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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO EM SAÚDE COM ÊNFASE EM AUDITORIA Resenha Crítica de Caso Trabalho da disciplina: Audit. Gerencial e Fraudes em Saúde Tutor: Prof. Fátima Cristina Cunha Penso 2020 2 E2M Serviços de Saúde Referências: Richard MJ Bohmer; Naomi Atkins; E2M Health Services ; Harvard Case 9, - 607 – P04. 28 February 2000, disponível em https://www.thecasecentre.org/main/products/view?id=96762 Inicialmente Maria e Ed Barnwell discutem o futuro da empresa E2M, localizada em Dallas e especializada em desenvolvimento de programas de gerenciamento de patologias crônicas que estava buscando alianças para um sistema que reduziria o custo de seu tratamento. Fundada em 1993, a E2M foi e tinha Ed como CEO. Os dois foram convidados pela Associação Americana de Diabetes para escrever sobre seus métodos inovadores e apesar do sucesso da empresa havia preocupação de qual seria o núcleo dos negócios e de como deveriam financiar o crescimento da mesma. Criada a partir da experiência de Maria e Ed Barrnwell na área de assistência à saúde quando ela, estava insatisfeita com o modelo de gerenciamento de doenças da onde trabalhava em 1993, apresentou a gerência do DTCA (Centro de Tratamento de diabetes da América) um novo modelo de gerenciamento para pacientes internados e ambulatoriais. Tanto um, quanto o outro, baseava - se em um modelo de “autoeficácia”, onde o objetivo seria que os pacientes tivessem o próprio cuidado com a saúde, sendo orientados a identificar e alcançar metas pequenas mas tangíveis porém o comitê Executivo da empresa não aceitou a proposta e Maria saiu da empresa fundou a E2M para colocar em prática o seu objetivo. O valor gasto com a saúde era muito alto nos EUA e um programa de gerenciamento de assistência á saúde teria um enorme impacto na redução dos custos. A diabetes era a sexta causa principal de mortes nos EUA e 5,9% da população era diabética. Essa doença tinha um custo muito alto. O objetivo de Maria era identificar os sinais da diabetes precocemente antes que se tornasse uma ameaça a saúde do cliente que seria gerenciado de maneira pró-ativa e continua. A intenção era que a tecnologia fornecesse dados para os médicos no atendimento do paciente. O programa entre outras funções identificaria os diabéticos, rastrear encontros entre pacientes e médicos, medir resultados financeiros e revisar padrões dentro dos grupos de diagnósticos relacionados. A partir desses dados o sistema poderia estabelecer padrões de desempenho clínicos e financeiros. O sistema poderia gerenciar os clientes internados e ambulatoriais e os programas se complementariam. Eles perceberam que a coordenação era a chave para uma assistência aos pacientes mais eficaz. O Programa Diabéticos era trabalho voluntário, já o objetivo do programa dos clientes ambulatoriais seria evitar as complicações e melhorar a longo prazo o estado de saúde e 3 evitar as internações, onde iria gerar um custo maior. O cliente seria direcionado pelo médico para o programa no centro de pacientes ambulatoriais e a empresa executaria o plano de assistência e deveria ser visto como uma pessoa que veio a ter diabetes e não um paciente diabético. O modelo da E2M pregava a educação ao cliente por um período de doze meses nos quais eles passavam por uma avaliação médico-explicativa do programa e assinatura contratual. O objetivo do programa ambulatorial era aumentar o compromisso do paciente e redução de complicações associadas à doença. Eram realizados pelos médicos, após a avaliação os pacientes passariam por 04 sessões uma cada 90 dias e posteriormente 04 vezes ao ano para sessões individuais de orientação. O sistema possuía amplo banco de dados que facilitaria o uso pelos médicos além de possuir software para documentação das intervenções e valor do programa para os administradores da área de saúde. O primeiro cliente da empresa foi o Hospital Municipal Memorial, em Corpus Chriti, Texas, o hospital foi escolhido por ser um lugar para provar que o programa era eficiente. O Hospital viu que tratar o paciente preventivamente seria menos custo do que o se o mesmo fosse internado. A primeira medida foi a identificação dos pacientes que davam entrada em internações. A entrada dos mesmos seria por meio de um registro de diabetes. Os pacientes tinham acompanhamento pelas enfermeiras e as mesmas além de saberem sempre onde seus pacientes estavam a partir de relatórios, à noite distribuía lanches para que os mesmos não sofressem de hipoglicemia. No início de 19995 Ed sugeriu que o Hospital fizesse um contrato com uma rede de supermercados, pois seria o lugar adequado para serviços restritos aos pacientes e tal rede possuía várias lojas, farmácias onde os pacientes pudessem realizar testes laboratoriais, checagem de pressão arterial e várias opções de alimentação saudável.Com esse contrato fechado, construiu uma unidade móvel próximo, onde possuía uma sala de aula, laboratório e profissionais que foram capacitados para passar orientações aos pacientes e sugerir o consumo de alimentos saudáveis. Os farmacêuticos estavam aptos a verificar problemas de saúde que passaram despercebidos pela assistência normal. Com diagnóstico precoce não seriam submetidos a internações e complicações da doença. Em julho de 1997 Marvin Shepherd, diretor do Centro de estudos Farmáco- econômicos da faculdade de farmácia da Universidade do Texas, analisou o projeto e verificou a redução de gastos com assistência a saúde, taxas de internação e tempo de permanência e constatou a melhora da saúde dos pacientes e a satisfação dos mesmos. Ainda em 1997 com a expansão do programa, foram contratados mais três funcionários para aperfeiçoar o software do programa. Com o sucesso da parceria, os Barnwells fecharam contrato com outro supermercado com empreendimento similar e outro sistema de hospital. 4 Em julho de 1997, uma rede de hospitais se tornou parceira da E2M, pois a administração do hospital achou que o modelo de programa atenderia as necessidades de seus pacientes com diabetes e seus médicos.Em setembro de 1997 o programa efetivamente iniciou seguindo as diretrizes da ADA (Associação Americana para Diabetes), da mesma forma que o Memorial onde obteve o certificado em novembro de 1999. Alguns médicos tinha o receio de perder pacientes ao encaminhar eles para o programa, Ed e Maria explicavam que ao invés de diminuir iria aumentar, pois atenderiam com mais eficiência e haveria uma concentração maior de diabéticos. Em pouco tempo os benefícios do programa foram reconhecidos, os pacientes estavam satisfeitos e sua qualidade de vida tinha melhorado. O Hospital também estava tendo sucesso e em outubro de 1997 renovaram o contrato com ampliação do espaço geográfico e com cláusula de renovação automática. A E2M e o hospital não renovaram com o supermercado, pois o desafio financeiro com a contratação de um farmacêutico não valia à pena e o programa estava sendo visto como programa farmacêutico. Já o Hospital Christus Spohn convocou proposta das empresas que ofereciam o mesmo tipo de programa que a E2M para implantação no grupo de seis hospitais. Na renovação tinha uma cláusula que mesmo que outra empresa fosse vencedora nos outros hospitais do grupo a E2M manteria contrato com o Christus Spohn. A forma de pagamento acordada era diferente das que a empresa possuía. A E2M estava aperfeiçoando o sistema de banco de dados e o acesso dos mesmos via internet, para gerar lucros adicionais para a empresa. A empresa também estava expandindo para não só o gerenciamento da diabetes, mas também de outras doenças crônicas. As empresas farmacêuticas se interessaram pelo gerenciamento de projeto de pesquisas clínicas e financeiras para os testes da Agência. Com a virada do ano, os fundadores da M2M estavam ansiosos, pois na agenda, já haviam diversasreuniões com investidores, administradores de hospitais, empresa farmacêutica e dependendo dos acordos firmados, poderiam crescer ou para o segmento de tecnologia , organização de pesquisa ou até mesmo crescimento na área de saúde e em cada um desses casos deveriam pensar na forma que seriam pagos pelos serviços
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