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Processos de adaptação e bem-estar

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Faculdade de Psicologia da Universidade de lisboa
Processos de adaptação e bem-estar
Carolina Loureiro
2º ANO / 1º semestre
2020/ 2021
Modelos teóricos e tendências de investigação no domínio dos processos de adaptação:
O termo stress, devido à sua vasta aplicabilidade etimológica e interdisciplinar comprovada, torna-se bastante complexo de definir pela ausência de convergência no campo de ideias do seu significado e pela variedade de definições que lhe são atribuídas de acordo com o seu objeto.
Apesar da dificuldade conceptual, o termo stress e faz parte do dia-a-dia dos indivíduos e pode ser benéfico ou irrelevante para a saúde em condições de frequência, duração e intensidade moderadas, mas pode tornar-se bastante prejudicial se se manifestar com frequência, e adquire carácter crónico pela sua duração e persistência.
O coping é concebido como o conjunto das estratégias utilizadas pelas pessoas para se adaptarem a circunstâncias adversas. Os esforços despendidos pelos indivíduos para lidar com situações stressantes, crónicas ou agudas têm-se constituído em objeto de estudo da psicologia social, clínica e da personalidade, encontrando-se fortemente atrelado ao estudo das diferenças individuais. 
Sendo assim, os termos stress e coping têm sido alvo de diversos modelos pela sua importância no estudo dos processos de adaptação.
Modelo biomédico:
Uma das formas de averiguar se uma pessoa se encontra adaptada é através da saúde/doença. O modelo biomédico define doença como algo que acontece no corpo, provocada por agentes físicos endógenos ou exógenos. Nesta perspetiva, a saúde é “um estado em que o organismo funciona otimamente, sem sinais de doença ou anomalia”.
Esta perspetiva tradicional que afirma que a existência de saúde apenas pressupõe a ausência de doença já está largamente ultrapassada. A definição de saúde dada pela OMS é a definição mais atual existente, onde já são integrados os termos de presença de bem-estar, do corpo enquanto agente de relação com o outro, que a saúde não é apenas a ausência de doença.
“A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de afeções e enfermidades”
A OMS distingue uma definição negativa (a ausência de doença) de uma definição positiva (a presença de bem-estar). Incluí, para além dos aspetos físicos associados à saúde, os aspetos sociais e mentais.
Modelo (Bio)Psicossocial:
Evoluiu-se da perspetiva tradicional para o modelo psicossocial que pensa na saúde e na doença como um contínuo. Já se encontra neste modelo a presença, não só, de bem-estar físico, como psicológico e social, sendo este determinado pela interação de causas múltiplas: biológicas, psicológicas e sociais.
Paradigma da Psicologia Positiva:
Por muito tempo, a psicologia tradicional dedicou-se ao estudo de patologias. O objetivo era identificar e tratar transtornos psicológicos que causavam um estado de desordem nas ideias e emoções do Ser Humano.
Com a Psicologia Positiva, a noção de saúde é alargada à vivência de experiências positivas como um fim em si mesmo, de modo a ajudar os indivíduos a terem uma maior qualidade de vida social e privada, assumir o controlo das suas emoções e, de forma simples, a promover o bem-estar positivo (a felicidade).
Esta psicologia defende então que, mais que o suporte e o tratamento de desordens, também se deve focar em reconhecer e cultivar as virtudes, os pontos fortes, as ideias e as atitudes positivas do indivíduo.
Esta perspetiva trouxe também consigo uma vertente informativa. Devido aos altos custos de tratar as doenças, era necessário fazer uma série de campanhas para informar a população e dar-lhes competências para se protegerem e evitarem doenças e comportamentos de risco.
Como é que isto se faz? Conhecer os fatores de risco e conhecer os fatores protetores permite proteger as populações de risco e mais vulneráveis, as life skills (ex. ensinar as crianças na escola a dizerem que não, para prevenir o risco de serem vítimas de bullying). 
· Para conhecer os fatores de risco Necessitamos do stress;
· Para conhecer os fatores de proteção Necessitamos do coping.
Interesse pelo estudo do stress:
O stress continua a ser um dos temas da atualidade, em particular no modo como interfere com o dia-a-dia e as rotinas. No entanto, a conotação que lhe é dada é geralmente negativa, uma vez que pode levar à origem de transtornos psicossociais e, inclusivamente, é considerado (erradamente) umas das maiores epidemias da sociedade atual. 
Muitas das definições apontam para que o stress seja um estado de alerta e de ativação do nosso organismo, de forma a antecipar cenários potencialmente perigosos. De um modo geral, considera-se o stress como um mecanismo de resposta para a manutenção da sobrevivência, pois prepara a pessoa para lidar com uma situação física ou mentalmente exigente.
Numa situação de stress observa-se uma alteração hormonal e é libertado cortisol. Esta substância é o que leva o indivíduo a ficar ativo, podendo provocar uma resposta de fuga ou ação mediante cada situação. Quando é feita a sua libertação, por curtos períodos de tempo, ajuda na ativação do organismo e melhora o desempenho físico e mental. 
Sendo assim, o stress é uma experiência transversal à nossa vivência.
Quando falamos de stress, temos de ter em conta quatro aspetos:
· Stressores (ou causas/fatores do stress);
· Reações ou sintomas de stress (distress/eustress e strain);
Ao conceito de stress é atribuído o significado das pressões e estímulos que incidem sobre um órgão corporal ou sobre a mente humana e o strain é definido como as respostas do organismo.
As reações de stress não são sempre negativas. A motivação, o crescimento e o desenvolvimento individual necessitam de um certo nível de stress para existir. É a diferença entre o distress ou stress desagradável/ negativo, que origina uma resposta excessiva do organismo e ou inadequada podendo levar à doença, e o eustress, agradável/ positivo e curativo, que leva o organismo a defender-se de uma agressão externa
· Consequências;
Impacto na saúde física e psicológica, comportamentos de risco, dificuldades de desempenho, sentimentos de insatisfação de vida, etc.
· Estratégias de coping.
Os processos/estratégias de coping associadas ao stress determinam diferentes resultados em termos de adaptação. Em algumas fases da vida, o coping é a variável preditora mais consistente do bem-estar. Assim, é necessário redirecionar a investigação para o estudo do coping, para além do estudo do stress.
Conceções e modelos de stress e coping:
Modelos de estímulos:
Nos modelos de estímulos, são os estímulos que colocam a pessoa em stress. O estímulo, que é uma variável do meio, vai causar uma reação de strain (deformação).
Todos tempos uma certa tolerância pessoal para além da qual podemos ficar doentes ou deixar de ser produtivos.
Nos anos 40 e 50 foram feitos bastantes estudos de investigação militar, onde se verificou qual os efeitos de stress no desempenho dos militares, qual o papel das diferenças individuais na vulnerabilidade ao stress e quais os maiores stressores (tarefas desempenhadas pelos soldados associadas a danos na saúde).“O stress é o que acontece ao homem, não o que acontece nele; é um conjunto de causas, não um conjunto de sintomas” (Symonds, 1947)I
Nos anos 60 e 70, as investigações voltaram-se para o estudo do stress profissional, onde se avaliaram os efeitos do desenvolvimento tecnológico e de outras variáveis no contexto de trabalho (ex. ruído) no desempenho. Foi também nestas décadas que se criaram os níveis ótimos de stress e a relação stress-desempenho.
Nos anos 60 a 80, a investigação recaiu sobre os grandes acontecimentos de vida (major life events), onde Holmes e Rahe (1976) avaliaram como é que as grandes mudanças de vida desgastam os recursos adaptativos, causam strain e aumentam a probabilidade de mudanças negativas na saúde. Estudaram também o impacto do stress psicossocial na saúde e criaram a Social readjustment rating scale.
Os investigadores Kanneret al. (1981) estudaram os inconvenientes do dia-a-dia (daily hassless) e as exigências que caracterizam as transações diárias com o ambiente e a sua relação com a saúde, criando a escala de inconvenientes.
Os modelos de estímulos têm, também, algumas limitações:
· Não é pesado o papel das variáveis pessoas e a perceção de stress;
· Há enviesamento dos relatos pela intervenção de variáveis de personalidade e contaminação de itens.
Modelos de respostas:
A reação de alarme de Cannon resulta de uma ação do sistema nervoso simpático em que o indivíduo é preparado para lutar ou fugir. É uma reação geral, difusa, e inespecífica. Sendo inespecífica, é, qualitativamente, a mesma, qualquer que seja a causa da reação, como um assalto, uma luta, a perda de um ente querido ou um acidente.
É ativado o sistema adrenomedular que mobiliza os recursos do organismo pela libertação de glicose no fígado e pelo aumento da atividade cardiovascular.
Enquanto Cannon considerava esta resposta como um fator positivo para a sobrevivência do organismo, Selye (1950) considerou que se a resposta do stress se mantivesse por um longo período de tempo, poderia causar danos ao organismo. Realizando experiências com ratos, submeteu os animais a variados estímulos, como exposição ao frio, ruídos intensos, exercícios excessivos, injeção de substâncias nocivas e traumas físicos, verificando as mesmas reações fisiológicas nos animais, independentemente do tipo de estímulo. Concluiu que se tratava de uma Síndrome Geral de Adaptação (GAS - General Adaptation Syndrome), em que o organismo respondia com um conjunto de defesas contra os estímulos nocivos, constituindo-se o stress numa reação de alarme ao organismo. Esta síndrome apresentava certas características, como o desenvolvimento de úlceras gastrointestinais, a atrofia do timo, a atrofia das estruturas linfáticas e o aumento das glândulas adrenais. Selye (1956) considerou, portanto, o stress como um fenómeno não-específico, representando a interposição de diversos sintomas.
A GAS é um conjunto de respostas não específicas a uma lesão e desenvolve-se em três fases: 
1) Fase de alarme, caracterizada por manifestações agudas; 
2) Fase de resistência, quando as manifestações agudas desaparecem e;
3) Fase de exaustão, quando há a volta das reações da primeira fase e pode haver o colapso do organismo. 
Selye afirma que o stress pode ser encontrado em qualquer uma das fases, embora suas manifestações sejam diferentes ao longo do tempo. Além disso, não é necessário que as três fases se desenvolvam para haver o registro da síndrome, uma vez que apenas o stress mais grave leva à fase de exaustão e à morte.
Modelos transacionais:
Os diferentes acontecimentos, mais ou menos catastróficos, determinam respostas muito variáveis no Ser Humano. É o significado construído pela pessoa que determina o seu estado emocional e a sua resposta comportamental.
O stress resulta da relação transacional entre aspetos do meio e da pessoa.
INCOMPLETO
Relação entre stress e coping:
Lazarus e Folkman vieram dizer que, para além do conhecimento e do conjunto de processos que ocorrem e que explicam quando é que a pessoa entre em stress e como é que vai ser gerido esse desequilíbrio, é necessário entender a importância das variáveis moderadoras que, tal como o nome indica, vão moderar a nossa experiência de stress e o nosso recurso a estratégias de coping
Variáveis moderadoras:
As variáveis moderadoras influenciam o impacto que o stress tem na nossa saúde e bem-estar. Estas variáveis moderam (influenciam), pelo menos, dois processos: a avaliação cognitiva e os processos de coping.
Cada uma das pessoas está inserida em determinado contexto com determinadas características e estas variáveis têm em conta essas variáveis externas na interação da pessoa com a situação de stress.
As variáveis moderadoras podem funcionar como:
· Amortecedores (buffer);
· Catalisadores.
Recursos externos e intrapessoais que influenciam o processo de stress e coping:
· Estatuto socioeconómico;
· Apoio social: informação provinda dos outros de que somos amados e de que os outros se importam connosco, nos estimam e valorizam; de que fazemos parte de uma rede de comunicação e de obrigações mútuas;
No apoio social podemos falar das redes sociais de apoio e das suas diferenças de:
· Estrutura:
· Tamanho: 
· Redes pequenas (menos de 10 elementos);
· Redes grandes (mais de 10 elementos);
· Redes localizadas (mais responsivas às necessidades de apoio);
· Redes alargadas (menos responsivas às necessidades de apoio).
· Tipo de relações: família, amigos, colegas, comunidade.
· Funções:
· Apoio instrumental, emocional, avaliativo, informativo.
· Qualidade do apoio recebido/percebido.
· Integração social e satisfação com as relações sociais.
· Características de personalidade:
· Otimismo disposicional: senso de confiança e criação de expectativas;
· Locus de controlo: interno ou externo; se for interno acreditamos mais em nós e na nossa capacidade de mudar;
· Comportamento Tipo A: associado a pacientes com doença coronária; urgência para a vida, muito orientados para o trabalho e emotividade mais negativa e agressiva;
· Personalidade resistente (hardy personality): traduz-se na avaliação individual que as pessoas fazem sobre a sua relação com o ambiente e expressa-se por meio de três componentes:
· Desafio: encara as situações difíceis da vida como desafios;
· Controlo: locus de controlo mais interno, considera normal existirem desafios na vida, acredita que há quase sempre algo que se pode fazer quanto a eles;
· Compromisso: tem a tendência de, apesar das tentativas que faz para resolver os problemas, persistir mesmo que não tenha sucesso. Persiste de forma equilibrada e não maníaca.
Pessoas com níveis mais elevados de hardiness apresentam menos tendência para perceber as experiências de uma forma negativa. As componente ou dimensões da hardiness estão relacionadas com a resistência ao stress e promoção da saúde física e psicológica.
Vias de impacto do stress e coping no bem-estar:
· Impacto direto: alterações fisiológicas do corpo, para a preparação do organismo para a ação (fuga ou luta). Estas alterações permitem a disponibilização de energia a partir de reservas do organismo;
· Ativação do eixo simpático: aumento da secreção de adrenalina e noradrenalina;
· Aumento dos batimentos cardíacos e tensão arterial;
· Alterações respiratórias facilitadoras da passagem de ar;
· Libertação de glicose.
· Ativação do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal: aumento da secreção de corticosteroides;
· Síntese de glicose, mobilização das reservas de gordura e aumento do nível de lípidos- maiores níveis de energia;
· Enfraquecimento da atividade do sistema imunitário- supressão da dor.
· Modificações nos neurotransmissores;
· Gasto de noradrenalina- estados de humor negativo, baixa motivação e energia;
· Ação da serotonina- supressão da resposta de fuga ou luta e comportamentos de evitamento.
· Desadequação das respostas fisiológicas ao stress (ativação física e imediata) face aos acontecimentos da vida atual.
· Impacto indireto: alterações cognitivas, emocionais e comportamentais:
· Alterações cognitivas;
· Alterações das funções intelectuais- perturbações da atenção, da perceção e da memória;
· Pensamentos irracionais e ruminativos- pensamento perfecionista, catastrofizações, pensamento dicotómico;
· Dificuldades de tomada de decisão.
· Alterações emocionais;
· Quando existe stress, existem sempre emoções associadas ao dano, à perda, à ameaça, ao desafio.
· Alterações no comportamento observável.
· Padrões de relacionamento interpessoal- agressividade, passividade;
Agressividade: Caracteriza-se pela defesa dos direitos do próprio e pela expressão de pensamentos, sentimentos e opiniões de forma predominantemente desonesta, geralmente inapropriada e que, em todas as circunstâncias, viola os direitos dos outros. O objetivo usual da agressividade é dominar e vencer, forçando a outra pessoa a perder. Vencer é conseguido humilhando, denegrindo, subestimando as outraspessoas, de forma que se sintam mais fracas e menos capazes de se expressar e defender as suas necessidades e direitos.
Passividade: Caracteriza-se pela violação dos nossos direitos, quando não expressamos os nossos pensamentos, sentimentos e opiniões de forma clara - permitindo que os outros dominem a situação – ou quando expressamos os nossos pensamentos e sentimentos de forma apologética, submissa ou auto depreciativa. O objetivo básico da atitude passiva é apaziguar e agradar aos outros, evitando conflitos a todo o custo.
· Comportamentos de fuga e evitamento- isolamento social, absentismo;
· Hábitos de vida e comportamentos de risco- sono, alimentação, consumos excessivos.
· As respostas psicológicas de stress predispõem a pessoa a pensar, a sentir e a agir de determinadas formas e, assim, condicionam as suas vivências de stress e o seu bem-estar físico e psicológico.
Impactos do stress e coping na saúde/doença física e psicológica:
O stress intenso e/ou prolongado provoca:
· Alterações na saúde física;
· Doenças cardiovasculares, asma, problemas gastrointestinais.
· Queixas psicossomáticas;
· Tonturas, fadiga, dores de cabeça, palpitações.
Diversas perturbações psicológicas podem manifestar-se através de sintomas físicos. O uso (não intencional) dos sintomas físicos como forma de expressão de estados emocionais subjacentes. A somatização pode ser particularmente “ajustada” em contextos culturalmente resistentes ao conceito de doença psicológica (ex. contextos de trabalho).
· Problemas psicológicos;
· Burnout, perturbações do humor e de ansiedade.
Stress e depressão: Modelo do desespero aprendido (Seligman), em que a experiência repetida de uma situação que não podemos controlar resulta na construção de uma expectativa de fala de controlo sobre situações semelhantes.
A primeira reação face a essa situação, divise-se em duas fases: na primeira fase temos o stress e os esforços contínuos de coping e, na segunda fase, temos a depressão, o deficit motivacional, cognitivo e emocional.
A relação entre a experiência de falta de controlo e a reação de stress/depressão é mediada pelo processo de atribuição causal (dimensões de interioridade, estabilidade e globalidade).
O stress/depressão não resultam de um acontecimento ser aversivo, mas sum de uma experiência de falta de controlo induzida por acontecimentos negativos que são atribuídos pela pessoa a causas internas, estáveis e globais.
· Alterações no desempenho.
· Absentismo, acidentes no trabalho.

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