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ROTEIRO DA AULA 1. SERES VIVOS E FORMAÇÃO DA VIDA 2. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS 3. OBTENÇÃO DE ENERGIA PARA MANUTENÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO DE TRABALHO. Organismos fototróficos Organismos quimiotróficos 4. COMO A CÉLULA MATÉM SUA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO SEGUINDO OS PRINCÍPIOS FÍSICOS Leis da termodinâmica 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS Proteínas Lipídeos Polissacarídeos Ácidos nucleicos Macromoléculas Monômeros Aminoácidos Monossacarídeos Nucleotídeos Carbono Hidrogênio Oxigênio Nitrogênio Elementos traço Elementos 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS Os principais elementos que compõe as biomoléculas O átomo de carbono 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS A maioria das biomoléculas deriva de hidrocarbonetos, tendo seus átomos de hidrogênio substituídos por uma variedade de grupos funcionais que lhes confere propriedades químicas à molécula formando diversas famílias de compostos orgânicos. 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS H – C – C – H H H H H ETANO N3H – C – CH3 H COOH AMINOÁCIDO GLICINA O átomo de carbono 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS Compostos de carbono podem formar centros quirais e estereoisômereos 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS Enantiômeros podem ter duas configurações de acordo com a sua capacidade de desviar a luz polarizada. Sistema de classificação D (dextrorrotatório) e L (levorrotatório) (Emil Fisher, 1891) 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS Isômeros geométricos ou cis-trans 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS Qual a importância dos estereoisômeros? Podem ter atividade parecida, mas não a mesma. 1. FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA CÉLULA E DAS BIOMOLÉCULAS Qual a importância dos estereoisômeros? Enzimas e interações entre as biomoléculas são em sua maioria restritas a somente uma das séries de estereoisômeros. L-asparaginase L-asparagina D-asparagina 2. OBTENÇÃO DE ENERGIA PARA MANUTENÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO DE TRABALHO. Toda célula e organismo necessita de energia para realizar suas atividades metabólicas e vitais como: Manter sua organização celular Realizar trabalho físico e mecânico Realizar reações metabólicas 2. OBTENÇÃO DE ENERGIA PARA MANUTENÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO DE TRABALHO. 2. OBTENÇÃO DE ENERGIA PARA MANUTENÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO DE TRABALHO. Quanto a forma de obtenção de energia os organismos vivos podem ser divididos em duas classes: Fototróficos: São aqueles organismos que utilizam a luz solar e algumas moléculas orgânicas ou gás carbônico para sintetizar moléculas energéticas e oxidá-las para gerar energia Ex: Fotossíntese Quimiotróficos: Utilizam moléculas orgânicas (provenientes dos organismos fototróficos) ou gás carbônico e compostos inorgânicos para obter energia. Ex: Oxidação da molécula de glicose para gerar ATP. 3. COMO A CÉLULA MATÉM SUA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO SEGUINDO OS PRINCÍPIOS FÍSICOS 3. COMO A CÉLULA MATÉM SUA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO SEGUINDO OS PRINCÍPIOS FÍSICOS Vimos que a célula necessita de energia para manter sua organização e realizar trabalho e metabolismo. Assim a célula está em constante atividade de transformação da matéria e energia do seu meio. Desta maneira posso dizer que a célula segue a primeira Lei da Termodinâmica, que descreve o princípio da conversão de energia: “em qualquer mudança física ou química, a quantidade de energia total de energia no universo permanece constante embora a forma da energia possa mudar”. 3. COMO A CÉLULA MATÉM SUA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO SEGUINDO OS PRINCÍPIOS FÍSICOS É possível concluir também que a célula troca energia e matéria com meio, ou seja, é um sistema de rações químicas ABERTO. 3. COMO A CÉLULA MATÉM SUA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO SEGUINDO OS PRINCÍPIOS FÍSICOS organismo Meio Em desequilíbrio Estado estacionário dinâmico Energia Falta de energia organismo Meio Morte Equilíbrio com o meio A célula é complexa e organizada. Sua organização, composição e concentração dos componentes químicos diferem do meio em que ela se encontra. Os organismos vivos existem em um estado estacionário dinâmico e nunca em equilíbrio com o seu meio metabolismo Consumo síntese Criar e manter ordem requer trabalho e energia DNA, RNA e proteínas são macromoléculas constituídas de subunidades monoméricas. Para a síntese destas macromoléculas é necessário ordenar as subunidades que estão dispersas em sua sequência correta. Para isto há um grande investimento de energia. Isto representa um aumento na ordem em população de moléculas; contudo de acordo com a segunda lei da termodinâmica, a tendência na natureza é mover-se no sentido oposto, sempre de maior desordem no universo: a entropia total do universo está continuamente aumentando. energia Síntese de uma proteína através dos ribossomos Em desordem e aleatório no sistema (entropia) Aminoácidos Aumento da ordem em Uma população de moléculas. Diminui a entropia Proteína A aleatoriedade ou a desordem dos componentes de um sistema químico é expressa como entropia, S. Qualquer alteração na aleatoriedade do sistema é expressa como variação de entropia, ΔS, que por convenção possui um sinal positivo quando a aleatoriedade aumenta. Entropia (S)+ MANTER A ORGANIZAÇÃO REQUER MUITA ENERGIA Entropia (S)- J. Willard Gibbs, que desenvolveu a teoria da variação de energia durante as reações químicas, demonstrou que a energia livre total, G, de qualquer sistema fechado pode ser definida em termos de três quantidades: Entalpia, H, que expressa o número e os tipos de ligações; Entropia, S; Temperatura absoluta, T (em Kelvin). A definição de energia livre é G = H – TS. Quando uma reação química ocorre a uma temperatura constante, a variação de energia livre ΔG, é determinada pela variação da entalpia ΔH, refletindo o tipo e o número das ligações químicas e a formação e a quebra de interações não covalentes, e a variação da entropia ΔS, que descreve a variação da aleatoriedade do sistema: ΔG = ΔH - T ΔS Onde por definição, ΔH,: é negativo para uma reação que libera calor(reação exotérmica) é positivo para uma reação que absorve calor (reação endotérmica) E ΔS é positivo para uma reação que aumenta a aleatoriedade do sistema (diminui a ordem). Um processo tende a ocorrer espontaneamente somente se ΔG for negativo (se a energia livre é liberada no processo) Já o funcionamento da célula depende basicamente de moléculas, como proteínas e ácidos nucleicos, para as quais a energia livre de formação é positiva: as moléculas são menos estáveis e mais altamente ordenadas do que a mistura de seus componentes monoméricos. Ou seja é positivo pois consome energia para a formação destas macromoléculas. Para que essas reações consumidoras de energia (endergônicas) e, portanto termodinamicamente desfavoráveis ocorram , as células acoplam a outras reações que liberam energia (exergônicas) de forma que o processo como um todo é exergônico, ou seja a soma da variação de energia livre é negativa Aminoácidos Proteína = ΔG1 é positiva (endergônica) ATP AMP P P Fornecimento de energia pela hidrólise do ATP = ΔG2 é negativa (exergônica) Reação acoplada + ΔG é negativa (exergônica) Reações com ligações de acoplamento energético na biologia A questão central na bioenergética é o meio através do qual a energia do metabolismo energético ou da captura de luz é acoplada as reações celulares que requerem energia. Ao pensar em acoplamento energético é útil considerar os exemplos ao lado:As enzimas promovem sequências de reações químicas Muitas reações químicas que ocorrem nos organismos , se ocorrerem de um modo espontâneo demoraria muito tempo para chegar ao produto final. Portanto para resolver este problema biológico existem as enzimas, que são catalizadores biológicos e aumentam a velocidade das reações químicas, sem serem consumidas no processo. Entretanto para que os reagentes cheguem a produto, existe uma barreira energética, chamada de potencial de ativação que precisa ser superada. A quebra de ligações existentes e formação de novas geralmente requer em primeiro lugar a modificação das ligações já existentes para criar um estado de transição que tem energia livre maior que a dos reagentes ou produtos. O ponto mais alto no diagrama representa o estado de transição, e a diferença de energia entre o reagente no seu estado fundamental e em seu estado de transição consiste na energia de ativação, ΔG‡. As enzimas atuam em parte pela estabilização do estado de transição, reduzindo a energia de ativação ΔG‡, e aumentando a velocidade da reação em várias ordens de grandeza. Enzimas catalisam reações de degradação e síntese e muitas dessas reações são consecutivas, chamadas rotas, nas quais o produto de uma reação se torna reagente da outra. As enzimas estão envolvidas no: Catabolismo: rotas que degradam nutrientes orgânicos em produtos finais simples para extrair energia química e convertê-las em formas úteis à célula. Anabolismo: são as rotas de síntese, onde moléculas precursoras pequenas são transformadas progressivamente em moléculas maiores e mais complexas, a exemplo de proteínas e ácidos nucleicos.
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