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experimentais e os estudos observacionais, para ser classificado como um estudo experimental, o investigador que vai fornecer o medicamento para o participante do estudo, se é o próprio investigador que irá estabelecer se o paciente vai para o grupo experimental ou para o grupo controle. Mas se o investigador só vai observar o que está acontecendo com o paciente. O paciente está em um centro de saúde, recebendo o seu medicamento, mas o pesquisador não tem nada a ver com isso, ele só vai observar o que está acontecendo com esse paciente, aí o estudo é dito observacional. Dentro do estudo experimental temos que ver se a alocação dos participantes foi randomizada ou não, se eu vou controlar para fatores de confusão, vou fazer uma randomização de modo que eu não vou selecionar pra onde vai o meu paciente, isso vai ser aleatório, o grupo pra onde ele será designado, é aleatório. Então se a gente tem uma alocação randomizada, temos um ensaio clínico randomizado, senão eu tenho um ensaio clinico não randomizado e esse tipo de estudo também recebe o nome de estudo quase experimental, nesse estudo quase experimental eu posso ter dois grupos comparadores de modo que a alocação dos participantes não foi randomizada, ou eu posso ter ausência de um grupo controle, eu vou fornecer o medicamento pro grupo de pacientes e avaliar antes e depois do uso desse tratamento. Nos estudos observacionais, eu tenho que ver, se eu tenho um grupo comparador, eu vou ter um estudo analítico, se eu não tenho um grupo comparador, terei um estudo descritivo. No estudo analítico tenho que ver a direção temporal desse estudo, tenho 3 tipos de estudos observacionais analíticos: -Estudos de coorte -Estudos de caso controle -Estudos Cross-sectional (transversais) Estudo Cross sectional (ou transversal) - é como se fosse uma foto de um determinado período, em que eu vou avaliar a prevalência de determinada condição de saúde. Ex: Uma pesquisa na turma de quantos utilizam tylenol pra dor de cabeça, ai eu vou ter nesse momento quanto de vocês usam o tylenol.. ↳ (Aqui a exposição e o desfecho ocorrem ao mesmo tempo). O que gera dúvida é estudo de coorte e estudo de caso controle, o que diferencia é se eu parto da exposição ou do desfecho. Estudos de coorte: Eu sempre vou partir da exposição (do uso de um determinado medicamento, por exemplo), e ver o que acontece, quais são os desfechos que esse paciente apresenta ao longo do tempo. ↳ (Podem ser prospectivos, como retrospectivos, porém mesmo que seja retrospectivo, eu vou partir da exposição até o desfecho. Quando eu falo de um estudo de coorte retrospectivo, é porque a minha coleta de dados vai pegar pacientes que já terminaram determinado tratamento, eu faço isso muitas vezes para não perder uma amostra de pacientes que já finalizaram o tratamento que é do meu interesse.) Caso controle- Eu sempre parto do desfecho, para voltar no tempo e ver o que causou aquele desfecho, qual foi a exposição que causou esse desfecho, por exemplo, um estudo de caso controle, eu vou avaliar se foi o tabagismo que causou câncer de pulmão dos pacientes, então eu parto de um grupo de pacientes com câncer de pulmão, e outro grupo que vai ser o controle sem o câncer de pulmão. Assim eu vou analisar quantos deles foram expostos ao tabaco. ↳ (Sempre retrospectivos, vou ir do presente para o passado) Os dois estudos são ditos longitudinais, porque eu vou estar avaliando o paciente por um período mais longo de tempo, e eu vou ter pelo menos duas medidas de desfecho para esse paciente, a basal e a final. Tipos de revisão ●Revisão narrativa- mapeamento ●Revisão integrativa ●Revisão sistemática As três visam responder uma pergunta especifica (Pergunta de pesquisa). Diferem de acordo com o método de elaboração Revisão narrativa: A partir da revisão narrativa, vamos conseguir fazer um mapeamento, do que tem publicado, mas ela não tem todo o rigor metodológico que a revisão integrativa e a sistemática tem. ↳Não utiliza metodologia definida para seu desenvolvimento ↳ Busca- não precisa esgotar as fontes de informação ↳Seleção dos estudos- a cargo dos autores (não tem um critério para incluir ou excluir estudos) ↳Interpretação subjetiva- vieses e erros *Quando a gente pensa em tomada de decisão em saúde, dificilmente vamos ver baseada em uma revisão narrativa. A revisão narrativa vai nos auxiliar a verificar qual a prevalência de determinada doença, ou uma revisão sobre os principais sintomas de determinada doença. Adequada para a fundamentação teórica de artigos, dissertações, teses, trabalhos de conclusão de cursos Publicada com o título (revisão narrativa da literatura) Revisão integrativa ↳Integra resultados de estudos com diferentes desenhos metodológicos (estudos experimentais e observacionais) ↳Rigor metodológico das revisões sistemáticas Avaliação e síntese ↳Resultado- análise crítica dos estudos incluídos ↳Definição de conceitos, identificação de lacunas na literatura, revisão de teorias e análise metodológica dos estudos sobre determinado tópico. *Muito utilizada pela enfermagem Revisão sistemática ↳Metodologia definida- protocolo ↳Imparcial (Não se coloca opinião pessoal) ↳Evidencia cientifica de maior grandeza ↳Reprodutibilidade (Se eu faço, uma revisão sistemática, do outro lado do mundo um outro pesquisador tem que chegar no mesmo resultado que eu) Para tomada de decisão em saúde, são utilizadas principalmente as revisões sistematicas, a integrativa também pode gerar orientações Revisões sistemáticas e meta- analise Para fazer uma revisão sistemática temos que saber onde consultar as recomendações, para executar esse tipo de estudo, onde consultar essas recomendações? 2 Principais organizações internacionais: →Colaboração Cochrane (um pouo complexo) →Joanna Briggs Insttitute (mais didático para revisões sistemáticas) Para fazer revisões sistemáticas, seguimos as diretrizes do PRISMA →PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses) Diz respeito a como deve-se reportar os resultados das revisões sistemáticas, e isso é para garantir a transparência do processo, pois como os estudos de revisão sistemática são muito rigorosos, e tem que ser reprodutíveis, eles também devem ser transparentes em todas as etapas, pois quando for publicado o revisor pode pedir algum material referente a alguma etapa do processo de execução. Execução de revisão sistemática Por onde começar? →Pergunta clínica, que pode ser formulada com auxílio de alguns acrônimos, como o PICOS que é o que é utilizado em revisões de intervenção, mas também temos revisões sistemáticas para avaliar acurácia de teste diagnóstico e outros tipos que seguem outros acrônimos. O PICOS é o mais comum Exemplo: Uma vez que temos que temos a pergunta clínica montada, o próximo passo da revisão sistemática, é elaborar uma estratégia de busca. Execução de revisão sistemática ●Estratégia de busca Preciso buscar estudos primários publicados, para isso utiliza-se descritores -Tipo de estudo: Ensaio clínico randomizado -Condição clínica: Epilepsia -Tratamentos: Anticonvulsivante A Anticonvulsivante B Esses 3 descritores eu vou combinar com os operadores booleanos (AND e OR) Onde fazer essas buscas? Vou selecionar as bases de dados dependendo do que eu estou avaliando, temos algumas bases de dados que são mais especificas para determinada condição de saúde. São utilizadas pelo menos duas bases de dados para fazer essa busca. Os mais frequentes são: -PubMed -Web of Science -Scopus Além das buscas estruturadas em bases de