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ASSESSORIA, CONSULTORIA E 
AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS, 
PROGRAMAS E PROJETOS 
SOCIAIS 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Neiva Silvana Hack 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Olá! A temática desta aula compreenderá a relação das práticas de 
assessoria e consultoria com as demandas próprias dos projetos, programas e 
políticas sociais. Temos como objetivo geral “reconhecer os métodos e 
processos de assessoria e consultoria aplicados aos projetos, programas e 
políticas sociais”. 
Os processos de elaboração, implementação, gestão e avaliação de 
projetos, programas e políticas sociais, são permeados de complexidades e 
precisam ser executados com competência. As intervenções técnicas, com 
processos de assessoria e consultoria, permitem melhor desempenho, como 
também melhores resultados em tais iniciativas. 
A aula será composta por 05 temas. Cada qual compreenderá a 
aplicabilidade da assessoria e da consultoria em uma fase do processo inerente 
aos projetos, programas e políticas sociais. O Tema 1 aborda a elaboração; o 
Tema 2, a implementação; o Tema 3, a gestão; e o Tema 4, monitoramento e 
avaliação. Por fim, o Tema 5 compreende aspectos de assessoria e consultoria 
relacionados a iniciativas de fomento. As explicações serão compostas de 
embasamento teórico e exemplos práticos, com foco na aplicabilidade do 
conteúdo. 
Bons estudos! 
TEMA 1 – ASSESSORIA E CONSULTORIA NA ELABORAÇÃO DE PROJETOS, 
PROGRAMAS E POLÍTICAS SOCIAIS 
Para iniciar esta reflexão temática, partimos de duas concepções 
importantes: em primeiro lugar, a de que o assessor/consultor é um profissional 
especializado; em segundo, a de que projetos, programas e políticas são 
processos importantes de planejamento, que orientam as ações para o alcance 
de finalidades previamente determinadas, tendo em vista a efetividade de 
direitos previstos em lei, bem como a atenção a demandas sociais identificadas. 
Assim, o assessor pode ser acionado para colaborar no processo de 
elaboração de projetos, programas e políticas; nesse sentido, indicaremos 
aspectos importantes para a realização dessa contribuição profissional. 
A etapa de elaboração é fundamental para o sucesso das seguintes. Por 
isso, dedicação técnica é algo indispensável. Vamos destacar, a seguir, três 
 
 
3 
elementos que podem requisitar uma intervenção de assessoria específica, para 
seu pleno desenvolvimento. 
1.1 Diagnóstico situacional 
Pode também ser chamado de estudo situacional ou análise situacional. 
Compreende o reconhecimento da realidade em que se pretende atuar. É o 
momento de problematizar os fenômenos da realidade diante dos quais se 
pretende atuar, superando perspectivas simplistas e imediatistas. É o momento 
de se conhecer e de explicar a situação foco do projeto/programa/política, com 
vistas a intervenções concretas (Kauchakje, 2012; Baptista, 2007; Queiroz, 
2013; Brasil, 2015). 
Esta etapa compreende também conhecer as relações de poder que se 
estabelecem no campo de abrangência da ação que se pretende realizar. Deve-
se considerar inclusive os poderes não institucionalizados (Baptista, 2007; Lira; 
Escudero, 2012). 
1.2 Análise de viabilidade 
Envolve o reconhecimento de que nem toda boa ideia é aplicável. É 
importante relacionar as propostas de enfrentamento aos problemas 
identificados com a conjuntura na qual se pretende atuar e com os recursos 
disponíveis para efetivá-las. Para que um projeto ganhe adesão e seja efetivo é 
importante que seja “tecnicamente exequível; economicamente viável; 
socialmente desejável e politicamente aceitável” (Araujo; Mello, 2007, p. 53). A 
viabilidade avaliada deve compreender diferentes aspectos, tais como critérios 
econômico-financeiros, políticos e culturais, geográficos e ambientais. 
1.3 Capacidades de diálogo e de planificação 
O sucesso da iniciativa pode ser determinado pela capacidade de diálogo 
dos planejadores com os atores envolvidos. A tomada de decisões de forma 
unilateral pode caracterizar truculência ou, no mínimo, sustentar fragilidades 
geradas pelo conhecimento da realidade sob uma única perspectiva. Assim, é 
importante o contato e o diálogo com todas as partes interessadas, ainda que as 
concepções acerca da mesma realidade sejam distintas. 
 
 
4 
Quando falamos da capacidade de planificação, estamos tratando de uma 
habilidade específica. Os componentes propostos pela equipe assessorada, e 
presentes nos diálogos realizados com os atores envolvidos, devem ser 
contemplados e registrados. Tais registros devem seguir os formatos 
apropriados a cada intenção, podendo se dar em atas, relatórios, planos, 
formulários de projetos, formulários de programas, e até mesmo minutas para 
projetos de lei, quando aplicável. (Baptista, 2007; Ruiz,2010) 
Destaquemos aqui que o trabalho do assessor no processo de elaboração 
dos projetos, programas e políticas, deve estar comprometido com os passos 
seguintes. Isso se justifica pelo compromisso que se deve ter, tanto com relação 
à autonomia dos assessorados, quanto com a qualidade dos resultados da ação 
realizada. 
TEMA 2 – ASSESSORIA E CONSULTORIA NA IMPLEMENTAÇÃO DE 
PROJETOS, PROGRAMAS E POLÍTICAS SOCIAIS 
O processo de implementação de um novo projeto, programa ou política 
exige cuidados específicos, com vistas a assegurar uma boa continuidade e o 
alcance dos resultados esperados. Trata-se de um momento em que é preciso 
preparar-se para colocar as ações planejadas em prática. 
Implementar significa tomar providências concretas para a realização 
de algo planejado. A fase de implementação pode ser considerada 
como a busca, formalização e incorporação de recursos humanos, 
físicos, financeiros e institucionais que viabilizem o projeto, bem como 
a instrumentalização jurídico-administrativa do planejamento. 
(Baptista, 2007, p. 103) 
A implementação envolve o desenvolvimento de estratégias e processos 
capazes de promover a adesão a um projeto, programa ou política. Compreende 
um diálogo com todos os atores envolvidos. Exige competência diante do desafio 
de executar novas práticas. Compreende o risco de deparar-se com situações 
inesperadas e não previstas na fase de elaboração, como a ausência de certos 
recursos, a não adesão de determinados atores, entre outras (Gaudeoso, 2014). 
O assessor deverá cooperar no desenvolvimento de estratégias de 
diálogo, sensibilização e mobilização. Deve também ponderar com seus 
assessorados os desafios e possibilidades do cenário no qual se está 
implementando a proposta. Compreende um olhar crítico acerca das correlações 
 
 
5 
de forças presentes, que podem impactar em maior ou menor adesão e apoio à 
proposta. 
TEMA 3 – ASSESSORIA E CONSULTORIA NA GESTÃO DA EXECUÇÃO DE 
PROJETOS, PROGRAMAS E POLÍTICAS SOCIAIS 
Iniciemos a reflexão orientados pelo conceito de gestão de projetos, 
segundo nos apontam Araújo e Mello (2007, p. 40): “a Administração de Projetos, 
a Gerência de Projetos ou a Gestão de Projetos é a aplicação de conhecimentos, 
habilidades e técnicas na elaboração de atividades relacionadas para atingir um 
conjunto de objetivos pré-definidos, com início, meio e fim.” 
Não se pode perder de vista, nessa etapa, que o projeto desenvolvido 
anteriormente é um roteiro que deve orientar as ações e não apenas um 
documento formal, que será retomado somente no momento de prestar contas 
da atividade. 
Não seria válido dispender tempo e esforço na elaboração de um bom 
projeto para deixá-lo de lado, na hora da sua execução. O processo de gestão 
deve ser orientado pelo documento que compila as principais características em 
pauta e que integra o processo decisório que o construiu. 
Sem desconsiderar nenhuma parte do projeto, destacamos quatro 
elementos que demandam grande atenção e que podem requerer a atuação de 
um assessor para subsidiar a gestão por um líder/uma equipe. 
3.1 Cronograma 
O cronograma orientará os passos a serem dados e as prioridades deação. Exige atenção para a integração das atividades continuadas com aquelas 
de caráter mais pontual (Araujo; Mello, 2007). 
3.2 Recursos 
Erro gravíssimo na gestão de projetos está no desrespeito ao 
planejamento orçamentário. Quando se trata de recursos públicos, tal atitude 
pode gerar débitos no Tribunal de Contas, e inclusive ser interpretada como 
corrupção. Quando os recursos são privados, sua aplicação indevida afetará a 
relação com o financiador e a credibilidade/sustentabilidade da ação. 
 
 
6 
E quando falamos de recursos, não estamos nos referindo apenas aos 
valores financeiros, mas aos recursos humanos, físicos, materiais, dentre outros. 
3.3 Capacitação 
A base teórica, os princípios e diretrizes, os objetivos a serem alcançados 
e os resultados esperados em um projeto, todos devem ser de domínio de todos 
os seus envolvidos. O uso de instrumentais, os processos adotados para 
execução e avaliação e a forma de comprovação/registro das atividades também 
precisam estar bem claros. 
As equipes direta ou indiretamente envolvidas no projeto devem contar 
com um cronograma de capacitações que as subsidie em sua prática. A 
qualificação dos profissionais envolve tanto o seu desenvolvimento individual 
como a habilidade de trabalhar de forma coletiva. “O desenvolvimento da equipe 
engloba o aumento da capacidade das partes envolvidas de contribuir 
individualmente, bem como o aumento da capacidade de funcionar como uma 
equipe” (Araujo; Mello, 2007, p. 77). 
3.4 Comunicação 
As ações de comunicação do projeto não se encerram quando é 
alcançada a quantidade de participantes pré-estabelecida. É preciso 
desenvolver um plano de comunicação que acompanhe o desenvolvimento das 
atividades, que socialize resultados, que instigue a participação, que promova a 
transparência na gestão e que permita agregar novas parcerias que impactem 
na sustentabilidade da proposta. (Araujo; Mello, 2007) 
TEMA 4 – ASSESSORIA E CONSULTORIA NO MONITORAMENTO E 
AVALIAÇÃO DE PROJETOS, PROGRAMAS E POLÍTICAS SOCIAIS 
 Abordamos anteriormente de forma detalhada a importância e os 
processos de avaliação. Vamos, agora, refletir um pouco sobre a 
responsabilidade do assessor nos processos de avaliação. Assim como para 
qualquer outro elemento, o assessor deverá estar preparado e ter conhecimento 
técnico, político e teórico acerca do tema em pauta: a avaliação. Deve, inclusive, 
ser capaz de ir além da aplicação dos métodos avaliativos e da orientação sobre 
 
 
7 
melhores medidas a serem adotadas, antes, durante e depois das avaliações. 
Envolve competências críticas e propositivas: 
aspecto importante para a assessoria é a necessidade de adotar 
postura propositiva. É fundamental, mas insuficiente, a capacidade de 
elaborar boas avaliações da situação sobre a qual se debruça. 
Assessorar, portanto, requer o potencial de prever desdobramentos, 
apontando possíveis quadros e não se furtando à tarefa de afirmar qual 
deles concentra a maior possibilidade de sucesso. Estes desafios 
implicam desenvolver capacidades argumentativa, crítica e autocrítica. 
Propor medidas, apresentar sugestões e desenvolver críticas 
construtivas devem fazer parte do cotidiano da assessoria. (Ruiz, 2010, 
p. 95) 
 As práticas avaliativas pelo assessor abrangem o aspecto ético e crítico, 
e devem sustentar a elaboração de críticas, de maneira fundamentada, 
construtiva e propositiva. 
TEMA 5 – ASSESSORIA E CONSULTORIA NO FOMENTO DE PROJETOS, 
PROGRAMAS E POLÍTICAS SOCIAIS 
 Outro campo de ação do assessor, na perspectiva dos projetos, 
programas e políticas, é o conjunto de práticas que envolvem o “fomento” de 
novas iniciativas. Tais práticas estão relacionadas à d\q11estinação de um 
recurso para novos projetos/programas/políticas. Isso pode ocorrer tanto com 
recursos da esfera pública, quanto da iniciativa privada. 
 Na esfera pública, a destinação de recursos deve ocorrer de maneira 
democrática, seguindo as legislações fiscais, e também as específicas a cada 
área de ação. Um procedimento comum que opera essa premissa é o 
Chamamento Público, que permite a disputa de diferentes interessados em 
prestar um serviço ou implementar uma nova prática social, na perspectiva das 
políticas públicas: 
Chamamento público é o ato pelo qual se dá a publicidade aos 
programas sociais de transferências de recursos públicos que visam 
selecionar projetos das instituições parceiras, beneficiárias de 
convênios e similares. Deverão constar do chamamento público, entre 
outros elementos, objeto do programa os prazos, as condições, o local 
e a forma de apresentação das propostas. (Brasil, 2015, p. 30) 
 De forma semelhante, na iniciativa privada são comuns os Editais de 
Seleção de Projetos, em que os financiadores estabelecem os critérios para 
participação, as áreas que devem ser atingidas pelos projetos propostos, os 
limites de recursos, as formas de prestação de contas, dentre outros aspectos. 
 
 
8 
 A assessoria nesse campo pode se dar tanto de forma interna (assessor 
que compõe uma equipe permanente), como externa (assessor contratado). 
NA PRÁTICA 
Faça uma busca on-line, em plataformas de pesquisa e/ou nos sites do 
governo de seu município/estado, por exemplos de editais de “Chamamento 
Público”, e de “Seleção de Projetos” para patrocínio ou apoio pela iniciativa 
privada. 
Observe a construção do edital, os critérios de participação e o modelo do 
projeto/plano de trabalho que deve ser apresentado. 
Trata-se de exemplos práticos acerca desta aula, executados 
cotidianamente. 
FINALIZANDO 
 Nesta aula, discutimos a aplicabilidade dos processos de assessoria e 
consultoria nas diversas etapas relacionadas aos projetos, programas e políticas 
sociais. 
 Abordamos os conceitos, premissas e contribuições do assessor/ 
consultor nas fases de elaboração, implementação, gestão da execução e 
avaliação dos projetos, programas e políticas. Tratamos ainda das ações de 
fomento a novos projetos, que exigem editais qualificados e rigorosos, e que 
também são campo de intervenção e contribuição do assessor/consultor. 
 A aula permitiu correlacionar as exigências, perfis e práticas de assessoria 
a um campo específico, cujas demandas são bastante evidentes para a 
intervenção do assistente social assessor. 
 
 
 
9 
REFERÊNCIAS 
ARAUJO, P. da C.; MELLO, A. A. Elaboração de projetos. Florianópolis: UFSC, 
2007. Disponível em <https://pt.slideshare.net/leozump/apostila-elaborao-de-
projetos>. Acesso em: 12 dez. 2018. 
BAPTISTA, M. V. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. 2. 
ed. São Paulo: Veras, 2007. 
BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria Nacional do Consumidor. Manual de 
elaboração de projetos e execução de convênios. Brasília: Ministério da 
Justiça, 2015. 
GAUDEOSO, E. C. da S. Implementação e gestão de projetos sociais. 
Pensamento e Realidade, São Paulo, v. 29, n. 2, p. 104-119, 2014. 
KAUCHAKJE, S. Gestão pública de serviços sociais. Curitiba: InterSaberes, 
2012. 
LIRA, I. S.; ESCUDERO, C. S. Metodologia para elaboração de estratégias 
de desenvolvimento local. Santiago de Chile: CEPAL, 2012. 
QUEIROZ, R. B. Formação e gestão de políticas públicas. Curitiba: 
InterSaberes, 2013. 
RUIZ, J. L. de S. A experiência de assessoria política ao Conselho Regional de 
Serviço Social 7ª região – Rio de Janeiro. In: BRAVO, M. I. S.; MATOS, M. C. de 
(Org.). Assessoria, Consultoria e Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 
2010. p. 83-108.

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