58 pág.

Pré-visualização | Página 9 de 14
até hoje. • Olhando mais atentamente, podemos perceber algumas características básicas encontradas nessa classe. O corpo é dividido em três partes: cabeça, tórax e abdômen (existem três pares de pernas e um par de antenas. As antenas estão presas à cabeça e as patas (e asas) presas ao toráx. No abdômen estão as estruturas sensoriais e outras que auxiliam na copula. • Para a sua locomoção em terra, os insetos possuem três pares de pernas e, em geral, um ou dois pares de asas para voar. Cada par de pernas é composto por cinco segmentos e, conforme suas funções, elas podem ser classificadas em marchadoras, saltatoriais, natatoriais, raptoriais e fossoriais. As plantas • Nas plantas clorofiladas, a hierarquia dos caracteres nos mostra que o estado terrestre das plantas vasculares é secundário em relação ao estado aquático das algas. • Vemos ainda que a vida terrestre dessas plantas coincide com o surgimento dos tecidos condutores de seiva e, numa medida menor, com a presença da cutícula ou de esporos. Assim, o ancestral comum das plantas vasculares e dos musgos deveria resistir aos raios ultravioleta e à desidratação graças a sua cutícula protetora, mas ainda era muito dependente de um ambiente apropriadamente úmido Vertebrados • A Paleontologia nos mostra que, logo que apareceram os primeiros vertebrados terrestres, no período Devoniano, há cerca de 365 milhões de anos, a história dos vertebrados já contava com mais de 200 milhões de anos de vida aquática, e que todos os grandes grupos de peixes atuais ( lampréias, tubarões, peixes ósseos com nadadeiras raiadas, celacantos e peixes pulmonados) já existiam há muito tempo. Assim, toda uma quantidade de dados comparativos, biológicos, embriológicos e paleontológicos convergem para a anterioridade da vida aquática em relação à vida terrestre nos vertebrados. ivanp_000 Resumo Free 1 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – CEDERJ - UENF SEGUNDO PERÍODO DISCIPLINA: Diversidade dos Seres Vivos Resumo: Aula 20 – A diversificação das plantas Introdução • Todas as plantas são eucariontes multicelulares autotróficos fotossintéticos, com uma parede celular de celulose, e armazenam o excesso de nutrientes, como amido. • Os cloroplastos absorvem primariamente a luz vermelha e azul e refletem e transmitem a luz verde. • As primeiras plantas terrestres ocorreram no Período Siluriano (cerca de 430 milhões de anos atrás). • Na passagem para o modo de vida terrestre, o aspecto mais fundamental da adaptação é a prevenção da perda de água pela evaporação na superfície celular. Briófitas • São as formas mais simples de plantas terrestres, incluindo dente as quase 17.000 espécies descritas os musgos. • Não são consideradas plantas vasculares, entretanto, algumas espécies apresentam tecidos específicos para transporte de água e nutrientes como o floema e o xilema das plantas vasculares. • Uma teoria, sobre evolução das plantas, diz que as briófitas evoluíram de algas e mais tarde se desenvolveram em plantas vasculares. Pteridófitas • As plantas pteridófitas possuem tecidos como o xilema e floema, que permitem a distribuição de água e nutrientes até suas partes mais altas. • O xilema é o tecido que transporta minerais e água da raiz até as folhas. • O floema transporta os nutrientes fabricados por fotossíntese das folhas para outras partes da planta. • Dentre as pteridófitas estão as samambaias com cerca de 10.000 espécies. Gimnospermas • Plantas com sementes nuas que de acordo com o registro fóssil apareceram durante o Carbonífero, há 360 milhões de anos. Hoje existem menos de 1.000 espécies de gimnospermas. Angiospermas • Os primeiros fósseis (grãos de pólen) de angiospermas (plantas com sementes cobertas), apareceram no início do período Cretáceo, há cerca de 130 milhões de anos atrás. • No final do Cretáceo, 50 famílias modernas já eram encontradas. Hoje são conhecidas 500 famílias com 250.000 espécies. • Diferente das gimnospermas, cujas sementes são nuas, as angiospermas abrigam as suas dentro de um ovário. Esse ovário protege as sementes do ambiente contra infeções fungais, ressecamento, e contra o ataque de insetos. • O aparato reprodutivo feminino das angiospermas consiste nas pétalas e no carpelo. • A vantagem adaptativa da polinização por animais é simples. Em primeiro lugar, garante a fertilização cruzada com outros membros de sua espécie usando apenas uma pequena quantidade de pólen • Uma outra adaptação importante foi o desenvolvimento de genes de autoincompatibilidade, ou autoesterilidade. Assim, pólen com o mesmo alelo do óvulo não o fecundaria. Isso é importante em plantas cujas flores são bissexuais, protegendo a variabilidade da espécie. ivanp_000 Resumo Free 2 ivanp_000 Resumo Free 1 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – CEDERJ - UENF SEGUNDO PERÍODO DISCIPLINA: Diversidade dos Seres Vivos Resumo: Aula 21 – Invertebrados Fauna de Ediacara • Uma característica dos organismos da Fauna de Ediacara é que não possuíam esqueleto. • Não se sabe ao certo se estes organismos eram animais ou plantas, embora é possível que tenham sido animais. Um exemplo é a similaridade com os penatuláceos, que são membros da Classe Anthozoa, e do Filo Cnidária. Explosão do Cambriano • Estudar o Período Cambriano é um desafio interessante. O maior obstáculo não é a ausência de fósseis, mas sim a enorme diversidade deles encontradas no Cambriano. Realmente, a diversidade de fósseis do Cambriano é tão grande e, mais importante do que isso, tão diferente de tudo que conhecemos que, para muitos organismos, não temos a menor ideia de que nicho ecológico eles ocuparam. • A montagem de um Paleocenário, pode ajudar a compreender melhor a Explosão Cambriana. • Paleocenário: Uma hipótese de ecossistema ancestral ou antigo, baseado principalmente em evidências fósseis. Xisto de Burgess • O XISTO DE BURGESS é uma montanha em meio a uma cadeia chamada Montanhas Rochosas, que atravessa o Canadá. Ela abriga milhares de fósseis de organismos perfeitamente preservados que viveram há mais de 500 milhões de anos. • Os primeiros fósseis encontrados são os comuns trilobitas, presentes na totalidade de fósseis desse período. Entretanto, pouco a pouco novos fósseis foram surgindo e eles eram cada vez mais estranhos. • É importante deixar claro que os invertebrados não formam um grupo monofilético. Ou seja, invertebrados não são mais próximos filogeneticamente entre si do que qualquer invertebrado com membros de outros grupos. ivanp_000 Resumo Free 1 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – CEDERJ - UENF SEGUNDO PERÍODO DISCIPLINA: Diversidade dos Seres Vivos Resumo: Aula 22 – Introdução aos vertebrados • Os peixes foram os primeiros organismos a apresentar coluna vertebral. • Como os invertebrados visto na aula anterior, os peixes não formam um grupo monofilético. Eles formam um grupo parafilético basal de vertebrados. • Uma teoria que explica a evolução dos vertebrados (ou craniados) é que eles foram formados por pedomorfose. • Pedomorfose é a retenção de características jovens por adultos. Por exemplo, se um filhote se torna maduro sexualmente e dá origem a uma nova espécie, isso é pedomorfose. Agnatos • Na literatura corrente, encontramos como representantes atuais dos agnatos as myxines (peixes-bruxa) e os petromizontídeos (lampréias), muitas vezes considerados juntos, formando um grupo denominado Ciclostomados. Todavia, os Ciclostomados não formam um grupo monofilético Peixes-Bruxa • Esse grupo de craniados com aparência vermiforme vive em ambiente marinho, enterrado na lama alimentando-se de peixes doentes ou mortos. O