1980 e 1990, ocorre queda acentuada na participação das exportações dos países centrais e elevação proporcional pelos países emergentes. Uai! Não era isso o que justamente se pretendia com a globalização?EUA, Alemanha, Japão, Holanda, França, Itália, Bélgica, Reino Unido e Canadá, em 1990, representavam 60% das exportações mundiais. Em 2011, somaram 41%. Já China, Coreia, Rússia, Singapura, México, Índia e Brasil passaram de 10% para 27% sua participação. Ver “Radiografia Comércio Exterior Brasileiro” (AEB, Rio de Janeiro, 2012).
3 CONCLUSÃO
O Profissional de Comércio Exterior entende das técnicas e dos métodos de compra e venda de produtos e serviços entre empresas e governos de diferentes países. Ele acompanha os acontecimentos internacionais, tanto econômicos quanto políticos, e eventuais conflitos armados, para caracterizar mercados consumidores ou empresas fornecedoras. Analisa as tendências dos mercados nacional e internacional, identifica as necessidades de seus clientes e fornecedores, identifica oportunidades de compra ou venda, elabora estratégias de negócio e marketing e define a logística, como frete e estocagem dos produtos importados ou exportados. Seu campo de trabalho inclui empresas importadoras ou de logística, empresas privadas dos mais diversos setores, que fazem importação e exportação, instituições financeiras, agências governamentais de desenvolvimento econômico, empresas de câmbio e de seguro.
4 REFERÊNCIAS
EXPORTADOR, portal do. PANORAMA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL DE SERVIÇOS-DADOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL. http://www.portaldoexportador.gov.br/index. Php?Option=com_weblinks&catid=47 &Itemid=93
COMÉRCIO, organização mundial do. NEGOCIAÇOES INTERNACIONAIS EM SERVIÇOS. http://www.wto.org/english/tratop_e/serv_e/s_negs_e.htm
SISTEMAS DE INFORMAÇAO SOBRE COMERCIO EXTERIOR DO OEA. http://www.sice.oas.org/default_s.asp
UNCTAD. EXPORTAR SERVIÇOS COM ÊXITO- MANUAL PARA EMPRESAS. Genebra, 1997. http://www.intracen.org/servicexport/pdf/TSIimplementation-guide-SPANISH.pdf.

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