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Resumo de Imunologia Básica - Parte II

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P2 IMUNOLOGIA
 Elisa- enzyme linked immunosorbent assay
*ELISA sanduíche
*ELISA de captura de anticorpos
*ELISA de captura de antígenos
São feitos em placas de 96 poços. Também existem placas com mais poços, existe também vários formatos de poços cada um com uma aplicação diferente.
A placa pode ser de PVC ou poliestireno. O método comum para ligar o antígeno no fundo da placa é coloca-lo dentro da placa e ele irá se ligar por adsorção passiva.
Adsorção passiva: As porções hidrofóbicas da molécula vão ter afinidade por porções hidrofóbicas do plástico (que tem uma superfície hidrofóbica) não é uma ligação covalente. Quando há adsorção passiva, há interações do antígeno com o plástico, que podem modificar a estrutura do antígeno, ou esconder epítopos que sejam importantes para a ligação com o anticorpo que será pesquisado
*O antígeno pode cair na placa de várias formas:
Além disso, o antígeno pode ser extremante hidrofílico, sem região hidrofóbica para ligar ao plástico, ele fica solúvel e vai embora. Portanto, existem placas com modificações químicas como contendo grupos hidrocarbonetos com grupo reativo na ponta (spacer arm) com ele pode-se saber a distância com que cada antígeno liga na placa e direciona quimicamente a ligação do antígeno a esse grupo reativo.
Etapas:
1. Adsorção do antígeno (Ag)
Não precisa do próprio vírus HIV, só pega os antígenos mais imunogênicos do patógeno, são aqueles que levam uma maior resposta humoral.
2. Bloqueio da placa
Não se põe a amostra do paciente diretamente nos pocinhos, pois os anticorpos podem adsorver passivamente nas paredes da placa e dará um resultado falso positivo.
Os anticorpos têm resíduos tem resíduos hidrofóbicos na sua estrutura.
 O bloqueio da placa é feito com uma solução de proteínas imunologicamente não relacionadas ao ensaio. Ex: O que está sendo relacionado com o ensaio ? antígenos HIV e anti-HIV.
O bloqueio pode ser feito com albumina bovina, caseína, gelatina, leite...
É bom que seja usado vários tipos de proteína, assim até os espaços mais pequenos serão preenchidos e o bloqueio será mais eficiente.
3. Colocar amostra do paciente
A amostra é diluída para poder mantes condições que se assemelhem a uma condição biologicamente comparável, assim como nosso organismo. É preciso manter o meio aquoso, força iônica, pH, e também pode colocar detergente (que seja “brando”, e não desnaturante, ele deve atuar nas interações hidrofóbicas para atrapalhar as interações inespecíficas que eventualmente ocorram entre antígeno-anticorpo.
NaCl 120-150 mM
KCl
Tampão pH 7,4-7,6
Detergente 0,015 %
Pode-se usar plasma de sangue do paciente. E então dilui no agente bloqueante.
4. Lavar com tampão 5x
Tudo o que não ligou é jogado fora. Anticorpos que estão ligados fracamente no agente bloqueante ou ao antígeno, também serão removidos, A lavagem é feita com o tampão.
5. Colocação de um anticorpo secundário ou conjugado
Permite evidenciar a ligação antígeno-anticorpo usando um outro anticorpo acoplado em uma enzima.
 Terá antígeno, anticorpo anti-HIV, anti anticorpo
 Se o anticorpo anti-anticorpo foi feito numa cabra, é chamado de cabra- anti IG humana- HRPO (enzima peroxidase)
É possível amplificar ainda mais a reação, se ao invés da enzima, esse secundário estiver ligado numa vitamina chamada biotina que tem alta afinidade por uma proteína chamada avidina. Cada biotina liga seis avidinas, e cada avidina liga uma enzima, isso possibilita ter uma quantidade maior de enzimas no sistema. No final das contas, evidencia-se a interação antígeno-anticorpo-conjugado, a partir da atividade enzimática observada nesse sistema.
6. Lavar
7. Revelar
Fazer uma reação na qual essa enzima vai levar uma modificação da cor no sistema
OPD (reduzido) + H2O2 H2O +O2 + OPD (oxidado)
OPD é uma molécula orgânica que na forma reduzida é incolor e na forma oxidada se torna laranja.
TMB (reduzido) + H2O2 H20 + O2 + TMB (oxidado)
TMB é uma molécula orgânica que na forma reduzida é incolor e na forma oxidada se torna azul.
8. Parar/bloquear a reação com H2SO4 muda a cor para amarelo. (analisa no espectrofotômetro)
Se o poço ficar amarelo, o paciente é positivo.
Resumão: Nesse tipo de ELISA, primeiramente são ligados ao fundo da placa de teste os anticorpos de captura, impedindo que haja outros pontos de ligação fortes para o antígeno. A seguir, é adicionada a amostra de interesse, e caso exista antígeno específico procurado, este se liga aos anticorpos de captura. Em seguida é feita uma lavagem para a retirada de antígenos que não se ligaram aos anticorpos de captura. Posteriormente, são adicionados a amostra os anticorpos conjugados a enzima, que farão o reconhecimento da presença do antígeno. A seguir é feita uma segunda lavagem para a retirada dos anticorpos conjugados que não se ligaram a amostra e, por fim, é adicionado o substrato que reagem com a enzima, que promove a mudança de cor ou fluorescência. 
Como essa técnica utiliza anticorpos de captura, há um aumento da especificidade da ligação destes com a amostra. Dessa forma, não há necessidade de purificá-la, evitando a competição com outros antígenos e melhorando o processo de análise. Além disso, é comum que os anticorpos conjugados a enzimas reconheçam e possam se ligar a regiões do anticorpo ligado ao antígeno. Em suma, esse processo é bastante específico, podendo ser utilizado para exames contra falsos-positivos. 
*ELISA de captura de anticorpos (COMPETIÇÃO)
Há vários poços com a mesma quantidade de anticorpos de captura neles. Há o antígeno frio e o antígeno quente marcado com iodo radioativo. Coloca-se uma quantidade constante do antígeno quente, e vai variar a quantidade de antígeno frio. O anticorpo que esta ali não deve conseguir discernir entre o antígeno quente e frio, ele deve ter a mesma afinidade química pelos dois.
No 1º poço não é colocado nada, no 2º coloca-se uma molécula fria, no 3° coloca-se o dobro e assim por diante. No 1° poço, o antígeno quente vai ligar, no 2° tem mais chance do quente se ligar, no 3° tem a mesma probabilidade de ligar o quente e ófrio, no 4° tem maior probabilidade do frio se ligar, e assim por diante. Esses resultados são colocados em um gráfico
-A forma quente vai caindo conforme competição com a espécie fria.
Para dosar uma amostra do paciente: num outro poço com a mesma quantidade de anticorpo de captura, mesma quantidade de antígeno quente e a amostra (que não se conhece a quantidade do antígeno frio). Se a amostra foi colocada e foi obtido sinal de 100% significa que o paciente é negativo para a amostra de interesse.
Quando não tem nada de molécula fria também pode dar um sinal de 100% e conforme tem amostra fia o sinal vai cair, então enquanto menos sinal, mais tem antígeno problema na amostra.
 Defesas do corpo contra a infecção:
Funções de comunicação das superfícies mucosas as tornam vulneráveis à infecção:
As superfícies mucosas são as principais portas de entrada de microrganismos para o nosso corpo, são as mais expostas ao ambiente externo.
Toda a superfície mucosa que recobre a boca também está sujeita a ter a entrada de microrganismo 
Com a evolução, se desenvolveu uma imunidade típica das superfícies mucosas. Há tecidos linfoides que podem se assemelhar ao órgão linfoide secundário, que tem o papel de organizar as células da resposta imunológica, muito próximos ao local que vai haver a infecção. Essas estruturas são interligadas pela rede linfática.
Captação e transporte de antígenos por células M
Célula M é especializada na captura de antígenos do lúmen do intestino para estimular células B e T nessas estruturas linfóides.
As células M ficam em regiões inter epiteliais, e são especializadas na captura e transporte de antígenos. Ela pode captar antígenos direto do lúmen do intestino por endocitose ou fagocitose, e entrega os antígenos nas regiões basais das células epiteliais, onde estão presentes células dendríticas que devem captar esses antígenos, processar e apresenta-los para os linfócitos T ou B virgens, que se tornem ativadas e vão permanecer,próximo a células epiteliais do intestino, porque é muito provável que essa região receba antígenos uma nova infecção.
Outra forma de captura de antígeno é por meio da célula dendrítica. Ela é uma célula especializada na captura de antígenos. Captura antígenos na periferia na forma imatura, migra pelo linfático, vai para o órgão linfoide secundário e se torna uma célula dendrítica madura.
Captação de antígenos do intestino por células dendríticas
As células dendríticas podem estender prolongamentos através da camada epitelial para capturar o antígeno do lúmen do intestino.
A maioria das células do sistema imune nos tecidos das mucosas é de células efetoras ativadas
Lâmina própria é a região do órgão interno que está adjacente ao meio externo. Nessa região tem células CD8, CD4, dendríticas, plasmócitos (linfócitos T terminalmente diferenciados que ficam secretando anticorpos), macrófagos, mastócitos que já ficam todos ativados, prontos para quando o antígeno for capturado pela 2° vez, para rapidamente ser eliminado.
Célula ativada significa que basta apenas um sinal para que faça sua função efetora, que é o sinal de especificidade. Ou seja, se ela encontrar o antígeno ela já fará sua função efetora, se for uma célula CD8 ela vai matar as células que estão infectadas com o antígeno, se for uma célula CD4, vai ajudar macrófagos ou linfócitos B a secretar anticorpos.
Células B e T ficam nos tecidos linfóides das mucosas após encontrarem seu antígeno específico
Células B e T ficam estacionadas nos órgãos linfóides das mucosas, após o encontro com o antígeno especifico.
Exemplo: As células B e T ficam estacionadas no órgão linfoide das mucosas após o encontro com o antígeno específico. Então há células B e T virgem que fica circulando, o antígeno foi capturado pela 1° vez A veia endotelial alta, placa de peyer (que é uma estrutura linfoide associada a mucosa do intestino). Há também células M captando antígenos e entregando para as células dendríticas que processa o antígeno e estimula linfócitos B e T específicos para esse antígeno. Depois de estimulada se torna ativada, saem pelo linfonodo, migra para a lâmina própria, pela circulação sanguínea e seu retorno as células T efetoras para o intestino é controlado por moléculas de adesão e citocinas (secretadas pelas células epiteliais), vão para a lâmina própria e ficam lá. Se a célula for um plasmócito, ela fica continuamente secretando IgA, mas isso não significa que você está necessariamente infectado. O objetivo é que esses anticorpos (IgA) passem as células epiteliais e vão neutralizar patógenos no lúmen do intestino. E aí essa neutralização impede que o patógeno infecte as células.
IgA secretora pode ligar patógenos em vários locais
A IgA é um tipo de imunoglobulina que é secretada pelos plasmócitos, o papel do IgA é neutralizar patógenos ou toxinas.
Exemplo: A toxina já está na lâmina própria, o IgA neutraliza essa toxina, o complexo toxina-IgA sofre transcitose para o lúmen do intestino. Transcitose é a transferência de anticorpos de uma região para outra das células epiteliais, através de receptores específicos. Nesse caso, esse receptor liga a IgA dimérica, que será internalizada numa vesícula, que será então mandada para outra região da célula epitelial, A célula epitelial separa o lúmen do intestino e a lâmina própria. A transcitose leva anticorpos IgA para o lúmen.
IgA está na lâmina própria, sofrendo transcitose, essa vesícula pode encontrar uma vesícula que está internalizando uma vesícula contendo toxina da bactéria que estava no lúmen E o encontro das vesículas faz com que a toxina seja internalizada dentro da vesícula que por sua vez atinge novamente o lúmen e joga a toxina.
 A IgA é transportada para o lúmen e jogada lá e bloqueia patógenos ou toxinas que estão lá querendo entrar e infectar
A IgA com a toxina ou patógeno que estão no lúmen, na superfície da célula M, são captadas pelas células M e entrega esse imunocomplexo para a célula dendrítica que pode captar isso, processar e estimular novos linfócitos T ou na forma nativa, estimular novos linfócitos B.
Também pode acontecer a mesma coisa do 2° exemplo, mas agora na célula M.
Infecções por helmintos intestinais provocam fortes respostas imunes mediadas por Th2
Infecções intestinais leva a produção de citocinas que auxiliam na eliminação de patógenos multicelulares.
Para helmintos multicelulares que infectam tecidos a resposta Th2 é melhor que a Th1
Célula TCD4 virgem ativada durante a infecção por helmintos podem se diferenciar em células efetoras Th1 ou Th2
Th2 ativado: produzem IL-13 que modifica as células epiteliais levando ao desprendimento de células epiteliais onde haja parasitas aderidos. Além disso, IL-13 leva uma atuação de células caliciformes que secretam muco que é um polímero oligossacarídeo que cria uma barreira química entre as células epiteliais e o lúmen, e o parasita tem dificuldade de se aderir as células epiteliais.
Produzem IL-5 que promove a produção/ativação de eosinófilos, que produzem uma proteína MB (proteína ligante de manose) que se liga a superfície do parasita, marcando esses parasitas para a destruição. Eosinófilos podem também trazer a modulação de ADCC (citotoxidade mediada por células e anticorpos) usando Ig especifica do parasita.
IL-4 conduzem as células B (plasmócitos) a produzir IgE, que tem na sua porção Fc componentes estruturais que são reconhecidos por receptores de IgE presentes nas superfícies dos mastócitos (que é o principal responsável por eliminar parasitas multicelulares, visto que é rico em grânulos irritantes que induzem a destruição desses parasitas), Portanto o IgE se liga ao parasita e o mastócito se liga no IgE.
Th1 ativado: Pode causar dano tecidual grave
Ativam macrófagos e os produtos (citocinas pró inflamatórias) dos macrófagos ativados causam dano tecidual.
Ativam células B (plasmócitos) a produzir IgG2a, que pode levar a estimulação exacerbada do sistema complemento que acaba não sendo muito efetivo pois pode formar poros na superfície do parasita, ou levar a formação de moléculas pró inflamatórias.
Características distintas da imunidade adaptativa nos tecidos das mucosas:
Interações intimas entre o epitélio mucoso e os tecidos linfoide placa de Peyer (não é linfonodo, é uma estrutura linfoide organizada) que está muito associada ao epitélio mucoso. É como se já estivesse no local onde vai ocorrer a infecção.
· Mecanismos especializados de captação pelas células M
· Células T efetoras ativadas predominas na ausência de infecção.
· Células plasmáticas secretando IgA
· Regulação negativaalimentos
· Macrófagos inibidores e células dendríticas indutoras de tolerância.
Memória imunológica e resposta imune secundária
-Curso de uma resposta imune clássica
Quando o individuo tem contato com a infecção, passa um tempo que não tem produção de anticorpos por linfócitos T, pq nesses primeiros dias a imunidade inata (Macrófagos e neutrófilos) e o sistema complemento ativado pela via alternativa, lectina e parte da via clássica que independe de anticorpos que estão ativas, se elas não derem conta, começa a ter elementos mais refinados da resposta imune adaptativa, células T efetoras e anticorpos e tem a resposta.
Nas semanas seguintes, haverá contato com o mesmo patógeno, haverá a resposta da imunidade protetora que é aquela que você tem como resultante da primeira infecção e fica protegendo das infecções subsequentes. Tanto as células T quanto os anticorpos fazem suas funções efetoras frente a essas reinfecções seguidas.
Depois de anos tem a memória imunológica, se, a infecção e numa segunda infecção os elementos da resposta imune adaptativa serão prontamente estimulados pq as células de memoria necessitam apenas do sinal para que façam sua função efetora tem resposta rápida pq já tem uma grande quantidade de células da imunidade adaptativa da 1° infecção. É também uma resposta mais exacerbada, tem a produção de mais anticorpos e células T específicas e também é mais duradoura, pq a imunidade secundária foi muito mais exacerbada.Células B e T efetoras e células B e T de memória são produzidas durante a resposta primária
Células T e B virgens são ativadas (sofrem expansão clonal) por um patógeno infectante
Parte delas se tornarão células B e T de memória de longa duração e parte das células ativadas se tornarão células efetoras de curta duração.
Comparações de linfócitos B nas respostas 1° e 2°
Na resposta 1° a afinidade do anticorpo é baixa e é alta num 2° encontro, pq acontece hipermutação somática (há modificações na porção Fab do anticorpo)
Portanto imunizações sucessivas aumentam cada vez mais a afinidade do anticorpo pelo antígeno
Mesmo que você já tenha tido uma resposta suficiente para o antígeno X, nada impede que você continue fazendo linfócitos B virgens para o antígeno X (pq essa produção é aleatória)
Os anticorpos IgG suprimem a ativação de células B virgem em resposta 2°
Numa resposta 1° célula B virgem encontra o patógeno, é ativada e se torna uma célula plasmática produtora de anticorpo IgM (de baixa afinidade).
Numa resposta 2° a célula B de memória que foi produzida anteriormente se liga ao patógeno e começa a secretar anticorpos que vão opsonizar o patógeno e vão estimular essa célula a secretar mais anticorpos, mais hipermutação somática. A célula B de memória se liga ao patógeno pela imunoglobulina de superfície (que é um receptor de célula B) e liga indiretamente através do anticorpo que opsoniza o patógeno e é o rabo do anticorpo que interage com o receptor de Fc (que é a região que liga a região constante do anticorpo e o anticorpo tá ligado no antígeno) quando isso acontece, a célula B de memória faz uma resposta imune mais intensa.
2° resposta, em outro caso os anticorpos liberados pela célula B de memória opsonizam o patógeno e esse imunocomplexo é reconhecido por alguma célula B virgem, que se liga ao patógeno coberto com anticorpo específico. Um sinal negativo é dado à célula B virgem para prevenir sua ativação e assim não há produção de anticorpos IgM de baixa afinidade, por isso que num 2° encontro células B virgens não são estimuladas e sim apenas linfócitos B de memória.
Imunização passiva com anti-Rh previne a anemia hemolítica do recém-nascido
Eritoblastos fetais
Rhogam: Coleção de anticorpos anti fator Rh dado para mães Rh – na iminência de parir uma criança Rh +.
Na primeira gestação ela não vai matar o feto pois ele estará fazendo a resposta imune 1° (secreção de IgM de baixa afinidade), mas na segunda gestação caso o feto seja Rh +, ocorrerá a destruição massiva de eritrócitos fetais por IgG anti-Rh, levando ao nascimento de bebês anêmicos ou abortos espontâneos.
A administração de Rhogam (imunoglobulina 6 anti Rh) serve para opsonizar os eritrócitos da criança desligando linfócitos B virgens pela supressão de IgM, deste modo a mãe não produzirá resposta imunológica contra o Rh. A inoculação só serve na ° gravidez, antes que ocorra o 1° contato, caso contrário o anti-Rh vai potencializar o efeito de destruição tecidual.
· Células T efetoras podem se tornar células de memória quiescentes. Existem dois tipos de células de memória que derivam das células T virgens. As que expressam CCR7 e ficam no tecido linfoide e as que não expressam e migram para os tecidos periféricos.
As células T gama e delta ficam na mucosa intestinal, quando ocorre uma infecção na célula epitelial do intestino há um aumento na síntese de proteínas MIC1, que são semelhantes ao MHC1.
 O MIC1 se liga a célula NK pelo receptor NKGD2, esta célula vai induzir a células infectada a apoptose, enquanto o linfócito T gama e delta vão ajudar a reparar a lesão.
Células saudável Expressa MHC classe 1 NK não mata;
Células infectada Perde MHC e expressa MIC NK mata a célula;
As células T α-β são apresentadas aos antígenos glicolipídios derivados de micobactérias por CD0 (semelhante ao MHC classe 1 CD8 citotóxica)
1° Imunidade inata: Infecção Reconhecimento por efetores não específicos pré-formados Recrutamento de células efetoras Reconhecimento e ativação de células efetoras.
 2°Imunidade AdaptativaTransporte do antígeno para os órgãos linfóidesReconhecimento por células B e T virgens Expansão clonal e diferenciação Remoção do patógeno.
3°Imunidade protetora: Reinfecção Reconhecimento por anticorpos pré-formados e células T efetoras remoção do patógeno.
4° Memória imunológica: ReinfecçãoReconhecimento por célula de memóriaExpansão rápida e diferenciação Morte do patógeno;
FALHAS NA DEFESA IMUNE
Streptococcus pneumoniae: Existem vários sorotipos com epítopos diferentes e uma infecção por um sorotipo não fornece memória contra outro, logo, é necessário produzir uma nova resposta.
Influenza Sofre mutações constantes produzindo hemaglutininas diferentes. Deriva antigênica: Mutação gradual, lenta dos epitopos dos patógenos 
O pecado antigênico original é a ausência de resposta a novos epítopos gerados pela deriva antigênica, graças a supressão dos linfócitos B virgens pelos anticorpos de alta afinidade que opsonalizam os epítopos que não foram mutados.
A influenza também pode sofrer mudança antigênica (Mudança drástica) quando um vírus humano e um vírus aviário é inoculado em hospedeiro comum (suíno), o RNA viral recombinante produz uma hemoglutinina nova da qual não há imunidade cruzada no homem;
· Variação antigênica em tripanossomasHá muitos genes VSG inativos e apenas um sitio de expressão, os genes inativos são copiados para o sítio de expressão por conversão gênica, alterando a superfície (epítopo) do patógeno. Esse mecanismo de escape gera vários ciclos de resposta imune adaptativa para tentativa de eliminação de tripanossoma brucei.
· Herpes vírus Persistem no hospedeiro humano ocultando-se da resposta imune. Este vírus fica em sítios privilegiados (locais onde não há patrulhamento das células do sistema imune) como o nervo trigêmeo (herpes simples), gânglios da raiz dorsal (herpes zoster) e vírus epstei-barr (infecta células B). Situações estressantes que levam a um abaixamento da imunidade permitem a saída do vírus dos sítios privilegiado para infectar o hospedeiro, quando a resposta imune normaliza os vírus voltam para sítios privilegiados ocultando-se novamente.
· Mecanismos de desorganização: Inibição da resposta humoral; Inibição da resposta inflamatória, bloqueio do processamento e a apresentação de antígeno, imunossupressão do hospedeiro [citocina homóloga IL-10 bloqueia resposta TH1 (Epstein-barr)
· O citomegalovírus (CMV) interfere com expressão de moléculas de MHC classe 1;
· Superantígenos bacterianos estimulam uma resposta de células T policlonal e inespecífico.
DEFICIENCIAS NA IMUNIDADE
· Mutações no receptor de IFN-g não conseguem passar sinal para dentro da célula. Pacientes heterozigotos tem uma resposta parcial.
· Deficiência nas proteínas do complemento causa problemas na resposta,
· Defeito nos fagócitos causa infecções bacterianas persistentes, pois ele é ativado mutualmente com células da resposta imune, recebendo sinais por IFN-g e dando sinais IL-12 (ausência de IL-12 ou INF-g, Infecção persistente).
TRANSPLANTE DE MEDÚLA ÓSSEA
O transplante de células hematopoiéticas é utilizado para corrigir defeitos no sistema imune.
Se o paciente tem um gene defeituoso no seu genoma que é importante para o sistema imune (Ex: Defeito nos genes RAG) troca-se as células por células saúdaveis (genes para RAG). É necessário um doador com HLA (MHC) compatível.
Caso o transplante seja feito com HLA diferente ele não se ligará nas APC’s que terão HLA do receptor, o que acarreta na não ativação de células T e ausência de resposta na periferia.
SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS)
O vírus se liga ao CD4 e ao co-receptor de célula TEnvelope viral fusiona com a membrana e o genoma viral entra na célula a transcriptase reversa copia o genoma de RNA viral em cDna de fita dupla O cDNA entra no núcleo e se integra no DNA do hospedeiro A ativação da célula T induz alguma transcrição do pró vírus Os transcritos de RNA são processados para permitir síntese de proteína Iat e Rev A tat amplifica a transcrição do RNAviral enquanto a Rev aumenta o transporte de RNA para o citoplasmaProteínas produzidas são reunidas com o RNA viral, formando ..... 
1°Após a infecção células CD4 são mortas por apoptose pelo GP4D conectado no CD4, e pelo mecanismo de lise de vírus (produção de muito RNA/proteínas virais que levam a liberação do conteúdo celular.
2°A resposta imune adaptativa produz resposta para o epítopos do vírus HIV, e essa resposta específica e intensa deixa uma quantidade muito pequena de vírus no plasma (não há sintomas de AIDS nessa fase)
3° O vírus tem alta taxa de mutação e após 3-12anos, caso nenhum fármaco seja administrado, e após a eliminação células CD4 o paciente sucumbido de AIDS. Normalmente o que mata o portador de HIV são os patógenos oportunistas, pois a resposta imune esta inativa pela falta de CD4.
· Os fármacos inibidores de protease (inibidores de transcriptase ...) se tornam ineficientes rapidamente caso seja administrado sozinho, além disso ele aumenta a seleção de cepas resistentes no plasma.
A terapia combinada (coquetel) de fármacos reduz o HIV sanguíneo abaixo dos níveis de detecção e evita a seleção de cepas resistentes. O paciente de HIV que faz uso de terapia combinada provavelmente nunca vai adquirir AIDS, mas quem pausa a terapia pode voltar a produzir o genoma do vírus, que está presente em células antigas desativadas.
Indivíduos que não expressam o receptor CCR5 (se liga ao HIV-vírus) com (tropismo “entra nas células T) não desenvolvem a doença.
WESTERN BLOTMétodo para detecção de proteínas.
1°Separação de proteínas provenientes do antígeno com SDS page
Eletroforese das proteínas em gel de acrilamida contendo SDS.
O gel separa proteínas por massa molar, as maiores ficam retidas e as menores passam pela malha (quanto mais concentrada a acrilamida, mais fechada será a malha de gel, deixando passar menores proteínas). O SDS é um detergente aniônico que dissocia e deixa as proteínas cim carga negativa. Aplica-se uma diferença de potencial no gel para as proteínas migrarem para o lado positivo, adicionando um corante azul para acompanhar a corrida. A adição de marcadores de massa (proteínas de massa molar conhecida) para identificar o MM das proteínas serve como parâmetro de comparação.
2°Eletrotransferência: Transferência de proteína para uma matriz sólida (pedaço de papel: Nitrocelulose) essa transferência pode ser passiva ou acelerada por campo magnético.
3° Reação com antígeno: Papel bloqueado com leite Papel: controle negativo (HIV-), controle positivo (HIV+) e a amostra do paciente Adição de anticorpos (positivo para doença ou do soro do paciente)Adição de anticorpo secundário (anti-Ig humana) conjugado com agente cromogênico para evidenciar as bandas em um pedaço de papel. O imunoensaio pode evidenciar bandas através de precipitação ou de luz (luminol).
(Método pode ser aplicado para pesquisar antígenos ou anticorpos).
Resultado positivo quando tem 3 ou mais bandas iguais ao controle positivo.
Imunoprecipitação:
Técnica que utiliza anticorpos monoclonais para uma proteína com objetivo de isola-las da solução. Os complexos da proteína-anticorpo são precipitados de proteína com afinidade pela porção Fc de anticorpos *amostra redutora” separa componentes.
Citometria de fluxo:
Técnica para diferenciar células.
Pode ser observado um marcador específico de superfície, tal qual o CD3 nas células T ausente nas células B, ou pode ser utilizado anticorpos monoclonais marcados com cor específica para esses antígenos de superfície.
 O citometro vai analisar célula por célula (eventos) a partir de seu tamanho e espalhamento da luz (complexidade) para reconhecimento caso sejam utilizados marcadores específicos (anticorpos monoclonais), o laser do equipamento vai excitar a célula e detectar fluorescências emitidas, fornecendo dados como a quantidade de células de cada tipo que passou pelo detector.
Reações exageradas do sistema imune (hipersensibilidade)
Hipersensibilidade do tipo 1 Mediada por IgE (Alergia)
1°Sensibilização do alérgeno inalado na 1° exposição: Estimulação de células T e produção de IgE que por sua vez ativará o mastócito.
2°Após a sensibilização no próximo contato com o alérgeno, este se ligara no IgE que por sua vez ativará o mastócito, originando a liberação de histamina e uma resposta inflamatória.
*A predisposição a doença alérgica tem base genética, dependendo do haplótipo de MHC 2 do indivíduo.
Os efeitos físicos da desgranulação dos mastócitos por IgE e varia de acordo com o tecido afetado.
Ativação de mastócitos
Trato gastrointestinal Via .... Vaso sanguíneo
 secreção de fluídos Diâmetro Fluxo, Permeabilidade
	 	Secreção de muco
Expulsão do conteúdo	 Edema, inflamação	
(diarréia) Expulsão por	 Fluxo linfático
 (tosse expectoração) 
	Transporte do antígeno para o órgão linfoide secundário
*A renite alérgica é causada pela penetração de alérgenos no trato respiratório;
*Resposta aguda na asma alérgica Inflamação crônica mediada por TH2.
*Penetração cutânea Edema localizado pelo aumento da permeabilidade vascular promovido pela histamina.
Hipótese da higiene Pessoas com infecção parasitária raramente desenvolvem alergia, pois ocorre preenchimento da superfície dos mastócitos por IgE específica para parasitas. A falta de prática em combater infecções reais pode levar a uma propensão a alergias, por isso é importante o contato com o MO na primeira infância.
Abordagens para prevenção de reações alérgicas e tratamento:
· Evitar o contato com o alérgeno
· Intervenção farmacológica (anti-histaminico)
· Modulação imune Desensibilização (Doses baixas de alérgeno para mudar o isotipo IgE (se liga no basófilo e mastócito para ...)
Hipersensibilidade do tipo 2: São causadas por anticorpos específicos para componentes alterado das células humanas. A penicilina e outros fármacos compostos de moléculas pequenas podem modificar células humanas, de modo que elas exibam epítopos estranhos.
Nesse caso os conjugados de penicilina-proteína estimularão a produção de IgG e macrófagos ativam linfócito T CD4 TH2, deste modo ocorrerá a lise de células pelo sistema complemento. Este tipo de hipersensibilidade está envolvida com a rejeição de sangue no sistema ABO.
Hipersensibilidade do tipo 3: Causada pelo antígeno solúvel. Ocorre um depósito de agregados antígeno-anticorpo (imunocomplexos). Também chamada de síndrome transitória mediada por macrocomplexos.
Hipersensibilidade do tipo 4: “Hipersensibilidade do tipo tardia” é mediada por linfócitos T efetores CD4 TH1 que ativam fagócitos que causam lesão visível no tecido subcutâneo.
 A doença celíaca é um exemplo de hipersensibilidade do tipo 4: Quando há ingestão de glúten as células CD4 respondem e a produção de resposta inflamatória causa atrofia das vilosidades.
*Doença celíaca depende da associação de transglutamase e de haplótipo de MHC.
Lesão do tecido saudável pela resposta imune:
 Respostas imunes que produzem estado de autoimunidade causadas por falhas nos mecanismos de auto tolerância.
* Auto-antígenos: Antígenos próprios expressos nos tecidos alvo.
* Mecanismos de auto tolerância 
1. Seleção negativa na medula óssea;
2. Expressão de proteínas .... específicas no timo- Fator de transcrição AIRE= para haver seleção negativa;
3. Indução de anergia aos linfócitos auto reativos (ausência de sinal);
4. Supressão das respostas autoimunes pelas células Treg.
5. Orgãos privilegiados em ausência de patrulhamento;
Anemia hemolítica autoimune: Anticorpos IgH e IgG opsonalizam eritrócitos levando a sua lise e destruição.
Neutropenia: Eliminação dos neutrófilos por anticorpos auto reativos.
Sindrome de Good posture: Destruição do glomérulo renal por anticorpos que opsonalizam o colágeno 4, levando a deposição de IgG no glomérulo.
As glândulas endócrinas contem célulasespecializadas que são alvos de auto-imunidade, pois as proteínas são expressas apenas em um tecido, e as glândulas são muito vascularizadas, facilitando a penetração e interação de elementos do tecido imune.
Glandula tireóide: 
· Doença de Graves (hipertireoidismo): Um anticorpo se liga no receptor de TSH mimetizando seus efeitos. (agonista)
· Doença de Hashimoto (hipotireoidismo) Orgão linfoide ectópico dentro da tireóide leva a destruição tecidual, pela resposta CD4 TH1.
· Diabete tipo 1: Destruição seletiva de células produtoras de insulina (Células beta pancreáticas)
· Lúpus Resposta autoimune contra quase todas as células do organismo;
· Artrite: Resposta inflamatória como consequência de deposição de imunocomplexo 
· Artrite reumatoide: Estímulo de linfócitos B para a produção de IgM especifica para região Fc da imunoglobulina humana
· Esclerose: Doença autoimune do sistema nervoso onde há destruição da bainha de mielina.
· Miastema Gravis: Doença onde há ataque de receptores de .... no SNC. (Antagonista)
*Sintomas temporários de doenças autoimunes podem ser transmitidos para recém-nascido
Causas das doenças autoimunes
· Deleção incompleta de células autoreativas no timo
· Falta do gene: AIRE que expressa proteínas teciduais no timo para fazer a seleção negativa no tomo 
· Células T reguladoras protegem as células da autoimunidade, ... por receptores CTLA, e utiliza o .... Fox P3. A ausência delas causa autoimunidade contra vários ...
· Infecção por certos MO que tem epítopos semelhantes as células humanas (mimetismo molecular por estreptococos).

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