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Introdução ao uso do delineador

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Introdução ao uso do delineador 
O delineador é o principal instrumento usado 
para podermos elaborar um grupo com bases 
cientificas e obtermos uma PPR que respeite os 
princípios biomecânicos. 
• A PPR, por si, é um elemento adicional de 
acúmulo de placa bacteriana que visa um bom plano 
com menor grau de retenção, assim como maior 
facilidade de remoção pelo paciente, julgamos 
necessário enfatizar que o paciente para poder ser 
reabilitado por prótese, deverá estar controlado e 
conscientizado da importância da remoção da placa 
bacteriana e dos controles periódicos, que são dois 
dos principais fatores do processo e longevidade das 
próteses. 
Todos os elementos constituintes de uma PPR 
(conector maior, menor, etc) devem ser rígidos, 
portanto, resistentes à deformação. A única exceção 
são os braços de retenção, dos retentores a grampo, 
cuja atuação ocorre em áreas retentivas. 
Cada dente possui a sua anatomia 
característica com diferentes graus de convexidades 
entre suas faces, tornando-as não paralelas entre si, 
assim como a implantação dos dentes no arco 
dentário não são paralelas entre si. 
A falta de paralelismo é intensificada quando 
os dentes perdidos não são substituídos a curto prazo 
e associado à ação das forças oclusais, ocorrem 
giroversões, extrusões, mesialização e distalizações. 
 
Conceito de delineamento 
DELINEAR – É o procedimento utilizado para 
estudar o paralelismo ou sua falta entre as superfícies 
dentais, os dentes entre si e os dentes ao rebordo 
ósseo a ser utilizado como suporte. 
Como objetivo deve-se selecionar uma 
trajetória de inserção em que haja o mínimo de 
interferências em dentes (retentores) e rebordo, 
promovendo assim retenção balanceada 
(equilibrada), quantidade menor de ameloplastia, 
adequando as forças para serem favoráveis à prótese 
e aos tecidos de suporte. 
 
 
 
A prótese deve ser rígida para que a trajetória 
de inserção seja única. O delineador é o instrumento 
necessário para selecionar qual a melhor trajetória 
para determinado caso clinico. 
 
Paralelismo relativo entre estruturas dentárias. 
 
Paralelismo relativo entre os dentes e as 
estruturas anatômicas de interesse ao suporte ou 
inserção da PPR. 
Partes constituintes de um 
delineador 
• Parafuso de fixação da haste vertical móvel; 
• Haste vertical móvel: representa a trajetória de inserção; 
• Mandril de fixação das pontas acessórias; 
• Base horizontal fixa; 
• Parafuso da junta universal; 
• Platina; 
• Parafuso de fixação do modelo; 
• Haste vertical fixa; 
• Braço horizontal móvel; e 
• Parafuso de fixação do braço horizontal móvel. 
 
HASTE VERTICAL MÓVEL: Possui um mandril na sua 
extremidade inferior onde são fixadas as diversas pontas 
acessórias. É perpendicular à base horizontal e fixa e 
representa a trajetória de inserção. 
 
 
TRAJETÓRIA DE INSERÇÃO – É o caminho que 
a PPR executa desde o primeiro contato de 
suas partes rígidas com os dentes de suporte 
até a sua posição de assentamento 
 final. 
A haste vertical é denominada de móvel porque 
pode realizar um movimento livre no sentido vertical para 
cima e para baixo. (somente nesta direção) 
PLATINA: é o elemento constituinte do delineador 
ao qual permite que o modelo é fixado para determinar a 
trajetória de inserção. Possui uma junta universal a qual 
permite que o modelo possa ser inclinado livremente nos 
sentidos ântero-posterior e latero-lateral. Quando o 
modelo for fixado numa determinada posição, a haste 
vertical móvel que representa a trajetória de inserção e 
permite que possa ser determinado o paralelismo relativo 
entre as superfícies de interesse protético. 
 
PONTAS ACESSÓRIAS 
 
ANALISADORAS: devem ser cilíndricas. Quando 
fixadas pelo mandril, são uma continuação do paralelismo 
determinado pela haste vertical móvel. 
PONTA-GRAFITE: Substitui a ponta analisadora 
cilíndrica, com o mesmo grau de paralelismo, permitindo que 
o equador protético seja determinado graficamente. 
CALIBRADORES: na maioria dos aparelhos são 
encontrados em três formatos distintos (0,25; 0,50 e 0,75 
mm) ou respectivamente (0,01; 0,02 e 0,03 de polegadas). 
São utilizados na determinação do grau de retenção e no 
posicionamento correto do terminal retentivo do braço do 
retentor direto. 
FACA PARA RECORTE: São pontas cortantes 
utilizadas no planejamento dos planos guia e nos recortes 
de cera durante as fases laboratoriais da confecção das 
PPRs. 
 
Pontas calibradoras: 0,25; 0,50 e 0,75 mm. 
 
 
Ponta porta-grafite. 
 
Facas para recorte. 
PRINCIPIO MATEMÁTICO DOS DELINEADORES 
“As linhas perpendiculares a um plano são 
paralelas entre si”. 
A aplicação deste princípio nos delineadores 
é que a haste vertical móvel é perpendicular à base 
horizontal, portanto seja qual for as posições que a 
haste vertical esteja, sempre serão paralelas entre si. 
Esse princípio é essencial para podermos 
medir o quão paralelo são as superfícies dentais e os 
detalhes anatômicos (rebordo alveolar) de interesse 
protético, entre si. 
O equador dentário delimita as áreas 
expulsivas das retentivas. Se modificarmos a posição 
do dente obteremos também um equador diferente. 
Quando analisamos a relação existente entre 
haste vertical do delineador com todos os dentes de 
um arco dentário, obteremos equadores de tangência 
máxima que relacionam-se simultaneamente com todos 
os dentes e denomina-se equador protético. 
Quando modificarmos a inclinação do arco 
dentário modificaremos também a posição de todos os 
equadores. 
O ângulo formado entre a haste vertical móvel a 
área retentiva do dente é denominada ângulo de 
convergência cervical. A área expulsiva é denominada 
ângulo de divergência cervical. 
A haste vertical representa a trajetória de inserção 
da PPR. 
PARA RELEMBRAR: A trajetória de inserção é o 
caminho que a PPR executa desde o primeiro contato de 
suas partes rígidas com os dentes de suporte até a sua 
posição de assentamento final. 
A melhor trajetória de inserção é determinada 
analisando principalmente interferências dentárias e de 
fibromucosa, planos guia, equilíbrio das retenções e 
estética. 
FUNÇÃO DOS DELINEADORES 
• Determinação da trajetória de inserção; 
• Localização de interferências. 
• Determinação e localização da necessidade de planos 
guia; 
• Indicação e localização dos terminais retentivos; 
• Localização das áreas de alivio; e 
• Posicionamento dos encaixes de precisão e 
semiprecisão. 
MÉTODOS PARA DETERMINAR A TRAJET´ROA 
DE INSERÇÃO 
Método de Roach ou dos “três pontos” - É o 
método mais fácil, mais utilizado, porem o mais empírico. É 
baseado no principio de que três pontos formam um plano. 
O objetivo do método é tornar o plano oclusal 
perpendicular à trajetória de inserção (haste móvel). Para 
isso, o método considera que os três pontos devem 
localizar-se nos seguintes pontos anatômicos: 
Para o arco dentário superior: nas fossetas mesiais dos 
primeiros molares direitos e esquerdos; entre os incisivos 
centrais na região palatina, onde os incisivos inferiores 
fazem contato. 
Para o arco dentário inferior: nas fossetas mesiais dos 
primeiros molares (direitos e esquerdos) e na superfície 
incisal entre os incisivos centrais. 
 No caso de algumas dessas referencias 
anatômicas estar ausente deve ser substituído por 
rolete de cera. 
Método das Bissetrizes – É o método mais trabalhoso. 
Baseia-se na inclinação dos longos eixos dos dentes de 
suporte. Na base do modelo traçam-se as linhas paralelas 
ao longo eixo dos dentes de suporte no sentido 
mesiodistal, obtendo-se as bissetrizes destas linhas. A 
bissetriz do lado direito é transferida para o lado esquerdo, 
permitindo obter-se a bissetriz das bissetrizes. Isto representa 
a inclinação antero-posterior do modelo.

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