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RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR (1)

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RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Dados do estudante
Dados da atividade:
Apresente um breve relato da atividade e uma reflexão, articulando-a à temática proposta em seu Seminário:
Relatório sobre a semana acadêmica: “Linguagem, Democracia e Escola.
O presente trabalho tem por objetivo relacionar a palestra da Semana Acadêmica “Linguagem,
Democracia e Escola”, apresentada pelas professoras, Viviane Almeida e Anelize Reynoso, com a temática
de Seminário 2 – Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).
A palestra teve como convidados os professores Doutores Ricardo Almeida da UFF e Diego Vargas da
UNIRIO.
A professora e coordenadora da disciplina de Seminário 7, Viviane Almeida abriu a palestra com uma
breve apresentação, e falando desse momento incomum que estamos passando, pois apesar de o curso ser
EaD, a Semana Acadêmica sempre contou com encontros presenciais no prédio da UNIRIO, a professora
Anelize Reynoso nos dá as boas vindas à Semana Acadêmica.
Após as mensagens de boas vindas, as professoras convidam o professor Doutor Ricardo Almeida, que
fala sobre Sociolinguística, gêneros discursivos e ensino de Português, faz um breve relato da história da
democratização do acesso à escola, sobre a exclusão social e o uso exclusivo da língua padrão, o professor
fala também sobre o fracasso escolar e o preconceito linguístico.
O professor Ricardo, passa a palavra para o também professor Diego Vargas, que nos fala sobre
Educação Linguística, políticas em sala de aula, currículos, a importância de se ir a escola, princípios
teóricos-éticos, variação e diversidade linguística, políticas de letramento, políticas de cognição.
Ambos professores citam os PCNs e teóricos da Educação como: FREIRE, BAGNO, KASTRUP,
RANGEL, CANDAU, entre outros para embasarem suas colocações.
Ao assistir a palestra e ouvir a fala dos professores, podemos relacionar facilmente a temática de
Seminário 2 – DUDH. 
NOME: Michelle Oliveira De Souza Correia
MATRÍCULA: 19116080405 POLO: Niterói TEL: (21) 993538376
TIPO DE ATIVIDADE: Participação em eventos acadêmicos.
MÊS/ANO DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE: Outubro de 2020.
LOCAL DE REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE: Itaboraí, RJ.
COMPONENTE CURRICULAR DE REFERÊNCIA: SEMINÁRIOS ( ) 1 (x) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 ( ) 5 ( ) 6 ( ) 7 ( ) 8 
Quando o professor Ricardo fala sobre o preconceito linguístico e a democratização de acesso à escola,
pensamos no quanto isso feriu e fere até hoje os direitos humanos.
No art. 2º da DUDH diz: “Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades
proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de
“língua”, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento
ou de qualquer outra situação…”, quando se dá o direito a cada indivíduo de usar a sua língua e quando
falamos de “língua”, não falamos apenas do idioma, mas também de seus dialetos locais, e uma instituição
como a escola impõe uma norma padrão ou culta da língua estamos ferindo esses direitos.
O professor também fala sobre a proposta de encaminhamento do bidialetalismo, por Magda Soares. 
Para SOARES (2000) a linguagem escolar, em alguns casos, discrimina e inferioriza a linguagem
popular. Para a autora “não há escola para todos”.
SOARES, afirma que o bidialetalismo seria uma saída para que os alunos aprendam a usar o dialeto-
padrão, quando lhes for solicitado.
Existe dois tipos de bidialetalismo, o funcional e o de transformação.
No funcional, o educando aprende a usar a linguagem adequando-a de acordo com o contexto.
No bidialetalismo para transformação, o aluno é levado a refletir sobre a sua linguagem que é
discriminada socialmente.
O bidialetalismo seria uma forma de diminuir o preconceito linguístico.
O PCN fala sobre o USO-REFLEXÃO-USO, reconhecimento e aceitação das variações linguísticas, para
o professor Ricardo Almeida, o preconceito linguístico seria uma das causas do fracasso escolar.
A democratização do acesso à escola foi outro tópico importante da fala do professor. Segundo ele, a
democratização de acesso, não é, necessariamente a democratização da instituição.
Essa tentativa do governo de democratizar esse acesso à escola principalmente pelos grupos de classes
sociais mais baixas, negros, índios e pessoas com deficiência, não vem correspondendo às expectativas de
um ensino de qualidade. O acesso à escola e a permanência nela é um direito social que ainda não é
plenamente respeitado.
No art. 26 – 1 e 2 fala sobre o direito a educação gratuita em função de igualdade, porém não precisamos
nem pesquisar para saber que no Brasil, muitas pessoas não tem acesso à escola meramente por seu status
social.
Quando o professor Diego Vargas, nos fala sobre a importância de se ir à escola, e por que ir a escola?
Ele nos deixa com essa interrogação e pensamos se existe uma resposta certa para esse questionamento.
Diego Vargas fala sobre as políticas educacionais, sobre esse compromisso que o Brasil tem com as
classes sociais menos favorecidas.
Apesar do Brasil ter muitas políticas públicas voltadas para a Educação, o país está longe de ser o melhor
nessa área.
O professor Diego Vargas nos fala também sobre a valorização do currículo e da diversidade linguística,
respeitando as diferenças de cada indivíduo, sua cultura e o que o aluno traz para dentro da sala de aula.
Ambos professores valorizaram muito em suas colocações o respeito as diferenças e diversidades
linguísticas.
Nós como futuros pedagogos, temos que levar isso a reflexão e tomar como base para nossa formação,
em um país com tanta diversidade e miscigenação de povos há que se respeitar as diferenças, sejam elas
quais forem.

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