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1 Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão - Açailândia - CCHSTL Disciplina: Construção de Edifícios 1 Docente: Joao Miguel Santos Dias Curso: Engenharia Civil Bacharelado Período: 6º Discente: Lucas Carvalho Silva Matrícula: 201763134 Data: 23/09/2020 Resumo com as informações das Normas Regulamentadoras 11 e 18 e do Relatório Técnico de Procedimento 01 Norma Regulamentadora N.º 11 – Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais. Essa norma apresenta procedimentos de segurança na operação de transportes (elevadores, guindastes, maquinas), em atividades de transportes de sacas, no armazenamento de materiais e na movimentação, armazenamento e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas. Em equipamentos que possuem a finalidade de movimentação de matérias decorrentes nas obras, como pontes rolantes e empilhadeiras, será necessário que um profissional faça os cálculos e execute a construção ou instalação desses equipamentos, de maneira que preserve a segurança do trabalhador com a resistência e conservação adequada. Nos equipamentos, segundo a norma, ocorrerão inspeções para possíveis identificações de defeitos e eventual substituição. Além disso, em equipamentos de transportes com força motriz própria, o operador deverá ser treinado, pela própria empresa, e possuir cartão de identificação para o seu eventual uso no decorrer do seu horário de trabalho. A utilização desses transportes motores deverá ser estudada para sua aplicação na obra, uma vez que o seu uso de forma indevida possa ocasionar acidentes. Na atividade de transportes manuais de sacos, onde essa pode ser feita de maneira continua ou descontinua, no qual o peso da carga é suportado pelo trabalhador. A norma estabelece alguns parâmetros de segurança, que são uma distância máxima de 60 metros para seu transporte, uma altura máxima limitada ao nível de resistência do piso, o tipo de amarração e a forma como os sacos serão depositados. No processo mecanizado de empilhamento, a norma mostra algumas maquinas que poderão ser de eficiente trabalho, que são as esteiras rolantes, dadas e empilhadeiras. Entretanto, quando não for possível a utilização desse processo de forma mecanizada, a norma admite o processo manual, com a utilização de escada removível de madeira com as seguintes características: 1- Lance único de degraus com acesso a um patamar final; 2- Largura mínima de 1 metro, patamar com dimensões mínimas de 1 metro x 1 metro e altura máxima em relação ao solo de 2,25 metros; 3- Proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, espelho com altura de até 0,15 metros e piso com largura superior a 0,25 metros; 4- Reforço com estruturas de madeira ou metálicas para assegurar a sua estabilidade; 2 5- Possuir corrimão ou guarda corpo com altura de 1 metro em toda sua extensão. Em relação a estrutura do armazém da empresa que faz esses serviços de transportes de materiais, será necessário que a mesma tenha pisos com materiais antiderrapantes, sem aspereza e que tenha uma cobertura apropriada, principalmente, nos locais de carga e descarga de sacaria. A norma regulamentadora 11, trata ainda sobre o armazenamento dos materiais, onde o peso do material não pode ultrapassar a carga de serviço do piso, o material não possa obstruir saídas de emergência, equipamentos contra incêndios e portas e o material empilhado deve ficar afastado das laterais do prédio a uma distância igual ou superior a 0,50m. Para a movimentação, armazenamento e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas , a norma estabelece um regulamento técnico de procedimentos. Esse regulamento irá definir, também, medidas de proteção a saúde e integridade física do trabalhador, só que em relação a movimentação, armazenamento e manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas. Mostrando requisitos técnicos em equipamentos como fuleiros (proteções laterais), carro porta-blocos, carro transportador e cavaletes. Esse regulamento que está anexado na NR 11, ira tratar sobre a capacitação dos trabalhadores sobre as chapas, informando o plano de ensino e como as aulas teóricas e práticas iram estar sendo aplicadas. Norma Regulamentadora N.º 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção. Esta Norma Regulamentadora (NR), trata sobre a implementação de ações de controle e sistemas profiláticos de segurança nos processos, condições e ambiente do trabalho. Vale lembrar, que para o início das atividades é obrigatório a comunicação a delegacia regional do trabalho com as informações contidas na seção 18.2.1. Em relação aos processos, condições e ambiente de trabalho a norma aborda sobre vários. Exemplos desses, são os de demolição, escavação, armação de aço, estruturas de concreto, proteção contra quedas, locais confinados, equipamentos de proteção individual (EPI’s), proteção contra incêndio e acidente fatal. Analisa-se, também, a questão da área de vivencia, uma vez que os canteiros de obras devem dispor de todos os aparatos necessários para conforto, higiene e saúde do trabalhador. Demolição – A norma auxilia em questões de estudo do local onde ocorrera essa ação, além de locais vizinhos. Vale ressaltar, que a demolição deve ser feita por profissional habilitados e que os elementos de demolição não devem ser abandonados em posições que torne possível seu desabamento. Escavação, fundações e desmonte de rochas – Trata sobre a limpeza, escoramento, estudo de cargas vizinhas que possam influenciar a escavação, estudo dos taludes provenientes dimensionados de acordo com a profundidade da escavação, sobre os materiais retirados e os locais onde serão feitas as escavações. Armações de aço – Trata sobre procedimentos de dobragem de vergalhões em locais apropriados (nivelados e não escorregadios) e medidas para evitar desmoronamento de estruturas verticais. 3 Estruturas de Concreto – Trata sobre fôrmas que resistam as cargas máximas de serviço, suportes e escoras inspecionadas durante concretagem, armações de pilares escorados antes do cimbramento e no local da execução da concretagem apenas a equipe necessária. Estruturas Metálicas – Peças previamente fixadas antes de serem soldadas, deve ficar à disposição do trabalhador recipiente adequado para deposito de pinos, parafusos e ferramentas e seus elementos componentes não devem possuir rebarbas. Medidas de proteção contra quedas de altura – É obrigatório a instalação de proteção coletiva onde houver rico de queda de pessoas e equipamentos. Além disso, o texto aborda sobre o dimensionamento de plataformas, tela, e o sistema limitador de quedas de altura. Locais Confinados – Esse texto aborda sobre os procedimentos de proteção em atividades onde a o risco existente de asfixia, explosão, intoxicação e doenças do trabalho. Exemplos de procedimento são os treinamentos e orientações quanto aos riscos e o monitoramento de substancias que possam causar os maus citados anteriormente. EPI’s – Exemplos desses equipamentos que são de uso obrigatório em determinada atividade são cinto de segurança (paraquedista e abdominal), cabo de segurança, dispositivos trava-quedas, duplo talabarte e mosquetão. Proteção contra incêndio – Medidas de prevenção e combate para diversos setores, atividades, maquinas e equipamentos do canteiro de obras. Exemplos são os sistemas de alarme, avisos de proibição do uso do cigarro, instalação de sistemas de ventilação e placas informativas. Acidente Fatal – Trata sobre procedimentos quando ocorrer tal acidente, sendo esses a comunicação de imediato as autoridades policiais e o isolamento do local do acidente. Por fim, a norma dispõe sobre algumasobrigatoriedades a respeito da comunicação através de meios físicos ou digitais sobre prevenção de acidentes e o fornecimento de comodidades aos trabalhadores. Vale lembrar, ainda, que estão anexados texto a respeito de instruções a cerca de planos de cargas para graus e plataformas de trabalho aéreo, além de um glossário para um melhor entendimento da norma. Recomendação Técnico de Procedimento RTP 01 – Medidas de Proteção Contra Quedas de Altura Esse relatório tem o objetivo de especificar disposições técnicas a respeito da proteção contra risco de quedas de pessoas e materiais na indústria da construção civil. Essa recomendação atende ainda a um princípio básico de segurança, que é a instalação de sistemas de proteção coletiva sempre que houver risco de quedas. Segundo a RTP 01 os sistemas de proteção coletiva para quedas são os dispositivos protetores de plano vertical (sistema guarda-corpo-rodapé, sistema de barreira com rede, proteção de aberturas no piso), os dispositivos protetores de plano horizontal e os dispositivos de proteção para limitação de quedas. 1- Dispositivos protetores de plano vertical 4 Em relação ao sistema guarda-corpo-rodapé (GcR), esse sistema promove a proteção contra riscos de queda de pessoas, materiais e ferramentas, ele deve possuir elementos rígidos e resistentes. Como elementos constitutivos o GcR tem: Travessão superior que são barras sem aspereza com resistência mínima a esforços concentrados de 150 quilo gramas força por metro linear, no centro da estrutura; Travessão intermediário que se compõe de elemento situado entre o rodapé e o travessão superior que tenha as mesmas características e resistência do travessão superior; Rodapé que se compõe de elemento apoiado sobre o piso de trabalho para impedir a queda de objetos; Montante que se compõe de elemento vertical que permite ancorar o GcR a estruturas da superfície de trabalho. O sistema de Barreira com rede dois elementos horizontais fixados a estrutura da construção com o vão unicamente fechado com rede com resistência de 150 quilo gramas força por metro linear. Os dois elementos são constituídos por cabos ou tubos metálicos e em qualquer ponto do sistema (elementos superiores, inferiores, tela ou rede) deve haver uma resistência mínima e esforços horizontais de 150 quilo gramas força. Nas proteções de aberturas no piso por cercados, barreiras com cancelas ou similares as aberturas terão de ser solucionadas com cercados compostos de travessa intermediaria, rodapé, montantes de características e sistema construtivo idêntico ao GcR. 2- Dispositivos protetores de plano horizontal Aberturas em lajes ou pisos, que não possuem a finalidade de transporte vertical de equipamentos, devem ser protegidas utilizando assoalhos, na forma de fechamento provisório fixo para evitar o seu deslizamento. A norma indica alguns exemplos de fixação e proteção através de desenhos de assoalhos feitos com madeira e metal. 3- Dispositivos de Proteção para Limitação de Quedas Em todo o perímetro de construções de edifícios com mais de 4 pavimentos é obrigatória a instalação de uma plataforma principal e de plataformas secundárias, dimensionando o número dessas plataformas de acordo com o número de pavimentos ou altura do edifício. A plataforma principal de proteção deve ser instalada na altura da primeira laje, em balanço ou apoiada. É importante saber que a instalação da plataforma principal só deve ser realizada depois da concretagem da laje no qual será apoiada, além disso, a sua retirada só pode acontecer quando o revestimento externo da edificação acima dele estiver concluída. Em relação a plataforma secundaria de proteção, elas devem ser instaladas em balanço, contando de 3 em 3 lajes a partir da plataforma principal de proteção. As plataformas secundarias seguem a mesma linha de instalação das principais, mudando apenas o modo de sua retirada, que deve ser realizada quando a vedação da periferia até a plataforma imediatamente superior estiver concluída. Vale ressaltar, ainda, que em 5 construções de edifícios com subsolo, devem ser instaladas ainda plataformas terciarias de proteção, de 2 em 2 lajes, contadas em direção ao subsolo e a partir da laje referente a instalação da plataforma principal de proteção. As plataformas devem ser mantidas sem sobrecarga, e quando estiver no processo de desmonte deve-se retirar todos os materiais e detritos nela acumulados para que se evite possíveis acidentes com a queda desses materiais. A desmontagem das plataformas deve ser feita de modo ordenado de preferência de cima para baixo, ou de forma inversa caso a construtora tenha utilizado andaime suspenso mecânico pesado ou do tipo fachadeiro.
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