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Geoclima, Fauna e Flora do Triássico

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Relatório do Período Triássico
O primeiro período da Era Mesozóica é o Triássico, que sucede o período Permiano da Era Paleozóica e precede o Jurássico de sua era, estendendo-se de 251,9 a 201,3 milhões de anos atrás. É dividido em três épocas: Triássica Inferior (subdividida nas idades Induana e Olenekiana), Triássica Média (subdividida nas idades Anisiana e Ladiniana) e Triássica Superior (subdividida nas idades Carniana, Noriana e Retiana), da mais antiga para a mais recente. 
O Triássico foi nomeado em 1834 por Friedrich Von Alberti, em relação às três camadas distintas de rochas (As Trias) encontradas ao longo da Alemanha e noroeste da Europa: arenitos vermelhos, cobertos por calcário marinho, seguidos por evaporitos e arenitos continentais. 
O início do período é marcado pela formação de um Oceano na Pangeia. Por causa do novo oceano, o clima foi alterado na região, o que permitiu várias transformações. Antes do período Triássico, com a unidade da Pangeia, o continente era quente e seco. Certamente isso era mais forte nas áreas do interior, com clima árido e existência de vários desertos. Em contraste, quanto mais próximo das áreas costeiras, mais úmido e ameno ficava o clima. Além disso, nos polos, o clima era bem diferente do atual. As condições eram ideais para o desenvolvimento da vida. Isso acontecia porque ainda não havia gelo por ali, mas sim áreas de floresta, populadas por animais vertebrados. Por fim, na flora, as pteridospermas começaram a dar lugar às gimnospermas. Enquanto isso, na fauna, répteis eram a espécie dominante. 
A extinção do Triássico-Jurássico, embora não tão devastadora quanto a anterior, foi particularmente severa nos oceanos, onde 22% das famílias e 34% dos gêneros marinhos foram extintos. Ainda não se tem certeza sobre as causas do evento que dizimou 35% das espécies de animais, mas sabe-se que ele foi acompanhado por grandes erupções vulcânicas na região central do Atlântico Norte, quando a Pangeia começou a romper-se. A liberação de gases pode ter acidificado as águas dos oceanos e causado mudanças climáticas que afetaram seriamente muitas formas de vida. Essas perdas deixaram uma fauna terrestre composta principalmente por crocodilomorfos, dinossauros, mamaliformes, pterossauros e tartarugas. 
Imagem ilustrativa Período Triássico 
Principais Eventos: 
· Surgimento dos primeiros dinossauros 
· Surgimento de répteis voadores, os pterossauros 
· Aparecimento de crocodilos, tartarugas, sapos e mamíferos 
· Surgem os primeiros mamíferos 
· Vegetação dominada por plantas coníferas, samambaias de sementes 
· Aparecimento de corais nos oceanos 
· Aparecimento de moluscos, como mariscos e caracóis 
· Aparecimento de répteis marinhos 
· Aparecimento de tubarões 
· Predominância de plantas gimnosperma (com sementes) 
· Calotas polares ausentes 
· Clima quente e árido 
· Início da divisão da Pangeia 
,
Paleogeografia 
 Triássico é um período geológico que se estende desde cerca de 250 a 200 (milhões de anos atrás). É o primeiro período da Era Mesozoica e fica entre o Permiano e Jurássico. É dividido em três épocas: Triássica Inferior (subdividida nas idades Induana e Olenekiana), Triássica Média (subdividida nas idades Anisiana e Ladiniana) e Triássica Superior (subdividida nas idades Carniana, Noriana e Retiana), da mais antiga para a mais recente. 
 O início e o fim do período são marcados por eventos de extinção em massa. O Triássico foi um período único sob vários aspectos. Do ponto de vista paleogeográfico, foi o único período ao longo do qual, do início até o fim, todos os continentes estiveram unidos numa única massa de terra, a Pangea. Isso determinava que, praticamente, não existissem barreiras para a dispersão dos organismos terrestres por todo o planeta. Desse modo, vários grupos de amniotas terrestres desta época tornaram-se cosmopolitas. 
Durante a Era Mesozóica, o Super-Continente Pangea, ainda existente no Triássico, começou a fragmentar-se durante o Jurássico. Num primeiro momento o continente único, que reunia todos as placas litosféricas, dividiu-se em dois grandes continentes: Gondwana (América do Sul, África, Madagascar, Índia, Antártica, Austrália) e Laurásia (América do Norte e Eurásia). Entre eles surgiu um novo oceano denominado Tétys. A fragmentação do Gondwana, durante o Cretáceo, criou um espaço para o primitivo Oceano Atlântico, que se alargou posteriormente. Depois a Índia se separou de Madagascar e Austrália. A aproximação entre África e Europa, e Índia e Ásia, levou ao desaparecimento do Tétys. 
 
Paleoclima 
 
 No Triássico o clima era muito mais quente e seco do que atualmente. O clima caracterizava-se pela aridez no interior do mega continente Pangeia. A temperatura média do planeta era quase o dobro da atual. Isso favorecia o aparecimento de formações de arenito (os arenitos são rochas sedimentares lapidificadas constituídas por areias aglutinadas por um cimento natural, que geralmente caracteriza a rocha) e evaporito (rocha sedimentar formada pela cristalização e precipitação química dos sais dissolvidos em um meio aquoso, devido a um processo de evaporação). Perto de cada um dos polos, não há nenhuma evidência de glaciação. O clima nesta região era ameno, favorecendo a proliferação de florestas. Aparentemente, as regiões polares tinham um clima (h)úmido e temperado, ideal para os répteis. Se formos procurar onde eram os polos daquela época, encontraremos vaporitos e paleodunas. 
 No início do Triássico, é perceptível pelos geólogos a ausência de carvão em todo o mundo. Isto é conhecido como a lacuna do carvão e pode ser consequência do evento de extinção do Permiano-Triássico. A queda brusca no nível do mar em todo o Permo-Triássico pode ser a explicação para a lacuna do carvão. No entanto, as teorias ainda são especulativas a respeito do porquê de o carvão estar ausente. Durante o período anterior, no Permiano, as condições desérticas e áridas contribuíram para a evaporação de muitos dos mares interiores e inundações desses mares. Podem ter sido responsáveis pela queda no nível do mar. Essa hipótese é devido à descoberta de grandes bacias de sal no sudoeste dos Estados Unidos e uma bacia muito grande no centro do Canadá. Grande parte da flora Glossopteris foi repentinamente substituída pela flora hoje largamente existente na Austrália, contendo poucas espécies de coníferas e contendo as herbáceas Lycopodiaceae. Coníferas também se tornaram comuns na Eurásia. Destes grupos de coníferas surgiram espécies endêmicas por causa das barreiras oceânicas que impediram as sementes de passarem de um local para outro por mais de cem milhões de anos. Por exemplo, Podocarpis são localizados ao sul e Pinheiros, zimbros e sequóias são localizados ao norte. A linha divisória percorre o vale do Amazonas, o Saara, o norte da Arábia, a Índia, Tailândia e Austrália. Tem sido sugerido que havia uma barreira climática para as coníferas, embora uma barreira aquática seja mais plausível. Este fato pode estar envolvido com a lacuna do carvão. O clima quente pode ter sido outro fator auxiliar importante, cruzando a Antártida ou o estreito de Bering. Houve um pico de esporos de samambaias e Lycopodiaceae imediatamente após o fim do Permiano. Houve também um aumento de esporos de fungos imediatamente após o limite Permiano-Triássico. Este ponto pode ter durado 50 mil anos na Itália e 200 mil anos na China e deve ter contribuído para o clima quente. 
Um evento sem uma catástrofe pode ter gerado a lacuna do carvão devido ao fato de que os fungos terem removido toda a vegetação morta e os detritos não formaram carvão, os detritos podem desaparecer em poucas décadas na maioria dos lugares tropicais. O esporo de fungos aumentou gradualmente e decaiu igualmente junto com uma prevalência de resíduos lenhosos. Cada fenômeno poderia sugerir a morte da vegetação generalizada. Seja qual for a causa do lacuna do carvão deve ter começado na América do Norte aproximadamente 25 milhões de anos antes. 
A Flora 
 Aextinção do Permiano fez com que o período Triássico tivesse a maior extinção em massa da história de Terra. A maioria das espécies marinhas, cerca de 95%, e muitos tetrápodes terrestres (70%) desapareceram em um intervalo de tempo muito curto. Deixando a Terra relativamente não povoada e pronta para uma nova geração de organismos. Em razão ao clima seco, a região mais central do supercontinente Pangeia era quase todo deserto. Então, algumas plantas não passaram por grandes avanços evolutivos durante o período Triássico. Em latitudes mais altas, as gimnospermas sobreviveram e as florestas de coníferas começaram a se recuperar da extinção do Permiano. Algumas famílias de plantas, como os musgos gigantes e cavalinhas também foram extintos durante o final do Permiano, porém, novas formas foram surgindo durante o Triássico. O início do Triássico, em relação à flora, foi marcado pela dominância de samambaias, como Glossopteris, ginkgo e coníferas e cicadófitas. Ginkgo e coníferas dominaram boa parte do mesozoico, pois eram melhor adaptadas à intensa mudança de temperatura. Nas regiões costeiras estavam presentes hepáticas, cavalinhas menores e musgos que sobreviveram à extinção do Permiano. E uma espécie do grupo das coníferas, Cheiroleps, dominaram as latitudes do norte durante o período. Embora existissem extensas florestas durante o Triássico, a aridez generalizada nos continentes do norte no Triássico Inferior e Médio limitou sua extensão de área, o que resultou em um desenvolvimento geralmente pobre de floras durante este período. No entanto, no final do Triássico, a ocorrência de plantas que gostam de água, como os musgos, cavalinhas e samambaias, sugerem que o clima árido mudou para um mais úmido e que este clima tenha estendido até a latitude 60º N. A flora eurasiana subtropical a temperada ficava em um cinturão entre cerca de 15 ° e 60 ° N, enquanto ao norte desse cinturão ficava a flora temperada siberiana (Angaran), estendendo-se até 10 ° do Polo Norte Triássico. Nos continentes do sul, a flora Permiano de samambaias com sementes, Glossopteris e Gangamopteris, adaptada a condições frias e úmidas, foram substituídas por uma flora Triássica dominada por Dicroidium, uma samambaia que preferia condições quentes e secas - o que indica mudanças climáticas importantes na fronteira do Permiano-Triássico. Dicroidium era um gênero da ordem dos pteridospermas (gimnosperma extinta), e fazia parte de uma extensa paleoflora Gondwana que foi descoberta no final da Formação Molteno do Triássico do sul da África e em outros lugares. Esta paleoflora estendeu-se de 30 ° a bem abaixo de 60 ° S. Existem poucos fósseis remanescentes do Triássico para a zona equatorial entre 15 ° N e 30 ° S. A Leptocycas era uma cicadácea, uma planta com semente primitiva do final do período Triássico. Era uma palmeira com um tronco longo e lenhoso e folhas duras, que viveu em climas quentes. Esta árvore tinha cerca de 4,8 pés (1,5 m) de altura. E as cavalinhas eram uma fonte importante de nutrição para dinossauros herbívoros. Essas plantas vasculares primitivas eram de crescimento rápido e resilientes (elas podiam se propagar usando corredores subterrâneos que um dinossauro pastando não comeria). Isso significava que um dinossauro faminto poderia comer a planta sem matá-la, já que a planta voltaria a crescer do rizoma (o caule subterrâneo). Já a flora nos oceanos o coccolitóforos, um grupo importante de algas pelágicas marinhas ainda vivas, fizeram sua primeira aparição durante o Triássico Superior, enquanto os dinoflagelados sofreram rápida diversificação durante o Triássico Superior e o Jurássico Inferior. Algas verdes marinhas como, dasycladacean e cianobactérias, foram abundantes em todo o Triássico. Conífera Ginkgo semirotunda Nosso estado atual de conhecimento sobre as primeiras plantas terrestres do Triássico aparentemente ainda é muito limitado para permitir conclusões diretas sobre os padrões de extinção, recuperação e radiação através da fronteira do Permiano-Triássico.
Conifera Conifera
 
 (Registro Fóssil) Ginkgo semirotunda 
Fauna
Falando brevemente do pai da ciência, nosso querido Darwin, em sua teoria evolucionista aborda que as espécies descendem de um ancestral comum, baseado em uma uniformidade na qual as características comuns passam-se por hereditariedade, podendo adquirir ou perder novidades evolutivas onde simultaneamente há um conflito constante pela sobrevivência em vista da seleção natural. 
 Vindo agora ao Período Triássico, o primeiro período da Era Mesozoica, onde começou a 252 milhões de anos, no fim do Período Permiano e terminou a 201 milhões de anos, sendo sucedido pelo Período Jurássico. O Triássico em 1834, foi nomeado por Friedrich Von Albert em referência aos estratos encontrados ao longo da Alemanha e noroeste da Europa, que são arenitos vermelhos, cobertos por calcário marinho, seguido por evaporitos e arenitos continentais. Mas para compreendermos melhor o período Triássico, voltaremos para o Período Permiano onde ocorreu a maior extinção em massa registrada no Fanerozóico, cerca de 96% das espécies tanto a biota marinha como a terrestre, possivelmente associado a elevação do continente Pangeia o que reduziu as áreas de mar raso e as atividades vulcânicas, o que se considerava atípico ao pensar que estava-se em um dos períodos glaciais. O evento causo um aquecimento global exacerbado causando o aumento das concentrações de CO2 e H2s(sulfeto de hidrogênio), aumento na temperatura da atmosfera e na água, que liberou o CH4(metano) acumulado sob altas pressões no fundo dos oceanos e anóxia marinha. Já a parte terrestre sufocou por conta do CO2 e CH4, juntamente a redução dos níveis de oxigênio (10% e 15%) por via da oxidação de substâncias orgânicas e minerais. Todos os répteis basais, exceto os procolofonídeos, quase todos os anfíbios "labirintodontes" e a maioria dos terápsidas, dicinodontes foram dizimados, já na biota marinha foram 90% extintos, como foraminíferos, corais, crinoides, equinodermos, os últimos trilobitas e várias outras espécies. 
A flora e fitoplâncton (que absorve o CO2) também foram afetados, as gimnospermas sobreviveram e ressurgia as florestas de coníferas.
Então entramos realmente no Triássico, o clima já tinha mudado, passando a ser quente, seco, com monções sazonais e áreas de umidade mais restritas à parte sul (hoje Patagônia).
 Após o evento de extinção em massa, fósseis bem preservados de invertebrados evidenciam a lenta recuperação da fauna, mas também protistas planctônicos pois os ambientes neríticos (zonas mais rasas com profundidades menores do que 200m, com penetração solar) estavam devastados. Acredita-se que foi lenta por conta de condições de anoxia-disoxia e variações extremas de condições ambientais e a partir do final do Século XX, estudos apontam mais uma forma de evolução da queda de diversidade, mostrando que a extinção em massa pode ter ocorrido não de forma abrupta ou gradual e sim em pulsos que podem não ser uniformes quanto à distribuição espacial no globo.
O primeiro no intervalo Guadalupiano-Lopingiano e o segundo no intervalo Lopingiano-Induano. Entretanto, houveram organismos que demostraram expansão em diversidade e abundância, como ostracodes, alguns gêneros de foraminíferos, moluscos bivalves, conodontes (no norte da Itália), insetos alados, dois gêneros de acritarcas (gêneros Veryhachium e Michrystridium) onde vem o conceito de que, extinções em massa são altamente destrutivas mas também são agentes de renovações evolutivas devido à liberação de nichos que podem ser ocupados pelas espécies sobreviventes.
Ao falar dos reptilianos temos a primeira linhagem que origina as tartarugas e posteriormente os arcossauros que são ancestrais dos crocodilianos, dinossauros, das aves e por último lepidossauria que diversificam em tuataras e no outro extremo lagartos e serpentes. Os mamíferos originaram de um grupo extinto de répteis, os sinapsídeos (denominados assim porpossuírem um orifício temporal em seu crânio) que descendiam dos terapsídeos, onde sofreram pulsos de extinção no final do Permiano. O grupo sobreviveu à crise de fronteira, mas se tornou extinto no final do Triássico, possivelmente por causa da competição de predadores mais eficientes, como os tecodontes. Um dos mais conhecidos deste grupo foi Lystrosaurus, cujos fósseis foram encontrados na Índia, no sul da África e na Antártica. Tinha aproximadamente 1 metro de comprimento , tinha órbitas oculares localizadas dorsalmente, um rosto incomum em forma de bico e duas presas inseridas profundamente na mandíbula superior . A estrutura do palato e da mandíbula indica que tinha um córtexbico semelhante ao de uma tartaruga, e a anatomia do crânio indica que tinha uma dieta herbívora. O desgaste nas presas indica que o animal as usou para cavar ou arrancar a vegetação. Ele tinha uma postura aberta e uma cauda curta, apomorfia inclue: bico edentado mas com uma par de presas caniniformes. A morfologia do esqueleto e sua estrutura microscópica sugerem que pelo menos algumas espécies podem ter sido semi-aquáticas. A histologia óssea apóia a ideia de que o Lystrosaurus era um animal de crescimento rápido semelhante aos mamíferos e pássaros modernos. Seus fósseis podem servir como indicadores da fronteira entre os períodos Permiano e Triássico e também apoiam a teoria da deriva continental. 
 Esqueleto de Lystrosaurus hedini no Museu de
 Paleontologia de Tübingen 
Os Morganucodon, um dos primeiros mamíferos, pesando cerca de 27-89 gramas, alimentava-se de insetos e pequenos invertebrados, sua pele era coberta de pelo, com corpo pequeno semelhante a um gerbil ou rato. Descoberto pela primeira vez em 1949 em obturações de fendas de calcário no País de Gales. Era o animal mais antigo conhecido a ter uma articulação da mandíbula formada pelos ossos dentário e escamoso (uma característica esquelética definidora dos mamíferos). Entretanto, há duas definições do que significa ser um mamífero, a primeira usa a origem da articulação da mandíbula como característica diagnóstica, de modo que Morganucodon é um dos mamíferos mais antigos, já a segunda é mais restritiva, limitada ao ancestral comum mais recente dos mamíferos vivos (monotremados, marsupiais e placentários) e seus descendentes, onde Morganucodon não é um mamífero no sentido estrito mas sim um parente próximo classificado junto com Triconodon e outro Mammaliaformes (o clado que inclui mamíferos, bem como seus parentes extintos mais próximos).
A adaptação vem com as mudanças climáticas e ambientais, o ambiente favorece aos animais pequenos e velozes. O triássico conta com espécies pequenas, carnívoras e base de espécies que perdoariam até o jurássico. Com elas temos alguns dinossauros como os:
Pampadromaeus - Origem Rio Grande do Sul, sua origem está nos basais dos Sauropodomorfos (animais herbívoros e muito mais altos), tinha por volta de 50 centímetros de altura e 120 centímetros de comprimento, e teria um peso aproximadamente de 15 quilogramas. Mandíbulas atrofiadas e os fosseis que temos indica forte dentário a ser achatados (que no futuro sua filogenia seriam os herbívoros de pescoço longo), se erguia em duas pernas e corria bastante.
Agnosphitys – Origem Inglaterra, nos basais dos Saurischios, tem seu corpo de 40cm, 110 cm de comprimento, com cerca de 3 kg e veloz. Alguns pesquisadores consideram sua força para caçar noturno seria seu ponto forte.
Herrerassauro - Herrerasaurus ischigualastensis: viveu na América do Sul, comparado a um humano, tinha tamanho de um cão de grande porte, um dos maiores de sua época, cauda mais longa em proporção ao resto do corpo, podendo ser um auxilio em relação ao equilíbrio, indícios de que não era um corredor rápido devido sua coxa ser maior do que a canela, seus braços eram curtos e possuíam garras, sua ampla mandíbula provavelmente lhe permitiu arrancar grandes pedaços de carne de sua presa. Achado poucos registros fosseis do mesmo, sendo basal dos terópodes, que por sua classicação abrange os carnívoros. 
Lagerpeton - Sua origem do Ladiniano (Triássico Médio), com poucos registros de sua origem, o que era esperado por ser tão antigo. Tendo posteriores encontrados de sua perna direita, quadril em formato achatado com sua perfuração no quadril , como espero em toda a linhagem dinossauromorfa. Sua altura não passava de 1m e provavelmente com menos de 30kg. 
Zupaysaurus – vivente no período Rhatiano , com a morfologia aparente de um lagarto, porem era um dinossauro, foi originalmente descrito com duas cristas paralelas finas no topo do crânio, semelhante ao terópodes como o Dilophosaurus e Coelophysis kayentakatae, essas cristas são pensadas para ter sido formados pelo osso nasal, ao contrário dos muitos outros terópodes que também incorporaram o osso lacrimal. Cristas no crânio foram difundidas entre os terópodes e pode ter sido usadas para fins comunicativos como espécie ou gênero reconhecimento. No entanto, a análise mais recente do crânio tem elenco de dúvida sobre a presença destas cristas em Zupaysaurus. Um resumo não publicado, apresentado em uma conferência recente indicando as estruturas inicialmente identificadas como cristas na verdade eram os ossos lacrimais deslocados para cima durante o processo de fossilização. Outra ornamentação craniana incluiu uma rugosa crista lacrimal saliente lateralmente na parte superior do crânio.
Os primeiros parentes dos mamíferos ( o dicinodonte Dinodontosaurus – A e o cinodonte Massetoghathus – B)
Os precursores de dinossauros primitivos (Lewisushus – C e o Lagerpeton – D)
Animais em refúgio de um ambiente devido a erupção vulcânica, 235 milhões de anos atrás, no noroeste da Argentina. Encontradas como fósseis na Formação de Chanares.
D
C
B
A
 
Pterossauro 
Extinção do Triássico-Jurássico 
O período Triássico terminou com uma extinção em massa, que foi particularmente grave nos oceanos. Os conodontes desapareceram, todos os répteis marinhos exceto os ictiossauros e plesiossauros. Invertebrados como braquiópodes, gastrópodes e moluscos foram severamente afetados. Nos oceanos, 22% das famílias marinhas e cerca de metade dos gêneros marinhos desapareceram. 
 . Não se sabe com certeza o que causou a extinção no Triássico Superior. Foi acompanhada por enormes erupções vulcânicas que ocorreram quando o supercontinente Pangeia começou a se partir entre 202 e 191 milhões de anos atrás, formando o Centro Atlântico Magmático, um dos maiores eventos vulcânicos conhecidos, e o planeta esfriou e estabilizou. Outras causas possíveis, mas menos prováveis para os eventos de extinção incluem o resfriamento global ou mesmo um impacto de um bólido, para o qual tem sido apontada a cratera de impacto na reserva de Manicouagan em Quebec, no Canadá. 
O número de extinções no Triássico Superior é contestado. Alguns estudos sugerem que existem pelo menos dois períodos de extinção no final do Triássico, com diferença entre 12 e 17 milhões de anos. Mas argumentos contra isso surgiram recentemente em estudos das faunas da América do Norte. Na Parque Nacional da Floresta Petrificada, existe uma única sequência de sedimentos do inicio do Carniano e Noriano. Uma análise de 2002 não encontrou nenhuma mudança significativa no paleoambiente. Os Phytossauros, os fósseis mais comuns da época, experimentou uma mudança apenas no nível dos gênero e o número de espécies permaneceu a mesma. Alguns Aetosauros, os tetrápode mais comum, e os dinossauros primitivos, passaram inalterado. No entanto, tanto Phytossauros e Aetosauros estavam entre os grupos de répteis completamente dizimados pelo evento de extinção no final do Triássico. 
É provável, que tenha havido uma espécie deextinção no final do Carniano, quando vários grupos de Archosauromorphas herbívoros morreram, enquanto o herbívoro os grandes terapsídeos os dicinodontes kannemeyeriid e os cinodontes Traversodontidae foram muito reduzidos na metade norte de Pangeia (Laurásia). 
Estas extinções dentro do Triássico e no final permitiram que os dinossauros se expandissem para muitos nichos que foram desocupados. Dinossauros se tornaram cada vez mais dominantes, abundantes e diversificados. Permaneceram assim durante os próximos 150 milhões de anos. A Era dos Dinossauros iniciou no Triássico, mas foi no Jurássico e no Cretáceo que eles reinaram. 
 
 
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