Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 BRUNA DE ASSIS RAMOS FERREIRA RA:D445GE3 MILENA SOUZA ALBINO MACIEL RA:D42AGI7 JOÃO JESUS RODRIGUES DE OLIVEIRA RA:D202HI3 PABLO HENRIQUE DIAS PEREIRA RA:D356OF1 FALÊNCIA E A RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS CASO APLICADO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 BRUNA DE ASSIS RAMOS FERREIRA RA:D445GE3 MILENA SOUZA ALBINO MACIEL RA:D42AGI7 JOÃO JESUS RODRIGUES DE OLIVEIRA RA:D202HI3 PABLO HENRIQUE DIAS PEREIRA RA:D356OF1 Trabalho de Atividade Aplicada Supervisionada de 2019/2, apresentado à Universidade Paulista (UNIP) - Campus São José dos Campos/ Dutra pelo Curso de Direito. Orientador: Marcos Antonio Formoso SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.............................................................................................4 2. RESUMO...................................................................................................6 3. ABSTRACT...............................................................................................7 4. DESENVOLVIMENTO..................................................................................8 4.1. BREVE HISTÓRICO DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL.....8 4.2. LEI..........................................................................................................10 4.3. DIFERENÇA ENTRE RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EXTRAJUDICIAL E FALÊNCIA..........................................................................................................13 4.4. SOBRE O PEDIDO DA FALÊNCIA.........................................................14 4.5. PARECER JURÍDICO..............................................................................16 5. CONCLUSÃO...................................................................................18 6. REFERÊNCIAS................................................................................19 4 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 1.INTRODUÇÃO O presente artigo visa tratar da falência e recuperação judicial, objetivando abordar os conceitos necessários para que, ao fim do estudo, seja possível uma análise crítica acerca do tema, contribuindo para a pesquisa ao mesmo tempo que aprimora conceitos práticos da falência e recuperação judicial. De acordo com o Professor Ricardo Negrão, no Manual de Direito Comercial e de Empresa: “Falência é um processo de execução coletiva, no qual todo o patrimônio de um empresário declarado falido – pessoa física ou jurídica – é arrecadado, visando pagamento da universalidade de seus credores, de forma completa ou proporcional. É um processo judicial complexo que compreende a arrecadação dos bens, sua administração e conservação, bem como a verificação e o acertamento dos créditos, para posterior liquidação dos bens e rateio entre os credores. Compreende também a punição de atos criminosos praticados pelo devedor falido”. Contudo popularmente a falência é conhecida como a “quebra” da empresa ou sociedade empresarial. A empresa ou sociedade empresarial pode ser levada a falência ou recuperação judicial por diversos motivos, desde condições de mercado até erros em tomadas de decisão. O que é comum em todos os casos é que a crise empresarial acaba saindo do controle e uma bola de neve surge. A legislação que cuida da falência e recuperação judicial é a Lei 11.101/05 (Lei de Falências e Recuperação de Empresas). A recuperação judicial fornece o que chamamos de caminho de recuperação econômica. O principal foco da recuperação 5 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 judicial é que a empresa consiga saldar suas dívidas ao mesmo tempo em que continue a produzir. Na recuperação judicial preza-se pela manutenção dos empregos e da produção da organização, pois são esses os itens que ajudarão a empresa a gerar lucros. A recuperação da empresa pode dar-se também através de meios extrajudiciais, nesse caso, credores e pessoa jurídica elaboram um plano, contando com a assessoria de advogados especializados. Os envolvidos comprometem-se a cumprir as etapas do processo. Especialmente para pequenas e médias empresas essa é a opção mais adotada. Isso porque possui menos burocracia e é muito menos custosa, entretanto caso nada disso funcione (Recuperação Judicial ou Recuperação Extrajudicial), ocorre o pedido de falência. O estudo abordará tópicos que expliquem mais a fundo a falência e a recuperação extrajudicial e judicial, a fim de ao fim de demonstrar os conceitos num caso prático. 6 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 6. RESUMO Visando abordar a falência e a recuperação judicial e extrajudicial, o presente projeto estrutura diversos conceitos acerca do tema para que, ao fim do projeto, verifique-se dentro do caso prático a aplicação desses conceitos para fundamentar a possibilidade de realizar ou não o pedido de falência, respaldando-se na doutrina e na lei 11.101/05 (Lei de Falências e Recuperação de Empresas). Viu-se para o estudo a necessidade de elencar também tópicos sobre a história da falência e a recuperação judicial, onde é salientado a pena ao descumprimento de obrigações durante as sociedades primitivas e passando-se os períodos analisando suas transformações para cada sociedade. Entre os tópicos considerados necessários para o desenvolvimento do referido projeto viu-se como fundamental analisar, também, as leis para a falência e recuperação judicial, a diferença entre recuperação judicial e extrajudicial e, por fim, o parecer jurídico do caso prático. A metodologia utilizada foi a pesquisa documental, onde para a estruturação do projeto foram considerados apenas documentos, artigos, livros, revistas, leis, etc. O resultado obtido estruturou a fundamentação do pedido de falência dentro do caso prático. PALAVRAS-CHAVE: Recuperação. Judicial. Extrajudicial. Falência. Caso aplicado. 7 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 3. ABSTRACT Aiming at approaching bankruptcy and judicial and extrajudicial recovery, the present project structures several concepts on the subject so that, at the end of the project, the application of these concepts can be verified in the practical case to substantiate the possibility of realizing or not the request for bankruptcy, backed by doctrine and law 11,101 / 05 (Bankruptcy and Corporate Recovery Law). The study also saw the need to list topics on the history of bankruptcy and judicial recovery, where the punishment of noncompliance with obligations during primitive societies is emphasized, and the periods are analyzed analyzing their transformations for each society. Among the topics considered necessary for the development of this project, it was fundamental to analyze also the laws for bankruptcy and judicial recovery, the difference between judicial and extrajudicial recovery and, finally, the legal opinion of the practical case. The methodology used was documentary research, where only the documents, articles, books, magazines, laws, etc. were considered for the project structuring. The obtained result structured the reasoning of the application of bankruptcy within the practical case. KEY WORDS: Recovery. Judicial. Extrajudicial. Bankruptcy. Case applied. 8 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRASÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 4. DESENVOLVIMENTO 4.1. BREVE HISTÓRICO DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Desde antes da ideia da concepção de sociedade, as relações obrigacionais mostravam-se existentes. Assim também o inadimplemento em que os devedores que não cumpriam as suas obrigações com o credor. Nos primórdios das civilizações, as responsabilidades obrigacionais quando não eram adimplidas fazia-se a privação da liberdade, se tornando escravo do credor e até mesmo da própria vida da pessoa, levado a morte em alguns momentos. A obrigação recai sobre o indivíduo e não sobre seus bens (LACERDA,1971, p.27). No direito romano, o devedor deveria responder com os seus bens ou se tornar escravo do credor até saldar suas dívidas, e até mesmo poderia ser morte caso não liquidasse a dívida ou vendido como escravo para satisfazer a dívida do credor. Na idade média que é concebida a ideia de direito falimentar, o código italiano prévia há possibilidade de decretar falência. E a ideia de a falência foi se adaptando aos momentos históricos, mas sempre houve um viés punitiva ao devedor, já que mesmo que não fosse fraudulenta a falência, era decretada a prisão do comerciante, seguindo-se pelo processo penal que tinha o foco em punir fisicamente o devedor. E a falência foi prevista no Código Comercial de 1850, apesar de ter sido revogada pela lei 7661/45, conhecida como a antiga Lei de Falências, que tinha o enfoque no comerciante e a nova lei de Falências 11.105/2005 acrescenta o prestador de serviços. 9 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 A recuperação judicial das empresas começou a se idealizado em Verona e deu origem de acordo com Saramago “legislação revogada, Decreto-lei 7.661/45, tinha área de incidência mais restrita do que a atual. A falência e a concordata eram institutos aplicáveis apenas ao comerciante, individual ou em forma societária”. Ou seja, a nova legislação abrange todas as espécies de empresas, empresários, sociedades, etc. E Salomão salienta ainda “A Lei 11.101 de 2005, [...], passou a regular, em nosso País, a partir de 8 de junho de 2005, a recuperação extrajudicial e judicial de empresas, assim como a falência.” Ele ainda acrescenta as diferenças entre os códigos nos parágrafos seguintes, como a alteração de conceitos, e: “Houve, também, substancial modificação no que tange à intervenção do Ministério Público, cuja atuação é limitada a alguns aspectos processuais da recuperação e falência, com ênfase na fiscalização para alienação de ativos e cumprimento do plano de recuperação. A sua função precípua, contudo, está na persecução criminal.” Em confrontar ao direito atual em que os bens do empresário são separados da empresa, essa é uma ideia atual, pois desde sempre o empresário respondia pessoalmente pela não realização da obrigação. Uma das características do processo falimentar é a sua capacidade de ser regido tanto pela lei de falências, quanto às disposições do direito processual penal ou civil, se adequando a cada caso. Fábio Ulhôa Coelho exemplifica: “o advogado[...], ele deve primeiro consultar a lf. Se encontrar disposição expressa a respeito - por exemplo, o cabimento do agravo contra a sentença declaratória da falência-, guia-se por 10 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 ela; não a encontrando, deve buscar no CPC a resposta à questão.” (2016, p.176) 4.2. LEI Anteriormente a lei de fevereiro de 2005, era-se aplicado o direito falimentar a qualquer devedor. Ou seja, ao se verificar a insolvência o devedor era castigado, tratando assim de uma vingança privada do credor, historicamente esses fatos persistiram até a revolução industrial, devido á não ser mais economicamente e socialmente viável a falência e a extinção da empresa. A falência e a recuperação judicial são regidas pela lei 11.101 de 9 de fevereiro de 2005, onde ela delimita que ela não se aplica às: I – empresa pública e sociedade de economia mista; II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores. E a recuperação judicial tem como propósito, vide artigo 47 da lei acima: “viabilizar a superação da situação de crise econômico- financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.” 11 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 Em análise da lei pode-se observar o objetivo do Estado em auxiliar, já que é mais vantajoso recuperá-la do que extingui-la. A preocupação social em conservar os empregos é a maior finalidade da lei, já que toda crise afetará em escala diversos setores seja local ou nacional, dependendo diretamente do alcance da empresa. A lei se aplica aos empresários individuais, sociedades empresárias, sócios de responsabilidade limitada ou solidária Sergio Marcondes salienta a importância de “reorganizar a empresa e tentar superar a crise dela, mantendo a fonte produtora, os empregos e os interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica[...]” A falência tem o objetivo de segundo o artigo 75, “promover o afastamento do devedor de suas atividades, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa.” e seu parágrafo único ele “atenderá aos princípios da celeridade e da economia processual”. São excluídos da legitimidade de requerer a recuperação sociedades seguradoras, instituições financeiras, empresas públicas e sociedades de economia mista. E quem pode são os mesmos da falência. Na falência o próprio credor pode se declarar, ou até mesmo seu devedor, cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou inventariante ou qualquer credor. E por credor civil. E ao juiz decretar a falência, ao dar a sentença 12 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 falimentar começa a execução coletiva, onde se é reconhecida o estado de quebra. E se preencher esses requisitos pode requerer o devedor a recuperação extrajudicial, vide artigo 48 da lei 11.101/2015, conforme artigo 161 da mesma lei: Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente: I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial; III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial com base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo; IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei. § 1o A recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente. § 2o Tratando-se de exercício de atividade rural por pessoa jurídica, admite-se a comprovação do prazo estabelecidono caput deste artigo por meio da Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica - DIPJ que tenha sido entregue tempestivamente. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art22 13 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 4.3. DIFERENÇA ENTRE RECUPERAÇÃO JUDICIAL, EXTRAJUDICIAL E FALÊNCIA A recuperação de empresas pode ocorrer mediante duas modalidades, sendo elas a recuperação judicial e recuperação extrajudicial. Ambas visam restituir a operação total das atividades da empresa, evitando que a mesma se direcione à falência. A recuperação judicial é mais burocrática e segue alguns requisitos previstos no Art. 48 da lei 11.101, sendo eles: I. Ter atividades regulares há mais de dois anos; II. Não ter falido; III. Em caso de falência, desde que esteja declarada como extinta, por sentença transitada em julgado; IV. Não ter concessão de recuperação judicial há, pelo menos, cinco anos; V. Não ter concessão de recuperação judicial com base no plano especial há, pelo menos, oito anos; VI. Não ter sofrido nenhum tipo de condenação ou não ter, como administrador ou sócio, pessoa (s) condenada (s) por crimes previstos/relacionados pela lei de falência. Após dada a entrada na recuperação judicial, a empresa terá 60 dias para apresentar um plano para recuperar arcar com as despesas e reerguer a empresa. Caso as exigências para dar prosseguimento no processo não sejam atendidas, como a ausência de documentos ou desrespeito aos prazos estabelecidos, a empresa será declarada como falida. A recuperação extrajudicial possui um processo mais ágil e desburocratizado, porém, este método não abrange todas as pendências, e após reconhecido o acordo com os credores, deve ser cumprido como qualquer outro. Vale ressaltar que a aprovação do juiz pode ser solicitada, mas caso não seja, não impede a execução da atividade. 14 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 4.4. SOBRE O PEDIDO DA FALÊNCIA De acordo com a situação narrada pelo credor, o pedido de falência tem fundamentação para ocorrer, visto que, além de esgotados os meios extrajudiciais de tentar receber o valor devido, é notória uma tentativa de fraude, sendo a prática inclusive de conhecimento local entre os vizinhança. A prática, aliás, além de reforçar a fundamentação do pedido de falência é crime previsto na Lei 11.101/05 (Lei de Falências e Recuperação de Empresas). E para se observar a falência, alguns atos podem antecipar e mostrar ao credor que está no momento de requerer, e existem três motivos que podem levar a crer a insolvência jurídica de uma empresa, sendo ele a impontualidade injustificada, execuções frustradas e ações que comprovem a falência. A impontualidade injustificada de uma empresa se de quando esta deixa de cumprir obrigação líquida vencida sem nenhum tipo de justificativa, para que seja válida tal impontualidade no processo o débito não pago tem que ser superior a 40 salários mínimos e o título já deve ter sido protestado na data do pedido de falência. A certidão de protesto é o que vai fundamentar o pedido de falência do credor e por essa razão só será aceito o protesto cambial como meio de prova de acordo com a lei 9.492/97. Já a execução frustrada vai acontecer com o devedor de ação de execução, quando não cumprir com sua obrigação seja por via de pagamento ou depósito e não colocando nenhum de seus bens para penhora. Ao contrário da impontualidade citado acima na execução frustrada não é necessário nenhum 15 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 tipo de valor mínimo da dívida, ou seja, o pedido de falência pode ser pedido com base em qualquer valor. Por fim, existem diversas condutas dos empresários que podem indicar a iminente insolvência ou a insolvência da empresa, são estes denominados atos de falência. O primeiro ato é a liquidação precipitada, que é o caso da problemática do trabalho, isso ocorre quando o empresário começa a dissipar seus bens ficando assim insolvente para com suas dívidas, nessa mesma categoria é possível que o empresário pratique atos danoso para que consigam realizar os pagamentos, como a exemplo a contratação de empréstimos com juros altos, estes dispostos constam na alínea c do inciso III do artigo 94 da lei de falências. Segundo temos os negócios simulados que estão previstos na alínea d do inciso III do artigo 94 da lei de falências, que se trata da simulação de negócios e alienação com o intuito de fraudar e retardar o credor, o que também ocorreu na problemática deste trabalho. Terceiro, temos a alienação irregular, que acontece quando o empresário vende o estabelecimento afim de quitar sua dividas, mas para que isso acontece de forma correta é necessário que permissão de todos os credores. Quarto é a transferência simulada do estabelecimento principal, essa ação tem como objetivo enganar a fiscalização e legislação, ou até mesmo atarantar o credor. 16 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 Em quinto temos a garantia real, e nesse tópico se fala de caução, hipoteca ou penhor para um dos credores, sendo assim favorecendo-o na falência. Sexto, abandono do estabelecimento comercial, disposto na redação da alínea f da Lei n. 11.101/05 ocorre quando o devedor se ausenta sem deixar recursos para a solvência das dívidas ou um administrador para os negócios. E por último temos o do plano de recuperação judicial, previsto no art. 61, § 1º, da Lei n. 11.101/05, isto ocorre quando a empresa é favorecida com o plano de recuperação, mas mesmo assim deixar de cumprir suas obrigações. 4.5. PARECER JURÍDICO Como já mencionado em capítulo anterior, é possível ocorrer a recuperação de empresas através de duas modalidades, sendo elas a recuperação judicial e recuperação extrajudicial. Entre elas, ambas visam restituir a operação total das atividades da empresa, evitando que a mesma se direcione à falência. A maior diferença entre elas encontra-se na solenidade e burocracia própria de cada modalidade, caracterizando-se a recuperação judicial por ser mais burocrática, enquanto a recuperação extrajudicial, por outro lado, possui uma agilidade maior devido a sua desburocratização. A fundamentação jurídica para a decisão de propor a o pedido de falência baseia-se em três pilares, sendo eles: A comprovação dos produtos fornecidos, o esgotamento das vias extrajudiciais como tentativa de receber o pagamento dos valores estabelecidos e o risco iminente de descumprimento da obrigação agravado pela tentativa de fraude. De acordo com o próprio credor os produtos foram comprovadamente fornecidos e as vias extrajudiciais esgotadas, logo o foco da fundamentação deve 17 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 concentrar-se no risco do descumprimento da obrigação. As obrigações estabelecidas entre as partes, pela força do princípio pacta sunt servanda, devem ser respeitadas, logo para garantir a segurança jurídica qualquer tentativa de fraude que ponha (ou não) em risco o cumprimento da obrigação deve ser apontada e caso apresente os pressupostos necessários, efetuado o pedido de falência. A tentativa de fraude, além de configurar crime, ao ser comprovada e somada ao descumprimento de uma obrigação de pagar é o bastante para fundamentar o pedido de falência. O crime, previsto no Art. 168 da lei 11.101/05 (Lei de Falênciase Recuperação de Empresas), consiste em "Praticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar a recuperação extrajudicial, ato fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuízo aos credores, com o fim de obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem. Pena — reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa". A bibliografia utilizada foi a suma a Lei de Falências e Recuperação de Empresas, o Manual de Direito Comercial. Direito de Empresa. 28ª Ed. Revista dos Tribunais. 2016, incluindo artigos como falência: conhecendo a história para se construir um futuro pautado na certeza, Desenvolvimento histórico do processo de recuperação judicial e extrajudicial das empresas falidas no Brasil, entre outras obras, artigos, dados, estatísticas e legislações listadas nas referências do presente trabalho. 18 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 5. CONCLUSÃO O desenvolvimento do trabalho proposto tem como assunto a recuperação judicial e falência de uma empresa, tal projeto acadêmico teve como a base o caso concreto de uma sociedade limitada do setor de oficina mecânica e funilaria que por sua vez vendeu todo seu maquinário a fim de se desfazer de seus bens sem antes pagar seus credores. Contamos com já no início do trabalho apresentado com o histórico da recuperação e falência e todo caminho percorrido para se chegar a nossa atual lei 11.101 de 9 de fevereiro de 2005 que disciplina todo processo de falência e recuperação, tendo como principal objetivo ajudar o empresário a superar a crise econômico-financeira que por diversos motivos pode ter atingido sua empresa sem gerar nenhum prejuízos aos credores desta. Foi importante também explicar a diferença da recuperação judicial e extrajudicial que por sua vez e muito mais ágil e desburocratizada que a primeira, não sendo nenhuma de tais vias possíveis daí então entramos na parte da falência. Por fim se analisa o caso concreto, sendo assim constatado a procedência do pedido de falência da empresa acima citado, e também a ocorrência de tentativa de fraude por parte dos empresários. 19 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 6. REFERÊNCIAS ALTEMANI, R. L. ATOS DE FALÊNCIA NA LEI N. 11.101/05. Disponível em: <https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/92262/atos_falencia_lei_altemani.p df>. Acesso em: 27/05/2019 COELHO, F. U. Manual de Direito Comercial. Direito de Empresa. 28ª Ed. Revista dos Tribunais. 2016 Fraude a credores à luz da Lei 11.101/05 - Lei de Falências e Recuperação de Empresas. Disponível em: <https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-acredores-a-luz-da-lei- 11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas>. Acesso em:13/05/2019. MARCONDES, S. Recuperação Judicial e Falência - Resumo dos principais aspectos processuais. 2018. Disponível em: <https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao- judicial-efalencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais> Acesso em: 28/04/2019 MENEZES, M. M. M. ASPECTOS HISTÓRICOS DOS INSTITUTOS JURÍDICOS PARA SOLUÇÃO DA CRISE EMPRESARIAL. Disponível em: <http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=9fd93cfddc356848 > Acesso em: 06/05/2019 NEGRÃO, R. Manual de Direito Comercial e de Empresa. Teoria Geral da Empresa e Direito Societário - Volume 1. 12ª Ed. Saraiva. 2016. https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/92262/atos_falencia_lei_altemani.pdf https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/92262/atos_falencia_lei_altemani.pdf https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/92262/atos_falencia_lei_altemani.pdf https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/92262/atos_falencia_lei_altemani.pdf https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresashttps://cbs1.jusbrasil.com.br/artigos/527251930/fraude-a-credores-a-luz-da-lei-11101-05-lei-de-falencias-e-recuperacao-de-empresas https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais https://smarcondes2017.jusbrasil.com.br/artigos/572102774/recuperacao-judicial-e-falencia-resumo-dos-principais-aspectos-processuais http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=9fd93cfddc356848 http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=9fd93cfddc356848 http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=9fd93cfddc356848 20 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019 OLIVEIRA, G. M. FALÊNCIA: CONHECENDO A HISTÓRIA PARA SE CONSTRUIR UM FUTURO PAULA, L. G. M. CURSO DE DIREITO FALIMENTAR. 2009. Disponível em: <http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar- PUC1.pdf>Acesso em: 06/05/2019 PAUTADO NA CERTEZA. Disponível em: <http://revista.uepb.edu.br/index.php/datavenia/article/download/49-56/1838> Acesso em: 06/05/2019 RIBEIRO, M. R. Desenvolvimento histórico do processo de recuperação judicial e extrajudicial das empresas falidas no Brasil. 2016. Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do- processode-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no- brasil,56059.html >Acesso em: 06/05/2019 Saiba tudo sobre Recuperação Judicial e Falência Empresarial (inclusive como evitá-las). Disponível em: <https://www.treasy.com.br/blog/recuperacao-judicial- falencia/> Acesso em:13/05/2019. SALOMÃO, L. F. Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência - Teoria e Prática. 3ª Ed. Editora Forense. 2017 SARAMAGO, M. Falência, recuperação judicial e recuperação extrajudicial do empresário e da sociedade empresária, segundo a Lei nº 11.101. 2005. Disponível em: <https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/699/1/palSM- FAL.pdf> Acesso em:14/05/2019 http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://www2.unifap.br/direito/files/2012/05/Resumo-de-Direito-Falimentar-PUC1.pdf http://revista.uepb.edu.br/index.php/datavenia/article/download/49-56/1838 http://revista.uepb.edu.br/index.php/datavenia/article/download/49-56/1838 http://revista.uepb.edu.br/index.php/datavenia/article/download/49-56/1838 http://revista.uepb.edu.br/index.php/datavenia/article/download/49-56/1838 http://revista.uepb.edu.br/index.php/datavenia/article/download/49-56/1838 http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.htmlhttp://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,desenvolvimento-historico-do-processo-de-recuperacao-judicial-e-extrajudicial-das-empresas-falidas-no-brasil,56059.html https://www.treasy.com.br/blog/recuperacao-judicial-falencia/ https://www.treasy.com.br/blog/recuperacao-judicial-falencia/ https://www.treasy.com.br/blog/recuperacao-judicial-falencia/ https://www.treasy.com.br/blog/recuperacao-judicial-falencia/ https://www.treasy.com.br/blog/recuperacao-judicial-falencia/ https://www.treasy.com.br/blog/recuperacao-judicial-falencia/ https://www.treasy.com.br/blog/recuperacao-judicial-falencia/ https://www.treasy.com.br/blog/recuperacao-judicial-falencia/ https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/699/1/palSM-FAL.pdf https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/699/1/palSM-FAL.pdf https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/699/1/palSM-FAL.pdf https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/699/1/palSM-FAL.pdf https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/699/1/palSM-FAL.pdf 21 UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - DUTRA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2019
Compartilhar