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Estudo dos Procedimentos de Execução de Instalações Hidrossanitários, elétricas e telefonia

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Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - Açailândia - CCHSTL 
Disciplina: Construção de Edifícios 1 Docente: Joao Miguel Santos Dias 
Curso: Engenharia Civil Bacharelado Período: 6º 
Discente: Lucas Carvalho Silva Matrícula: 201763134 
Data: 24/10/2020 
 
Estudo dos Procedimentos de Execução de Instalações Hidrossanitários, elétricas e 
telefonia 
Instalações Hidrossanitários 
 As etapas das instalações hidrossanitários são águas pluviais, água fria, água 
quente, esgoto e incêndio. Antes de se falar da execução, a etapa de projeto também é 
bastante importante, onde ela deve ser feita por um profissional habilitado e obedecer 
rigorosamente às normas da ABNT. É importante salientar que essas instalações devem 
ser instaladas de modo que o seu reparo seja facilitado e futuras execuções. 
 Alguns cuidados devem ser tomados no emprego de emendas e juntas em 
tubulações. Alguns deles são o corte de tubulações deve ser feito em secção reta, a junta 
deve ser executada para que tenha perfeita estanqueidade, ligação de tubo de ferro 
galvanizado deve ser feita através de peças especiais de cobre ou latão, cobrimento 
mínimo recomendado em tubulações enterradas no solo e toda tubulação enterrada deve 
ter caixa de inspeção, caixa de areia e caixa de gordura. 
 Os sistemas de águas pluviais são compostos dos seguintes dispositivos: 
• Calhas – deve ser executada depois da cobertura provisória e deverão ser 
rematados e tratados com relação ao caimento. As calhas de beiral e platibanda 
devem ser fixadas ao madeiramento por pregos de latão para evitar a oxidação, a 
sustentação deve ser feita através da alvenaria distanciados no máximo 2,50 m 
(metros). 
• Os rincões – terão suas abas fixadas de ambos os lados ao madeiramento do 
telhado. 
• As bandejas – devem ser instaladas para uma melhor captação das águas 
provenientes de rincões. 
• O buzinote – deve ser instalado junto as lajes de sacadas e coberturas, além de 
terem uma declividade e comprimento adequado para que não aja retorno das 
águas escoadas. 
• Os bocais – deverão ser rebitados e soldados na calha. 
• As curvas – devem fazer adequadamente a ligação entre o bocal e o condutor. 
• O funil – tem a função de captar as águas provenientes das curvas e levá-las ao 
condutor. 
• Condutores – devem ser executados numa só prumada e a vista, sendo eles do tipo 
esgoto, ferro fundido e de pvc. No solo o afastamento de águas pluviais é feito 
através de canaletas abertas associadas as calçadas perimetrais sendo executada 
através de concreto simples, com declividade e acabamento liso. No trecho onde 
houver circulação de pessoas as canaletas devem ter grelhas de ferro fundido ou 
 
perfilado. Nas áreas livres fechadas o recolhimento de águas pluviais deve ser 
feita traves de boca de lobo, ralos ou caixas com grelhas. 
 A instalação predial de água fria será constituída pelo conjunto de canalizações, 
registros, válvulas e acessórios constando no mínimo de suprimento, ramal de 
alimentação predial, reserva, instalação elevatória e rede de distribuição predial. 
• Suprimento – utilização de poços de lençol freático se não houver sistema publico 
de abastecimento, e se houver, a instalação predial a rede pública será executada 
pela concessionária local. 
• Ramal de alimentação predial – será executado com tubo de ferro galvanizado 
com diâmetro mínimo de 1 polegada. O abrigo será feito de alvenaria e 
completamente revestido e devera ter cobertura em concreto armado e 
impermeabilizado, ter piso revestido com cerâmica, com declividade e possuir 
batentes e portinhola tipo veneziana. 
• Reserva – nenhum edifício será abastecido diretamente pela rede publica, sendo 
o suprimento sempre por meio de reservatórios. A estimativa de consumo é 
dimensionada através de uma tabela especifica mostrando alguns tipos de 
edificações como hospitais e hotéis. Em edifícios com mais de um pavimento 
deverá ter um reservatório inferior que não pode ser enterrado. Os reservatórios 
devem ser no mínimo dois e estanques, com paredes lisas e tampa removível e 
serão dotados de extravasores. Os reservatórios elevados poderão ser de fibro 
cimento ou de concreto armado, e em relação a instalação elevatória ele deve ter 
um controle de nível e a altura mínima do fundo do reservatório e o forro deve ser 
de 60 cm (centímetros). 
• Instalação elevatória – deve-se utilizar um motor bomba e colocá-lo em um lugar 
adequado, ele terá a função de recalcar a água nas tubulações. Para sucção do 
trecho da canalização entre o reservatório inferior e o motor bomba são utilizados 
crivo, válvula de retenção, registro de comando e redução sendo seu diâmetro 
dimensionado através da formula de Bresse. 
• Rede de distribuição predial – as tubulações devem ser embutidas nas paredes, 
essas tubulações devem ser executadas em ferro galvanizado e em PVC rígido, 
nunca deixadas na horizontal devendo apresentar declive de dois graus. 
 A instalação predial de água quente só permite a utilização de tubulações e 
conexões de cobre, registro do tipo pressão e de bronze com vedação de metal contra 
metal. Essas tubulações devem ser isoladas das alvenarias por meio de uma camada 
espessa de argamassa de nata de cal e amianto em pó, nos forros serão isolados por meio 
de calhas de material isolante. 
 As instalações prediais de esgotos sanitários (aparelhos sanitários, caixa coletora, 
coletor predial, ramal de descarga e esgoto, sifão, ralo, etc.) devem ser projetadas e 
construídas de modo a permitir rápido escoamento dos despejos, não permitir 
vazamentos, nivelamento e prumo perfeito além de outros aspectos. 
 Os ramais de descarga podem ser executados em tubos ferro galvanizado, fundido 
ou PVC. Esses ramais para lavatórios, banheiros, ralos e tanques podem inserir-se em 
desconector. Adotam-se para ramais de descarga os diâmetros mínimos indicados por 
 
tabela. Os ramais de esgoto devem possuir o mesmo material dos ramais de descarga com 
diâmetros específicos, quando enterrados serão de barro vidrado com diâmetro mínimo 
de 75 mm (milímetros). 
 Os tubos de queda deverão ser verticais e se possível com uma prumada, além disso 
nenhum tubo de queda poderá ter diâmetro inferior ao da maior canalização a ele ligado. 
Para instalação da ventilação eles devem estar dispostos na vertical e nas passagens dos 
ventiladores pelas coberturas deverão ser previstas telhas de chapa metálica para evitar a 
infiltração de água. 
Instalação Elétrica Predial 
 Os projetos de instalação elétrica devem ser executados por profissionais 
habilitados, pois sua mal execução pode estar ocasionando problemas futuros e até 
mesmo incêndios. Esses projetos são representados por diagramas (unifilar, funcional, 
multifilar, distribuição) onde são dispostos a instalação global ou parte dela por meio de 
símbolos gráficos. A execução desse projeto parte de atividades feitas pelos eletricistas 
de instalação da tubulação seca, de descidas nas alvenarias, de passagem da enfiação e 
finalmente, a colocação dos aparelhos, tomadas, interruptores e espelhos. 
 As caixas de luz devem ser instaladas em locais visíveis e de fácil acesso para sua 
leitura, devendo estar de acordo com a concessionária de energia do local. Além disso 
deve-se fazer furos na caixa para a passagem de eletrodutos, tubos isolantes e os de 
fixação. Vale lembrar que essa caixa deve ter aterramento com eletrodo de terra, e o 
condutor desse aterramento deve ser no mínimo, com a mesma secção do fio fase. 
 Os eletrodutos tem como função proteger os condutores contra umidade, choques 
mecânicos e elementos agressivos. Eles podem ser classificados como metálicos rígidos 
(utilizados em instalações aparentes) ou flexíveis (geralmente utilizados para ligação de 
motores, chuveiros, duchas e etc.) e como plásticos rígidos (isolante elétrico,sem 
corrosão, resistentes ao ácido) ou flexíveis (pesado não utilizado em pisos, leve facilidade 
da passagem de fios). 
 As caixas de passagem podem ser colocadas em forros, com sextavados com fundo 
removível, colocadas em paredes, com a forma quadrangular e sem fundo removível, e 
colocada em pisos. Nas paredes as caixas de fixação devem estar 30 cm (centímetros) 
acima do piso e nos pisos as caixas devem ser especiais e com tampa metálica rosqueada. 
Outrossim, todas as caixas de passagem devem receber fiscalização adequada pelo 
engenheiro construtor, conferindo a locação das descidas na alvenaria, passagem nas 
vigas e o comprimento dos eletrodutos. Ressaltasse ainda que as caixas devem ser 
protegidas contra futuros fatores externos do ambiente da obra como sujeira e respingos 
de argamassa. 
 Em relação a fiação, existem dois tipos de materiais condutores que são os fios 
rígidos (um fio) e os cabos (vários fios). Na instalação de uma edificação, os condutores 
podem ser divididos em trechos, cada um com uma bitola de fio, sendo esses o ramal de 
entrada, ramal de distribuição e o circuito do aparelho. Na sua instalação, é valido lembrar 
que todas as tubulações devem ser limpas antes da fiação, e para facilitar tal procedimento 
essas tubulações deveram ser lubrificas com materiais adequados. Em relação as emendas 
 
dos condutores, todas deverão ser feitas nas caixas, sendo proibida fazer emendas dentro 
dos eletrodutos. 
 No processo de enfiação elas podem ser feitas com apoio de clites e roldanas. Os 
clites devem estar instalados em uma altura mínima de 3 m (metros) do piso, devem ter 
uma distância entre eles de 1,50 m, as emendas dos condutores devem ter mais ou menos 
10 cm entre clites e em curvas os clites devem ter um afastamento aproximado de 10 cm. 
As roldanas devem ser instaladas da mesma forma que os clites, sendo sua utilização 
limitada para tensões de até 600 volts. 
 As emendas e isolação de condutores podem ser feitas em derivação e em 
prolongamento. O processo básico de cada uma consiste em fazer o desencape dos 
condutores, a limpeza nas regiões desencapadas, enrolamento dos condutores e o aperto 
com um alicate para uma melhor fixação e colagem. 
 Logo após a finalização da instalação é valido algumas observâncias em relação a 
eficiência dessa instalação, uma delas é fazer algumas analises para detecção de fuga ou 
vazamento de energia. Para verificar a existência desse defeito, é preciso que todos os 
interruptores sejam desligados, todos os aparelhos devem estar ligados nas tomadas, 
aguardar 10 minutos e verificar se o disco do medidor está girando. Se for detectado o 
giro mesmo sem nenhuma aparelho está ligado então há vazamento, para uma possível 
solução, basta identificar qual parte das caixas esta com o defeito, efetuando o 
desligamento de forma parcial e verificando o relógio a cada desligamento. 
 Por fim, a colocação de para-raios deve ser procedida de projeto e devem ser 
instaladas nos pontos mais elevados das edificações e em pontos onde há concentração 
de massas metálicas (interiormente e exteriormente). O dimensionamento dos órgãos que 
constituem o conjunto de para-raios é separado de acordo com o material utilizado sendo 
dimensionável condutores em cobre e em alumínio. É valido salientar que as instalações 
de para-raios deveram ser controladas por profissionais adequados. 
Telefonia 
 Esse resumo do processo de execução de telefonia foi baseado na norma ABNT 
NBR 14565, onde a mesma estabelece critérios mínimos de sua execução em edificações 
de uso comercial, independentemente de seu porte. 
 O tópico três aborda algumas definições em relação a ABNT NBR 13300 - Redes 
telefônicas internas em prédio, onde esse trata da definição de tipos de cabos, sistemas de 
cabeamento, categorias, conectores, dispositivos de conexão, meios de transmissão, 
redes, equipamentos e outros. O tópico quatro rege a respeito da identificação do 
cabeamento, demostrando como observar o numero de cabos, qual o tipo de cabo, 
quantidade de pares/fibras, identificar a sequência, o pavimento e sua origem. A norma 
no item 4.2 mostra como fazer essa identificação através de uma tabela. 
 Os materiais utilizados para execução dessa atividade de cabeamento de 
telecomunicações são: 
• cordões de conexão (conexão entre tomadas e terminais); 
• tomadas de telecomunicações (acesso dos equipamentos aos terminais do cliente); 
 
• dispositivos de conexão (conexão eficiente, segura e perfeita); 
• cabos (transmissão de informação de um ponto pra outro). 
 O tópico sete da norma aborda sobre o projeto de cabeamento de telecomunicações 
para rede interna estruturada em edificações comerciais. Essa norma tem como diretrizes 
auxiliar na elaboração de projetos onde esses devem seguir uma sequência básica, além 
de ter em sua composição desenhos específicos (planta e corte das tubulações, 
identificação dos cabos, localização das caixas intermediarias e outros). Além disso a 
norma mostra alguns procedimentos de interligação e projetos de cabos que estão 
relacionados com o armário de telecomunicações, ponto de telecomunicação e com a área 
de trabalho. Vale salientar que a mesma define, apresenta os elementos construtivos, as 
características, distancias admitidas e as informações que serão necessárias para o projeto. 
 A norma de número oito aborda sobre os procedimentos necessários que devem ser 
realizados nas barras, cabos e condutores, como dimensionamento e minimização de 
distância para um possível isolamento dessas ferramentas, e garantir uma melhor proteção 
elétrica. A norma de número nove irá abordar sobre a administração dessas redes, 
adotando formas de codificação através de cores, identificação dos cabos, identificação 
de origem e destino e memoriais para uso futuro. 
Referências Bibliográficas 
AZEREDO, H. A. O edifício até seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 
1987. 
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 14565 – Procedimento básico 
para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna 
estruturada. Brasil. Comitê Brasileiro de Eletricidade. 2000.

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