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Microbiologia Clínica - exercícios completo

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17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/6
Exercício 1:
A identificação do Streptococcus epidermidis correta é:
A)
Trealose positiva, Urease Positiva, Novobiocina sensível
B)
Trealose Negativa, Urease Positiva, Novobiocina sensível
C)
Trealose Negativa, Urease Negativa, Novobiocina resistente
D)
Trealose Positiva, Urease negativa, Novobiocina resistente
E)
Trealose variável, Urease Positiva, Novobiocina sensível
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 2:
A forma mais simples de identifica o Staphylococcus aureus é a
A)
Resistência à novobiocina
https://online.unip.br/Arquivo?id=72944.pdf
https://online.unip.br/Arquivo?id=72947.pdf
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/6
B)
Prova da Catalase
C)
Prova da Coagulase
D)
Fermentação de glicose
E)
Prova do citrato
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) 
C) 
Exercício 3:
A identificação de espécie de estreptococos beta hemolíticos é feita através de
aglutinação com soros específicos contra os antígenos de Lancefield com relação a
estes antígenos os Streptococcus pyogenes pode ser classificados como
A)
grupo A
B)
grupo B
C)
Grupo C
D)
Grupo D
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/6
E)
Não podem ser identificados
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 4:
Os Streptococcus agalactiae está associado a quadros de septicemia neonatal. Do
ponto de vista de diagnóstico laboratorial de acordo com os antígenos
de Lancefield eles são classificados como:
A)
Grupo A
B)
Grupo B 
C)
Grupo C
D)
Grupo D
E)
os grupos são variavéis nesta bactéria
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 5:
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/6
Os enterococos são importantes bactérias na contaminação de diferentes sítios
anatômicos e como característica usada em diagnóstico:
A)
Grupo A
B)
Sensibilidade a optoquina
C)
Crescimento em ágar MacConkey
D)
Catalase positiva
E)
Crescimento em NaCl 6,5%
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 6:
A Moraxella catarrhalis está associada a todos os casos exceto:
A)
Otite média
B)
Sinusite
C)
Pneumonia
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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D)
Vulvo vaginites
E)
Infecções do trato respiratório inferior
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 7:
As principais espécies das Neisseria(miningitidis e gonorhhoae) apresentam como
característica comum na sua identificação:
A)
são todas fermentadoras de citrato
B)
crescem em ágar sangue
C)
são oxidase positivas e catalase positivas
D)
ambas são móveis
E)
são diplococos gram positivos
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/6
Exercício 8:
A amostra a ser colhida em caso da suspeita de infecção por Neisseria
miningitidis:
A)
amostra fecal
B)
liquido céfalo raquidiano
C)
secreção uretral
D)
amostra urinária
E)
secreção de pústula
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/6
Exercício 1:
Não é uma das divisões clássicas das micoses
A)
Neuromicose
B)
 Micose superficial
C)
MIcose cutânea
D)
MIcose profunda
E)
MIcose sub-cutanea
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 2:
No processamento das amostras para exames micológico, a clarificação com KOH
é importante para a amostra de:
A)
Líquido céfalo raquidiano
https://online.unip.br/Arquivo?id=72948.pdf
https://online.unip.br/Arquivo?id=72950.pdf
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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B)
secreção vaginal
C)
secreção espermática
D)
pelo, cabelo e unha
E)
escarro
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 3:
O uso da técnica de tinta da China é largamente empregado no diagnóstico de
qual espécie fúngica?
A)
Hystoplasma capsulatum
B)
Pneumocystes carinii
C)
Criptococcus neoformans
D)
Candida albicans
E)
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Candida glabrata
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 4:
As infecções fúngicas limitadas às camadas superficiais queratinizadas da pele,
pelos e unhas, popularmente conhecida como “epinge” ou “frieira”, dependendo
da localização das lesões que são extremamente pruriginosas.São chamadas de:
 
A)
Micoses oportunistas
B)
MIcoses cutâneas
C)
Micoses profundas
D)
Dermatophitoses
E)
Sub micoses
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 5:
A tecnica do tubo germinativa serve para diferenciar qual espécie fúngica?
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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A)
Candida glabrata
B)
Malasseizia furfur
C)
Tinea
D)
Aspergillus fumagatium
E)
Candida albicans
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 6:
O meio de cultura mais empregado em micologia e que permite o crescimento da
maioria das espécies de fungos é o :
A)
agar Saboraud
B)
agar Sangue
C)
agar CLED
D)
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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agar SS
E)
agar Manitol
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 7:
São fungos visivéis ao microscópio ótico a partir de material clínico ou colônias
em cultura, células que se reproduzem por brotamento, único ou múltiplo, em
geral, de forma arredondada. A descrição proposta se refere à
A)
Fungos filamentosos
B)
Duteromicetos
C)
Leveduras
D)
Basidiomicetos
E)
Hifas septadas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 8:
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/6
Os fungos que podem se apresentar tanto como leveduras à 37°C como na forma
filamentosa em temperaturas menores são chamados de:
A)
fungos duplos
B)
fungos dimórficos
C)
fungos de micélio
D)
fungos comensais
E)
fungos septados
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/23
StatusHabilitado
 
Conteúdo
 
PRINCIPAIS GRUPOS BACTERIANOS DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA
 
Gênero Staphylococcus
 
As bactérias pertencentes ao gênero são cocos Gram + , que se apresentam em
forma de cachos de uva. São imóveis, e não fazem esporos.
 Quanto à sua aerobiose estas bactérias são facultativas, ou seja, crescem na
presença ou não de O2 (respiração aeróbica / fermentação).
O gênero abrange 33 espécies, das quais apenas 11 infectam o homem. A única
espécie patogênica é o S. aureus. Dentre as outras 10, as mais conhecidassão:
S.epidermidis e S. saprophyticus. Os estafilococos são pouco exigentes
nutricionalmente o que torna muito fácil seu cultivo em meios de cultura próprios.
 
 Staphylococcus aureus
 Como já foi citado, o S. aureus é a única espécie causadora de doença em
seres humanos. Este microorganismo possui como proteína majoritária da parede
celular, a Proteína A, um importante fator de virulência pelo seu alto poder
antigênico. Isto significa dizer que esta proteína tem grande facilidade em ser
reconhecido pelo sistema imune do hospedeiro, que acaba fagocitando grande
número de parasitas. Uma vez dentro do organismo o S. aureus produz toxinas
que causam diferentes patologias no hospedeiro.
Enterotoxina :
Leva a quadros de intoxicação : vômitos e diarréia líquida sem sangue.
Termoestável - se ferver não denatura.
Existem 6 tipos sorologicamente diferentes : de A a F.
Ingestão de alimento bem cozido: não há infecção (bactérias mortas) e sim
intoxicação (presença de toxina).
Após metabolização da toxina cessam os sintomas.
Esta toxina é conhecida como TSST1 : toxina da síndrome do choque tóxico.
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/23
As conseqüências desta intoxicação podem ser das mais variadas: infecção uterina
em mulheres menstruadas usuárias de absorvente interno ( por uso inadequado);
destaque da camada de queratina - pele descasca - Síndrome da pele escaldada
(em crianças).
Porém as doenças causadas pelo S. aureus podem ser divididas em tóxicas e
inflamatórias.
 Inflamatórias :
Bacteremia : ocorre quando há presença de bactéria na corrente sanguínea e
linfática se disseminando por todo organismo. Pode levar à endocardite.
Septicemia : fixação na própria corrente sanguínea.
Abcessos (coleção de pus que não se comunica com o exterior) após
bacteremia.
Pus - muitas toxinas e morte de leucócitos.
Infecções da mucosa : otites, amidalites, conjuntivites, rinites.
Pneumonia pós-operatória e após infecção respiratória viral.
 
Mediadas por toxinas :
 
Intoxicação alimentar : mais vômitos que diarréia. Período de incubação
curto = 1 a 8 horas.
 
 S.saprophyticus
 
Após a E.coli é o 2° agente etiológico causador de infecção urinária em mulheres
adultas. Não é patogênico e pertence à flora normal da vagina, possuindo
moléculas de adesão para uretra.
 
 S.epidermidis
 
 Indivíduo somente fica doente em condições especiais, como aidéticos e
imunoincompetentes.
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/23
Pode afetar indivíduos com lesão cardíaca, pois possui receptores para matriz
extracelulares causando endocardite subaguda (não fulminante / lenta,
progressiva / sinais clínicos inexpressivos. - difícil diagnóstico / letal). E pior,
possui receptores para plástico, podendo se instalar em próteses.
 
Clostridium botulinum
 
Uma forma de intoxicação alimentar que pode matar se não tratada a tempo, é
causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, presente
nos solos e em alimentos contaminados e mal conservados. A intoxicação se
caracteriza por um comprometimento severo do sistema nervoso e, se não tratada
a tempo, mata.
 
ALIMENTOS DE RISCO
Os enlatados ou embalados a vácuo são os mais vulneráveis ao Clostridium
botulinum, pois a bactéria só se desenvolve em ambientes sem oxigênio.
 
INTOXICAÇÃO
1 O alimento é contaminado ainda no solo, por esporos ultra-resistentes. Quando
em conserva, o microrganismo se modifica e começa a produzir a toxina. Latas
inchadas, que parecem cheias de ar, podem indicar a presença da bactéria.
2 Quando o alimento é ingerido, a toxina é absorvida pelo aparelho digestivo e
entra na corrente sangüínea.
3 A toxina atinge o sistema nervoso, interferindo na sinapse (comunicação) entre
as células nervosas. Sem esta comunicação vital, as funções do organismo
começam a ficar debillitadas.
4 Como o sistema nervoso deixa de "avisar" a necessidade de contração muscular
, a paralisia dos músculos é freqüente entre os que estão sob efeito da toxina.
 
 
O BOM DA TOXINA
 
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/23
Os efeitos terapêuticoas da toxina botulínica vêm sendo estudados há décadas. No
início, a substância foi utilizada para tratamento de estrabismo e de espasmos
involuntários da musculatura das pálpebras. Administrada em pequenas doses, a
toxina vem sendo usada para tratar doenças relacionadas a contrações
musculares indesejáveis e reparações estéticas.
 
Vibrio cholerae
 
Alimentos bem tratados, água limpa e boa higiene pessoal evitam a contaminação
de uma doença que pode matar.
O cólera é uma doença trasmissível, que atinge o intestino e é causada por um
bacilo chamado vibrião colérico (Vibrio cholerae).
 
O vibrião colérico é um espirlo vive em água doce, do rio, por duas semanas, no
mínimo. Na água do mar, o bacilo permanece vivo durante um ano. Em superfície
de frutas, legumes e verduras cruas e em alimentos congelados, vive por duas
semanas.
 
DOENÇA
 
1- O vibrião colérico entra no organismo pela boca
2 No estômago, os bacilos podem ser destruídos pelo ácido gástrico.No entanto,
se estiverem em grande número pedem passar por esse obstáculo
3- Os vibriões que conseguem sobreviver se instalam no intestino delgado. O
meio alcalino (não ácido) do órgão favorece a proliferação do bacilo.
Desde a entrada do bacilo no organismo até o surgimento dos primeiros sintomas,
passam-se de poucas horas à cinco dias.
4- O vibrião colérico libera uma toxina que rompe o equilíbrio de sódio nas células
da mucosa do intestino e provoca a perda de água. O doente passa a perder uma
grande quantidade de líquidos corporais com diarréias severas.
 
Bordetella pertussis
 
Em 17 anos, as campanhas de vacinação no Brasil conseguiram reduzir em mais
de 98% os casos desta doença infecciosa, aguda e contagiosa, causada pela
bactéria Bordetella pertussis, que ataca o aparelho respiratório e se manifesta por
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/23
acessos violentos de tosse, respiração ruidosa, expectoração e vômitos. A
coqueluche ou tosse comprida (nome comum) acomete mais as crianças e os
idosos e pode matar.
 O contágio acontece pela inalação das secreções respiratórias que o doente
espalha pelo ar.
A incubação da bactéria é de aproximadamente uma semana a dez dias, quando
se prolifera nos pulmões. Ela ataca toda a árvore respiratória (brônquios e
bronquíolos) desencadeando um processo inflamatório nos pulmões.
Como complicações os pulmões podem ser atacados por vírus ou outras bactérias,
surgindo doenças secundárias como pneumonia, que pode lavar à morte. Se a
coqueluche se manifesta em crianças que não foram vacinadas, poderá ser
controlada e amenizada com administração de gamaglobulina, uma proteína do
sangue que contém anticorpos.
 
 
 
Gênero Streptococcus
 
Streptococcus scarlatina
 
A cada 100 casos de dor de garganta causados por bactéria, 10 são escarlatina.
Os sintomas iniciais se parecem com os da rubéola ou sarampo.
Enfermidade aguda, infecciosa e contagiosa, provocada pela bactéria
Streptococcus scarlatina. Caracterizada pelo aparecimento de feridas, inflamação
da garganta, febre, pulso acelerado e descamação da pele. Atinge crianças entre
os cinco e dez anos (mais freqüente em meninos) e suas epidemias são mais
comuns no outono e na primavera.
EVOLUÇÃO DA DOENÇA
Na última fase, ocorre a descamação, que pode durar semanas. Nesta fase, é
importante um cuidado maior para evitar complicações.
Mais tarde, a língua apresenta aspecto avermelhado, chamada popularmente de
língua moranguinho. As papilas gustativas ficamsalientes e se parecem com a
fruta.
Surgem feridas vermelhas que aparecem no pescoço, parte superior do peito,
virilha e cotovelo. Depois, espalha-se pelo corpo todo. A pele lisa se torna
enrugada.
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/23
 
Leptospira sp
 
Durante os temporais e inundações, as bactérias do gênero Leptospira,
principalmente a Leptospira interrogans, presente na urina do rato, se espalham
nas águas, invadindo as casas e podendo contaminar, através da pele, os que
entram em contato com áreas infectadas.
O rato é considerado o principal transmissor da doença. Os roedores domésticos
mais comuns, que levam a leptospirose ao homem, são os ratos de telhado (ou de
forro, o Rattus rattus), a ratazana (aquela de praia ou de esgoto) e o camundongo
(o Mus musculus).
A bactéria leptospira é um espirilo presente na urina do rato, e a contaminação no
homem se dá através da pele - principalmente quando existe alguma lesão ou de
mucosas. A longa permanência da pessoa na água favorece a penetração da
bactéria pela pele limpa, sem ferimentos. Os locais, onde o contagio acontece,
normalmente são beiras de córregos, galerias de esgoto e terrenos baldios.
 
TÉTANO
 
Compromete os músculos do corpo e é fatal em até 60% dos casos. Pode surgir a
partir de qualquer ferimento. A bactéria entra pelo machucado, seja provocado ou
não por metais enferrujados.
Doença aguda provocada pela contaminação do bacilo Clostrindum tetani, que
entra no organismo por alguma ferida. Essa bactéria germina no ferimento, se
multiplica e produz um poderoso veneno que afeta os músculos. Não é
transmissível e pode matar em parte dos casos. O tétano neonatal é conhecido
como o mal de 7 dias.
 
 
 
Contaminação
O bacilo entra por qualquer ferida na pele, como queimaduras, pancadas
machucados ou cortes aparentemente tolos, como o de uma unha ruída. A
bactéria costuma estar em objetos enferrujados, na terra , na poeira, em
instrumentos cirúrgicos não esterilizados, principalmente.
Os Números
1.000 casos de tétano acidental por ano
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 7/23
30% a 60% de infectados pelo tétano acidental morrem
60% a 70% das crianças com o mal de 7 dias morrem
Incubação da Doença
Desde o contato com a pele até as primeiras manifestações da doença, passam-se
7 dias. Se o organismo estiver com poucas defesas e houver ma contaminação por
muitos bacilos, a doença pode aparecer em até dois dias.
Sintomas
Trismo. Os músculos da face do doente começam a se contrair e o indivíduo fica
permanentemente com sorriso sardônico.
Rigidez na nuca. O pescoço fica duro. Esse problema muitas vezes é confundido
com meningite ou intoxicação por venenos . Fique atento.
Rigidez abdominal. A musculatura se contrai a ponto da barriga ficar dura como
uma tábua.
Por fim, acontecem contrações em praticamente todos os músculos do corpo.
Complicações
1-Crise hipertensiva. A contração muscular faz com que o organismo libere
substâncias excitantes, como a adrenalina, que aumentam o ritmo cardíaco e
fazem o sangue correr mais depressa. 
2-Embolia Cerebral, por falta de oxigenação do cérebro. 
3-Flebite. Inflamação dos vasos sangüíneos do corpo. 
4-Fratura de vértebras. Quando o osso está fragilizado, especialmente em velhos
e crianças, a contração muscular, de tão forte é capaz de quebrar um osso. 
5-O tétano mata principalmente pela parada cardiorespiratória que acontece
quando o músculo da respiração, o diafragma, a ponto de não conseguir mais
colocar ou retirar o ar dos pulmões.
Prevenção
Vacina é a melhor e mais eficaz forma de prevenção do tétano acidental e
neonatal. Os bebês devem toma-la no 2ª, 4ª e 6ª mês de vida. É fundamental
renovar a dose, para crianças e adultos, de dez em dez anos. As gestantes devem
tomar três doses da substância, com prazo ideal de 60 dias entre uma e outra.
Guarde sempre o cartão de vacinação para manter o controle.
Quando houver um ferimento, lave-o imediatamente com água corrente e sabão.
É o bastante. Dessa forma, o bacilo não entra no organismo. Não use, de forma
alguma substâncias que fechem o ferimento.
Tratamento
O tétano tem cura, mas é o estágio da evolução da doença que determina o
tratamento eficaz. O doente, quando internado no hospital, permanece isolado em
um quarto silencioso e escuro. Qualquer estímulo pode faze-lo contrair-se todo.
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 8/23
Os medicamentos usados são soro antitetânico, antibióticos, relaxantes
musculares e analgésicos, além da vacina.
 
Tuberculose
 
Tratamento interrompido fortalece o bacilo e pode trazer de volta a doença que
causou pavor no passado.
Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em
especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de Koch,
cientificamente chamado Microbacterium tuberculosis.
Processo de disseminação da tuberculose
1º passo
Apesar de também atingir vários órgãos do corpo, a doença só é transmitida por
quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões. 
2º passo
A disseminação acontece pelo ar. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar
cerca de dois milhões de bacilos. Pela tosse, cerca de 3,5 mil partículas são
liberadas. 3º passo
Os bacilos da tuberculose jogados no ar permanecem em suspensão durante
horas. Quem respira em um ambiente por onde passou um tuberculoso pode se
infectar.
Tuberculose pulmonar
Processo inflamatório O indivíduo que entra em contato pela primeira vez com o
bacilo de Koch não tem, ainda, resistência natural. Mas adquire. Se o organismo
não estiver debilitado, consegue matar o microorganismo antes que este se
instale como doença. É, também, estabelecida a proteção contra futuras infecções
pelo bacilo.
 
Ao infectar um organismo, as células do Mycobacterium tuberculosis se reúnem
em conjuntos, evitando dessa maneira a defesa por fagocitose dos glóbulos
brancos.
 
Tuberculose primária Após um período de 15 dias, os bacilos passam a se
multiplicar facilmente nos pulmões, pois ainda não há proteção natural do
organismo contra a doença. Se o sistema de defesa não conseguir encurralar o
bacilo, instala-se a tuberculose primária, caracterizada por pequenas lesões
(nódulos) nos pulmões.
17/05/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/23
Caverna tuberculosa Com o tempo e sem o tratamento, o avanço da doença
começa a provocar sintomas mais graves. De pequenas lesões, os bacilos cavam
as chamadas cavernas tuberculosas, no pulmão, que costumam inflamar com
freqüência e sangrar. A tosse, nesse caso, não é seca, mas com pus e sangue. É a
chamada hemoptise.
Como o bacilo de Koch se reproduz e desenvolve rapidamente em áreas do corpo
com muito oxigênio, o pulmão é o principal órgão atingido pela tuberculose.
Sintomas
Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias);
Febre;
Suor noturno (que chega a molhar o lençol)
Dor no tórax;
Perda de peso lenta e progressiva;
Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com
adinamia (sem disposição para nada).
Tratamento
A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz
de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação,
o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos:
rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses.
Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam
a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas
desapareçam.
Tuberculose resistente
Atualmente, consiste na principal preocupaçãomundial em relação à doença. O
abandono do tratamento faz com que os bacilos tornem-se resistentes aos
medicamentos e estes deixam de surtir efeito. A tuberculose resistente pode
desencadear uma nova onda da doença virtualmente incurável em todo o mundo.
Números da doença
1/3 da população mundial está infectado com o bacilo da tuberculose;
45 milhões de brasileiros estão infectados; 5% a 10% dos infectados contraem a
doença;
30 milhões de pessoas no mundo podem morrer da doença nos próximos dez
anos;
6 mil brasileiros morrem de tuberculose por ano.
 
Sífilis
 
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A sífilis é uma doença sexualmente transmissível — DST — causada pelo
Treponema pallidum, um microorganismo transmitido através da relação sexual. A
doença também pode ser contraída por transfusões sangüíneas e pelo cordão
umbilical durante a gestação (sífilis congênita). A sífilis não congênita é dividida
em quatro diferentes fases: sífilis primária, secundária, latente e tardia.
Sífilis primária: geralmente, aparece uma mancha avermelhada e endurecida que
se torna uma úlcera indolor e com os bordos endurecidos. No homem, esta úlcera
localiza-se com mais freqüência no pênis, e na mulher, na vulva, vagina e colo do
útero.
Sífilis secundária: nesta fase pode ocorrer febre, dor de cabeça, dor nas
articulações e dores musculares. As lesões características são avermelhadas e
indolores e aparecem principalmente no tronco, na palma da mão e planta dos
pés.
Sífilis latente: nesta terceira fase, a pessoa não apresenta qualquer lesão ou
sintoma da doença. A sífilis somente é diagnosticada através de exames
laboratoriais.
Sífilis tardia: pode envolver o sistema nervoso, causando meningite, paralisia,
convulsões, perda da força muscular, enxaqueca, irritabilidade, perda da memória.
O coração também pode ser afetado, ocorrendo lesões nas válvulas cardíacas,
aneurisma da aorta e até infarto do miocárdio em decorrência do acometimento
das coronárias.
Sífilis congênita: é a contaminação do feto durante a gravidez. A infecção pode
ocorrer em qualquer período da gestação. Quando a mulher adquire sífilis durante
a gravidez ou engravida tendo a doença, pode sofrer aborto espontâneo, morte
fetal, ou nascimento de uma criança com sífilis, por vezes portadoras de algum
tipo de má formação.
 
 
Saiba identificar a sífilis O único meio seguro de diagnosticar a sífilis é a realização
de exames laboratoriais. Se você identificar alguma lesão na área genital e
suspeitar da doença, procure um médico. Ele vai orientar que seja colhido o
material da área infectada, para que seja analisado em microscópio por algum
laboratório. O diagnóstico também pode ser feito a partir de exames de sangue
específicos para a identificação da doença, como o VDRL, o RPR e o FTA-ABS. Os
exames são simples e o resultado sai rápido, possibilitando que o tratamento seja
iniciado.
Qualquer pessoa que se julgue em risco de adquirir doenças sexualmente
transmissíveis (relação sexual sem preservativo e múltiplos parceiros) deve
realizar os exames para o diagnóstico da sífilis, evitando o desenvolvimento da
doença e, também, a contaminação de outras pessoas. As gestantes, com ou sem
fatores de risco para sífilis, devem realizar rotineiramente os testes identificadores
da doença durante o pré-natal.
Tratamento O tratamento da sífilis depende da fase em que ela é diagnosticada:
primária, secundária, latente, tardia, ou se ela é congênita. O mais comum é a
indicação de antibióticos, que podem curar completamente a doença, se
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diagnosticada na fase inicial. Por isso, todas as pessoas com as quais o doente se
relacionou sexualmente devem ser examinadas. No caso das gestantes
contaminadas, a identificação precoce da doença pode evitar a contaminação do
feto. A mãe é medicada à base de antibióticos.
Prevenção Como toda doença transmitida pelo sexo — DST —, a prevenção é o
melhor meio de evitar a contaminação. O uso regular de preservativos e o teste
dos parceiros sexuais ajudam a reduzir o risco de contaminação. Atualmente, a
transmissão através de transfusões sangüíneas é mais rara.
 
 
hanseníase
A hanseníase é uma doença crônica granulamatosa proveniente de infecção
causada pelo Micobacterium leprae. Este bacilo tem a capacidade de infectar
grande número de indivíduos, mas poucos adoecem pela sua baixa
patogenicidade, propriedade esta que não é função apenas de suas características
intrínsecas, mas que depende, sobretudo, de sua relação com o hospedeiro e grau
de endemicidade do meio. O domicílio é apontado como importante espaço de
transmissão da doença, embora ainda existam grandes lacunas de conhecimento
quanto aos prováveis fatores de risco implicados, especialmente aqueles
relacionados ao ambiente social. Apesar de baixa patogenicidade, o poder
imunogênico do Micobacterium leprae é responsável pelo alto potencial
incapacitante da hanseníase, o que permite afirmar que este bacilo é de alta
infectividade. A hanseníase parece ser uma das mais antigas doenças que
acomete o homem. As referências mais remotas datam de 600 A.C e procedem da
Índia, que juntamente com a África podem ser consideradas o berço da doença. A
melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram
significativamente esse quadro e, hoje, a hanseníase tem tratamento e cura.
· Agente Etiológico: bacilo álcool-ácido resistente, Mycobacterium leprae. É um
parasita intracelular obrigatório que apresenta afinidade por células cutâneas e
por células dos nervos periféricos.
· Reservatório: o homem é reconhecido como a única fonte de infecção, embora
tenham sido identificados animais naturalmente infectados - o tatu, o macaco
mangabei e o chimpanzé. Os doentes multibacilares sem tratamento - hanseníase
Virchowiana e hanseníase Dimorfa - são capazes de eliminar grande quantidade
de bacilos para o meio exterior (carga bacilar de cerca de 10.000.000 de baar
presentes na mucosa nasal).
· Modo de Transmissão: a principal via de eliminação dos bacilos é a via aérea
superior sendo o trato respiratório a mais provável via de entrada do
Mycobacterium leprae no corpo. O trato respiratório superior dos pacientes
multibacilares (Virchowianos e Dimorfos), é a principal fonte de Mycobacterium
leprae encontrada no meio ambiente. Não se pode deixar de mencionar a
possibilidade de penetração do bacilo pela pele, com solução de continuidade.
· Período de Incubação: a hanseníase apresenta longo período de incubação: de
dois a sete anos. Há referência a períodos mais curtos, de sete meses, como,
também, de mais de dez anos.
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· Período de Transmissibilidade: os doentes paucibacilares não são considerados
importantes como fonte de transmissão da doença, devido à baixa carga bacilar.
Os pacientes multibacilares constituem o grupo contagiante e assim se mantêm
enquanto não se iniciar o tratamento específico.
· Suscetibilidade e Imunidade: a exemplo de outras doenças infecciosas, a
conversão de infecção em doença depende de interações entre fatores individuais
e ambientais. Devido ao longo período de incubação é menos freqüente na
infância. Contudo, em áreas mais endêmicas, a exposição precoce em focos
domiciliares aumenta a incidência de casos nessa faixa etária. Embora acometa
ambos os sexos, observa-se predominância do sexo masculino (2:1).
· Distribuição e Morbidade: a hanseníase é endêmica nos países subdesenvolvidos
e em desenvolvimento. O coeficiente de prevalência da hanseníase no país, em
1997, foi de 5,43 casos por 10.000 habitantes, com 86.741 casos em registro
ativo, colocando o Brasil em 2º lugar no mundo em número absolutode casos,
sendo superado apenas pela Índia. O coeficiente de detecção de casos novos
(incidência), no ano de 1997, foi de 2,78 casos por 10.000 habitantes. Vale
ressaltar que a meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é
eliminar a hanseníase como problema de saúde pública até o ano 2000, isto é,
atingir uma prevalência de menos de 1 caso por 10.000 habitantes.
E.coli - Enterohemorragica EHEC
1. Descrição da doença
A Escherichia coli sorotipo O157:H7, tida como uma bactéria emergente, causa
um quadro agudo de colite hemorrágica, através da produção de grande
quantidade de toxina, provocando severo dano à mucosa intestinal. O quadro
clínico é caracterizado por cólicas abdominais intensas e diarréia, inicialmente
líquida, mas que se torna hemorrágica na maioria dos pacientes. Ocasionalmente
ocorrem vômitos e a febre é baixa ou ausente. Alguns indivíduos apresentam
somente diarréia líquida. A doença é auto-limitada, com duração de 5 a 10 dias.
Aproximadamente 15% das infecções por E. coli O157:H7, especialmente em
crianças menores de 5 anos e idosos, podem apresentar uma complicação
chamada Síndrome Hemolítica Urêmica (SHU) , caracterizada por destruição das
células vermelhas do sangue e falência renal que pode ser acompanhada de
deterioração neurológica e insuficiência renal crônica. Embora a SHU possa ser
determinada por outros patógenos, nos Estados Unidos, a maioria dos casos se
deve à infecção pela E. coli O157:H7 e ela é também a principal causa da falência
renal aguda em crianças. Estima-se a ocorrência de 73.000 casos de infecção,
2.100 hospitalizações e 61 casos fatais( letalidade de 3% a 5%), anualmente
naquele país. Na Argentina a Síndrome Hemolítica Urêmica em crianças menores
de 5 anos é endêmica, contudo não há estudos que estabeleçam ainda uma nítida
relação entre a síndrome e a bactéria e os alimentos, neste país.
No Brasil, não há dados sistemáticos que possam indicar a situação da síndrome
entre nós. No Estado de São Paulo, um estudo vem sendo conduzido pelo CVE
para determinar a situação dessa síndrome no Estado e para estabelecer um
ponto de partida para a introdução do sistema de vigilância da bactéria e da SHU.
A infecção por E. coli O157:H7 também pode desencadear um quadro de Púrpura
Trombocitopênica Trombótica (PTT), caracterizada por anemia hemolítica
microangiopática, trombocitopenia, manifestações neurológicas, insuficiência renal
e febre. Enquanto que na SHU a insuficiência renal é mais freqüente e severa, na
PTT predominam as manifestações neurológicas, embora estes não sejam critérios
de distinção entre estas síndromes.
2. Agente etiológico e toxina
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A Escherichia coli é um bacilo gram-negativo componente da flora normal do
intestino humano e de animais saudáveis, impedindo o crescimento de espécies
bacterianas nocivas e sintetizando apreciável quantidade de vitaminas (K e do
complexo B). Atualmente, existem 6 grupos reconhecidos de E. coli patogênicas,
referidas como EEC, que causam gastroenterites em humanos: as
enteropatogênicas, as enterotoxigênicas, as enteroinvasivas, as
enterohemorrágicas, as enteroagregativas e as difuso-adetentes. No grupo das
enterohemorrágicas (EHEC), a E. coli O157:H7 é o sorotipo mais comum e mais
estudado. Os conhecimentos atuais sugerem que, ao longo do tempo, a E. coli foi
infectada por um vírus que inseriu seu DNA no cromossomo da bactéria e um de
seus genes passou a conter a informação para a produção de toxina "Shiga-like".
Estas toxinas, também chamadas verotoxinas, estão intimamente relacionadas,
em estrutura e atividade, à toxina produzida pela Shigella dysenteriae. A
combinação de letras e números no nome da bactéria se refere aos marcadores
específicos encontrados em sua superfície e isto as distingue de outros sorotipos
de E. coli. A Escherichia coli O157:H7 foi reconhecida, pela primeira vez, como
causa de enfermidade nos Estados Unidos em 1982, durante um surto de diarréia
sanguinolenta severa, tendo sido isolada em hambúrgueres contaminados. Desde
então, a maioria das infecções são provenientes da ingestão de carne moída mal
cozida. A patogênese da infecção tanto pela E. coli O157:H7 quanto por outras E.
coli enterohemorrágicas não está completamente compreendida. As propriedades
virulentas envolvidas são distintas daquelas de outros grupos de E. coli.
3. Modo de transmissão
Na maioria dos surtos descritos, a transmissão foi veiculada através de alimentos
de origem bovina, tendo sido a carne moída, cru ou mal passada, implicada em
quase todos os surtos documentados e mesmo em casos esporádicos. A E. coli
O157:H7 pode ser encontrada em algumas fazendas de gado e ser isolada de
bovinos saudáveis. A carne pode ser contaminada durante o abate ou
processamento inadequados, quando as bactérias intestinais contaminam a
carcaça ou quando a carne é moída. A ingestão de leite cru também tem sido
associada a surtos, através da contaminação do úbere das vacas ou dos
equipamentos de ordenha com conteúdo fecal. A carne contaminada,
especialmente a carne moída, tem aparência e cheiro normais, e ao comê-la, sem
estar devidamente cozida, pode haver a infecção. Embora a quantidade de
microrganismos necessária para causar a doença não seja conhecida (dose
infectante), suspeita-se que seja similar à da Shigella sp (10 microrganismos).
Entre outras fontes de infecção conhecidas estão os brotos de alfafa, alface,
salame, leite e sucos não pasteurizados, e nadar ou beber água contaminada por
esgoto (não tratada). A transmissão pessoa à pessoa também é relatada,
presumivelmente, através da via oral-fecal, se os hábitos de higiene ou lavagem
de mãos não forem adequados.
4. Período de incubação
Em surtos, em que uma fonte comum de veiculação foi determinada, a média do
período de incubação variou de 3,1 a 8 dias. Em surtos em enfermarias e casas de
custódia, o período de incubação tendem a ser mais longo, pois alguns casos são,
provavelmente, o resultado da difusão pessoa à pessoa, através de uma pequena
inoculação.
5. Suscetibilidade e resistência
Acredita-se que qualquer pessoa seja suscetível à colite hemorrágica. Uma única
cepa da E. coli O157:H7 pode produzir o espectro completo da doença, incluindo
diarréia sem sangue, diarréia com sangue, SHU e PTT. Entretanto a probabilidade
de complicações pode ser determinada por fatores do hospedeiro, por
características da cepa ou da dose infectante. Os fatores de risco relatados para o
desenvolvimento da SHU ou PTT entre os pacientes com infecção por E. coli
O157:H7 incluem retardo mental, expressão dos antígenos P pelas células
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vermelhas do sangue, diarréia hemorrágica, febre, contagem de leucócitos
precocemente elevada na doença diarreica, tipo de toxina da cepa infectante, uso
de espasmolíticos (antidiarréicos) e terapia antimicrobiana. As crianças menores
de 5 anos e idosos têm maiores chances de desenvolver a forma aguda da doença
e a SHU. Outros fatores de risco aventados são o uso recente de antimicrobiano,
gastrectomia prévia e exposição ocupacional ao gado e fezes ou carne crua.
6. Conduta médica e diagnóstico
Surtos de Escherichia coli O157:H7 são geralmente detectados a partir do
diagnóstico de casos de SHU ou TTP, ou de um grande número de pessoas
hospitalizadas, ao mesmo tempo, com doença diarreica severa. O diagnóstico é
feito pelo isolamento da E. coli O157:H7 ou pela detecção de verotoxinas livres
em fezes diarreicas e nos alimentos suspeitos.
A. anamnese – é dirigida buscando-se verificar a ocorrência de diarréia
prodrômica ao aparecimento da SHU, os tipos de alimentos ingeridos, tempo de
ingestão e aparecimento da doença. Investiga-se a tendência dos casos ocorrerem
em grupos, em comunidades ou em famílias e fontes comuns de infecção, além da
caracterizaçãodos sinais e sintomas apresentados. As manifestações clínicas da
doença não são específicas e todas as pessoas que têm diarréia com sangue
deverão ter suas fezes testadas para E. coli O157:H7. Na forma aguda, a doença
começa com diarréia sem sangue e severas cólicas abdominais. As fezes tornam-
se hemorrágicas no segundo ou terceiro dia da doença, com a quantidade de
sangue variando de vestígios até fezes francamente sanguinolentas. As fezes
hemorrágicas continuam por 2 a 4 dias, e a doença se estende por mais 6 ou 8
dias. Ocorre vômito em cerca da metade dos pacientes. A febre ocorre em menos
de 1/3 dos pacientes, geralmente, não é alta e acomete principalmente as
pessoas com doença mais severa, resultando em hospitalização. O tempo de
duração da diarréia, número de evacuações por dia e proporção de pacientes com
cólicas abdominais, vômitos e febre foram menores em pacientes com diarréia
sem sangue, apresentando doença menos severa. Infecções assintomáticas
também têm sido relatadas.
B. exame laboratorial Específico – é a investigação da bactéria nas fezes do
paciente através da coprocultura. A maioria dos laboratórios não testam,
rotineiramente, as amostras para E. coli O157:H7, assim é importante pedir que a
amostra de fezes seja processada em ágar sorbitol-MacConkey (SMAC) para este
microrganismo. Alternativamente, as fezes podem ser testadas diretamente para
a presença de verotoxinas
C. exames nos alimentos suspeitos – são importantes para a detecção da bactéria
e da toxina, auxiliando no diagnóstico da doença, e para o desencadeamento de
providências sanitárias e medidas de prevenção. A confirmação pode ser obtida
através do isolamento da E. coli do mesmo sorotipo no alimento suspeito e pela
detecção de toxina.
D. diagnóstico diferencial – da colite hemorrágica deve ser feito com as demais
intoxicações e infecções de origem alimentar tais como: salmonelas, Shigella
dysenteriae, E. coli enteropatogênicas, outras enterobacteriaceas, Vibrio
parahaemolyticus, Yersínia enterocolitica, Pseudomonas aeruginosa, Aeromonas
hydrophila, Plesiomonas shigelloides, Campylobacter jejuni, Vibrio cholerae (O1 e
não-O1), V. vulnificus, V. fluvialis. A Síndrome Hemolítica Urêmica e a Púrpura
Trombocitopênica Trombótica deve ser diferenciada de Lúpus Eritematoso
Sistêmico, Síndrome de Sjogren, Von Willebrand, infecções por bartonelose,
malária, babesiose, Clostridium wellchi, veneno de cobra, de aranha, etc.
7. Tratamento
Indica-se, como suporte geral, o uso de glicocorticóides e hidratação. A maioria
das pessoas se recupera sem antibióticos ou outro tratamento específico, em 5 a
10 dias. Em casos mais graves, pode ser necessário transfusão de sangue e
diálise, no caso de falência renal. Estudos têm mostrado que os agentes
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antidiarréicos deveriam ser evitados e que os antibióticos não têm melhorado o
curso da doença, sendo que alguns podem agravar a doença renal. A Síndrome
Hemolítica Urêmica normalmente é uma condição ameaçadora à vida e exige
cuidados intensivos. Mesmo assim, a letalidade tem variado entre 3% e 5%.
8. Complicações
Pessoas que têm somente diarréia normalmente recuperam-se completamente.
Alguns pacientes tem desenvolvido a SHU e TTP.Na SHU a falência renal é mais
severa, enquanto que na TTP o envolvimento neurológico é mais comum e
importante, porém estes sintomas não distinguem claramente estas entidades. A
insuficiência renal se manifesta por oligúria, hipertensão, azotemia, proteinúria
leve, hematúria, micro ou macroscópica, e cilindrúria. Apesar da maioria dos
pacientes com SHU apresentarem diarréia, esta não é sempre mencionada na
maioria das revisões de casos de TTP. Até 15% das vítimas de colite hemorrágica
podem desenvolver SHU. Aproximadamente 1/3 das pessoas com SHU tem função
renal anormal depois de muitos anos, e alguns requerem diálise a longo prazo.
Outros 8% dos casos de SHU podem apresentar seqüelas permanentes como
pressão alta, crise convulsiva, cegueira, paralisia, e os efeitos decorrentes da
remoção de parte de seu intestino. Outras complicações da infecção por E. coli
O157:H7 incluem intussuscepção, dilatação anal evidente e morte. A TTP em
idosos pode ter uma taxa de mortalidade superior a 50%.
9. Distribuição e freqüência da doença
Evidências sugerem que, a partir da década de 80, as infecções por E. coli
O157:H7, na América do Norte, estão aumentando, porém os dados ainda são
limitados e de difícil interpretação, já que o número de laboratórios que isolam
este organismo tem crescido. Além disso, dados de vários países indicam que a
incidência da SHU está aumentando, sugerindo que a infecção pela E. coli
O157:H7 está aumentando também. Os picos de casos de infecção por E. coli
O157:H7, na América do Norte, acontecem nos meses de verão. Muitos
isolamentos da E. coli O157:H7 têm sido relatados no EUA, Canadá e Reino Unido,
e o organismo tem sido mais freqüentemente isolado nos países desenvolvidos.
Outros países que relataram o isolamento da E. coli O157:H7 em humanos foram
a Irlanda, Bélgica, Alemanha, Itália, Checoslováquia, Austrália, Japão, China e
África do Sul. Surtos e casos esporádicos da infecção por E. coli O157:H7 parecem
ser mais freqüentes no Canadá do que nos EUA, e neste último são mais comuns
no Noroeste do que no sul. Estudos sugerem que estas diferenças podem estar
relacionadas com níveis de contaminação dos animais ou diferenças nos métodos
de processamento da carne. Estudos no Canadá e EUA, realizados entre 1983 e
1987, mostraram que a E. coli O157:H7 foi a principal causa de diarréia com
sangue, e dentre as bactérias mais isoladas ficou em segundo ou terceiro lugar,
estando à frente da Shigella. Fora da América do Norte, apenas o Reino Unido tem
relatado taxas expressivas de isolamento da E. coli O157:H7.
A infecção humana por E. coli O157:H7 e outras STEC (E. coli produtora de toxina
tipo Shiga) tem sido registradas em mais de 30 países de 6 continentes. A maior
incidência de SHU é na Argentina onde a enfermidade é endêmica. O Comitê de
Nefrologia da Sociedade Argentina de Pediatria registra aproximadamente 250
casos novos por ano. Em 1998 a incidência foi de 8.2 por 100.000 em crianças
menores de 5 anos.
Mais de 6.000 casos foram registrados desde 1965 até o presente. A grande
maioria em crianças menores de 5 anos, com maior freqüência entre 6 e 24
meses. Atinge igualmente ambos os sexos e a maioria das crianças pertencem à
classe média; são crianças bem nutridas e que vivem em condições higiênico -
sanitárias aceitáveis. Nestas crianças a diarréia que caracteriza o período
prodrômico é o primeiro episódio de sua vida, e somente 3% teve diarréia
anteriormente. Os casos se registram em toda a Argentina, com maior freqüência
no centro e sul, durante os meses quentes.
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No Brasil, a primeira cepa de E. coli O157:H7 foi isolada e identificada em
Parelheiros, no município de São Paulo, a partir de uma amostra de água de poço,
em uma chácara, não tendo sido nunca identificada em material humano. Há o
registro de E. coli O 157:H7 em um paciente aidético, de 1992, onde não foi
possível estabelecer relação com alimentos ou origem da infecção. Não há dados
sistematizados sobre a E. coli O157:H7 no Brasil e nem sobre a SHU. Um estudo
vem sendo conduzido no Estado de São Paulo para conhecer a situação do
patógeno e da síndrome e estabelecer pontos de referência para a implantação de
um sistema adequado de vigilância e prevenção. Da avaliação de diagnósticos
registrados pela AIH/DATASUS/MS, no período de 1998 a Julho de 2.000, no
Estado de São Paulo, 12 casos são de SHU, com história anterior de diarréia e de
possível associação com a E. coli O157 (Ver Estudo da Ocorrência da Síndrome
Hemolítica Urêmica no Estado de São Paulo). Na Universidade Federalde Santa
Maria, no Rio Grande do Sul, um estudo retrospectivo de casos de SHU ocorridos
no Hospital Universitário, no período de março de 1987 a agosto de 1999 apontou
a existência de 25 casos da doença em crianças, com idade variando entre 2 a 57
meses (trabalho enviado para publicação no Jornal Brasileiro de Nefrologia).
10. Condutas: epidemiológica, sanitária e educativa
notificação do caso - toda ocorrência de agravos inusitados ou de surtos deve ser
notificada às autoridades de vigilância epidemiológica, mesmo que a doença
suspeita não conste da lista de notificação obrigatória. Este procedimento está
bem determinado pela Portaria MS no. 993, de 04/09/2000, e pela Lei estadual
no. 10.083, de 23/09/98. A ocorrência de Síndrome Hemolítica Urêmica deve ser
notificada para que investigações epidemiológicas sejam desencadeadas para
estabelecimento das causas prováveis, das associações com alimentos, e para que
medidas de prevenção sejam tomadas.
A detecção do patógeno E. coli O157:H7 deve ser notificada, assim como o
material de laboratório deverá ser encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz, para
outros testes de confirmação ou subtipagem (Pulsed-field). Os óbitos por doença
diarreica aguda devem ser imediatamente notificados à vigilância epidemiológica.
As notificações devem ser feitas às equipes de vigilância Regional, Municipal, ou
então, à Central de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, - Disque
CVE, que funciona 24 horas para atender as notificações e orientar tecnicamente
os profissionais de saúde com relação a todas as doenças de notificação
compulsória, assim como, para acionar as equipes de vigilâncias regionais e
municipais. O telefone é 0800-55-5466; 2) A investigação epidemiológica será
realizada pela equipe local ou regional, junto ao paciente, familiares e outros. Para
isto deverá solicitar uma ficha junto à Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica
e Alimentar do CVE, onde serão coletados os dados do paciente, história anterior
de diarréia, alimentos consumidos e outros fatores relacionados. Se a equipe
regional ou municipal não tiver condições para investigar o caso, deverá solicitar
ajuda à Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar do CVE; 3)
medidas sanitárias e educativas - encontradas as causas relacionadas com
alimentos, deverá ser acionada a Vigilância Sanitária para as investigações que se
fizerem necessárias em relação aos alimentos suspeitos. Cuidados com os
familiares e comunicantes são importantes para evitar possível transmissão
pessoa à pessoa e para se obter informações sobre diarréia e outras
complicações. Estudos adicionais poderão ser necessários, a partir da notificação
de cada caso. A família deve ser orientada pelo serviço médico a guardar os
alimentos suspeitos, devidamente acondicionados e em geladeira, para possibilitar
a investigação epidemiológica e sanitária.
A E. coli O157:H7 é uma preocupação de saúde pública importante
principalmente, enquanto persistir seu potencial de contaminação da carne.
Medidas preventivas podem reduzir o número de gado albergando a bactéria e a
contaminação da carne durante o abate e o processamento. Medidas educativas
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para a prevenção da infecção por E. coli O157:H7 incluem a orientação de se
cozinhar completamente toda a carne, principalmente a carne moída,
hambúrgueres e almôndegas. Nos EEUU, foi introduzido como medida de controle
o uso do termômetro digital de leitura instantânea que deve ser inserido em
várias partes na carne, inclusive nas mais espessas e profundas, garantindo-se
pelo menos 70° C, para assegurar seu completo cozimento. Pode-se diminuir o
risco de enfermidade não comendo almôndegas, hambúrgueres e carne moída que
ainda estejam rosados no interior; evitando-se a contaminação na cozinha
durante o manuseio e preparo da carne, mantendo a carne crua separada de
comidas prontas para consumo, e outros procedimentos que possam espalhar as
bactérias. Lavar as mãos, a pia, e os utensílios, com água quente e sabão, depois
do contato com carne crua. Beber somente leite e sucos pasteurizados. Frutas e
vegetais devem ser bem lavados, especialmente aqueles que não serão cozidos.
Beber somente água que tenha sido tratada com cloro ou outros desinfetantes
efetivos e evitar engolir água de lago ou piscina durante atividades de recreação.
Lavar as mãos cuidadosamente com sabão depois de evacuar, para reduzir o risco
de propagar a infecção. Especial cuidado deve ser dado ao manuseio de pessoas
com diarréia. Qualquer um com doença diarreica deve evitar nadar em piscinas
públicas ou lagos, compartilhar banheiros e preparar comida para outras pessoas.
A identificação de falhas no cozimento tem freqüentemente requerido uma
cuidadosa revisão dos procedimentos, e até a repetição do processo de cozimento
sob observação. Em surto transmitido por água, deve-se certificar de que a água
seja devidamente tratada. A rotina hospitalar e laboratorial de procedimentos de
controle da infecção deve ser adequada para impedir a transmissão na maioria
das circunstâncias clínicas.
11. Conduta laboratorial
ao contrário da maioria das E.coli, a E.coli O157:H7 não fermenta rapidamente o
sorbitol e não produz b -glucuronidas, não cresce bem a temperaturas superiores
a 41°C; com isso ela não pode ser identificada por procedimentos padrões para a
enumeração de coliformes fecais, em alimentos e água. A E.coli O157:H7 forma
colônias em meio ágar que são seletivos para E.coli. Há problema com altas
temperaturas necessárias para impedir o crescimento de outros microrganismos
(44 – 45,5°C), pois ao contrário da maioria das demais E.coli, a E.coli O157:H7
não suporta tais temperaturas. O uso de provas de DNA, para detectar genes
responsáveis pela produção das verotoxinas (VT1 e VT2) é o método mais sensível
existente. No caso de exames laboratoriais dos alimentos, as amostras coletadas
devem ser transportadas sob refrigeração.
12. Bibliografia consultada e para saber mais sobre a doença
1. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION. Control of Communicable Diseases
Manual. Abram S. Benenson, Ed., 16 th Edition, 1995
2. BARCELOS, A.L. et al. Síndrome hemolítico-urêmica: análise retrospectiva de
25 casos. Serviço de Nefrologia e Serviço de Pediatria. Hospital Universitário de
Santa Maria/UFSM, ano 2000 (trabalho enviado para a publicação no Jornal
Brasileiro de Nefrologia).
3. CDC/HEALTH TOPICS A-Z – Escherichia coli O157:H7 Internet
http://www.cdc.gov
4. FDA/CFSAN Bad Bug Book – Escherichia coli O157:H7 Internet
http://www.fda.gov
5. GRIFFIN, P.M.; TAUXE, R.V. The Epidemiology of Infections Caused by
Escherichia coli O157:H7, Other Enterhemorrhagic E. coli, and the Associated
Hemolytic Uremic Syndrome. Epidemiologic Reviews 1991; 13: 60-98.
6. OPAS/OMS - Vigilancia del Sindrome Urémico Hemolítico. Documento técnico
referente ao protocolo firmado entre países do Mercosul (OPAS/OMS, CDC/Atlanta
e INEI-ANLIS "Dr. Carlos G. Malbran"/Ar), 1999.
 
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Exercício 1:
A coqueluche ou tosse comprida foi praticamente eliminada da população graças à
vacinação tal patologia é causada pela bactéria
A)
Bordetella pertusis
B)
Escherichia coli
C)
Salmonella typhi
D)
Shigella sonnei
E)
Vibrio cholereae
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 2:
São caracteísitcas dos Staphylococcus exceto :
A)
cocos gram positivos
B)
imóveis
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C)
não esporulam
D)
metabolismo facultativo
E)
cocos enfileirados
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 3:
As inundaçõesa urina do rato, se espalham nas águas, invadindo ascasas e
podendo contaminar, através da pele, os que entram em contato com áreas
infectadas. Estamos discutindo a patologia de qual bactéria?
A)
Yersinia pestis
B)
Leptospira
C)
Salmonella
D)
Shigella
E)
Strptococcus pyogenes
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 4:
A bacteria produtora de toxina que culmina com a morte da maioria dos pacientes
por rigidez e tetania é:
A)
Staphylococcus
B)
Acinetobacter sp
C)
Salmonella
D)
Clostridium
E)
Escherichia coli
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 5:
As infecções por S.epidermidis estão associadas a qual população?
A)
Gestantes
B)
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Idosos
C)
Imunodeficientes
D)
Mulheres em idade fertil
E)
Crianças em puerpério
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 6:
São quadros causados por Staphylococcus aureus:
A)
Septicemia
B)
Abcessos
C)
Infecção de mucosas
D)
endocardite
E)
todas as anteriores são possíveis
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 7:
A toxina da Sindorme do choque tóxico está presente em qual bactéria?
A)
Staohylococcus aureus
B)
Streptococcus pyogens
C)
Vibrio cholerae
D)
Salmonella sp
E)
Shigella
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 8:
É a segunda maior causador de infecções de trato urinário
A)
Staphylococcus aureus
B)
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Streptococcus pyogenes
C)
Staphylococcus epidermidis
D)
Escherichia coli
E)
Salmonella thypi
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
A) 
C) 
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A prova de catalase positiva em cocos gram positivos indica qual gênero
bacteriano?
A)
Sthaphylococcus
B)
Streptococcus
C)
Enterococcus
D)
Neisseria
E)
Todos os cocos são catalase positiva
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 2:
Entre as bactérias que colonizam a pele podemos elencar:
A)
Enterococcus facium
B)
Sthaphylococcus aureus
C)
Clostridium perfringens
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D)
Streptococcus pneumoniae
E)
Streptococcus pyogenes
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 3:
Nas infecções hospitalares um dos grandes problemas de trataento são as
bacterias que apresentam:
A)
Infecção concomitante de duas bactérias
B)
bactérias com elevada sensibilidade aos microbianos
C)
bactérias de microbiota normal
D)
bactérias que apresentam diminuída resistência aos antimicrobianos
E)
todas as anteriores
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
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Exercício 4:
Os estafilococos coagulase-negativa (ECN) são habitantes normais da pele e
membranas mucosas e apresentam simbiótico no entanto tem importancia clínica
quando
A)
quando se realiza antibióticoterapia na pele
B)
invadem outros tecidos nos quais não faz parte 
C)
quando encontramos estas bactérias na própria pele
D)
apenas em contaminação de catéteres apenas
E)
são importantes apenas nas infecções oportunistas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 5:
As cepas de Enterococos mais clínicamente relevantes são os resistentes À
A)
Penicilina
B)
Azitromicina
C)
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Amoxacilina e Clavulanato
D)
Ciprofloxacino
E)
Vancomicina
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 6:
A prova bioquímica cujo princípio é a redução do peróxido de hidrogênio à água e
oxigênio empregada na identificação dos cocos gram positivos é a :
A)
Sensibilidade à Optoquina
B)
Coagulase
C)
fermentação de glicose
D)
catalase
E)
Oxigenase
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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D) 
Exercício 7:
 As cepas de Staphilococcus aureus ORSA-AC são resistentes a qual antibiótico e
qual sua origem
A)
Oxacilina, origem hospitalar
B)
Optoquina, origem comunitária
C)
Oncroleína origem hospitalar
D)
Oxacilina, origem comunitária
E)
Optoquina origem hospitalar
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 8:
As espécies de enterococos estão associadas à uma série de infecções de sítios
anatômicos como por exemplo o trato urinário, de maneira geral a espécie mais
frequentemente encontrada de enterococo é:
A)
Enterococcus fecium
B)
Enterococcus variatum
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C)
Enterococcus faecalis
D)
Enterococcus burgoni
E)
Sempre há mais de uma espécie nestas infecções
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
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Exercício 1:
Entre as cepas de Escherichia coli a principal causadora de diaréia no primeiro ano
de vida é :
A)
EIEC
B)
EHEC
C)
EPEC
D)
ETEC
E)
Não há cepas importantes de Escherichia coli
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 2:
A diarréia dos viajantes está associada a qual das cepas de E. coli
A)
ETEC
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https://online.unip.br/Arquivo?id=72958.pdf
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B)
EPEC
C)
EHEC
D)
EAEC
E)
todas as cepas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 3:
É o grupo sujeito a infecções por Corynebacterium difteriae :
A)
Imunodeprimidos não vacinados
B)
Mulheres em idade fertil
C)
Crianças em idade escolar
D)
Idsosos
E)
pacientes hospitalizados
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 4:
O princiapal risco das infecções por Lysteria monocytogens:
A)
meningite
B)
Infecções urinárias
C)
Aborto
D)
Pneumonia
E)
Celulite
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 5:
Embora seja uma enterobacteria as infecções por Yersinia pestis apresentam
quadros sistemicos pois
A)
Consumo de água não tratada
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B)
Ingestão de alimentos derivados do ovo
C)
Produção de toxinas que invadem a circulação
D)
Invasão por perfuração intestinal
E)
são transmitidas pela picada da pulga do rato
Oaluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 6:
As gastroenteristes associadas ao consumo de ovos crus é causada por qual
bacteria?
A)
Escherichia coli
B)
Salmonella sp
C)
Acinetobacter
D)
Shiguella sonnei
E)
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Yersinia pestis
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 7:
Os quadros de infecção por Salmonella typhi se difere das salmoneloses
clásssicas pois:
A)
esta espécie é menos patogênica
B)
apresenta quadro sistêmica
C)
são transmitidas por vetores invertebrados
D)
apresentam transmissão sexual
E)
apenas surgem em imunodeficientes
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 8:
São características das Shigellas exceto:
A)
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são imóveis
B)
produtoras de gás
C)
produtoras de toxinas
D)
bacilos gram positivos
E)
causadoras de gastroenterite
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
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Exercício 1:
A principal forma de diagnóstico das micobacterias é :
A)
Cultura
B)
Prova de catalase
C)
prova de resistencia a bacitracina
D)
Exame direto
E)
Diagnóstico clínico
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 2:
A forma progrssiva da infecção pelo Mycobacterium leprae é conhecida por
A)
tipo wirchoviana II
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B)
tipo hansenica
C)
tipo lepromatoso
D)
tipo bacilar médio
E)
tipo bolhosa
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 3:
Na coloração de Ziehl Neelsen as bactérias do gênro Mycobacterium se
apresentam como:
A)
Bacilos azuis
B)
cocos rosas
C)
diplococos vermelhos
D)
Bacilos roseados
E)
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espiralados
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 4:
O teste de PPD usado no diagnóstico das infecções por Mycobacterium
tuberculosis consiste de:
A)
um tipo de meio de cultura
B)
o tipo de colônia observada no ágar
C)
o nome dado à coloração para diagnóstico
D)
um reação cutânea com injeção de componentes do Mycobacterium
E)
Uma prova de escarro para tuberculose
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 5:
Nas infecções pelo gênero Mycobacterium as bacterias se encontram:
A)
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livres na circulação
B)
no espaço extracelular
C)
nos alveolos
D)
exclusivamente no sistema nervoso central
E)
dentro dos macrófagos
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 6:
Nas infecções pelo gênero Mycobacterium as bacterias se encontram:
A)
livres na circulação
B)
no espaço extracelular
C)
nos alveolos
D)
exclusivamente no sistema nervoso central
E)
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dentro dos macrófagos
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 7:
A transmissão da Hanseníase se dá preferencialmente por:
A)
relação sexual
B)
transfusão sanguínea
C)
contato direto com os pacientes
D)
realização de enxertos contaminados
E)
escarro
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 8:
O padrão da lesão observada nas infecções por Micobactérias é chamada
A)
Gangrena gasosa
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B)
Lesão tubercula
C)
Caseosa
D)
Necrose coagulativa
E)
Necrose micobacilar
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 9:
São locais de foco de tuberculose:
A)
Pulmão
B)
Sistema nervoso central
C)
intestino
D)
bexiga
E)
todas as anteriores
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
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Exercício 1:
A expressão pitiríase versicolor define uma infecção fúngica caracterizada por
alterações na pigmentação cutânea. O distúrbio de pigmentação é devido à
colonização do estrato córneo por um fungo conhecido como Malassezia furfur.
Trata-se de doença prevalente nos trópicos, mas também comum em climas
temperados. A micose apresentada por este fungo pode ser caracterizada como:
A)
Micose superficial
B)
Micose Cutânea
C)
Micose sub cutânea
D)
Micose sistêmica
E)
Micose capilar
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 2:
As leveduras são fungos capazes de colonizar o homem e animais e, frente à
perda do equilíbrio parasita-hospedeiro, podem causar diversos quadros
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infecciosos com formas clínicas localizadas ou disseminadas.
São características das leveduras:
A)
Apresetam hifas septadas e conídeos
B)
São unicelulares com hifas e reprodução por brotamento
C)
Unicelulares e com reprodução por brotamento.
D)
São pluricelulares e com células arredondadas
E)
Podem ser uni ou pluricelulares e não causam infecções nos seres humanos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
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originando um precipitado negro insolúvel - dessa forma o resultado é dado como A/A
com gás e H2S.
Desse modo, pode-se observar num único meio os processos fermentativos, respiração
aeróbia e anaeróbia. A utilização dos açúcares e aminoácidos na inclinação se dá apenas por
respiração aeróbia, enquanto que na base os processos são realizados por fermentação
(incluindo também putrefação, quando da utilização dos aminoácidos básicos, sulfurados,
triptofano, com produção de gás sulfídrico, mercaptanas, aminas, dentre outras). Já a
utilização do tiossulfato é ocorre por respiração anaeróbia, gerando também gás sulfídrico
Exercício 1:
Avaliação cujo procedimento consiste em inoculando-se em linha reta, através da técnica da
punctura (com agulha), 2/3 de um meio semi-sólido. com finalidade da determinação indireta
de flagelos:
A)
Vogues Pasteur
B)
Mobilidade
C)
Fermentação de lisina
D)
descaboxilação de lisina
E)
urease
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 2:
A não alteração da cor do meio de TSI indica
A)
completa atividade aeróbica
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B)
erro de semeadura
C)
fermentadora completa
D)
não fermenta os carboidratos presentes
E)
formação de gás
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício3:
A formação de um precipitado negro no meio TSI indica
A)
fermentação de lactose
B)
metabolismo anaeróbio
C)
motilidade negativa
D)
descarboxilação de amino ácidos
E)
formação de H2S
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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E) 
Exercício 4:
Prova efetuada para determinar a capacidade do microrganismo de oxidar a glicose com
produção e estabilização de altas concentrações de produtos finais ácidos, empregada no
diagnóstico das enterobactérias
A)
vermelho de metila
B)
fermentação do manitol
C)
prova de motidade
D)
Voges pasteur
E)
Produção de H2S
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 5:
A alteração de cor observada na prova de urease se deve à:
A)
produção de aminas cromofilas
B)
elevação do ph por ação da enzima
C)
consumo da amônia no meio
D)
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liberação de gás sulfídrico
E)
consumo de carboidratos que acidificam o meio
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 6:
A alteração de cor na prova do cirtrato se deve a formação de :
A)
citrato
B)
oxalo acetato
C)
lactato
D)
ácido fênico
E)
alfa ceto glutarato
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 7:
A prova de citocromo oxidase serve para separar qual grupo de bactérias
A)
Enterobactérias
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B)
Gonococcos
C)
Streptococcus sp
D)
Lysteria monocitogenes
E)
meningococo
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 8:
São bactérias que se apresentam como catalase negativa exceto:
A)
Streptococcus sp
B)
Lactobacillus
C)
Listéria
D)
Staphylococcus sp
E)
Erysipelothrix
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:

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