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APS 2018/2- SEQUESTRO DE DADOS ROUBO DE INFORMAÇÕES DO BANCO DE DADOS DA ESCOLA MEDIANTE AMEAÇA - UNIP

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UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS DUTRA 
ANANDA JULIA RAMOS PEREIRA RA:N130733 
BRUNA DE ASSIS RAMOS FERREIRA RA:D445GE3 
MILENA SOUZA ALBINO MACIEL RA:D42AGI7 
PABLO HENRIQUE DIAS PEREIRA RA:D356OF1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“SEQUESTRO DE DADOS” 
ROUBO DE INFORMAÇÕES DO BANCO DE DADOS DA ESCOLA MEDIANTE 
AMEAÇA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2018 
 
 
 
2 
 
 
ANANDA JULIA RAMOS PEREIRA RA:N130733 
BRUNA DE ASSIS RAMOS FERREIRA RA:D445GE3 
MILENA SOUZA ALBINO MACIEL RA:D42AGI7 
PABLO HENRIQUE DIAS PEREIRA RA:D356OF1 
 
 
 
 
 
 
 
 
“SEQUESTRO DE DADOS” 
ROUBO DE INFORMAÇÕES DO BANCO DE DADOS DA ESCOLA MEDIANTE 
AMEAÇA. 
 
 
Trabalho de Atividade Aplicada 
Supervisionada de 2018/2, 
apresentado à Universidade 
Paulista (UNIP) - Campus São 
José dos Campos/ Dutra pelo 
Curso de Direito. 
Orientador: Prof. Dra. Ana 
Maria Viola de Sousa 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2018 
3 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
 Este trabalho visa a elaboração de uma atividade em equipe voltada para o 
complemento de período bimestral através de práticas supervisionadas para que 
assim seja avaliada de forma docente no curso de direito na Universidade Paulista - 
UNIP - de São José dos Campos - SP. 
 A ideia de responsabilidade civil surgiu com a intenção de evitar prejudicar o próximo, 
se trata de uma obrigação que a pessoa se obrigar a prestar para ressarcir dano 
causado a outrem. No atual direito a maior preocupação a respeito desse tema é não 
deixar que a vítima tenha prejuízo, seja patrimonial ou moral. 
 O pensamento de responsabilidade do dano causado sempre existiu, porém com o 
tempo foi sofrendo várias modificações. Ao passar dos anos foi se criando leis que 
modificasse o direito e substituísse culturas como a vingança privada e a lei de talião 
para que pudesse a justiça ser feita de fato de forma justa. Essa não foi a única 
evolução que ocorreu nesse ramo, com o grande desenvolvimento de tecnologias 
ficou muito mais fácil causar grandes danos a outra pessoa além também de novas 
formas de danos que antes não existiam, como é a situação em que nosso trabalho 
irá apresentar, essas circunstâncias acabaram fazendo com que o código civil se 
adaptasse a essa nova realidade. 
 A seguinte atividade tem como o assunto principal a responsabilidade de uma escola 
sobre as informações que estão sob sua guarda, o trabalho procura discutir a 
responsabilidade civil, e a responsabilidade docente, baseando-se em leis e doutrinas. 
 A primeira parte vai tratar da necessidade de criação da lei para proteger dados que 
estão na rede de internet, os doutrinadores que defendem essa ideia e o histórico de 
tais leis. 
 Em seguida, mas ainda sobre as leis, o trabalho vai falar sobre a jurisprudência, que 
surgiu após a criação da lei e que nada mais é do que casos já resolvidos pelo 
magistrado e que são usados como fonte de pesquisas para o embasamento de casos 
atuais. 
 A partir daí podemos começar a tratar de nosso caso concreto, em que uma escola 
teve os dados dos alunos roubados por um hacker que ameaçou divulgar as 
informações se caso a escola não pagasse determinada quantia. Serão 
apresentadas as leis as quais fundamentam o caso. 
4 
 
 Dando continuidade, contaremos com a parte que trará a responsabilidade do caso 
concreto, e os artigos que abrangem o caso. 
 Por fim abordaremos a solução que vai conter o parecer jurídico orientando como os 
agentes do caso devem agir e a responsabilidade da escola sobre as informações e 
dados pessoais dos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2.RESUMO 
 
 Este trabalho tem em seu teor uma problematização a respeito da responsabilidade 
de dados roubados de uma escola. A finalidade de tal é se afundar no assunto da 
responsabilidade civil, afim do melhor entendimento a respeito da matéria e de ser 
criado uma solução para o citado problema. 
 O trabalho em primeira parte explicará a respeito das leis e fundamentos em que se 
baseia a responsabilidade. Também vai contar com a jurisprudência, para que assim 
os leitores possam se atentar aos casos semelhantes nos quais podem ser usados 
como um orientador na hora da solução do caso. 
 No decorrer do trabalho vai ser explicado os detalhes do caso problemático, e os 
caminhos em que pode seguir para uma melhor interpretação a respeito do 
responsabilizado. 
 A metodologia usada foi a pesquisa bibliográfica, fundamentos retirados da lei e 
textos de doutrinadores do tema. 
 
Palavras-Chaves: responsabilidade civil, leis, hackers. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3.ABSTRACT 
 
 This work has in its content a problematization regarding the responsibility of stolen 
data of a school. The purpose of this is to sink into the subject of civil liability, in order 
to better understand the matter and to create a solution to the aforementioned problem. 
 The work in the first part will explain about the laws and foundations on which 
responsibility is based. It will also rely on jurisprudence, so that readers can pay 
attention to similar cases in which they can be used as a guideline when solving the 
case. 
 In the course of the work will be explained the details of the problematic case, and 
the ways in which can follow for a better interpretation regarding the responsibility. 
 The bibliographical research and foundations taken from the law and from the texts 
of doctrines of the theme. 
 
 
keywords: civil liability, laws, hackers. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
2.RESUMO .................................................................................................................. 5 
3.ABSTRACT .............................................................................................................. 6 
4.DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 8 
4.1. LEIS .................................................................................................................. 8 
4.2. JURISPRUDÊNCIAS ..................................................................................... 9 
4.2.2. NOTÍCIAS ................................................................................................. 14 
4.3. CASO .............................................................................................................. 15 
4.3.1.PARECER JURÍDICO ................................................................................ 17 
5.CONCLUSÃO ........................................................................................................ 20 
6.REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 21 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4.DESENVOLVIMENTO 
 
4.1. LEIS 
 
 Assim como o acesso à internet a uma parte da população brasileira é um passo 
para o desenvolvimento e democratização ao conhecimento ela abre meios para a 
criminalidade explorar a população que não há tanta consciência de se proteger e 
defender seus direitos e informações. 
 Com o propagação do acesso à internet tornou-se necessário pensar sobre os 
crimes que ligados a esse fato surgiram, como nos casos de roubo de informações, 
crimes contra à honra, divulgar informações ou fotos íntimas, anunciar serviços ou 
produtos inexistentes, atualmente sobre o tema de crimes virtuais não há um código 
específico, mas há jurisprudência e a lei 12.737 de 2012 conhecida como Lei da 
Carolina Dieckmann, que devido ao fato notório houve a exposição de fotos íntimas, 
através desse caso adicionou-se punição do Código Penal Brasileiro, vigente aos 
crimes similares, e a lei 12.735 de 2012 tipifica os crimes realizados pelo meio 
eletrônico.E há o notável Marco Civil, lei 12.965 de 2014 que disciplina os direitos, 
deveres, garantias e princípios. Resumidamente nosso ordenamento jurídico não 
previa a necessidade de legislação e punição para crimes virtuais. 
 Como diz o ministro Raul Araújo “A internet não é um universo sem lei. Os julgados 
do STJ retratam o cenário atual no Brasil ao mostrar que a internet é um espaço de 
liberdade, muito valioso para a busca de informações e o contato entre as pessoas, 
mas também de responsabilidade”. 
 As punições que são aferidas nos dias de hoje são baseadas nos preceitos do 
Código Penal Brasileiro de 1940 mesmo que ele não declare a possibilidade do meio 
digital, como difamação se entende por meio do artigo 139 e aplica-se a pena de 
detenção de três meses a um ano e multa, igualmente a injúria, ameaça, calúnia, furto, 
crimes de ódio, pedofilia, etc. Já que através da interpretação o Código Penal pode se 
enquadrar e punir, não necessitando ao magistrado declarar improcedentes essas 
ações, e o juiz poderá julgar o que se enquadra mais nas peculiaridades enquanto 
não temos um rol taxativo sobre esses assuntos. 
9 
 
 Além disso a lei 12.965 de 2014, que foi apenas publicado em 11 de maio de 2016 
no Diário Oficial da União. E neste documento apresenta algumas lacunas que os 
códigos não preveem como direitos e deveres aos usuários da internet, e até mesmo 
as empresas provedoras de internet. 
 Sendo assim não temos uma código ou lei realmente eficaz, gerando assim a 
necessidade de Juízes capazes e investidos de aptidão de interpretar e poder julgar 
o mais coerente a causa, mas isso pode gerar uma insegurança jurídica, então 
compreende-se atualmente a necessidade de um código ou lei que assegure os 
direitos e principalmente os ônus que acarretam os usuários e a quem fornece o 
acesso(provedoras) a eles, e de forma igual as grandes empresas serem 
responsabilizadas e punidas quando cometerem infrações ou violarem preceitos 
constitucionais, ou expõem os dados dos usuários. 
 
4.2. JURISPRUDÊNCIAS 
 
INDENIZAÇÃO - TRANSAÇÃO ELETRÔNICA FRAUDULENTA - AÇÃO DE 
"HACKER" RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO FORNECEDOR DO SERVIÇO 
HIPÓTESE DE INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - DANO MORAL CONFIGURADO 
MONTANTE ADEQUADO APELAÇÃO IMPROVIDA. 
(TJ-SP - APL: 00143636620128260003 SP 0014363-66.2012.8.26.0003, Relator: 
Matheus Fontes, Data de Julgamento: 06/02/2014, 22ª Câmara de Direito Privado, 
Data de Publicação: 14/03/2014) 
 
RECURSO ESPECIAL. OBRIGAÇÃO DE FAZER E REPARAÇÃO CIVIL. DANOS 
MORAIS E MATERIAIS. PROVEDOR DE SERVIÇOS DE INTERNET. REDE SOCIAL 
"ORKUT". RESPONSABILIDADE SUBJETIVA. CONTROLE EDITORIAL. 
INEXISTÊNCIA. APRECIAÇÃO E NOTIFICAÇÃO JUDICIAL. NECESSIDADE. ART. 
19, § 1º, DA LEI Nº 12.965/2014 (MARCO CIVIL DA INTERNET). INDICAÇÃO DA 
URL. MONITORAMENTO DA REDE. CENSURA PRÉVIA. IMPOSSIBILIDADE. 
RESSARCIMENTO DOS HONORÁRIOS CONTRATUAIS. NÃO CABIMENTO. 1. 
Cuida-se de ação de obrigação de fazer cumulada com indenização por danos morais 
e materiais, decorrentes de disponibilização, em rede social, de material considerado 
10 
 
ofensivo à honra do autor. 2. A responsabilidade dos provedores de conteúdo de 
internet em geral depende da existência ou não do controle editorial do material 
disponibilizado na rede. Não havendo esse controle, a responsabilização somente é 
devida se, após notificação judicial para a retirada do material, mantiver-se inerte. Se 
houver o controle, o provedor de conteúdo torna-se responsável pelo material 
publicado independentemente de notificação. Precedentes do STJ. 3. Cabe ao Poder 
Judiciário ponderar os elementos da responsabilidade civil dos indivíduos, nos casos 
de manifestações de pensamento na internet, em conjunto com o princípio 
constitucional de liberdade de expressão (art. 220, § 2º, da Constituição Federal). 4. 
A jurisprudência do STJ, em harmonia com o art. 19, § 1º, da Lei nº 12.965/2014 
(Marco Civil da Internet), entende necessária a notificação judicial ao provedor de 
conteúdo ou de hospedagem para retirada de material apontado como infringente, 
com a indicação clara e específica da URL - Universal Resource Locator. 5. Não se 
pode impor ao provedor de internet que monitore o conteúdo produzido pelos usuários 
da rede, de modo a impedir, ou censurar previamente, a divulgação de futuras 
manifestações ofensivas contra determinado indivíduo. 6. A Segunda Seção do STJ 
já se pronunciou no sentido de ser incabível a condenação da parte sucumbente aos 
honorários contratuais despendidos pela vencedora. 7. Recurso especial provido. 
(STJ - Resp.: 1568935 RJ 2015/0101137-0, Relator: Ministro RICARDO VILLAS 
BÔAS CUEVA, Data de Julgamento: 05/04/2016, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de 
Publicação: DJe 13/04/2016) 
 
DIREITO DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. PRETENSÃO 
INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. MICROSOFT. ATUALIZAÇÃO 
DE SEGURANÇA DE SISTEMA OPERACIONAL (WINDOWS 7). DEFEITO DO 
PRODUTO. EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE NÃO COMPROVADAS. 
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. APELAÇÃO CÍVEL INTERPOSTA PELO 
AUTOR. DANOS MORAIS QUE SE VERIFICAM PELA FORÇA DOS FATOS (IN RE 
IPSA). RECURSO PROVIDO. 1. O problema descrito nos autos com a atualização 
KB2823324 (ocorrido no dia 09.04.2013 e solucionado apenas em 12.04.2013) foi 
motivo de ampla reclamação por usuários do produto, em todo o país - inclusive com 
manifestações formais de desculpas da Microsoft. A própria Ré, em sua contestação, 
11 
 
confirma e reconhece que a atualização fora defeituosa e que demorou a alertar os 
usuários. 2. A atualização em berlinda não foi adequadamente concebida (defeito de 
concepção). Trata-se, com efeito, de defeito substancial do produto, relacionado com 
a segurança que dele legitimamente se esperaria (até porque era uma atualização de 
segurança). 3. Não se desconhece a quase absoluta relação de dependência entre os 
usuários e seus computadores (de mesa ou portáteis), tanto na vida pessoal, quanto 
na profissional. A privação de uso por fato alheio à vontade do usuário gera 
transtornos e inconvenientes que transcendem dos normais e corriqueiros, assim 
considerados meros aborrecimentos, não havendo se confundir a existência dos 
danos morais e o dever de compensá-los (an debeatur) com a extensão desses danos 
e o montante da compensação (quantum debeatur). 4. Recurso a que se dá 
provimento, com amparo na regra do artigo 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, 
para, reconhecendo a existência de danos morais in re ipsa, condenar a Ré ao 
pagamento de verba compensatória arbitrada em R$ 3.000,00 (três mil reais), 
corrigida monetariamente - a contar da presente data - e acrescida de juros legais, a 
contar de 09 de abril de 2013 (data do fato danoso; verbete n. 54, da Súmula do STJ). 
Em consequência, afastada a sucumbência recíproca, condena-se a parte Ré ao 
pagamento das custas e demais despesas processuais, bem assim de honorários 
advocatícios de 10% sobre o total da condenação. 
 
(TJ-RJ - APL: 02771199420138190001 RIO DE JANEIRO CAPITAL 7 VARA CIVEL, 
Relator: WERSON FRANCO PEREIRA REGO, Data de Julgamento: 15/04/2014, 
VIGÉSIMA QUINTA CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR, Data de Publicação: 
25/04/2014) 
APELAÇÃO CÍVEL. SUBCLASSE RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COMPARTILHAMENTO DE FOTO ÍNTIMA 
EM APLICATIVO - WHATSAPP. FACEBOOK BRASIL. 1. LEGITIMIDADE PASSIVA 
DO RÉU FACEBOOK BRASIL. 1.1. Ainda que se reconheça que a redação da petição 
inicial confunde e trata indistintamente os aplicativos WhatsApp e Facebook, a 
pretensão obrigacional é nominalmente direcionada ao Facebook Brasil. 1.2. 
Aplicação, mutatis mutandis, do entendimento manifestado pelo Superior Tribunal de 
Justiça no julgamento do REsp 63.981/SP, segundo o qual se empresas nacionais se 
12 
 
beneficiam de marcas mundialmente conhecidas, incumbe-lhes responder também 
pelas deficiências dos produtos que anunciam e comercializam,não sendo razoável 
destinar-se ao consumidor as consequências negativas dos negócios envolvendo 
objetos defeituosos. 2. MÉRITO. 2.1. FACEBOOK. Ausência de configuração dos 
pressupostos da responsabilidade civil na hipótese. 2.1.1. O réu exerce a função de 
provedor da rede social denominada Facebook. Nessa condição, responde 
subsidiariamente pela violação da intimidade quando deixar de promover, de forma 
diligente, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço, a indisponibilização desse 
conteúdo , nos termos do art. 21, caput, da Lei nº 12.965/14, já vigente... à época dos 
fatos. 2.1.2. No caso, não houve notificação extrajudicial ao réu, nem decisão judicial 
que observasse o disposto no parágrafo único do art. 21 da Lei nº 12.965/14, nem 
elementos nos autos que desfaçam a plausibilidade da tese defensiva de inviabilidade 
técnica de efetuar o pretendido bloqueio do compartilhamento da fotografia através do 
aplicativo WhatsApp. 2.1.3. Improcedência, pois, da pretensão indenizatória dirigida 
contra Facebook Brasil. 2.2. Quanto ao corréu Wagner, por sua vez, é de se ponderar 
de forma diversa. 2.2.1. Com efeito, ainda que tenha sido a autora quem tirou foto de 
si, nua, enviando-a ao réu, não autorizou o compartilhamento. Hipótese concreta em 
que a revelia, aliada aos elementos de prova trazidos aos autos, determina a 
procedência da pretensão em razão da presunção de veracidade dos fatos alegados 
na inicial. 2.2.2. Situação vivenciada pela requerente, que viu sua imagem íntima ser 
exposta em grupo do WhatsApp, passível de ocasionar uma lesão efetiva a um bem 
jurídico ligado à sua esfera íntima, à sua autoestima, caracterizando aí o dano moral 
in re ipsa. 2.2.3. Indenização arbitrada em R$ 5.000,00, valor tido como razoável para 
atender os princípios compensatório (todo o dano deve ser reparado) e indenitário 
(nada mais do que o dano... deve ser reparado), bem como o caráter punitivo-
pedagógico da condenação, sopesada, também, a revelia do réu, mas também o fato 
da inicial participação da autora. Apelação parcialmente provida. (Apelação Cível Nº 
70076172949, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eugênio 
Facchini Neto, Julgado em 21/03/2018). 
 
(TJ-RS - AC: 70076172949 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Data de Julgamento: 
13 
 
21/03/2018, Nona Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 
29/03/2018). 
 
 Sobre o caso apresentado e explicado no próximo item não há jurisprudências em 
iguais, pelo caso ser especificamente do prejuízo da vítima poderá ter, nenhum 
tribunal chegou a conclusões sobre essa responsabilidade. E os mais similares são 
sobre responsabilidade de hackers que cometeram prejuízos aos bancos ou os seus 
usuários. 
 Porém apesar da doutrina majoritariamente não se pronunciar especificamente de 
roubo de dados e ameaça, devido a quando o ordenamento jurídico foi promulgado, 
eles não tinham capacidade histórica de analisar essas hipóteses particulares, como 
no caso da rede social Facebook foi igualmente atacada por hackers, segundo a 
própria empresa 29 milhões de seus usuários tiveram seus dados expostos. Ou similar 
ao caso fictício há notícias de malware que fazem o mesmo que os Hackers do caso, 
conforme Gusmão “criptografa arquivos de diversas extensões na máquina atingida, 
cobra um resgate em bitcoins e ainda traz um arquivo de ajuda em diversos idiomas”, 
isto é apesar do caso não haver jurisprudência similar ou lei específica para punir, a 
necessidade de delas são reais. Assim como salienta Menezes: 
Não bastam apenas novas leis, pois os profissionais do direito e as 
autoridades policiais precisam estar preparados, equipados e treinados para 
apurar e reprimir a execução dos cybercrimes. Para isso é importante contar 
com a colaboração dos provedores, que devem priorizar os valores éticos 
sobre os comerciais, ajudando as autoridades a investigar seus clientes 
suspeitos da prática de crimes. 
 Consequentemente a conclusão do caso, irá se basear nos Código Civil Brasileiro 
no conceito da responsabilidade dos hackers, como eles cometeram um ato ilícito que 
lesa não só a instituição de ensino mas principalmente os dados dos alunos, em que 
eles terão total desconhecimento ao que seus dados foram expostos, e o próprio 
Código Penal Brasileiro pune quem subtrai informações conforme a Lei Carolina 
Dieckmann, artigo 154-A. Em contraposição a lei 13.709 deste ano (2018), é uma 
inovação ao ordenamento, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), não está em 
vigor, devido ao seu período de vacância, passará a vigorar em 2020, e nela vedou-
14 
 
se alguns artigos da Lei 12.965 de 2014 (Lei do Marco Civil) por contrariarem o 
interesse público. 
 
4.2.2. NOTÍCIAS 
 
A suposta invasão as Urnas Eletrônicas 
 A eleição ocorrida em 2018 foi caracterizada pelo excesso de informações ao 
contrário das outras eleições houve uma grande participação da população e isso 
gerou uma abundância de informações falsas. E grande parte das notícias estavam 
relacionadas ao processo legislativo, ou seja, as eleições seriam fraudulentas e então 
a Polícia Federal investigou se realmente hackers teriam invadido as Urnas, mas até 
o momento eles só alegam que há o inquérito, mas não foi apurado a suspeita. 
 Conforme os hackers eles teriam, adentraram no intranet do TSE e obtiveram 
informações confidenciais, tais como senhas, credenciais dos juízes, entre outros 
dados. 
 
Hackers mandam email com malware para acessar fotos e dados íntimos para 
extorquir 
 Os hackers invadem o sistema dos serviços de email, mandando emails com o 
malware assim os usuários efetuam o login sendo enganados pelo email dos hackers, 
resultando em os hackers obtendo o login e senha do usuário e roubando todos seus 
dados e em posse dos dados e fotos eles começam a extorquir a vítima, e com ela 
sob ameaça os hackers exigem pagamentos em moedas criptografadas(Bitcoin). 
 
Facebook é invadido por hackers que roubaram dados de usuários 
 Em 2018 o mundo é informado que a rede social Facebook, uma das principais do 
mundo inteiro, foi atacada por hackers que tiveram acesso a dados de mais de 29 
milhões de contas e cerca de 90 milhões foram afetadas, entre os dados invadidos, 
segundo a rede social, foram nomes, números de celulares, e mails, gênero, local, 
idioma, status de relacionamento, data de nascimento, entre outros. Portanto até 
contas brasileiras no Facebook foram afetadas, a empresa e o FBI investigam o caso 
15 
 
e alertam os usuários, mesmo após o Facebook já ter se envolvido em polêmicas da 
segurança dos dados, eles até o momento não aumentaram a segurança dos dados. 
 
Caso Carolina Dieckmann 
 O caso que deu nome a lei 12.737 de 2012, a notória atriz Carolina Dieckmann em 
2012 quando teve seus dados subtraídos pelo seu email similar a segunda notícia, o 
modus operandi do grupo de hackers foi de contatar a atriz através do email e assim 
eles conseguiram da mesma forma do caso da notícia ela acessou e forneceu seus 
dados ao grupo e eles com intenções de extorquir a atriz violaram as caixas de email, 
ao encontrarem fotos íntimas, a ameaçam de publicarem se ela não pagar o valor de 
10.000,00, mesmo assim a atriz teve as fotos vazadas a centenas de sites e blogs, e 
ao procurar a Delegacia relatou-se através da investigação que 4 pessoas eram 
responsáveis pelo ataque, então por grande repercussão do caso e enorme 
constrangimento da atriz, a Presidente Dilma Rousseff sancionou a lei 12.737 em 30 
de Novembro de 2012, que acrescentou ao Código Penal de 1940, nos artigos 154-A 
e 154-B, tipifica a invasão ou instalar vulnerabilidades em dispositivos para obter 
dados ou obter vantagens de maneira ilícita sem autorização do dono do dispositivo a 
pena de detenção, 3 meses á 1 ano e multa pecuniária e se forem obtidos conteúdos 
de comunicações privadas, segredos comerciais ou industriais,pena de reclusão de 6meses a 2 anos, e aumentará a pena se o crime for praticado as autoridades como os 
Presidente da República, Governadores, Presidente do STF, vide 154-A, § 5o . 
 
4.3. CASO 
 
 Uma escola particular foi vítima de sequestro de dados. O sequestrador desses 
dados entrou em contato com a instituição, solicitando o pagamento de determinado 
valor, especificando a moeda e o prazo para o pagamento. Caso o pagamento seja 
efetuado os dados serão devolvidos à escola, caso contrário o sequestrador ameaça 
inserir os dados na rede mundial de computadores, em especial endereços e 
fotografias. 
 Visto o tema relatado, fundamenta-se o caso sobre a lei número 13.709/18 que em 
seu artigo 1° determina: 
16 
 
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios 
digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com 
o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre 
desenvolvimento da personalidade da pessoa natural. 
 O caso exige o conhecimento de termos técnicos da área de informática, tais termos 
se encontram taxados no artigo 5° da lei 13.709/18 e dentre eles, destacam-se para 
o caso concreto os previstos nos incisos I, IV, V, VI, VII e IX. 
Art. 5º Para os fins desta Lei, considera-se: 
I - dado pessoal: informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável; 
IV - banco de dados: conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou 
em vários locais, em suporte eletrônico ou físico; 
V - titular: pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de 
tratamento; 
VI - controlador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem 
competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais; 
VII - operador: pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, que realiza o 
tratamento de dados pessoais em nome do controlador; 
IX - agentes de tratamento: o controlador e o operador; 
 Para a análise da responsabilidade da instituição sobre o ocorrido serão levadas em 
consideração as informações expressas sobre o caso, a legislação vigente e como 
ainda não existe um número significativo de jurisprudências, serão inseridos 
pesquisas sobre casos similares. 
 A lei 13.709/18, em seu artigo 42 determina: 
Art. 42. O controlador ou o operador que, em razão do exercício de atividade de 
tratamento de dados pessoais, causar a outrem dano patrimonial, moral, individual ou 
coletivo, em violação à legislação de proteção de dados pessoais, é obrigado a repará-
lo. 
17 
 
 O dano pode ser causado tanto por ação, quanto por omissão, como por exemplo a 
falta de investimento na segurança e proteção do banco de dados, e para assegurar 
que a omissão que originou ou facilitou o dano também seja responsabilizada, o 
legislador traz em seu artigo 44, parágrafo único o seguinte posicionamento: 
Art. 44. O tratamento de dados pessoais será irregular quando deixar de observar a 
legislação ou quando não fornecer a segurança que o titular dele pode esperar, 
consideradas as circunstâncias relevantes, entre as quais: 
I - o modo pelo qual é realizado; 
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; 
III - as técnicas de tratamento de dados pessoais disponíveis à época em que foi 
realizado. 
Parágrafo único. Responde pelos danos decorrentes da violação da segurança dos 
dados o controlador ou o operador que, ao deixar de adotar as medidas de segurança 
previstas no art. 46 desta Lei, der causa ao dano. 
 O artigo 43 da lei 13.709/18 positiva as situações em que os agentes de tratamento 
são excluídos da responsabilidade pelo dano e ao analisar o caso concreto vê-se que 
a instituição pode estar representada pelo inciso II do já referido artigo, visto que 
realizaram o tratamento dos dados que lhe foram atribuídos em conformidade com a 
legislação de proteção de dados. 
 
4.3.1.PARECER JURÍDICO 
 
 Primeiramente, aconselha-se mediante o ocorrido aos representantes da instituição 
de ensino irem até a delegacia de polícia realizar o boletim de ocorrência, pois o 
registro da situação é de suma importância para que haja uma investigação e consiga 
localizar o sequestrador dos dados. 
 Os casos de sequestro de dados são extremamente recentes e tendo em vista que 
a lei 13.709/18, lei que dispõe sobre o tratamento dos dados digitais, sequer entrou 
18 
 
em vigência, enxerga-se no caso concreto a possibilidade de novas direções 
jurisprudenciais. 
 A responsabilidade é vista na lei 13.709/18 em acordo com os art 31 ao 51. De 
acordo com o artigo 43 da devida lei, entende-se que: 
Art 43. Os agentes de tratamento só não serão responsabilizados quando provarem: 
I - que não realizaram o tratamento de dados pessoais que lhes é atribuído; 
II - que, embora tenham realizado o tratamento de dados pessoais que lhes é 
atribuído, não houve violação à legislação de proteção de dados; ou 
III - que o dano é decorrente de culpa exclusiva do titular dos dados ou de terceiro. 
 No problema apresentado, as informações sobre o cuidado e zelo da escola no que 
se refere a proteção dos dados não são informadas, logo presume-se que a instituição 
de ensino cumpria todos os requisitos do artigo 43 no que se refere as excludentes da 
responsabilidade. O ponto de maior destaque do referido artigo encontra-se em seu 
inciso terceiro, onde fica nítida a aplicação ao caso concreto em que a culpa dos danos 
causados se comprova exclusivamente de um terceiro, no caso, o sequestrador dos 
dados. 
 Uma vez que a instituição de ensino encontra-se livre da responsabilidade pelo dano 
no caso, na hipótese do sequestrador dos dados vir a cumprir sua ameaça e vazar os 
dados dos alunos a escola estará livre de indenizações, pois fez dentro das hipóteses 
legais o que estava ao seu alcance para proteger os dados dos alunos, entretanto 
mesmo com a devida cautela o hacker conseguiu realizar o sequestro dos dados. Já 
o hacker, caso identificado pela polícia, poderá responder civil e criminalmente pelos 
danos causados visto que caso realize a ameaça infringe além das normas já citadas 
da lei 13.709/18, o artigo 154-A do CP (código penal) e por último o artigo 158, também 
do código penal, onde é tratado a extorsão feita mediante a ameaça de vazar os 
dados. 
Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de 
computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim 
de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou 
19 
 
tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita: 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 
§ 1º Na mesma pena incorre quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde 
dispositivo ou programa de computador com o intuito de permitir a prática da conduta 
definida no caput. 
Art. 158 – Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito 
de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se 
faça ou deixar de fazer alguma coisa: 
 
Pena – reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
 É possível também, levando em consideração que o sequestro de dados ocorreu 
sobre o sistema de uma escola, aplicar o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) 
sobre os dados roubados cujas informações são sobre menores de idade. O 
sequestrador ameaçou vazar fotografias e endereços, mas o artigo 17 do ECA reforça 
a inviolabilidade da imagem da criança e adolescente. 
Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica 
e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da 
identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos 
pessoais. 
 Por fim, conclui-se o parecer definindo que a instituição não é responsável, caso 
tenha cumprido todos os requisitos legaispara a prevenção e proteção dos dados, 
logo não deverá realizar o pagamento de indenizações se o hacker cumprir suas 
ameaças. A instituição, entretanto, deverá realizar o boletim de ocorrência para que a 
polícia inicie as investigações e façam o possível para a identificação do sequestrador 
de dados. 
 
 
 
 
 
20 
 
5.CONCLUSÃO 
 
 O desenvolvimento do trabalho proposto sobre a responsabilidade civil de uma 
instituição de ensino, mediante o sequestro de dados através de um hacker 
possibilitou uma análise profunda e um entendimento nitidamente prático sobre o 
direito civil e suas aplicações dentro de um problema hipotético baseado na realidade. 
Além disso permitiu que estudos, artigos e entendimentos doutrinários sobre um 
assunto fundamental para o profissional da área do direito fossem reunidos em 
apenas um trabalho. Analisando de uma maneira geral é possível perceber dentre 
todos os passos realizados no trabalho a contribuição e atuação de cada fundamento 
obtido na base do direito civil e como aplicar isso quando surge uma necessidade 
prática de utilizar esses conceitos. 
 A situação expõe a delicadeza de uma situação que vem ocorrendo cada vez com 
mais frequência e que chamou atenção dos legisladores para que o direito seja 
assegurado também dentro do mundo digital. Para o desenvolvimento do trabalho 
foram utilizadas as leis 12.735/12, 12.965/14 e 13.709/18, além dos artigos 154-A e 
158 do código penal (CP) e artigo 17 do estatuto da criança e do adolescente (ECA). 
O presente trabalho apresenta a explicação de todos os elementos essenciais ao 
proceder de um sequestro de dados e também atende aos requisitos apresentados 
na temática do projeto. 
 A problemática apresentada sobre o parecer jurídico em relação à responsabilidade 
civil da instituição foi analisada e respondida em sua respectiva área e baseada com 
seu fundamento em normas atuais, dessa forma é possível concluir que o trabalho 
cumpre todos os requisitos exigidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
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