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passado pelo processo do diagnóstico e prognóstico anteriormente a essa prescrição. Diagnostico: Qualificação dada por um médico à enfermidade ou estado fisiológico, com base nos sinais e sintomas que observa Prognóstico: Parecer médico acerca do seguimento e desfecho esperado de uma doença Prescrição: Síntese das informações sobre o tratamento eleito pelo prescritor a partir dessas avaliações. (não precisa necessariamente ser de um medicamento ela pode envolver também aspectos não farmacológicos) A prescrição não permite um entendimento profundo do processo diagnóstico e prognóstico ↳ Por isso é tão importante em alguns casos fazermos a consulta farmacêutica, para tentar entender o que levou o prescritor a fazer tal prescrição Conjunto de informações que nos permite prestar o cuidado adequado ao paciente Principais normas legais Lei n° 5991/1973- dispõe sobre o controle sanitário do comercio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos. Lei n° 9787/1999- estabelece o medicamento genérico, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos Resolução n° 357/2001 (CFF)- estabelece normas de Boas Práticas de Farmácia RDC n° 58/2014 (ANVISA) -Dispõe sobre as medidas a serem adotadas junto à Anvisa pelos titulares de registro de medicamentos para a intercambialidade de medicamentos similares com o medicamento de referência Fernanda Iachitzki Lei n° 13.732, de 8 de novembro de 2018 Altera a Lei n° 5.991, de 17 de dezembro de 1973 que dispõe sobre o Controle Sanitário de Comércio de Drogas, Medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, para definir que a receita tem validade em todo o território nacional, independentemente da unidade federada em que tenha sido emitida ●Resolução n° 357/2001 (CFF)- Boas Práticas de Farmácia Art. 21- O farmacêutico é responsável pela avaliação farmacêutica do receituário e somente será aviada/dispensada a receita que: I. Estiver escrita a tinta, em português, em letra de forma, clara e legível, observada a nomenclatura oficial dos medicamentos e o sistema de pesos e medidas oficiais do Brasil. A datilografia ou impressão por computador é aceitável; II. Contiver o nome e o endereço residencial do paciente; III. Contiver a forma farmacêutica, posologia, apresentação do método de administração e duração do tratamento; IV. Contiver a data e a assinatura do profissional, endereço do consultório e o número de inscrição no respectivo Conselho Profissional. A prescrição deve ser assinada claramente e acompanhada do carimbo, permitindo identificar o profissional em caso de necessidade; V. A prescrição não deve conter rasuras e emendas Parágrafo único. Deve-se observar o receituário específico e a notificação de receita para a dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial. Partes de uma prescrição Tipos de prescrição Notificação A -Listas A1 e A2 (Entorpecentes – Ex. Morfina) e A3 (Psicotrópicos-Ex. Metilfenidato) -Validade após prescrição: 30 dias. Válida em todo o território nacional. Quantidade Máxima/ Receita: 30 dias de tratamento. Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável. -Quantia maior: justificativa CID. Notificação B -Listas B1 (Psicotrópicas- Ex. Clonazepam) -Validade após prescrição: 30dias. Válida em todo o território nacional. Quantidade Máxima/ Fernanda Iachitzki Receita: 60 dias de tratamento. Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável. -Quantia maior: justificativa com CID -Listas B2 (Anorexígenas- Ex. Sibutramina) -Validade após prescrição: 30 dias. Válida em todo o território nacional. Quantidade Máxima/ Receita: 30 dias de tratamento Notificação C -C2 (retinoides de uso sistêmico- Ex. Isotretinoína) e C3 (imunossupressores- Ex. Talidomida) -Validade após prescrição: 30 dias. Válida em todo território nacional. Quantidade Máxima/ Receita: 30 dias de tratamento/ 15 dias para Talidomida. Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável. Receita de controle especial (listas C1 – Ex. Amitriptilina; e C5 – Ex. Testosterona) -Validade após prescrição: 30 dias. Válida em todo o território nacional. Quantidade Máxima/ Receita: 60 dias de tratamento/ até 6 meses para antiparkinsonianos e anticonvulsivanted. Limitado a 5 ampolas por medicamento injetável. -Quantia maior: justificativa com CID Para saber a qual lista o medicamento pertence pode usar o site da ANVISA, lá também pode-se verificar as substâncias que entram e saem das listas. Intercambialidade Substituição do medicamento de referência pelo genérico -Intercambialidade (Resolução RDC no 58/2014 da Anvisa) Fernanda Iachitzki O medicamento referência é intercambiável com genéricos e similar equivalente (da lista da ANVISA). Genérico e Similar equivalente não são intercambiáveis, e nem similar equivalente com similar equivalente. O farmacêutico deverá indicar a substituição efetuada na prescrição, apor seu carimbo, nome e número de inscrição no CRF, datar e assinar NORMAS RESOLUÇÃO- RDC N° 16, DE 2 DE MARÇO DE 2007 Aprova o Regulamento Técnico para Medicamentos Genéricos VI- Critérios para prescrição e dispensação de medicamentos genéricos 2. Dispensação 2.. 3. Nos casos de prescrição com a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou a Denominação Comum Internacional (DCI), somente será permitida a dispensação do medicamento de referência ou de genéricos correspondentes; RESOLUÇÃO- RDC N° 17, DE 2 DE MARÇO DE 2007 Dispõe sobre o registro de Medicamento Similar e dá outras providências ↳Este Regulamento é composto por cinco partes: I. Das Medidas Antecedentes ao Registro de Medicamento Similar II. Do Registro III. Das Medidas do Pós-Registro IV. Da Renovação de Registro de Medicamento Similar V. Medicamentos que não serão aceitos como similares RESOLUÇÃO- RDC N°51, DE 15 DE AGOSTO DE 2007 Altera o item 2.3, VI, do Anexo I, da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007 e o Anexo da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007 • Art. 1º O item 2.3, do item VI, do Anexo I, da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação: "2.3 O medicamento genérico somente será dispensado se prescrito pela Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, pela Denominação Comum Internacional (DCI), podendo ser intercambiável com o respectivo medicamento referência." • Art. 2º O item 2.3, do item VI, do Anexo I, da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007, passa a vigorar acrescido do seguinte item: Fernanda Iachitzki "2.3.1 O medicamento de referência poderá ser dispensado quando prescrito pelo seu nome de marca ou pela respectiva Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, pela Denominação Comum Internacional (DCI), podendo ser intercambiável com o medicamento genérico correspondente." Altera o item 2.3, VI, do Anexo I, da Resolução RDC nº 16, de 2 de março de 2007 e o Anexo da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007 • Art. 3º O Anexo da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007, passa a vigorar acrescido dos seguintes itens: VI. Critérios para prescrição e dispensação de medicamentos similares. - 2. Dispensação − 2.1. O medicamento similar poderá ser dispensado quando prescrito pelo seu nome de marca ou pela respectiva Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, pela Denominação Comum Internacional (DCI) correspondente. RESOLUÇÃO- RDC N°53, DE 30 DE AGOSTO DE 2007 Altera os itens 1.2 e 2.1, ambos do item VI, do Anexo da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007 Art. 1º Altera os itens 1.2. e 2.1., ambos do item VI, do Anexo, da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007, que passam a vigorar com a seguinte redação: • "1.2. As aquisições