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Portfólio ciclo Língua Brasileira de Sinais

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Portfólio ciclo 2 – Língua Brasileira de Sinais
Celiane de Paula Oliveira Santos
RA:8000898
1) Sabemos que a audição é o meio pelo qual o indivíduo entra em contato com o mundo sonoro e com as estruturas da língua oral possibilitando, dentre outras coisas, o desenvolvimento da linguagem (PEDROSO, 2013, p. 55). Sendo assim, a audição desempenha as funções de:
a) Localização e identificação: capacidade de reconhecermos de onde vem um
som e qual é a fonte sonora que o está produzindo.
b) Alerta: capacidade de nos atentarmos para todos os estímulos sonoros que
nos rodeiam, como por exemplo, a buzina de um carro vindo em nossa
direção.
c) Socialização: capacidade de nos relacionarmos, pois é principalmente pela
audição que entramos em contato com as outras pessoas.
d) Intelectual: grande parte das informações nos é transmitida por meio do
código oral.
e) Comunicação: a fala é o meio de comunicação mais utilizado pelo homem e é por meio da audição que a linguagem e a fala se desenvolvem.
Levando em consideração cada uma das funções da audição citadas anteriormente, 
apresente um exemplo de ações cotidianas na vida de um surdo e compare com a vida de um ouvinte.
Toda pessoa com qualquer tipo de deficiência se depara com inúmeras dificuldades em seu cotidiano, o que torna ainda mais difícil o seu convívio com a sociedade. Como exemplo podemos citar uma pessoa com deficiência auditiva. O fato de não poder ouvir já não é fácil e, acrescentado das inúmeras situações que, para uma pessoa que tem sua audição perfeita não é nada demais, para um deficiente auditivo é um grande obstáculo. 
Como já dito anteriormente, a audição desempenha algumas funções e, a seguir, poderemos observar um exemplo de cada uma delas comparadas entre deficientes auditivos e ouvintes:
Localização e identificação: Ao se deparar com uma torneira aberta, uma pessoa sem deficiência auditiva rapidamente identifica de onde vem o som da torneira aberta e logo consegue fechá-la, porém, uma pessoa com problema de audição, terá um tempo de resposta bem maior pois, como não pode ouvir o som da torneira, só perceberá que a mesma está aberta quando puder vê-la. 
Alerta: No caso de um incêndio, um deficiente auditivo consegue identifica-lo pela intensidade do calor que se aproxima ou pelo clarão que o mesmo causa, enquanto que as demais pessoas podem identifica-lo, além dessas formas, pelo toque da sirene de incêndio que avisa quando tem fogo por perto.
Socialização: Em uma conversa entre amigos, uns podem entender o que os outros dizem sem terem que se olhar diretamente, já o deficiente auditivo, para conseguir participar da conversa, terá que olhar diretamente para os outros para que possa entender o que falam através da leitura labial ou gestos.
Intelectual: Uma pessoa sem deficiência auditiva consegue ouvir músicas, um deficiente auditivo somente poderá entender a letra da música se tiver um intérprete de libras para dizer a ele o que diz a música.
Comunicação: um deficiente auditivo não consegue desenvolver normalmente sua fala pelo fato de não poder ouvir, o que para uma pessoa com audição, é muito simples.
2) Leia atentamente a citação a seguir:
“A maior parte dos surdos profundos, por exemplo, não exibem uma fala socialmente inteligível.
Além disso, em geral, manifestam atraso significativo no desenvolvimento global e dificuldades
ligadas a aprendizagem da leitura e da escrita, apresentando-se muitas vezes, apenas parcialmente
alfabetizados após anos de escolarização” (MANTELATTO, PEDROSO & DIAS, 2000, n.p.)
Reflita sobre a relação que existe entre a situação educacional das crianças surdas
reveladas por Mantelato, Pedroso e Dias (2000), a história da educação dos surdos e as
abordagens educacionais. A seguir responda se é correto afirmar que a história da educação dos surdos foi marcada pelo autoritarismo dos ouvintes. Justifique sua resposta relacionando-a com as abordagens educacionais estudadas nesta unidade. 
Sem sombra de dúvidas “sim”, a história da educação dos surdos foi marcada pelo autoritarismo dos ouvintes!
A história das pessoas com deficiência auditiva é definitivamente um sinal do autoritarismo dos ouvintes, pois, por muito tempo, foram excluídos todos aqueles que não se adequavam nos padrões considerados normais pela sociedade.
Infelizmente nos dias atuais muitos deficientes auditivos ainda se encontram em situação de desigualdade social, o que dificulta ainda mais a obtenção de oportunidades de aprendizagem de qualidade ou a frequência de escolas especializadas.
Foi necessário travar muitas lutas e vencer muitas batalhas para conquistar a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e, inclusive, a surdez é frequentemente confundida com outros tipos de deficiência pelo fato da pessoas surdas não poderem falar fluentemente.
Atualmente, a língua utilizada pelos deficientes auditivos é a língua brasileira de sinais que, por sua vez, é um curso obrigatório para profissionais que participam da vida social e pode ser ministrada também para toda e qualquer pessoa que tenha interesse de aprendê-la.

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