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APS 2020/1 - CASO APLICADO: RESPONSABILIDADE CRIMINAL POR INTOXICAÇÃO- UNIP

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-DUTRA 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
 
 
 
BRUNA DE ASSIS RAMOS FERREIRA RA:D445GE3 
JOÃO JESUS RODRIGUES DE OLIVEIRA RA:D202HI3 
MARINA GRANDINO SOBRAL NOVAES RA: T9177D9 
MATHEUS CAVALIERI DOS SANTOS RA:D26CCH5 
MILENA SOUZA ALBINO MACIEL RA:D42AGI7 
PABLO HENRIQUE DIAS PEREIRA RA:D356OF1 
 
 
 
 
 
 
 
 
“CASO APLICADO: RESPONSABILIDADE CRIMINAL POR INTOXICAÇÃO” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-DUTRA 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“CASO APLICADO: RESPONSABILIDADE CRIMINAL POR INTOXICAÇÃO” 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Aplicada 
Supervisionada de 2020, 
apresentado à Universidade 
Paulista (UNIP) - Campus São 
José dos Campos/ Dutra pelo 
Curso de Direito. 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Jamil Jose Saab 
 
 UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-DUTRA 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
 
ÍNDICE 
 
1. INTRODUÇÃO……....…………………………………………………...3 
2. RESUMO………………………………………………………………….4 
3. ABSTRACT…………………………………………………………….....5 
4. DESENVOLVIMENTO…………………………………………………...6 
4.1. O CASO CONCRETO……………………………………………6 
4.2. LEGISLAÇÃO PÁTRIA…………..………………………………7 
4.3. JURISPRUDÊNCIA…………….....…….....…………………….9 
4.4. ANÁLISE APLICANDO OS ASPECTOS JURÍDICOS...........12 
5. CONCLUSÃO…………………………………………………………..14 
6. REFERÊNCIAS………………………………………………………...17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-DUTRA 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho visa a elaboração, em equipe, de uma atividade acadêmica, 
voltada a contemplar período semestral através de práticas supervisionadas, 
objetivando- se a avaliação dos docentes no curso de Direito da Universidade 
Paulista (UNIP) de São José dos Campos – SP. 
O presente trabalho apresenta o caso ocorrido com uma cervejaria de Belo 
Horizonte, Minas Gerais que colocou no mercado um lote de cervejas contaminadas 
e possivelmente provocou a morte de várias pessoas, até o momento não se tem 
certeza que foi realmente o produto que eles colocaram no mercado que de fato 
ocasionou as mortes. 
O ponto de partido deste projeto é a apresentação de todos os fatos que 
levaram com que a empresa se tornasse a principal suspeita de culpa desses 
diversos óbitos que ocorreram. 
A partir desta apresentação, serão analisadas questões quanto a 
responsabilidade das empresas que colocam produtos destinados ao consumo no 
mercado, e como estás ações podem acarretar sanções penais. 
Seguindo o estudo, é apresentado ao leitor os entendimentos dos tribunais 
brasileiros sobre o tipo penal em que se enquadra a ação e decisões 
jurisprudenciais decididas que nosso sistema judiciário conta. 
O objetivo desta obra é que o leitor possa ter o entendimento jurídico sobre 
um caso que teve grande repercussão em todo o país e todo o respaldo jurídico que 
recai sobre este, além de entender como as empresas são responsáveis pelos 
produtos que colocam no mercado para o consumam e por fim um entendimento 
sobre seus direitos como consumidores. 
 
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2. RESUMO 
 
Este trabalho tem como escopo o estudo sobre a tipificação do crime contra a 
saúde pública, após uma intoxicação coletiva. A situação foi ocasionada pelo consumo 
de um lote de cerveja, gerando indícios que aquela foi a causa dos óbitos e danos 
permanentes de algumas pessoas no Estado de Minas Gerais. Todos os fatos levam 
a acreditar que a intoxicação foi ocasionada por uma substância química chamada 
dietilenoglicol utilizada no processo de fabricação da cerveja, por isso a 
responsabilidade da cervejaria. Quando as primeiras evidências foram apontadas a 
cervejaria não houve nenhum posicionamento quanto ao infortúnio. O Ministério da 
Agricultura obstou a fábrica, porém até a data de 30 de Abril de 2020 não transitou em 
julgado a culpabilidade da empresa. O estudo visa abordar a responsabilidade criminal 
da cervejaria de Belo Horizonte, que comercializou o lote contaminado. Analisando os 
fatos do caso de acordo com a legislação brasileira e a jurisprudência se tratando de 
um caso de ação penal pública incondicionada. O caso apresentado se enquadra no 
art. 272 do Código Penal Brasileiro, onde configura crime a falsificação, corrupção, 
adulteração ou alteração de substância ou produto alimentício. Segundo a 
Jurisprudência o fabricante é responsável, independentemente da existência de culpa, 
pela reparação dos danos causados decorrentes do seu produto comercializado. 
 
PALAVRAS-CHAVES: Saúde Pública; Responsabilidade Criminal; Intoxicação 
Coletiva. 
 
 
 
 
 
 
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3. ABSTRACT 
 
This work has as its scope the study on the typification of the crime against 
public health, after a collective intoxication. The situation was caused by the 
consumption of a batch of beer, generating indications that that was the cause of the 
deaths and permanent damages of some people in the State of Minas Gerais. All the 
facts lead one to believe that the intoxication was caused by a chemical substance 
called diethylene glycol used in the brewing process, hence the responsibility of the 
brewery. When the first evidence was pointed out, the brewery had no position on the 
misfortune. The Ministry of Agriculture hindered the factory, but as of April 30, 2020, 
the company's culpability has not been decided. The study aims to address the criminal 
liability of the Belo Horizonte brewery, which sold the contaminated batch. Analyzing 
the facts of the case in accordance with Brazilian law and the jurisprudence dealing 
with a case of unconditional public criminal action. The case presented falls under art. 
272 of the Brazilian Penal Code, which constitutes a crime of falsification, corruption, 
adulteration or alteration of a substance or food product. According to the 
Jurisprudence, the manufacturer is responsible, regardless of the existence of fault, for 
the repair of the damages caused resulting from his marketed product. 
 
KEYWORDS: Public Health; Criminal Liability; Collective Intoxication. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. DESENVOLVIMENTO 
 
4.1. O CASO CONCRETO 
 
O caso apresentado para análise trata-se a um episódio que aconteceu no 
começo do ano de 2020, na capital de Minas Gerais - Belo Horizonte e em cidades 
próximas como Capelinha, São João Del Rei e Ubá. 
A empresa distribuiu os lotes de cervejas a diversos supermercados e bares, 
assim chegando aos consumidores, e após o suposto consumo da cerveja 
contaminada imediatamente começaram as intoxicações que levaram algumas 
pessoas ao óbito e outras a tratamentos que lesaram a sua qualidade de vida ad 
aeternum. 
E apenas quando o fato teve grande divulgação nacional, e o Ministério da 
Agricultura determinar o recolhimento das cervejas e Polícia Civil de Minas Gerais 
começar a investigar os casos, a empresa tentou recolher o lote contaminado e, e 
mesmo com as primeiras desconfianças não houve comunicação de que pudesse as 
cervejas estarem contaminadas, e nesse meio tempo a empresa ainda tinha cervejas 
a disposição e sem alertar os consumidores, ou seja, a empresa assumiu a conduta 
de deixar de fazer um controle de qualidade, ou inspecionar a sua linha de produção 
ou mesmo recolheu as cervejas diante das primeiras suspeitas. 
A substância que causou o óbito chama-se dietilenoglicol utilizada como 
anticongelante no processo da fabricação da cerveja, e a mesma assume a 
responsabilidadepela compra da substância. 
Houve indícios do nexo causal entre a cerveja e o óbito apesar do inquérito 
policial ainda não concluído, o Ministério da Agricultura interditou a fábrica, mas até a 
presente data da conclusão deste trabalho (30 de abril de 2020) não houve notícias 
da possível responsabilização da empresa. 
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4.2. LEGISLAÇÃO PÁTRIA 
 
Entre os bens jurídicos tutelados pelo estado está a saúde pública, e por isso 
todas as atitudes que ofendem esse bem estão estabelecidos em um capítulo próprio 
do Código Penal, estes são denominados crimes contra a saúde pública ou crimes 
contra a incolumidade pública. 
O artigo 272 do Código Penal é o tipo penal em que se enquadra o caso 
presente neste trabalho, sendo configurado como crime a falsificação, corrupção, 
adulteração ou alteração de substância ou produto alimentício. O texto acima foi 
alterado pela Lei n. 9.677/98 e hoje é descrito da seguinte forma: 
 “Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício 
que seja destinado ao consumo, assim o tornando-o nocivo à saúde ou 
reduzindo-lhe o valor nutritivo: Pena — reclusão, de quatro a oito anos, e 
multa”. 
O tipo penal citado acima se trata de um crime de múltiplas ações por ter em 
seu corpo de texto vários verbos. O primeiro deles que é corromper é entendido pela 
mudança da essência ou natureza do produto com o intuito de o tornar um produto 
inferior, um exemplo seria a utilização de algum ingrediente de qualidade duvidosa na 
receita. Seguindo verbo adulterar é compreendido por qualquer mudança que venha 
a ocorrer no processo de fabricação que piore o produto. A falsificação por sua vez 
seria a ação de copiar ou imitar substância da qual se utiliza normalmente, também 
por fim piorando a qualidade do produto que se acredita ter. Por fim temos o último 
verbo, alterar, este é caracterizado por modificar ou alterar o produto. 
Este crime tem como o objeto material o produto ou substância usado 
direcionado ao consumo e alimentação por isso para se caracterizar o crime é 
necessário que haja uma ação que os tornem nocivos a saúde daqueles que vão o 
consumir ou que reduza o valor nutritivo do produto. Alguns estudiosos acreditam que 
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fere o princípio da proporcionalidade essas duas situações serem cominadas no 
mesmo tipo penal e ter a mesma pena por conta de alta divergência de gravidade. 
O crime tem como sujeito passivo a coletividade, pois qualquer pessoa que 
venha a consumir o produto pode vir a sofrer prejuízos com este. Seguindo o contexto 
qualquer pessoa pode praticar o delito, sem a necessidade de alguma característica 
específica, por fim o tipo penal vai ser consumado a partir do momento em que se crie 
um perigo real. 
E no mesmo artigo ocorre no § 1º-A se prevê a forma equiparada do crime 
punindo da mesma forma aqueles que fabricar, vender, expor à venda, importar, ter 
em depósito para vender ou qualquer outra forma que distribua o produto, para 
incorrer em forma equiparada é necessário que o agente não tenha praticado as ações 
descritas do caput. Já o § 1º continua equiparando o crime para aqueles que praticam 
as mesmas ações em relação às bebidas, sendo estas alcoólicas ou não. 
O art 285, qualifica o crime com base no art. 258, que prevê que os crimes 
cometidos de forma dolosa que resultar uma lesão corporal grave, este terá sua pena 
aumentada de metade, se resultar a morte a pena é aumentada o dobro. Sendo o 
caso culposo a lesão corporal grave aumenta a pena em metade também e caso 
resulte morte o agente terá sua pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de 
um terço. 
Para encerrar o estudo da lei do crime que incorre o caso principal deste 
trabalho, deve se saber também que se trata de uma ação penal pública 
incondicionada, sendo assim, não depende de representação do ofendido ou de 
representante legal. E por sua pena imposta é possível que haja a suspensão 
condicional do processo. 
 
 
 
 
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4.3. JURISPRUDÊNCIA 
 
Apelação Cível: 1.0439.15.011436-1/001 0114361-
15.2015.8.13.0439(1) 
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - 
VÍCIO DO PRODUTO - AQUISIÇÃO DE ALIMENTO CONTAMINADO - EXPOSIÇÃO 
DO CONSUMIDOR A RISCO DE LESÃO À SUA SAÚDE E SEGURANÇA - DANO 
MORAL - OCORRÊNCIA - VALOR. 
O caso acima foi julgado e decidido no sentido de que o fabricante ao 
disponibilizar algo para consumo ele assume todos os riscos independentemente de 
culpa ou não. 
Um exemplo bem famoso que ficou conhecido mundialmente foi o caso do 
rato no refrigerante Coca-Cola, na qual a empresa não teve ciência, porém a mesma 
poderia ter dedetizado o local ou até mesmo poderia ter tido mais zelo com seu 
consumidor. 
Em decorrência deste ocorrido o prejudicado que em decorrência de tomar a 
Coca-Cola, visto que houve complicações na saúde da vítima a empresa foi compelida 
a indenizar o prejudicado em pecúnia na competência cível. 
Mas há certa discussão jurídica sobre o valor quantificado de uma sequela 
permanente ou uma lesão a sua capacidade momentânea. Porém essa quantificação 
não existe uma pacificação de valores ou mesmo uma tabela exata de valores, o que 
vemos no ordenamento jurídico brasileiro, o juiz pode determinar um valor baseado 
no valor da empresa. Mas percebemos que a legislação brasileira trata a causa de 
maneira desproporcional, temos como exemplo a empresa Coca-Cola que foi multada 
em cinco mil reais, sendo quase um valor irrisório visto o tamanho da empresa o que 
faz perder o objetivo coativo da multa de incentivar que a empresa aja com mais zelo 
e cuidado com a fabricação de seus produtos para assim proteger os seus 
http://www4.tjmg.jus.br/juridico/sf/proc_resultado2.jsp?listaProcessos=10439150114361001
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consumidores. A questão acima é um ponto de grande debate e os tribunais brasileiros 
adotam a ideia de não punir, mas sim reeducar essas grandes empresas e tornar as 
indenizações de casos similares não insignificantes para essas empresas no sentido 
de evitar possíveis reincidências. 
TJMG - Apelação Cível 1.0024.08.057574-9/001, Relator(a): Des.(a) Márcia 
De Paoli Balbino , 17ª CÂMARA CÍVEL. 
EMENTA: PROCESSUAL CIVIL E CIVIL - APELAÇÃO - AÇÃO DE 
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - INGESTÃO DE PRODUTO 
CONTAMINADO POR CORPO ESTRANHO - CDC E ART. 12 E 14 - APLICAÇÃO - 
AUSÊNCIA DE PROVA DA INSERÇÃO DO CORPO ESTRANHO PELO 
CONSUMIDOR - PRODUTO IMPRÓPRIO AO CONSUMO E RESPONSABILIDADE 
CIVIL OBJETIVA DO FABRICANTE - CONFIGURAÇÃO - RESSARCIMENTO 
MORAL - CABIMENTO - VALOR DA INDENIZAÇÃO - RAZOABILIDADE, 
PROPORCIONALIDADE E MODERAÇÃO - JUROS DE MORA E CORREÇÃO 
MONETÁRIA - TERMO INICIAL - RECURSO PROVIDO. 
O julgado acima do Egrégio Tribunal de Minas Gerais nós traz a seguinte ideia 
de que o fornecedor ao colocar o consumidor em risco com dolo ou não é e deve ser 
responsabilizado, outro ponto discutido no julgado em questão é sobre a prova de que 
o fato realmente aconteceu , seremos racionais como alguém vai provar que não foi 
ela que fez? o ônus em questão cabe ao fabricante. 
Outro argumento discutido no acórdão em questão é sobre o nexo causal, 
exemplificando digamos que o consumidor ao comprar não contribuiu para a 
deterioração do produto ou para sua contaminação, se demonstrado pela defesa que 
o próprio consumidor não seguiu as recomendações do fabricante não teria como este 
pleitear civilmente a indenização pois o próprio consumidor se colocou em risco. 
Finalizando o pensamento apresentadoem ambos julgados nos traz se chega 
a conclusão que cada caso concreto terá uma medida de caráter coercitiva e 
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pecuniariamente irrisória para não ocorrer mais incidentes com os consumidores, e 
apesar de serem julgados cíveis, podemos ver que a maioria dessas lesões não são 
levadas a justiça penal, pode ser por grande parte dessa vítimas não obtém o 
conhecimento desse fato ser um ilícito penal, principalmente nos casos de intoxicação 
ou no caso de corpos estranhos no produto, e não há nenhuma entendimento 
doutrinário majoritário a esse fato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.4. ANÁLISE APLICANDO OS ASPECTOS JURÍDICOS 
 
Para realizar a análise do caso concreto há de se supor, primeiramente, que 
foi comprovado que a causa das mortes decorreram da contaminação do referido 
produto. Nesse cenário, admite-se que a empresa fabricante de cervejas em Belo 
Horizonte tem responsabilidade (que apenas poderia ser enquadrada enquanto sua 
modalidade como dolosa ou culposa após concluída a investigação) ao menos pela 
fabricação do produto que ocasionou inúmeras mortes e deteriorações na qualidade 
de vida dos consumidores da referida cerveja. 
O artigo do Código Penal que tipifica o crime cometido pela empresa se 
apresenta no artigo 272, onde consta positivado em seu texto: 
Corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto 
alimentício destinado a consumo, tornando-o nociva à saúde ou 
reduzindo-lhe o valor nutritivo: 
Pena - reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 
§ 1º-A - Incorre nas penas deste artigo quem fabrica, vende, expõe à 
venda, importa, tem em depósito para vender ou, de qualquer forma, 
distribui ou entrega a consumo a substância alimentícia ou o produto 
falsificado, corrompido ou adulterado. 
§ 1º - Está sujeito às mesmas penas quem pratica as ações previstas 
neste artigo em relação a bebidas, com ou sem teor alcoólico. 
Modalidade culposa 
§ 2º - Se o crime é culposo: 
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 
 
O parágrafo primeiro é claro ao prever o ato ilícito da empresa que fabricou a 
cerveja. Dessa forma entende-se a tipicidade do ato previsto em legislação penal 
vigente, restando apenas expor que na possibilidade do crime se efetivar de maneira 
culposa a pena é de detenção de um a dois anos, excluindo-se as ações falsificar e 
fabricar. Importantíssimo citar, também, que não se aplica o parágrafo segundo 
(modalidade culposa) nos casos em que a substância for colocada visando um 
indivíduo em específico, visto que o risco deve ser comum e não individual. 
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Dessa forma, concluindo a análise do caso em tela, a empresa fabricante de 
cervejas de Belo Horizonte seria, sim, responsabilizada pelas mortes decorrentes da 
fabricação de sua cerveja, estando o crime plenamente tipificando e estando em 
plena concordância com a jurisprudência atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CONCLUSÃO 
 
Há, portanto, como fato que houve responsabilidade por parte da empresa e 
também essencialmente a tipificação do caso exposto, constando no artigo 272 do 
Código Penal Brasileiro, que se mantém descrito como a corrupção, a adulteração, 
falsificação ou até mesmo a alteração de substância ou produto alimentício destinado 
ao consumo, tornando-o nociva à saúde ou reduzindo-lhe o valor nutritivo. 
Se há de fato a tipificação concreta do caso de maneira estrita, então restaria 
analisar jurisprudencialmente o caso. Logo foi constatado que, conforme a Apelação 
Cível de n° 1.0439.15.011436-1/001 0114361-15.2015.8.13.0439(1): 
 O fabricante responde, independentemente da existência de culpa, 
pela reparação dos danos causados ao consumidor por defeitos 
decorrentes da fabricação ou acondicionamento de seus produtos. 
A responsabilidade civil do fabricante se caracteriza como objetiva e precisa 
ser demonstrado o nexo causal entre o dano e o defeito ou inadequação de seu 
produto, impróprio para o consumo. 
E assim como o recurso especial nº1.801.593 – RS (2019/0061633-
0), onde foi entendido que a simples comercialização do produto, já implica a empresa 
a responsabilidade. 
 RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE 
COMPENSAÇÃO POR DANO MORAL. AQUISIÇÃO DE CERVEJA COM 
CORPO ESTRANHO. NÃO INGESTÃO. EXPOSIÇÃO DO CONSUMIDOR 
A RISCO CONCRETO DE LESÃO À SUA SAÚDE E SEGURANÇA. FATO 
DO PRODUTO. EXISTÊNCIA DE DANO MORAL. VIOLAÇÃO DO DEVER 
DE NÃO ACARRETAR RISCOS AO CONSUMIDOR. 1. Ação ajuizada em 
19/07/2013. Recurso especial interposto em 28/05/2018 e concluso ao 
Gabinete em 08/04/2019. 2. O propósito recursal consiste em determinar se, 
para ocorrer danos morais em função do encontro de corpo estranho em 
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alimento industrialização, é necessária sua ingestão ou se o simples fato de 
sua comercialização com corpo estranho ao produto vendido é suficiente 
para a configuração do dano moral. 3. A aquisição de produto de gênero 
alimentício contendo em seu interior corpo estranho, expondo o consumidor 
à risco concreto de lesão à sua saúde e segurança, ainda que não ocorra a 
ingestão de seu conteúdo, dá direito à compensação por dano moral, dada 
a ofensa ao direito fundamental à alimentação adequada, corolário do 
princípio da dignidade da pessoa humana. 
 Descabe exigir prova de fato negativo, ou seja, de que não foi o consumidor 
que introduziu o corpo estranho dentro do vasilhame do produto. 
 A tão só oferta no mercado de produto impróprio para o consumo enseja a 
indenização por danos morais. A ingestão de produto contaminado enseja dano moral 
em razão da lesão permanente à saúde do consumidor. 
 Deve ser sempre lembrado que tal rigor aplica-se não somente ao dano 
causado no consumidor recorrente, mas em qualquer indivíduo que por livre vontade, 
e mesmo que de forma não-habitual, deseje acessar o produto no mercado oferecido 
pela devida empresa. Tornando então muito mais nocivo à saúde, já que expõe 
gratuitamente toda sociedade a um risco desconhecido! 
 Entre os bens jurídicos mais importantes tutelados pelo estado está a saúde 
pública, e por isso todas as atitudes que ofendem esse bem estão estabelecidos em 
um capítulo próprio do Código Penal Brasileiro., estes são denominados crimes contra 
a saúde pública ou crimes contra a incolumidade pública, descrito no artigo 272. 
Como já argumentado e fundamentado, tanto legalmente quanto 
jurisprudencialmente, os fatos apresentados no caso da cervejaria de Belo Horizonte- 
MG imputam crime contra a incolumidade pública. 
Sendo caso de uma ação penal pública incondicionada, não dependendo de 
representação e dando total liberdade ao Ministério Público para o oferecimento da 
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denúncia, caso o inquérito apresente de forma clara os fatos que evidenciam a total 
responsabilidade da empresa para com os eventos ocorridos. 
Este artigo teve como objetivo expor a opinião dos acadêmicos envolvidos de 
forma concisa e legalmente nutrida. Todas as argumentações realizadas foram 
devidamente embasadas na legislação pátria e em todos os momentos a 
imparcialidade de pensamento foi prezada, mantendo-se nada mais que um 
pensamento crítico e analítico.17 
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6. REFERÊNCIAS 
 
BRASIL . DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.Código 
Penal Brasileiro. Disponível em : <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del2848compilado.htm> Acesso em: 28 de abr. de 2020. 
 
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal Vol.3 : Parte Especial. 10º ed. São 
Paulo : Saraiva, 2012 
 
Interditada fábrica de cerveja que pode ter causado morte em BH. Gazeta do 
Povo, 2020. Disponível em: 
<https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/ministerio-da-agricultura-
interdita-cervejaria-bh/>. Acesso em 28 abr. de 2020 
 
MG confirma sexta morte que pode estar relacionada ao consumo de cerveja 
da Backer. G1 Minas, 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/mg/minas-
gerais/noticia/2020/02/03/sexto-obito-por-suspeita-de-intoxicacao-por-dietilenoglicol-
e-notificado-em-mg.ghtml>. Acesso em : 20 mai. de 2020. 
 
Morre 5ª vítima internada com suspeita de intoxicação pela cerveja Backer. 
Veja, 2020. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/brasil/morre-5a-vitima-internada-
com-suspeita-de-intoxicacao-pela-cerveja-backer/>. Acesso em : 20 mai. de 2020. 
 
OLIVEIRA, C.; CUNHA, R. Familiares de vítimas da síndrome nefroneural 
reclamam que Backer não estaria pagando por custos. Hoje em Dia, 2020. Disponível 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm
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https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/ministerio-da-agricultura-interdita-cervejaria-bh/
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https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/02/03/sexto-obito-por-suspeita-de-intoxicacao-por-dietilenoglicol-e-notificado-em-mg.ghtml
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https://veja.abril.com.br/brasil/morre-5a-vitima-internada-com-suspeita-de-intoxicacao-pela-cerveja-backer/
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 UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-DUTRA 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
em: <https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/familiares-de-v%C3%ADtimas-da-
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por-custos-1.78167>.Acesso em 28 abr. de 2020. 
 
Pesquisa por Jurisprudência. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Disponível 
em: 
<https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaNumeroCNJEspelhoAcordao.do;jse
ssionid=2E578CC7D64BB7DD76F5AD121CE801AA.juri_node2?numeroRegistro=1
&totalLinhas=1&linhasPorPagina=10&numeroUnico=1.0439.15.011436-
1%2F001&pesquisaNumeroCNJ=Pesquisar>. Acesso em 15 de maio de 2020. 
 
RODRIGUES, Alex. Morre mais uma pessoa internada após consumir cerveja 
contaminada. Agência Brasil- Brasília. 2020. Disponível em: 
<https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-03/morre-mais-uma-pessoa-
internada-apos-consumir-cerveja-contaminada>. Acesso em : 20 mai. de 2020. 
 
ROMANO, Rogério. Um crime contra a saúde pública. Jus.com.br, 2017. 
Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/56601/um-crime-contra-a-saude-publica>. 
Acesso em 14 mai. de 2020. 
 
STJ. RECURSO ESPECIAL: REsp nº 1.801.593 - RS (2019/0061633-0). 
Relator : Ministra Nancy Andrighi. DJ: 13/08/2019. STJ, 2019. Disponível em : 
<https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&seq
uencial=1849102&num_registro=201900616330&data=20190815&formato=PDF>. 
Acesso em: 18 de mai. de 2020. 
https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/familiares-de-v%C3%ADtimas-da-s%C3%ADndrome-nefroneural-reclamam-que-backer-n%C3%A3o-estaria-pagando-por-custos-1.781672
https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/familiares-de-v%C3%ADtimas-da-s%C3%ADndrome-nefroneural-reclamam-que-backer-n%C3%A3o-estaria-pagando-por-custos-1.781672
https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/familiares-de-v%C3%ADtimas-da-s%C3%ADndrome-nefroneural-reclamam-que-backer-n%C3%A3o-estaria-pagando-por-custos-1.781672
https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaNumeroCNJEspelhoAcordao.do;jsessionid=2E578CC7D64BB7DD76F5AD121CE801AA.juri_node2?numeroRegistro=1&totalLinhas=1&linhasPorPagina=10&numeroUnico=1.0439.15.011436-1%2F001&pesquisaNumeroCNJ=Pesquisar
https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaNumeroCNJEspelhoAcordao.do;jsessionid=2E578CC7D64BB7DD76F5AD121CE801AA.juri_node2?numeroRegistro=1&totalLinhas=1&linhasPorPagina=10&numeroUnico=1.0439.15.011436-1%2F001&pesquisaNumeroCNJ=Pesquisar
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https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-03/morre-mais-uma-pessoa-internada-apos-consumir-cerveja-contaminada
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-03/morre-mais-uma-pessoa-internada-apos-consumir-cerveja-contaminada
https://jus.com.br/artigos/56601/um-crime-contra-a-saude-publica
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1849102&num_registro=201900616330&data=20190815&formato=PDF
https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1849102&num_registro=201900616330&data=20190815&formato=PDF
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 UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAMPUS SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-DUTRA 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2020 
Você sabe quais são os crimes contra a saúde pública?. Senado Federal, 2016. 
Disponível em: <https://medium.com/@SenadoFederal/voc%C3%AA-sabe-quais-
s%C3%A3o-os-crimes-contra-a-sa%C3%BAde-p%C3%BAblica-b6d17751bf06>. 
Acesso em : 22 abr. de 2020. 
 
WALENDORFF, Rafael. Ministério intima cervejaria Backer a recolher produtos; 
análise confirma contaminação. Valor, 2020. Disponível em: 
<https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/01/13/ministrio-intima-cervejaria-
backer-a-recolher-produtos-anlise-confirma-contaminao.ghtml>. Acesso em 28 abr. 
de 2020. 
https://medium.com/@SenadoFederal/voc%C3%AA-sabe-quais-s%C3%A3o-os-crimes-contra-a-sa%C3%BAde-p%C3%BAblica-b6d17751bf06
https://medium.com/@SenadoFederal/voc%C3%AA-sabe-quais-s%C3%A3o-os-crimes-contra-a-sa%C3%BAde-p%C3%BAblica-b6d17751bf06
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/01/13/ministrio-intima-cervejaria-backer-a-recolher-produtos-anlise-confirma-contaminao.ghtml
https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/01/13/ministrio-intima-cervejaria-backer-a-recolher-produtos-anlise-confirma-contaminao.ghtml

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